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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: fevereiro 2018

fevereiro 18, 2018

Álbum de Erasmo após o fim da Jovem Guarda em 1968 volta em LP após 50 anos


A Jovem Guarda já era um movimento em agonia quando Erasmo Carlos gravou, no primeiro semestre de 1968, o quinto álbum solo. Quando o LP foi lançado, no último trimestre daquele ano interminável, o programa Jovem Guarda já tinha saído do ar e o Tremendão sentava à beira do caminho, perplexo, sem rumo profissional imediato.

Talvez por isso mesmo, Erasmo Carlos – o álbum gravado e lançado pelo cantor e compositor carioca pela extinta gravadora RGE – tenha sido um dos menos ouvidos da discografia do artista ao longo dos tempos. É este disco que volta ao catálogo via Polysom neste ano de 2018, no formato original de LP, 50 anos após o lançamento, com as mesmas 12 músicas da edição original.

Cinco dessas 12 composições – A próxima dança, Nunca mais vou fazer você sofrer, O maior amor da cidade, Senhor, estou aqui e Vou chorar, vou chorar, vou chorar – ostentam as assinaturas de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, então em processo de retomada da parceria após briga que interrompera momentaneamente a produção da dupla. Sintomaticamente, nenhuma das cinco músicas se tornou um sucesso da lavra de Roberto & Erasmo.

Capa do álbum 'Erasmo Carlos', de 1968 (Foto: Divulgação)

Mais digna de nota é a dupla presença no disco do então desconhecido Tim Maia (1942 – 1998), colega de Erasmo na adolescência musical vivida no bairro carioca da Tijuca, onde eles formaram nos anos 1950, com Roberto, o efêmero, histórico e lendário conjunto The Sputniks. Além de ter feito os vocais de Baby baby (Santos Dumont), Tim é o compositor da música Não quero nem saber, uma das primeiras composições do futuro Síndico a ganhar registro fonográfico.

Precedido em junho de 1968 pelo compacto que apresentou a música Para o diabo com os conselhos de vocês (Carlos Imperial e Neneo), tentativa vã de evocar o rock que alavancou definitivamente a carreira de Roberto Carlos, Quero que vá tudo pro inferno (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1965), o álbum Erasmo Carlos perde no confronto com álbuns anteriores e posteriores do cantor, mas é retrato fiel das hesitações de Erasmo naquele momento de transição para o mundo adulto.





Fonte:G1 - Por Mauro Ferreira

fevereiro 07, 2018

Filme sobre Roberto Carlos ganha previsão de estreia


O filme sobre a vida do cantor Roberto Carlos chegará aos cinemas em 2019, informa o colunista Flávio Rico, do site UOL. A cinebiografia do artista que já vendeu mais de 120 milhões de álbuns deve estrear no circuito comercial apenas no segundo semestre do ano que vem.

O drama é mais um projeto que avança no território da música popular brasileira a ser realizado por Breno Silveira. O cineasta brasiliense dirigiu o sucesso 2 Filhos de Francisco - A História de Zezé di Camargo & Luciano, sobre a trajetória da dupla sertaneja antes da fama, e Gonzaga - De Pai pra Filho, sobre a complicada relação entre Luiz Gonzaga e Gonzaguinha.

Ainda não há nenhuma confirmação sobre o elenco do drama biográfico sobre Roberto Carlos. Segundo informações do UOL, Gabriel Leone, Eriberto Leão e Isis Valverde estão cotados para atuar no longa-metragem, mas mais do que isso são especulações.


Leone interpreta o "rei" em Minha Fama de Mau, ainda inédito e sem data de estreia. O filme de Lui Farias vai contar a história da Jovem Guarda, movimento musical que revelou Roberto Carlos e figuras importantes da música nacional como Erasmo Carlos e Wanderléa, que serão interpretados por Chay Suede e Malu Rodrigues.

Em 2016, foi veiculado na imprensa que a escolha de Leone para Minha Fama de Mau foi definida pelo próprio Roberto. Para a cinebiografia do cantor, ainda segundo o UOL, Roberto não terá influência em nenhuma na escolha no elenco.

O filme será baseado em entrevistas com o cantor e mostrará o controverso acidente que Roberto sofreu aos seis anos de idade, quando foi atropelado por um trem e perdeu parte da perna direita. O caso é um dos assuntos abordados no livro "Roberto Carlos em Detalhes", de Paulo Cesar de Araújo, biografia não autorizada cuja venda foi proibida no Brasil após o artista recorrer ao artigo 20 do Código Civil.

Ainda sem título, a cinebiografia de Roberto, vai abordar da infância do artista, nascido na pequena cidade de Cachoeiro de Itapemirim, sul do Espírito Santo, até o ano de 1968, quando o cantor venceu o prêmio principal do Festival de San Remo, na Itália, com a canção "Canzone Per Te". A vitória na Itália foi um fator fundamental para consolidar a figura de Roberto como Rei.

Fonte: www.adorocinema.com

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