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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: 2023

dezembro 29, 2023

dezembro 28, 2023

dezembro 17, 2023

Origem e história do Natal

  



O Natal, realizado no dia 25 de dezembro, é uma das comemorações mais importantes do calendário religioso cristão e celebra o nascimento de Jesus Cristo.

"O Natal é uma das principais datas comemorativas do calendário ocidental e é marcado por festas na virada do dia 24 para o dia 25 de dezembro. Na cultura cristã, a festa relembra o nascimento de Jesus Cristo em Belém, na atual Cisjordânia. Em alguns locais, as comemorações do Natal estão cada vez mais secularizadas, isto é, estão perdendo o sentido cristão originário e transformando-se em uma celebração à fraternidade e à união entre as pessoas.






Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/natal

novembro 14, 2023

Profecias apontam final dos tempos : FOGO

   


Assistimos diariamente uma infeliz sucessão de catástrofes e muitos perguntam: seria o fim do mundo de acordo com várias religiões? Uma realidade quase profética está deixando as pessoas atemorizadas. Os visionários buscam respostas através de cálculos que tentam traduzir as mensagens dos livros religiosos, mas compreender o que está ocorrendo não é um trabalho fácil. A ciência explica que a Terra está caminhando para um alinhamento que levará a uma natural mudança no campo magnético terrestre.

Para os maias, o início do fim da nossa Era foi iniciado em 1999 e alcançará o ápice em 2024. Os cristãos falam da proximidade do dia do juízo final. Em 1555, Nostradamus, nas quadras de suas centúrias, descreveu a 3ª Guerra Mundial, onde presenciaríamos grandes calamidades: "chuva, sangue, leite, fome, ferro e peste; será visto fogo no céu e correr grande faísca".

Todas as previsões são unânimes em afirmar que os dias finais serão marcados por fenômenos espantosos como gigantescas ondas provocadas por tsunamis, desabamento de montanhas, erupções vulcânicas, incêndios e muitas vidas perdidas.

Das previsões mais conhecidas, as "Sete Profecias Maias" (4 a.C - 9 a.C) está sendo considerada uma das mais impactantes. O índio maia Chalam Balam criou um calendário com base nas contagens de ciclos conhecidos como katun (ou b'ak'tun), que se iniciou há mais de 5 mil anos, cujo término estaria marcado para 23 de dezembro de 2012. Os maias dedicavam especial atenção ao estudo do tempo e alguns fatos previstos já ocorreram, descritos na década de 80 e 90 por estudiosos que também traduziram as profecias, que transcrevo aqui de maneira reduzida:

1) No solstício de inverno, que ocorrerá em 23 de dezembro de 2012, cidades serão destruídas pela ação da natureza; os homens serão vistos em seu grande salão de espelhos no "tempo do não-tempo" onde todos serão juízes de si mesmos.

2) Um eclipse solar ocorrido em 11/8/1999 mudou a consciência planetária. A partir disso, existiriam dois caminhos a seguir: a tolerância ou o medo. Cada ser humano deverá fazer sua escolha. Também marca o início de intensos conflitos políticos .

3) O aumento da temperatura da Terra produzirá transformações geológicas e climáticas que afetará a fauna e flora.

4) A intensa atividade solar irá provocar alterações nos oceanos e o derretimento dos pólos.

5) Todo sistema baseado no medo passará por uma grande mudança; uma crise no sistema financeiro fará com que a sociedade seja reorganizada>

6) O aparecimento do cometa Ajenjo colocará a Terra em risco.

7) O início de uma Nova Era irá ocorrer devido a uma faixa vibracional emitida pela luz do centro da galáxia, concedendo aos seres humanos um novo tipo de comunicação sem limites.



Fonte :https://www.terra.com.br/


novembro 12, 2023

As novas difusoras de cultura e informação Webrádios

    https://webradioepocas.blogspot.com/


Webrádios: as novas difusoras de cultura e informação


Desde os seus primórdios, o rádio vem trazendo informação e cultura para a sociedade. No decorrer da História, o rádio transmitiu os principais fatos ocorridos no mundo. Fez coberturas sobre a Segunda Guerra Mundial e transmissões de jogos das Copas do Mundo.  Transmitiu os hits dos artistas mais influentes, veiculou informações sobre saúde, política e economia. Ao longo desses anos, o sistema de rádio tem evoluído, modernizando seus equipamentos de radiodifusão e adequando os conteúdos de suas programações às necessidades da população.

