A Zeno.FM Station
RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: 2012

dezembro 30, 2012

Remix Jovem Guarda: DJ MEMÊ


Achei muito legal esse Remix feito pelo DJ MEMÊ com sucessos do Roberto Carlos espero que gostem.

Um dos Tops DJs de House no País, além de ser o mais bem sucedido DJ/Produtor e remixer do Brasil até hoje.
Memê começou aos 11 anos de idade criando as proprias festinhas, observando profissionais em boates, até que conseguiu passar para o outro lado. Foi DJ de boates chiques na zona sul e ao mesmo tempo bailes de equipes de som no subúrbio. Com o tempo, acabou levando seu som para as FMs cariocas, onde criou programas de mixagem históricos como "A FESTA DA CIDADE" ,na rádio CIDADE FM , "RPC MEGAMIX", na rádio RPC FM e, recentemente, PARADISO OPEN HOUSE, na rádio Paradiso FM.
Toda essa experiência acabou chamando a atenção das gravadoras e artistas que o convidaram a entrar em estúdio para criar os primeiros remixes feitos no Brasil. Depois de um tempo acabou produzindo discos que fizeram história no país. Ao todo, foram mais de 7 milhões de discos vendidos entre compilações e albúns completos com sua produção.
Mas foi em 96 que o grande boom internacional aconteceu. Seu remix para a estreante SHAKIRA, fez tanto sucesso no exterior, que estourou a artista internacionalmente, responsabilizando Memê pelo primeiro sucesso da cantora, segundo a revista americana BILLBOARD MAGAZINE. Depois disso, não parou mais! Acabou trabalhando também para Mariah Carey, Des’ree , Gloria Estefan, Dido e Toni Braxton, entre outros.



Fonte: site do artista

dezembro 27, 2012

Banda Rolling Stones lança documentário inédito


“Eu quero ser músico. Hoje eu não sou músico, eu apenas toco numa banda”, afirma Keith Richards em uma das cenas do documentário “Charlie Is My Darling”, sobre uma pequeníssima turnê da banda The Rolling Stones pela Irlanda em 1965, logo após o estouro mundial da música “(I Can’t Get) Satisfaction”.

Dirigido por Peter Whitehead e lançado só agora, como comemoração pelo cinquentenário do grupo, o filme é marcante por explorar os medos, os desejos e os pensamentos do quinteto que, na época, já disputava com os Beatles o título de maior banda de rock do mundo.

A frase dita por Richards é apenas um exemplo dos vários momentos de autoanálise dos músicos, durante este tesouro guardado há 47 anos por questões de direitos autorais.

Transformação

Neste primeiro filme sobre a banda, Mick Jagger desfila pequenas reflexões sobre o turbilhão em que haviam entrado. “Se você ouvir velhas canções populares, poucas delas realmente significavam alguma coisa ou tinham qualquer relação com o que as pessoas estavam fazendo”, diz Jagger em um dos momentos do filme.

O cantor tinha real noção da revolução artística que estava acontecendo exatamente naquele momento.

Filmado com câmera na mão e editado com uma dinâmica tão acelerada quanto os próprios Stones, “Charlie Is My Darling” é bastante revelador sobre o temor que o quinteto tinha sobre a multidão apaixonada e barulhenta que o acompanhava a todos lugares – há, inclusive, uma cena em que fãs sobem ao palco para abraçar seus ídolos e provocam uma grande confusão.

Quem assiste ao documentário entende com ainda maior clareza porque os concorrentes Beatles decidiram parar de fazer shows no ano seguinte. A presença dos fãs era sufocante e a banda temia por alguma tragédia.

Corre-corre

Em um momento, Whitehead lembra a Richards de uma menina que teria quebrado as duas pernas em um corre-corre. Um prenúncio do que viria dali a quatro anos, no festival de Altamont, Califórnia, organizado pelos próprios Stones. Se esperava um novo Woodstock, porém o evento entrou para a história pelo excesso de violência e por quatro mortes.

As entrevistas com Brian Jones, as imagens em que eles interpretam as brilhantes músicas do início da carreira – com um despojamento que inspiraria toda a história do rock –, os bastidores descontraídos (com direito a Jagger imitando Elvis Presley) fazem de “Charlie Is My Darling” um filme obrigatório para os amantes dos Stones.









