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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: julho 2023

julho 21, 2023

Tecnologias antigas: vitrola, discman e walkman – como era ouvir música antes do streaming?

 


Antes das facilidades dos streaming de músicas e até do MP3, as pessoas precisavam gravar o álbum favorito em uma fita K7 para depois ouvirem o som em um walkman. Muitas vezes, as cópias eram feitas diretamente das rádios ou de um disco de vinil. E sair pela rua caminhando ou correndo ouvindo um som era privilégio de poucos por aqui. Afinal, os aparelhos eram caros para a realidade brasileira na época do lançamento, mas logo se tornaram populares e se transformaram em verdadeiras febres de consumo. 


Primórdios do walkman e discman
 
Ouvir música por dispositivos móveis só foi possível porque antes disso o inventor norte-americano Thomas Edison descobriu o fonógrafo. Ao compreender que o som é a vibração de partículas que se propaga através de um meio, ele conseguiu desenvolver uma técnica para que essas ondas pudessem ser gravadas. 

Foi o primeiro aparelho a utilizar uma agulha e um amplificador para reproduzir o som. Isso em 1877. O disco de vinil propriamente dito chegou bem mais tarde, na década de 40, utilizando a mesma técnica criada por Edison. 

O disco de vinil surgiu em 18 de junho de 1948 nos EUA pela Columbia Records e na Europa em 31 de agosto de 1948, pela empresa alemã Deutche Grammophon. Antes disso, as músicas só eram ouvidas por meio dos discos de goma-laca de 78 RPM (rotações por minuto). 

Passados quase 40 anos, a Sony criou o primeiro walkman, em 1979, em um conceito revolucionário que permitia ouvir música em qualquer lugar, sem atrapalhar outras pessoas. 

Em outubro do mesmo ano, o walkman foi introduzido na Europa, América e Austrália. Optou-se por criar nomes diferentes para cada mercado: Soundabout nos Estados Unidos e Stowaway no Reino Unido.  

Disseminação dos CDs 

Logo em seguida, veio o primeiro discman. O seu lançamento aconteceu em 1984, pela mesma empresa japonesa, transformando-se em sinônimo de reprodução para a mídia mais moderna existente na época: os CDs. 

Com a popularização dos CDs na década de 90, comprar um aparelho era sinônimo de modernidade e estava no topo da lista das preferências dos jovens. 

Tecnologia aposenta antigos dispositivos móveis 

Apesar de todo o sucesso tanto do walkman quanto do discman, ambas as invenções não tiveram fôlego para disputar com a velocidade da evolução tecnológica. 

Ao surgir os MP3 players, em 2000, muitas limitações dos antigos aparelhos foram vencidas. Uma delas eram os constantes pulos nas faixas nos discmans que não se apoiavam adequadamente, seja no carro ou acoplados ao corpo. 

Como os celulares chegaram por aqui com, no mínimo, vinte anos de atraso em relação aos Estados Unidos, demorou um pouco mais para acontecer a popularização dos streamings de músicas. 

Do primeiro aparelho Motorola PT-550 até o Spotify, muitas fases foram vencidas. Hoje, ouvir música é um hábito que acompanha muita gente seja onde for. 

Mesmo com toda a tecnologia e ausência de pesos e fios, sem falar na facilidade para conseguir ouvir determinada canção de artista X, muita gente que vive nessa segunda década do século 21 preferiu se tornar adepta das tendências alternativas, indo contra ao que está na crista da onda. 

Vinis ganham força diante do streaming 

Mesmo podendo ouvir música de graça no Youtube, o retorno da vitrola se tornou uma moda entre os hipsters. 

Em um movimento contrário às facilidades fonográficas, há uma parcela considerável da população que está comprando não só vitrolas como também vinis. Trata-se de uma reviravolta no mercado, inclusive deixando os aplicativos de streaming para trás. 

Dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) mostram que as vendas de discos de vinil registraram um aumento de 23,5% em 2020, porcentagem maior que o crescimento do mercado de streaming, que ficou em 18,5%. 

Assim, as pequenas lojas especializadas, que resistiram a seu quase desaparecimento com a venda de pôsteres e ingressos para shows, são as grandes beneficiadas. 

Além delas, o comércio eletrônico também abriu espaço para esse formato antigo e, agora, atual. Somente na Amazon, há milhões de discos vinis foram ofertados aos clientes nos últimos anos. 

Mesmo com as reviravoltas impostas pela pandemia, o mercado fonográfico se mostra sempre flexível e aberto a viagens no tempo.






Fonte:https://olhardigital.com.br/   


julho 08, 2023

A vida nos anos 70

 

Período marcado por guerras, ditaduras e novos estilos musicais

Os anos 70, também conhecido como década de 1970 ou década de 70, refere-se ao período na história entre o dia 1° de janeiro de 1970 e o dia 31 de dezembro de 1979.

A década de 1970 foi marcada por um abalo das ideias dos ícones existentes nos anos 60, levando ao surgimento de diversas manifestações mais desregradas, como festivais de rock ao ar livre, pregando amor, drogas e vida alternativa.