Com o advento da internet, as rádios, assim como outros veículos de comunicação, ganharam um novo espaço para a sua atuação. Isto fez com que o modelo de rádio tradicional, analógico, aproveitando as tecnologias emergentes, migrasse aos poucos para o plano digital, surgindo assim, as rádios online.

O primeiro caso de transmissão radiofônica digital e contínua, via web, foi o da emissora comercial rádio Kliff, no Texas, Estados Unidos, no ano de 1995, quebrando uma série de paradigmas que envolviam o setor de radiodifusão. Até então, o que podia se chamar de rádio, eram estações analógicas com transmissões hertzianas, e uma transmissão via computador, em rede, era algo totalmente fora dos padrões conhecidos.  No Brasil, as rádios online chegaram um pouco depois, em 1996, com as transmissões da rádio manguetronic, um projeto idealizado por dois representantes do movimento mangue-beat do Ceará com o intuito de divulgar a música e a cultura local.

Assim como a manguetronic, hoje encontramos uma variedade de rádios na internet que diferem do modelo convencional, direcionadas a temas específicos, como religião, esporte, culinária, educação, etc., executadas 24 horas por dia. As rádios que existentem no ambiente em rede podem ser divididas em três categorias:

1) As rádios off-line: geralmente não possuem programação em áudio veiculada, contendo informações a respeito de sua estação de rádio tradicional (analógica), programação e envolvidos. Servem como forma de divulgação da marca;

2) As rádios on-line: são rádios que possuem programação sonora veiculada, sendo em grande parte emissoras que transmitem a mesma programação existente em sua estação analógica. Aproveitam do espaço online para divulgar informações sobre as programações, horários, locutores, etc., com o objetivo de atrair um maior público para a estação analógica, utilizando das vantagens de alcance da tecnologia em rede;

3) As webrádios: são rádios criadas diretamente para o ambiente digital, possuindo além da programação tradicional com locução, uma maior interação com as tecnologias da internet. É o modelo de rádio que será visto no decorrer deste artigo.

Dentre as vantagens que se pode destacar das rádios da web, vale dizer que este tipo de rádio não necessita de concessão estatal para funcionamento. Diferente das rádios analógicas, as quais somente um grupo seleto de concessionários/permissionários podiam atuar, passando por um processo burocrático com uma série de especificações do governo, as webrádios funcionam independentemente de concessões/permissões.

Para se criar uma rádio no ambiente em rede é relativamente fácil. Basta que o usuário tenha um computador com configurações mínimas requeridas, uma conexão com a internet, e um servidor de streaming conectado. As programações criadas no computador pessoal são direcionadas ao servidor, que então são distribuidas até os ouvintes via on-line. Existem várias empresas que disponibilizam o serviço de streaming para webrádios, com preços e pacotes de serviços que se adequam as necessidades do consumidor. Alguns muito úteis, como colocar as programações gravadas em um sistema automático de reprodução, sem necessidade do locutor intervir.

As webrádios possuem hospedagem e site próprios, onde o administrador gerencia o leiaute e demais recursos da página. Os tipos de transmissões das webrádios podem ter conteúdos veiculados em tempo real (ao vivo), ou distribuídos on demand (por demanda). No último caso, os áudios são gravados e armazenados em um servidor onde podem ser acessados a qualquer momento, segundo a disponibilidade de tempo e interesse do ouvinte. É um recurso de transmissão mais seletivo, no qual o usuário escolhe o que e quando vai ouvir.

Como visto, uma das características das rádios digitais é a segmentação do público. Isso envolve questões sociológicas, considerando que muitas surgem com o propósito de atender uma demanda específica em aberto que as rádios analógicas não conseguem atender. As rádios analógicas têm um perfil de público generalizado, buscando oferecer um conteúdo que atinja a grande massa de ouvintes. Por meio da segmentação, as webrádios conseguem suprir a necessidade de públicos peculiares, direcionando conteúdos a uma fatia que busca por determinados assuntos específicos.