Fonte:Cinthya Oliveira - Do Hoje em Dia

dezembro 26, 2012

Roberto Carlos Reflexões - O beijo roubado


No especial do Rei ele foi pego de surpresa com um beijo que não estava no script do show Reflexões, durante a apresentação a atriz Claudia Abreu tascou um beijo na boca do Rei.



dezembro 23, 2012

Dica: Playbacks MIDI para teclados musicais


Novos endereços onde você pode baixar suas músicas MIDI grátis !







Amigos do Nossa Jovem Guarda estamos divulgando nossos parceiros os blogs BAIXAR MIDI e PLANETA MIDI.

MIDI são playbacks usados pelos musicos tecladistas nos seus shows, nos links abaixo os playbacks pode ser baixados GRATUITAMENTE.

Pedimos aos amigos aqui do Nossa Jovem Guarda que compartilhem no Facebook, como já disse os playbacks são gratuitos e os musicos e a garotada que está começando a estudar teclado com certeza irâo agradecer a dica.

BAIXAR MIDI

PLANETA MIDI


Um abraço

Ademir Palácios

Uma viagem no tempo


Quando estava fazendo o post pensei que texto ficaria legal para ele, na verdade o texto aqui nem é tão importante, apenas suas lembranças.









dezembro 22, 2012

Da velha à jovem guarda



Revelada na cena musical da Lapa, no Rio de Janeiro, e sempre reverente ao samba tradicional, a cantora Teresa Cristina surpreende com um CD dedicado a Roberto Carlos – mais precisamente à sua fase roqueira, feita entre os anos 1960 e 1970.

“Teresa Cristina + Os outros = Roberto Carlos” reúne 14 sucessos do Rei, como “As Curvas da Estrada de Santos” e “Quando”. Sabiamente, a cantora evitou se distanciar radicalmente dos arranjos originais.

Com sua voz cristalina e a fluência de quem cresceu cantando esses clássicos, realizou um disco tributo que se emparelha aos realizados no passado por Nara Leão e Maria Bethânia.






Fonte:isto é

Wanderley Cardoso gravou uma mensagem de Natal especialmente para seus fãs e amigos


Todos sabem que o cantor Wanderley Cardoso passou recentemente por um grave problema de saúde e esteve internado por vários dias em um hospital no Rio de Janeiro.

Hoje recebemos por e-mail a mensagem de Natal do Wanderley e ficamos alegres em saber que ele já está ótimo e fazendo shows.

Obrigado Wanderley, estamos repassando para todos sua mensagem, e desejamos a você um ótimo Natal e um 2013 com muitos shows e com muita sáude.

Fonte: site oficial do cantor

Ed Carlos ídolo da jovem guarda é entrevistado por Antonio Aguillar

Antonio Aguillar
“Esta é uma entrevista feita com Ed Carlos, afilhado artístico de Roberto Carlos.
Trata-se de um momento histórico, porque Ed Carlos não tem mais sua fala assim. Ele passou por depressões e pegou uma doença do pai, que tinha dificuldade para pronunciar as palavras.
Quando Ed Carlos está bem, ele vai ao seu Restaurante ED CARNES, que foi inaugurado pelo seu padrinho artístico; quando entra em crise, fica em casa na solidão.


Já tentou suicídio com uma tesoura (graças a Deus, seus familiares acudiram a tempo). Enfim, é um drama a vida desse rapaz. O Roberto o adora e sempre que pode ajuda também. Vânia, esposa de Ed Carlos, e seus três filhos o ajudam a tocar o restaurante.

Contando mais um pouquinho desse rapaz, quando o conheci ele tinha apenas 14 anos e sua mãe insistia para que eu o ajudasse na vida artística, sempre dizendo que acreditava no talento do filho. Eu pedi a ela que me desse uma declaração, que eu pudesse ter a liberdade de trazê-lo para São Paulo (ele morava em Sto André) colocá-lo num apartamento e levá-lo sempre que podia aos meus programas de radio e de televisão. Nesse meio tempo, ele conheceu o Roberto Carlos quando fazia uma visita ao meu programa de rádio. A história ele conta nesta gravação…” (por Antonio Aguillar)


Nesta entrevista, Ed Carlos diz:

