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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: The Jordans e a Jovem Guarda

julho 28, 2012

The Jordans e a Jovem Guarda


Em 1955, os jovens Romeu Mantovani Sobrinho (Aladim) e Olímpio Sinval Drago (Sinval) aprenderam a tocar guitarra juntos. Em 1958, sobre a influência do Elvis Presley, o grupo The Jordanaires convidaram um amigo (Português) para tocar bateria. Começaram a tocar rock em 1961, em uma transmissão da Rádio Nacional de São Paulo, com a participação do DJ Antônio Aguillar, e começaram o programa Ritmos para a Juventude, todos os sábados a tarde. Uma nova geração de músicos e cantores foram revelados, como Waldemar Botelho Jr. (Foguinho), que foi chamado no lugar do Português, mas ficou nervoso durante a transmissão e acabou saindo do ritmo. Foguinho então começou a estudar música em sua casa e aprendeu sozinho, escutando Elvis, Little Richards, Cliff Richard, Johny Holliday e também os grupos The Shadows, The Ventures, Les Fantômes.

Depois de duas semanas, os Jordans convidaram José de Andrade (Toni) para tocar baixo e depois Irupê Teixeira Rodrigues para tocar saxofone. Com esta formação os Jordans gravaram pela Copacabana Discos o seu 1º disco - "A Vida Sorri Assim", em 1962.

Foram contratados por vários cantores para sessões em estúdio. Em 1963 gravaram "Suspense", o segundo álbum, e a canção "Blue Star" ficou seis meses nas paradas de todo Brasil. Em 1964, terceiro disco, "Surfin' with The Jordans", uma celebração da surf music. Os Jordans assinaram com a TV Record (São Paulo) para fazerem vários programas. Em 1965 lançaram o quarto disco, "Os Alucinantes The Jordans".

Nessa época, foram também convidados para fazerem um programa com Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia, "Jovem Guarda".

Em 1966, o disco "Studio 17", com a canção "Tema de Lara" (filme Dr. Jivago) foi campeão de vendas. Em 1996, também receberam o prêmio Roquete Pinto, o maior do Brasil, pelo seu trabalho de música instrumental. Em 1967, o disco "Edição Extra", com a canção "Midnight Moscow", foi muito bem aceita nas paradas de sucesso. Em outubro/novembro, os Jordans foram tocar na Itália e depois em Londres onde encontraram os Beatles. Foguinho então ensinou Ringo Star a tocar samba na bateria. Entre 1968, 69 e 70, os Jordans gravaram os discos "Edição Extra". Em 1970 gravaram o último disco, "The Jordans", mas tocaram até 1973. Foguinho tinha uma bateria Ludwig, que vendeu para seu primo e virou fabricante de óculos, Toni seguiu no piano, Sinval abriu uma churrascaria, Aladin foi trabalhar com frigorífico e Irupê virou maestro da banda Raça Negra até os dias de hoje. Em 1993, o Mingo, um amigo nosso da banda Os Incríveis, conseguiu juntar quase todos os músicos e cantores(as) da Jovem Guarda que fizeram um show na televisão Gazeta, canal 11 de SP.

Os Jordans compraram novos instrumentos, bateria, guitarra, e se encontraram novamente em estúdio fascinados pela nova tecnologia. Gravaram vários CD's como "Geração Surf", e depois, em 2006 gravaram "Studio 5" e o DVD que conta a história da banda. Em março de 2007, os Jordans fizeram shows com Prini Lores, Wanderlei Cardoso, Carlos Gonzaga, Ari Sanchez, Martinha, Vanuza e Renato e Seus Blue Caps. Apesar de estar em 2007, estou sempre escutando as músicas dos anos 60, porque as considero mais bonitas e com mais harmonias. Eu tenho um Karman Ghia vermelho, carro esportivo produzido em 1968 pela Volks.

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