 A interação encontrada nas rádios digitais é outro ponto forte. A tecnologia é de fácil manuseio, e por se situar dentro da internet, as webrádios conseguem integrar uma variedade de recursos e linguagens diferentes, o que as torna mais atrativas. É possível utilizar textos, imagens, vídeos, além de outros recursos para despertar o interesse do ouvinte e complementar a proposta da transmissão, tais como enquetes sobre os conteúdos, hipertexto para links externos e internos do site, navegação pelos menus das páginas, publicidade visual, chat, formulários de cadastro do ouvinte, área para pedidos de músicas on-line, grade de programação, artigos e matérias da rádio, perfil dos locutores em redes sociais, integração com redes sociais, feeds RSS, busca, entre outros recursos encontrados em páginas da web.

Entretanto, vale lembrar que as rádios digitais possuem um limite de acessos simultâneos de ouvintes, o qual é determinado pelos recursos contratados pelo transmissor. Sendo assim, para que se tenha uma gama maior de usuários conectados é necessário um investimento maior com infraestrutura.

J-Hero: um caso de sucesso
As webrádios, assim como as analógicas, se mantém de publicidade, o que faz com que muitas permaneçam e muitas cessem seus serviços, dependendo do retorno obtido. É muito comum ver rádios on-line saírem do ar. Como exemplo de sucesso, apontamos a rádio J-Hero, um projeto filantrópico, mantido por fãs da cultura oriental, há sete anos transmitindo.

A Rádio J-Hero surgiu em 2008 com uma proposta de oferecer uma programação voltada à cultura pop oriental. Desde então ela vem difundindo notícias e músicas direcionadas aos fãs da cultura japonesa e afins, promovendo entretenimento ao público 24 horas por dia, durante a semana inteira. Dentre os temas abordados na programação estão as trilhas sonoras de tokusatsus (seriados japoneses que fizeram bastante sucesso aqui no Brasil nos anos 90, pela extinta TV Manchete) e animes (séries de animação japonesa nas linhas de Pokémon e Naruto); J-Rock – música pop/rock do Japão; K-Pop – música pop coreana; temas de games; além de noticiários e informativos sobre o universo da cultura japonesa e relacionados.

O design da página da J-Hero é bastante agradável, intuitivo e de fácil navegação. Na página principal, no canto superior esquerdo, fica o logotipo e o slogan da rádio (Rádio J-Hero: do seu jeito, do seu gosto!!!). Ao lado dele, no canto direito, fica o player da rádio junto com informações do que está no ar no momento, além de informações sobre o locutor do programa. Também é possível acessar o perfil do locutor nas redes sociais, clicando no ícone correspondente que aparece logo abaixo de sua foto. Distribuídas pela página, ficam as notícias da semana que são escritas pelos redatores da rádio.

Nos menus da J-Hero, encontramos a grade de programação, faqs, colunas fixas dos redatores, chat de ouvintes, sobre a história da rádio, informações gerais do site, além de um campo para pesquisa interna de postagens e matérias.

Nota-se a grande interação da rádio nas enquetes, que possibilitam ao ouvinte participar de uma votação em prol do aprimoramento dos serviços oferecidos; nos pedidos de músicas em tempo real, que são feitos via preenchimento de pequenos formulários on-line, de acordo com cada programa; na seção para envio de desenhos, que são exibidos na página principal; e em muitos outros elementos, como os links para as redes sociais da J-Hero, e seu aplicativo para celulares android.

Nesses sete anos de transmissão, a J-Hero conseguiu concretizar seu objetivo de levar informação, cultura e entretenimento do universo pop oriental ao público ouvinte, comemorando seus anos com um serviço de qualidade. É mais uma prova da importância das rádios como uma ferramenta de construção social, que deve ser usada nos inúmeros segmentos de interesse da sociedade, integrando o modelo tradicional radiofônico com as vantagens propiciadas pelo ambiente em rede da web.


novembro 02, 2023

A ERA DO RÁDIO

  


O rádio foi o principal veículo de comunicação de massa do Brasil entre 1930 e o início da década de 1960. Naquela época, não existia televisão. Computador e telefone celular era coisa de ficção científica, daí nem se sonhava com internet e redes sociais. Havia o telefone fixo, mas era uma novidade acessível a poucas famílias. As notícias demoravam a chegar e eram raras. Quem podia lia jornais, porém quase dois terços da população brasileira era analfabeta. Poucos conheciam o disco, e só se ouvia música quando tocada ao vivo. Afinal, a indústria fonográfica também engatinhava.