– Que é feliz por ter participado do movimento da Jovem Guarda
– Que é feliz por ter tido bons amigos como Antonio Aguillar
– Que a Jovem Guarda marcou muito sua vida
– Que foi apresentado na Rádio Nacional por Antonio Aguillar
– Que seu primeiro grande sucesso foi “Estou Feliz”, em 1967
– Surgiu a Mini Guarda pela TV Bandeirantes, e lá foram revelados cantores como Fábio Jr., Pepeu Gomes, Baby Consuelo
– Ed Carlos fala de sua amizade com Roberto Carlos, que inaugurou seu restaurante Ed Carnes
– Roberto Carlos/Erasmo fizeram 3 músicas para Ed Carlos gravar
– RC se emociona com a música composta em sua homenagem
– Enfim, Ed Carlos conta que viu de perto tudo que aconteceu no movimento chamado Jovem Guarda, uma verdadeira família.
– O apelido “Biquinho”, dado por Lady Laura


Entrevista com o cantor Ed Carlos


Cantando a música que fez para Roberto Carlos

dezembro 21, 2012

Água Perfumada Jovem Guarda

Bom pessoal, isso não é propaganda paga não !

Mas como o natal já é na próxima semana e o produto tem relação com o blog resolvi fazer o post.


Com uma formulação suave e refrescante, a Água Perfumada Jovem Guarda hidrata e perfuma a pele proporcionando sensação de maciez. Não contém álcool.

A fragrância exclusiva retrata a musicalidade, busca os hits mais antigos através da essência que apresenta notas de saída compostas por bergamota, tamarindo, maçã vermelha e flor de cerejeira, as notas de corpo são elaboradas com jasmim transparente, pêssego, muguet e amarílis. No fundo encontramos musk, cedro branco e sândalo.

Preço 35,00

Clique aqui para mais informações 

dezembro 20, 2012

‘Jovem Guarda – Os bons tempos de volta’ no Teatro Vannucci


O espetáculo musical faz uma releitura dos mais conhecidos sucessos da década de 1960 a 1980, onde são homenageados Roberto Carlos, Erasmo Carlos, The Fevers, Renato e seus Blue Caps, The Beatles, Goldem Boys, Sergio Reis, Ronnie Cord, Os Vips, Os incríveis, Cely Campello, Wando etc. Um musical com o Grupo Trinidance com Waldir Jorge vocal e guitarrra, Marquinhos Moreira vocal e percussão e Almir Aranha vocal e teclado e Sidnei Domingues, vocal e texto,. cantam, tocam e interpretam os sucessos ao vivo acompanhado de bailarinas da Cia de Dança Chris Aguiar com figurinos e imagens de época ,no fundo do palco são projetados filmes em telão como cenário .Um espetáculo com duração de 80 minutos de pura beleza alegria e um ótimo entretenimento.

Teatro Vannucci – Rua Marquês de São Vicente 52 – Gávea / Horário: quinta, às 19h / Ingresso: R$60 / Livre / Enceramento da temporada: 27 de dezembro de 2012 / Na Campanha Teatro para Todos R$15 / Informação: (21)2274.7246.







Fonte:www.mancheteonline.com.br

O FIM DO MUNDO: Contagem regressiva



O mundo vai acabar – queira você ou não. Infelizmente, é a verdade: livros, jornais, revistas, programas de TV, todos eles já anunciaram o fim do mundo. A notícia ruim é que não há o que você possa fazer para evitar que o mundo acabe. Resta então saber: o que fazer para aproveitar bem o seu tempo antes que essa tragédia aconteça? Neste artigo você verá um guia com sugestões úteis e importantes para esse momento tão difícil.

Dica 1: Viva de verdade cada minuto – Esta é a dica que norteia todas as demais deste artigo. Você já percebeu como o tempo parece passar cada vez mais rápido? Lá sei foi 2012 e a sensação é de que não vimos o tempo passar. Por isso, preste atenção a cada minuto do seu dia. Como seu tempo é finito, cada momento é importante! Preste atenção no caminho que você passa, nas pessoas que você encontra, na comida que você come. Você perceberá coisas que nunca tinha notado!