Política nos anos 70

Os anos 70 foram marcados por dversos acontecimentos políticos. Três tiveram grande destaque, sendo: a Revolução dos Cravos, que aconteceu em Portugal, no dia 25 de Abril de 1974; a Independência das colônias portuguesas na África, ou seja, os países de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; e o crescimento de regimes ditatoriais na Grécia, Espanha e América Latina.

Tanto na Angola quanto em Moçambique se iniciou uma guerra civil, sendo, respectivamente, a guerra civil de Angola e a Guerra de desestabilização de Moçambique. Ao mesmo tempo que as lutas de libertação da Rodésia foram intensificadas, resultando em sua independência em 1980, além da Namíbia, que conseguiu se libertar da África do Sul após o fim do regime do apartheid.

Durante toda a década dos anos 70 houve uma ditadura militar no Brasil como forma de governo. Foi neste período que o regime atingiu seu auge popular, graças ao ‘milagre econômico’, coincidindo com o momento que aplicava censura em todos os meios de comunicação, torturava e exilava.

Sob a gestão neo-stalinista de Brejnev, a economia da União Soviética progrediu durante os anos 70, permitindo tornar o Exército Vermelho o mais influente e temido do mundo.

Já na Guerra Fria aconteceu o término da Guerra do Vietnã, em 1975, com a derrota dos Estados Unidos e reunificação do país, que contou com ajuda financeira e bélica da China e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), ficando sob comando do comunismo.

Finalizando a década de 70, em 1979, a União Soviética enviou as primeiras forças armadas de combate para o Afeganistão, iniciando a Guerra Afegã-Soviética.

Economia

As crises do petróleo foram os eventos econômicos que mais marcaram e desestabilizaram os países durante os anos 70. Nesta ocasião, entre 1973 e 1974, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) triplicou os preços dos barris de petróleo, chegando a um aumento de 300% por barril.

Isso foi uma técniados países árabes, maioria na Opep, em represália aos Estados Unidos por terem ajudado Israel na Guerra do Yom Kippur. O Brasil, em 1975, criou o projeto Pró-álcool, visando a produção de álcool hidratado a partir da cana-de-açúcar, para ser utilizado nos carros e motos.


julho 06, 2023

Contexto Histórico da Jovem Guarda

 

Nos anos 60, a música brasileira consagrava a Bossa Nova. Letras elaboradas, harmonia sofisticada e uma batida nova que mesclava o jazz com o samba. Era a juventude da Zona Sul do Rio de Janeiro que renovava o cenário musical brasileiro.

No entanto, nos subúrbios da mesma cidade, havia jovens que estavam mais antenados ao rock de Elvis Presley. dos Beatles e dos Rolling Stones.

A Jovem Guarda era vista por uma parte da intelectualidade como frívola por conta do tema de suas canções e de suas melodias pobres.

A partir de 1964, quando a ditadura se instalou no Brasil, os integrantes da Jovem Guarda passaram a ser apontados como "alienados" por aqueles que combatiam o governo militar.

Nesse contexto, o rock e as baladas propostos pela Jovem Guarda eram a resposta perfeita para se evadir da complicada década de 60.

Ao invés de se preocuparem com a Guerra Fria e a Guerra do Vietnã, os espectadores preferiam dançar ao som de "Alguém na multidão" interpretada pelos Golden Boys.




Fonte:https://www.todamateria.com.br/jovem-guarda/

julho 05, 2023

Por que ouvir rádio? Os principais motivos para amar esse meio

 

De acordo com o Kantar Ibope Media, 89% das pessoas nas principais regiões metropolitanas do Brasil ouvem rádio, o equivalente a 52 milhões de brasileiros. Mas, diante de um universo tão vasto de entretenimento como o que temos hoje, incluindo TV, Internet, serviços de streaming de músicas, por que as pessoas ainda ouvem rádio? Listamos alguns possíveis motivos para que a rádio ainda seja tão importante!

 A rádio é democrática

O fato de chegar com rapidez e qualidade a lugares remotos do mundo, de uma forma que a televisão e a internet não fazem, é um grande diferencial. Pode parecer inacreditável, mas existem lugares aonde o sinal de TV não chega! Além disso, a rádio é o meio de comunicação mais rápido que temos atualmente. Podemos ver isso claramente durante transmissões de jogos ao vivo, onde quem está ouvindo rádio sabe primeiro se o gol foi feito ou não. A informação só é mostrada na televisão alguns segundos depois de chegar à rádio.

 

A rádio é rápida

Além de o sinal chegar primeiro aos ouvintes de rádio, este meio de comunicação também é mais rápido na captação e divulgação de notícias. Não é necessário gravar imagens ou ficar muito tempo redigindo e revisando um artigo. O repórter de rua envia o acontecimento por mensagem e o locutor o informa ao vivo, ou então o repórter já se pronuncia diretamente do local. Não é preciso muita preparação, apenas um pouco de improviso e um celular. Caso aconteça, por exemplo, um acidente de trânsito que esteja causando engarrafamento, há mais certeza de encontrar informação sobre isso na rádio do que na Internet ou na TV. De acordo com o Kantar Ibope Media, 35% dos ouvintes de rádio declaram consumir o meio quando precisam de uma atualização rápida das notícias.