A chegada do rádio mudou totalmente essa situação de isolamento. Por meio desse aparelho, milhões de pessoas tiveram acesso a notícias, músicas, radionovelas, programas humorísticos, esportivos e de variedades. Tudo numa velocidade jamais imaginada. Cantores  e compositores encantavam multidões de norte a sul. Mulheres de todas as cidades acompanhavam as radionovelas. As conversas foram enriquecidas por informações que chegavam pelas ondas de rádio. As pessoas se sentiam integradas, tinham um repertório comum de notícias, músicas, fantasias. O rádio criou moda, estimulou debates, transmitiu informações, reduziu a distância entre pessoas, entre países. E se mostrou um poderoso instrumento de propaganda política.


As emissoras de rádio foram financiadas, em sua maioria, pelos produtos de empresas norte-americanas que começaram a chegar para o consumidor brasileiro. Eram os novos produtos industrializados, como sabonetes, cremes dentais, a Coca-Cola e a Aspirina. Para que os brasileiros fossem atraídos para essas novidades, contrataram empresas de publicidade dos Estados Unidos, que investiram nas emissoras comerciais, financiando programas inteiros. O rádio foi um instrumento fundamental de mudança de mentalidade — e do domínio da indústria cultural norte-americana no Brasil.


A emissora mais importante no Brasil, e que se tornaria modelo para as outras, foi a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro.


 Fonte: http://memorialdademocracia.com.br/page/a-era-do-radio/estilos/trabalhadores-do-radio

outubro 25, 2023

O conteúdo do rádio no streaming é diferente da antena ?

   

Nos últimos 10 anos, serviços de Streaming tem ganhado cada vez mais força no mundo inteiro. As rádios se beneficiaram dessa tecnologia e passaram a integrar a sua programação também na internet.


Mas o conteúdo que vai para o streaming é o mesmo que vai para a Antena?


Na grande maioria, sim


O carro-chefe das emissoras de rádio sempre vai ser a transmissão via antena, através das ondas de rádio. Ademais, os processos para realizar uma programação de rádio não são em nenhuma forma simples.


As programação que vai ao ar em uma emissora de rádio passa por um criador, um coordenador de programação, um coordenador comercial… são várias etapas até chegar na última que é a execução do locutor. Todo esse processo passa por uma logística.


Para uma emissora manter esse processo logística há um custo, que se elevaria tendo que organizar uma programação diferente no streaming.


Portanto, a fins de otimização de recursos, procedimentos e programação, a maioria das emissoras de rádio transmite a mesma programação da antena no Streaming.


O rádio no streaming é o rádio sem fronteiras!


Entre todas as mudanças que ocorrerão durante os 100 anos de existência da mídia no Brasil, o streaming sem dúvida veio para ficar!


O streaming possibilitou o surgimento de novas mídias e formas de consumir conteúdo, e do mesmo modo, o rádio foi impactado com essa mudança. Uma programa transmitido pela emissora de rádio poderia facilmente estar nas plataformas digitais como um podcast. Dessa forma, o rádio está pode aumentar a sua presença tanto de na transmissão ao vivo quanto no online.





Fonte: com informações https://blog.audiency.io/o-conteudo-do-radio-no-streaming-e-diferente-da-antena/

outubro 20, 2023

O megahit da Jovem Guarda que Roberto Carlos só aprovou após artimanha do produtor

 

A Jovem Guarda foi um movimento musical brasileiro que emergiu na década de 1960, destacando-se como uma expressão marcante da juventude da época. Roberto Carlos, conhecido como o "Rei" da música brasileira, desempenhou um papel crucial nesse movimento.


Em 1965, Roberto Carlos lançou o álbum autointitulado "Jovem Guarda", que se tornou um marco na história da música brasileira. O disco incorporou elementos do rock'n'roll e da jovem guarda, consolidando a posição de Roberto Carlos como ícone dessa geração.


Uma das músicas mais emblemáticas desse álbum é "Quero Que Tudo Vá Pro Inferno", que se tornou um hino da rebeldia juvenil, com letras provocativas e uma melodia contagiante. Em entrevista ao Corredor 5, Jairo Pires, que trabalhava na gravadora CBS nesse disco, contou como foi atuar na produção.