Dica 2: Entenda o significado que as coisas têm para você – Esta dica eu aprendi com um psicólogo: procure entender o que cada coisa significa para você. Alguém lhe disse algo que te magoou? Procure em sua história o motivo para isso ter acontecido. É muito provável que a resposta não seja tão óbvia quanto você pensa. Quando você entende o real significado das coisas, você vive sua vida mais plenamente.

Dica 3: Digas às pessoas importantes que elas são importantes para você – Não adianta pensar “mas, elas sabem que são importantes”. Você precisa dizer isso a elas. Todos nós gostamos de ouvir que somos importantes para alguém. Já imaginou perder a chance de dizer isso a alguém realmente importante em sua vida? Não se esqueça: seu tempo é limitado!

Dica 4: Dedique de verdade parte do seu tempo às pessoas que estão com você – Não lhe incomoda quando você conversa com alguém e a pessoa não tira os olhos do computador? Ou quando você quer a companhia da pessoa mas ela não para de responder mensagens no celular? Por isso, esteja presente de verdade com quem está com você. Olhe nos olhos e ouça com atenção! Pode ser a última vez que você poderá fazer isso.


Dica 5: Gaste seu dinheiro com o que você gosta – Está na hora de você almoçar naquele restaurante que sempre teve vontade – mas achava caro demais. Ou de comprar algo que você sempre quis, mas ficava com medo dos comentários das outras pessoas. Adianta guardar todo o seu dinheiro em vez de gastá-lo com o que o fará feliz?

Dica 6: Faça o seu melhor – Você sabe que o mundo acabará, mas precisa trabalhar? Pois dê o melhor de si! Arrebente, faça o seu melhor, faça aquilo que deixará todas as pessoas ao seu redor impressionadas. Você tem uma prova justo nesse dia? Surpreenda a todos e estude como nunca estudou, e mostre às pessoas do que você é capaz.

Dica 7: Deixe a sua marca – Não passe indiferente por este mundo. Faça algo que as pessoas lembrarão! E nem precisa ser algo grandioso. Há pequenos favores que você faz a uma pessoa e ela nunca mais esquecerá. Quem não tem guardada a lembrança de um pequeno e barato presente? Ou de uma pequena ajuda em um momento importante? Isso marca as pessoas.

Dica 8: Agradeça pelo seu último dia - A noite chegou e você colocou a cabeça no travesseiro. Sinta-se agradecido pelo seu dia, independente de sua crença ou religião. Perceba o quanto isso foi importante! Agradeça a Deus ou à natureza ou ao universo ou a si mesmo pela oportunidade de ter vivido mais 24 horas. Pense no quanto você fez - e faça uma reflexão sincera sobre o que mais poderia ter feito.

Alerta importante !

Você não está achando que o mundo acabará amanhã, correto? Nem eu! Não sou louco a esse ponto. Mas, o que eu quis dizer com este artigo provocativo é que o mundo um dia acabará. Ou seja: a frase do início do texto é verdadeira, mesmo que isso leve ainda milhões ou bilhões de anos.

Isso significa que nem estaremos mais aqui para presenciar esse momento. Mas, você já parou para pensar que o seu dia de hoje pode mesmo ser o último? Eu sei que é trágico pensar assim, mas é verdade. E isso não deve ser motivo para ficar para baixo. Pelo contrário! Viva cada dia seu como se fosse o último! É essa a mensagem que eu quero passar com este artigo. Faça coisas diferentes e especiais e você perceberá mudanças em você e nas pessoas ao seu redor.

Você nem precisa seguir todas as dicas do artigo. São apenas alguns pontos que considero importantes e tenho certeza de que você também tem suas próprias ideias. O melhor de tudo é que, se você abrir os olhos de manhã e o mundo não tiver acabado, você terá mais 24 horas para colocar tudo isso em prática novamente.

E você não vai querer desperdiçar mais um dia, certo?

dezembro 18, 2012

CLEIDE ALVES 'A primeira cantora que gravou uma canção do Rei'


Cleide Alves (Cleide Alves da Silva - 5/12/1946 Rio de Janeiro, RJ), cantora, surgiu na vida artística em 1960, quando lançou o seu primeiro disco, pela gravadora Copacabana, interpretando Help, help, Maybe, de Fernando Costa, Alfredo Max e Chamarelli e Seguindo e cantando, de Roberto Correia.

Apelidada de "A Estrelinha do Rock", Cleide Alves é uma das pioneiras da Jovem Guarda.