 

A rádio é simples

Não é preciso muita coisa para ouvir rádio. Qualquer celular com acesso a internet conseguirá facilmente ouvir uma rádio, seja através de um aplicativo próprio ou do próprio site da emissora. Com o aumento da tecnologia, hoje é possível acompanhar as transmissões de uma rádio e também interagir com a mesma enviando recados e pedindo músicas através de um simples aplicativo instalado em seu celular.

 

A rádio é prática

Não dá para trabalhar enquanto se assiste TV ou se atualiza nas redes sociais, né? Mas é possível trabalhar ouvindo rádio: o ouvinte sintoniza em sua emissora favorita, ouve suas músicas prediletas e recebe as notícias do dia enquanto trabalha. Atualmente, as pessoas não têm tempo para dar uma pausa e ler um jornal, seja o tradicional ou o eletrônico. Nesse aspecto, a rádio se sobressai muito, pois além de ser possível ouvi-la durante o trabalho, ela também está presente dentro de casa, no celular e no carro.

 

A rádio tem identidade

As emissoras de TV trabalham com um público muito amplo. Vários programas são transmitidos para o país inteiro ao mesmo tempo, e há pouco espaço para segmentação. Na Internet a situação é ainda mais complexa, pois podemos nos comunicar com o mundo inteiro tendo pouquíssimas restrições. A rádio, entretanto, é a voz da região. O sinal das emissoras que fazem sucesso nas capitais não chega ao interior, permitindo o desenvolvimento de rádios com identidades fortes em cada canto do país. Elas se comunicam com um público muito específico e segmentado, gerando uma forte ligação entre os ouvintes e a emissora.

 

A rádio é próxima

Você sabia que as pessoas se relacionam com a rádio como se esta fosse um membro da família? Não existe tanta interação com os jornais ou com a televisão como há com a rádio. Os ouvintes gostam de participar da programação, sugerir músicas, ligar para a rádio, ouvir seu nome sendo falado pela voz do locutor. Por isso, as pessoas tem tendência a ouvir sempre as mesmas emissoras, como informa o Kantar Ibope Media: 92,3% dos ouvintes escutam de 1 a 3 emissoras durante uma semana.

 

A rádio fideliza

Normalmente, as pessoas se fidelizem a um único canal de televisão quando há poucas opções para assistir. A probabilidade de existir essa fidelidade cai bastante quando se tem TV a cabo. Com a variedade maior, a audiência tende a se dispersar mais. Isso não ocorre com as rádios. Os ouvintes, mesmo que tenham muita opção de escolha, continuam fieis a uma emissora, ou, no máximo, a três emissoras diferentes, como informado logo acima. As rádios possuem uma identidade própria com a qual o ouvinte se identifica e permanece fiel, tendo dificuldade ao se conectar a emissoras novas.

 

A rádio diverte

Além de conteúdos musicais e noticiosos, a rádio também conta com muitos programas de teor humorístico. Esse é um aspecto muito versátil e vantajoso, tanto para as emissoras quanto para os ouvintes. Uma dona de casa, por exemplo, pode arrumar a cozinha enquanto ouve seu programa de humor favorito, diminuindo o peso da tarefa e aumentando sua conexão com a rádio.

 

A rádio é inovadora

Apesar de ser um dos meios de comunicação mais tradicionais, a rádio ainda tem espaço para inovação. Dentro da própria emissora é possível criar podcasts, talkshows, entrevistas com artistas, programas humorísticos, entre diversas opções. A rádio também transmite as novidades mais frescas do mundo da música, os álbuns novos de artistas consagrados e os singles que estouraram pelo mundo.

 

Depois de listar tantas vantagens em relação a outros meios de comunicação, é fácil entender porque as pessoas ainda amam ouvir rádio: ela cria uma conexão com o ouvinte e o fideliza pelo conteúdo e praticidade do meio. Esse é o meio de comunicação faz companhia às pessoas durante seu dia, principalmente pelo tom pessoal e individual que o locutor emprega em sua fala. É, sem dúvida, a forma mais versátil de consumir conteúdo desde seu surgimento.

 

 


Fonte:https://www.omegasistemas.com.br/Noticia?id=321&item=Por-que-ouvir-radio?-Os-principais-motivos-para-amar-esse-meio

julho 03, 2023

As vantagens das Web Rádios

  

Mais uma vantagem do streaming de rádio online, é poder ouvir conteúdos de rádios do mundo todo através de seus smartphones, sem ter custo adicional. Beneficiando também as rádios em si, pois alcançam uma audiência muito maior.


Clique na imagem para ouvir os grandes sucessos dos tempos das serestas e serenatas.

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