"O Roberto Carlos no estúdio era assim. O difícil é que você não sabia nunca o que ele estava pensando. Tinha que adivinhar. Ele não gostava e você ficava sem entender. Chegou uma época que o Evandro, presidente da CBS, gravadora do Roberto, fez tudo para promover o Jerry Adriani. Fez toda a força possível para arrebentar e foi um grande sucesso, mas não tinha a coisa do Roberto. Então, ficávamos tentando nos virar no estúdio.


Lembro que naquela música ‘Quero Que Vá Tudo Para o Inferno’, começamos a por a voz umas 14h. Aí, o Roberto dizia que não estava bom. Uma delas, achei que ficou legal sim. O Roberto deu uma saída e falei para o auxiliar: ‘Guarda essa aí’. Entramos pela madrugada repetindo a mesma coisa. Ele sempre foi muito detalhista e cuidadoso. Depois de um tempo, falei para soltar aquela que tinha separado. Ele ouviu e pediu pra soltar de novo. Só então disse que estava legal! Eu queria matar! [risos]. E ficou aquela".


Jovem Guarda antes e hoje


Gabriel Thomaz, vocalista da banda Autoramas, comentou sobre o movimento da Jovem Guarda e suas características musicais durante sua participação no podcast Corredor 5. Segundo ele, a Jovem Guarda representou um movimento na música brasileira que teve como referência o rock produzido nos anos 1950. As músicas icônicas de artistas como Roberto Carlos e Erasmo Carlos deixaram uma marca significativa na época. No entanto, ele destacou que compreender a ousadia e agressividade das letras dessas músicas pode ser desafiador para a nova geração nos dias de hoje.


Durante a conversa, Gabriel Thomaz mencionou algumas músicas específicas, como "Muro de Berlim" de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, ressaltando que, embora não tenham sido os intérpretes originais, essas canções exemplificam a diversidade do movimento. Ele observou que músicas como "Festa de Bolinha," também de autoria da dupla, demonstram a evolução artística ao longo do tempo.


Ao analisar o contexto da época, Gabriel Thomaz enfatizou que a Jovem Guarda possuía toda a energia característica do rock 'n' roll, com ideias inteligentes. Ele explicou que expressões como "Parei na Contramão" eram ousadas para a época, e as letras transpareciam uma rebeldia que se destacava. Citou o exemplo da música "Quero Que Vá Tudo Para O Inferno," destacando que, naquela época, a expressão era verdadeiramente agressiva, apesar de ser desafiador convencer as pessoas dessa agressividade nos dias de hoje.




Fonte:https://whiplash.net/materias/news

setembro 27, 2023

O auge e o fim da Jovem Guarda

 

Roberto Carlos, principal ídolo da Jovem Guarda.

Amparado por gravadoras e campanhas publicitárias, rapidamente o movimento repercutiu em termos de vantagens e de popularização dos seus ídolos. Fenômeno de audiência, o programa de auditório levava ao Teatro Record centenas de jovens, atraídos pelo trio Roberto-Erasmo-Wanderléa, além de artistas convidados. No ápice da sua popularidade, chegou a atingir 3 milhões de espectadores só em São Paulo] - fora as cidades para onde chegava em videotape, como as capitais Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife.[6]


Mais do que um fenômeno televisivo, a Jovem Guarda impulsionou o lançamento de discos, roupas e diversos acessórios. Todo um comportamento jovem daquele período foi formatado a partir do programa e seus apresentadores. O modo de se vestir (calças colantes de duas cores em formato boca-de-sino, cintos e botinhas coloridas, minissaia com botas de cano alto) bem como as gírias e expressões ("broto", "carango", "legal", "coroa", "barra limpa", "lelé da cuca", "mancada", "pão", "papo firme", "maninha", "pinta", "pra frente", e a clássica "é uma brasa, mora?") viraram referência para muitos adolescentes do período.


No final de 1968, Roberto Carlos deixou o programa de auditório. Sem seu principal ídolo, a TV Record retirou o programa do ar. Desta maneira, o movimento como um todo perdeu força, até que desapareceu no final da década de 1960.






Fonte:https://pt.wikipedia.org/

agosto 23, 2023

OS ÍDOLOS DA JOVEM GUARDA ANOS 60

 

agosto 11, 2023

O que foi a Jovem Guarda ?

 

                                    Roberto Carlos foi um dos grandes símbolos da Jovem Guarda.