Em 1962 se tornou a primeira cantora a gravar uma música da dupla Roberto Carlos e Erasmo Carlos, "Procurando um broto". No mesmo ano figurou como vocalista, ao lado de Reynaldo Rayol, do LP "Twist", de Renato e Seus Blue Caps.






Em 1962 gravou Chega, de Floyd Robinson e Demétrius e Meu anjo da guarda, de Rossini Pinto e Fernando Costa. No ano seguinte gravou do então pouco conhecido cantor e compositor Roberto Carlos, o twist Procurando um broto.

Em 1963 Cleide gravou o LP "Twist e Hully Gully", que tinha a música "Mamãe acha que é normal", um de seus maiores sucessos. Em 1970 lançou o LP "Canção de Nós Dois", com música-título de Vinícius de Moraes.

Em 1964 lançou o LP Twist, Hully Gully e Cleide Alves, pela RGE, acompanhada pelo conjunto Renato e seus Blue Caps. Atuou ao longo dos anos 60 gravando vários compactos e obtendo algum sucesso no período da Jovem Guarda.

Em 1968 lançou compacto simples com as músicas Você não serve pra ser meu namorado e Não me diga adeus agora. Com o declínio do movimento, afastou-se do meio artístico.

Nos anos 1990 retornou às gravações no disco comemorativo aos 30 anos da Jovem Guarda interpretando Estúpido Cupido.


Discografia
(1968) Você não serve para ser meu namorado / Não me diga adeu agora - RCA - Compacto simples, (1964) Twist, Hully Gully e Cleide Alves - RGE - LP, (1963) Habib twist / Procurando um broto - Copacabana - 78, (1961) Chega / Meu anjo da guarda - Copacabana - 78, (1960) Help, help, Maybe / Seguindo e cantando - Copacabana - 78.



dezembro 17, 2012

Banda Del Rey: Rock pernambucano faz tributo ao 'Rei" em SP

Grupo Del Rey toca Roberto Carlos no Studio SP


O show começa à 1h e os ingressos custam R$ 30, ou consumação mínima de R$ 60.

Expoentes do rock pernambucano, o cantor China (que começou à frente do Sheik Tosado e hoje voa solo) e o grupo Mombojó se unem nesse tributo à obra de Roberto e Erasmo Carlos na jovem guarda.

A banda nasceu de um coração partido: desiludido, China viu alento nos hinos antigos do "rei". Ao vivo, ele empolga em versões reverentes de temas como "É Proibido Fumar" e "Quando".

Boa oportunidade para curtir temas que foram abandonados pelo próprio Roberto, como "Quero que Vá Tudo pro Inferno".

Para informações do evento clique AQUI







Fonte:Folha_SP

dezembro 15, 2012

Roberto Carlos recebe o Troféu Mário Lago no 'Domingão do Faustão'



A tarde de gravação da Pizza do Faustão teve uma emoção a mais na hora da entrega do Troféu Mário Lago, que é entregue para grandes artistas brasileiros. O cantor Roberto Carlos (71) foi o premiado especial do ano de 2012 e ficou muito agradecido pela bela homenagem, dizendo muitos ‘Obrigado’ no palco da atração. Ele recebeu o prêmio das mãos de Regina Duarte (65), que foi a vencedora de 2011.

“É uma honra para mim ser homenageado e ouvir tantas coisas lindas. Obrigado por toda essa emoção que senti aqui hoje e por receber esse Troféu Mário Lago, que representa tudo o que há de bom e todo o talento. E ainda com a presença dessas atrizes maravilhosas. É uma grande honra receber o troféu e agradeço a todos vocês [os fãs] que me ajudaram a realizar tudo isso”, declarou.







Para fechar a homenagem com chave de ouro, ele cantou seu novo sucesso, Esse Cara Sou Eu, que está na trilha sonora de Salve Jorge, e distribuiu as tradicionais rosas vermelhas para as atrizes, as dançarinas do Faustão e também para a plateia.
Nos bastidores da gravação, o Rei foi tietado por todos os artistas que estavam presentes e pediam para cumprimentar e tirar fotos com o ídolo, como Juliana Paes (33), Flávia Alessandra (38), Luana Piovani (36) e Tiago Abravanel (25).