A Jovem Guarda foi um movimento cultural que surgiu no Brasil durante a década de 1960, sendo responsável por influenciar consideravelmente os jovens desse período. A Jovem Guarda, além de um movimento musical, influenciou o comportamento, o vocabulário e até a forma como esses jovens se vestiam.

Inspirado pelo rock and roll e pelo soul, estilos musicais em evidência na Europa e na América do Norte, as principais influências para esse movimento cultural aqui foram The Rolling Stones, The Beatles, Elvis Presley, entre outros. Considera-se que seus grandes símbolos foram os jovens Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, mas veremos outros ícones desse movimento.

A influência do rock and roll na Jovem Guarda fez com que ela fosse conhecida também como “iê-iê-iê”. Esse nome foi uma adaptação para o português da expressão “yeah yeah yeah”, presente em uma canção da banda The Beatles, um dos grandes sucessos no mundo da música durante a década de 1960.

Os adeptos da Jovem Guarda foram muito criticados na sua época por pessoas da crítica especializada e até mesmo por artistas de outros movimentos culturais. Essas críticas apontavam a Jovem Guarda como um movimento alienante porque não era engajado politicamente e tinha canções com letras simples, que não se enquadravam no que é entendido como arte engajada.

As críticas a essa condição alienante da Jovem Guarda levavam muito em consideração a situação do país, que estava sofrendo com o autoritarismo dos militares durante a Ditadura Militar. Uma parte dessas críticas vinha de cantores da MPB como Elis Regina e Jair Rodrigues; no entanto, artistas como Gal Costa e Caetano Veloso tinham visões favoráveis ao movimento.

agosto 10, 2023

Terra e Paixão - Novela incomoda o agronegócio

  



Iniciada no dia 8 de maio, com o nome Terra e Paixão, assinada pelo conhecido dramaturgo Walcyr Carrasco, a trama é ambientada na fictícia cidade de Nova Primavera, no Mato Grosso do Sul.

Além de temas relacionados à realidade brasileira como homossexualidade, violência doméstica, o tráfico de drogas e a exploração sexual, a novela aborda também o agronegócio.

Conforme a crítica especializada, o autor repete fórmulas já usadas em outras obras, como o filho rejeitado pelo pai por ter causado a morte da mãe no parto, a mocinha sofredora que enfrenta mil obstáculos para ser feliz, o casal de trans que luta contra o preconceito, o segredo que envolve a origem dos personagens e a disputa por herança.

Mas independente dessa fórmula clichê que faz com que a obviedade esteja presente, deixando claro o que vai acontecer já no próximo capítulo, vamos tratar aqui das abordagens que a novela faz em relação ao Agronegócio.

A trama tem como um dos protagonistas um poderoso fazendeiro, latifundiário, que utiliza da força e dinheiro para lutar por terras, briga por posse de água, desrespeita as leis e o direito alheio. Imagem bem diferente da realidade do verdadeiro produtor brasileiro que atua na lida do dia a dia no campo.

Sabemos bem o quanto a imprensa critica o Agro, os artistas se manifestam contra o agro, os professores ensinam contra o Agro, os políticos votam contra o Agro, os jovens estudantes gritam contra o Agro, a população das grandes cidades não o conhece, mas é contra o Agro.

E se não bastasse tudo isso, uma emissora de TV exibe uma novela em horário nobre para mostrar a milhões de brasileiros uma imagem depreciativa desse importante segmento para nosso país, preferindo estigmatizá-lo de forma negativa, como se estivéssemos nos tempos dos coronéis.

O agronegócio do Século XXI é moderno, é tecnológico, é eficiente e produtivo.

As novas gerações estão assumindo posições de liderança no Agronegócio brasileiro, seja nas fazendas, nas empresas familiares ou em grandes corporações, com uma mentalidade cada vez mais conectada com a questão ambiental, social e de gestão.

Não existe mais espaço para o “coronel” apresentado nessa novela, pois o mundo mudou, as relações de trabalho se modernizaram, a questão ambiental é essencial para a produtividade e a inovação tecnológica chegou




Fonte: Patos Notícias (https://patosnoticias.com.br/?p=297263)

julho 21, 2023

Tecnologias antigas: vitrola, discman e walkman – como era ouvir música antes do streaming?