No momento da entrega do troféu, várias personalidades foram convidadas para relembrar histórias ao lado de Roberto Carlos. Confira alguns depoimentos:

Paulo Coelho: “Lembro quando ouvi pela primeira vez o especial de Roberto que passava no rádio. Foi tão comovente ouvir aquelas músicas. Fazem parte da minha vida e de toda uma geração de brasileiros. Obrigado pela sua música, seu romantismo. É um orgulho tê-lo na música brasileira. Escutamos sua música e sentimento orgulho de ser brasileiros”.

Glória Maria: “Em 30 anos de Globo, participei de quase todos os especiais de Roberto. Em Jerusalém, de repente ele levantou os braços e nessa hora o Jayme Monjardim me disse: ‘vai lá que ele quer dançar com você’. Eu não acreditei. Eu queria que você soubesse, Roberto, que talvez esse tenha sido o momento mais lindo da minha vida pessoal e profissional. Com certeza, os momentos mais bonitos da minha vida eu vivi ao seu lado nos especiais”.

Serginho Groisman: “Na década de 1960, assisti ao vivo o programa ‘Jovem Guarda’. Lembro muito bem de quando ele saiu do palco e vi as meninas rasgando a roupa dele. Tenho o privilégio de dizer que estava lá e assisti ao primeiro programa ‘Jovem Guarda’ do Rei”.

Neymar: “Roberto, ‘Esse Cara Sou Eu’. Estou bastante com essa música”.

Paloma Bernardi: “Não existe nada melhor do que uma música de Roberto Carlos, com o namorado e jantar à luz de velas”.

Bruno Gissoni: “Tenho certeza que meus filhos e netos vão saber quem é Roberto Carlos e vão cantar Roberto Carlos. A música de qualidade é eterna”.

Fernando Henrique Cardoso: “Antes do final do meu governo tive o prazer de dar uma condecoração para ele. Quando ele chegou, tudo parou. Foi uma cerimônia simples e singela e em vez de discursar, ele cantou. Esse é o Roberto. Ele é simples. Por isso é Rei. Rei não é poder, é aura e Roberto Carlos tem aura. Troféu Mário Lago é uma distinção àqueles que tem aura”.

Maria Fernanda Cândido: “Meu pai conquistou minha mãe tocando uma música do Roberto Carlos no violão. Talvez se não fosse por ele eu não estaria aqui. E levei meu marido, que não é brasileiro, a um show e no final ele disse: ‘Roberto não canta, ele conta’. No final fui me estapear para tirar uma foto e lá no meio esbarrei numa senhora. Quando vi era a Hebe se estapeando também por ele”.

Juliana Paes: “Tenho muitas histórias em que ele esteve presente na minha vida. Minha falecida avó era muito apaixonada, só que nunca conseguiu ir a um show. Quando fui pensei muito nela e tinha certeza de que ela estava lá comigo. E quando cheguei da maternidade, não sabia muito o que fazer, o Du também não sabia e o Pedro não parava de chorar. Fui para o quarto com ele e disse que ia conseguir fazer ele parar de chorar. Não vinha nenhuma canção na minha cabeça até que comecei a cantar para ele ‘Como É Grande o Meu Amor Por Você’. É a música que canto para o Pedro
até hoje”.

Ísis Valverde: “Venho de cidade pequena e todo mundo ouvia Roberto Carlos em casa, na igreja. Ouvi desde muito cedo. Foi inerente a minha vida. Ano passado, pela primeira vez, o vi ao vivo e até então não sabia realmente quem era essa pessoa que tinha essa luz. Ele tem uma luz que toca todo mundo. É absurdo. Fui toda torta, mas consegui dar um abraço nele”.

Paolla Oliveira: “Sou a pessoa que tem mais tias no planeta e todas tem mais rosa do que roupa no guarda-roupa. Te ver no palco é algo realmente especial. É grandioso”.

Débora Nascimento: “Fora as músicas que falam de amor, lembro de uma especial, Calhambeque. Minha mãe cantava para mim quando eu era bem pequenininha. Eu nem sabia falar e dançava a música e tentava cantar”.

Flávia Alessandra: “Todos nós desde berço fomos regrados a ouvir o Rei. Já fui a vários shows, tenho várias rosas, mas é a primeira vez que estou tão perto. Quero ser como você não como rei, mas como ser humano. É um ser humano de uma simplicidade enorme”.