 


Antes das facilidades dos streaming de músicas e até do MP3, as pessoas precisavam gravar o álbum favorito em uma fita K7 para depois ouvirem o som em um walkman. Muitas vezes, as cópias eram feitas diretamente das rádios ou de um disco de vinil. E sair pela rua caminhando ou correndo ouvindo um som era privilégio de poucos por aqui. Afinal, os aparelhos eram caros para a realidade brasileira na época do lançamento, mas logo se tornaram populares e se transformaram em verdadeiras febres de consumo. 


Primórdios do walkman e discman
 
Ouvir música por dispositivos móveis só foi possível porque antes disso o inventor norte-americano Thomas Edison descobriu o fonógrafo. Ao compreender que o som é a vibração de partículas que se propaga através de um meio, ele conseguiu desenvolver uma técnica para que essas ondas pudessem ser gravadas. 

Foi o primeiro aparelho a utilizar uma agulha e um amplificador para reproduzir o som. Isso em 1877. O disco de vinil propriamente dito chegou bem mais tarde, na década de 40, utilizando a mesma técnica criada por Edison. 

O disco de vinil surgiu em 18 de junho de 1948 nos EUA pela Columbia Records e na Europa em 31 de agosto de 1948, pela empresa alemã Deutche Grammophon. Antes disso, as músicas só eram ouvidas por meio dos discos de goma-laca de 78 RPM (rotações por minuto). 

Passados quase 40 anos, a Sony criou o primeiro walkman, em 1979, em um conceito revolucionário que permitia ouvir música em qualquer lugar, sem atrapalhar outras pessoas. 

Em outubro do mesmo ano, o walkman foi introduzido na Europa, América e Austrália. Optou-se por criar nomes diferentes para cada mercado: Soundabout nos Estados Unidos e Stowaway no Reino Unido.  

Disseminação dos CDs 

Logo em seguida, veio o primeiro discman. O seu lançamento aconteceu em 1984, pela mesma empresa japonesa, transformando-se em sinônimo de reprodução para a mídia mais moderna existente na época: os CDs. 

Com a popularização dos CDs na década de 90, comprar um aparelho era sinônimo de modernidade e estava no topo da lista das preferências dos jovens. 

Tecnologia aposenta antigos dispositivos móveis 

Apesar de todo o sucesso tanto do walkman quanto do discman, ambas as invenções não tiveram fôlego para disputar com a velocidade da evolução tecnológica. 

Ao surgir os MP3 players, em 2000, muitas limitações dos antigos aparelhos foram vencidas. Uma delas eram os constantes pulos nas faixas nos discmans que não se apoiavam adequadamente, seja no carro ou acoplados ao corpo. 

Como os celulares chegaram por aqui com, no mínimo, vinte anos de atraso em relação aos Estados Unidos, demorou um pouco mais para acontecer a popularização dos streamings de músicas. 

Do primeiro aparelho Motorola PT-550 até o Spotify, muitas fases foram vencidas. Hoje, ouvir música é um hábito que acompanha muita gente seja onde for. 

Mesmo com toda a tecnologia e ausência de pesos e fios, sem falar na facilidade para conseguir ouvir determinada canção de artista X, muita gente que vive nessa segunda década do século 21 preferiu se tornar adepta das tendências alternativas, indo contra ao que está na crista da onda. 

Vinis ganham força diante do streaming 

Mesmo podendo ouvir música de graça no Youtube, o retorno da vitrola se tornou uma moda entre os hipsters. 

Em um movimento contrário às facilidades fonográficas, há uma parcela considerável da população que está comprando não só vitrolas como também vinis. Trata-se de uma reviravolta no mercado, inclusive deixando os aplicativos de streaming para trás. 

Dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) mostram que as vendas de discos de vinil registraram um aumento de 23,5% em 2020, porcentagem maior que o crescimento do mercado de streaming, que ficou em 18,5%. 

Assim, as pequenas lojas especializadas, que resistiram a seu quase desaparecimento com a venda de pôsteres e ingressos para shows, são as grandes beneficiadas. 

Além delas, o comércio eletrônico também abriu espaço para esse formato antigo e, agora, atual. Somente na Amazon, há milhões de discos vinis foram ofertados aos clientes nos últimos anos. 

Mesmo com as reviravoltas impostas pela pandemia, o mercado fonográfico se mostra sempre flexível e aberto a viagens no tempo.






Fonte:https://olhardigital.com.br/   


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