Regina Duarte: “Ninguém nesse país se apaixonou sem estar embalado pela sua poesia. Tudo o que você faz é apaixonadamente e é essa paixão que bate no coração da gente e arrebata. Não têm palavras para agradecer a sua carreira. Obrigada, Roberto. Ninguém no mundo merece este prêmio mais do que você”.







Fonte: Caras

dezembro 14, 2012

Televisão : Chacrinha, Silvio Santos, Hebe Camargo, Flávio Cavancanti, eles surgiram nos anos 60



Os anos 60 trouxeram renovações para o veículo que alteraram profundamente o seu comportamento. As novidades tecnológicas permitiram maior agilidade e maior alcance da informação iniciando as condições para que a televisão se consolidasse como o mais importante veículo de comunicação.
Dois gêneros de programas contribuíram para que a TV se tornasse fenômeno de comunicação de massa no país: o programa de auditório (com a introdução dos comunicadores) e a telenovela.

Profissionais como Chacrinha (Abelardo Barbosa), Flávio Cavalcanti, Hebe Camargo e Silvio Santos surgiram, cada um com um estilo próprio, e todos obtendo enorme audiência para as emissoras nas quais trabalhavam. Os comunicadores Chacrinha e Silvio Santos dirigiam-se a um público de nível sócio-cultural mais baixo, apresentando atrações de apelo popular como calouros, gincanas, distribuição de brindes, concursos, premiações e outros.

Chacrinha tornou-se um fenômeno de comunicação analisado por estudiosos por sua maneira de apresentação, sua maneira de se vestir e pelos prêmios estranhos que distribuía ao seu auditório. Flávio Cavalcanti manteve o esquema que o havia consagrado anteriormente em programas de rádio: a divulgação da música popular brasileira, com lançamentos e concursos. Os três comunicadores valiam-se da presença de júris, compostos por pessoas famosas. O programa de Hebe Camargo tornou-se uma espécie de sala de visitas de São Paulo, recebendo todas as personalidades em passagem pela cidade. Dirigido a um público mais exigente, o programa exibia desfiles de moda, debates, bailados, entrevistas famosas e boa música popular brasileira.

O Estado investiu na propagação da televisão: construiu um moderno sistema de microondas com o dinheiro arrecadado pelo Fundo Nacional de Telecomunicações e gerenciado pela recém-criada EMBRATEL; abriu crédito para a compra de receptores; forneceu infra-estrutura para a sua expansão. A EMBRATEL tinha a função de prestar serviços no setor das comunicações nacionais, implantando, mantendo, explorando e expandindo o sistema nacional. A Globo foi pioneira na transmissão, via satélite, em1968, do lançamento da nave espacial Apollo IX.

Principais acontecimentos da década de 60:

Inauguração a TV Cultura de São Paulo, em 1963, canal 2, pelos Diários Associados.
Inauguração da TV Globo do Rio de Janeiro, canal 4, empresa de Roberto Marinho. Às 11h do dia 26 de abril de 1965, a Rede Globo de Televisão entra no ar em São Paulo, através do Canal 5 (antiga TV Paulista, adquirida do grupo Victor Costa).
Em 1966, vai ao ar na Rede Globo o programa de Sílvio Santos "Música e Alegria", aos Domingos com quatro horas de duração.
Em 1967 é criado o Ministério das Comunicações que engloba a Empresa Brasileira de Correio de Telégrafos, a Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), apesar de funcionar desde 62, e a Companhia Telefônica Brasileira
No dia 1º de Setembro de 1969, estréia o "Jornal Nacional", da Rede Globo, primeiro programa regular a ser transmitido em rede nacional e que marca o início das operações em rede no Brasil. Apresentado por dois locutores: Heron Domingues (o repórter Esso) e Léo Batista. Inaugurou assim um novo estilo de jornalismo na TV brasileira:
Em 1969 TV Excelsior é extinta.

Cover de Roberto Carlos na Florida


Francis (sósia do Rei Roberto) e Libertad vieram de New York trazendo o seu show para a Flórida

Com mais de 40 anos de carreira, Francis Deo tem orgulho em dizer que é especialista em cantar músicas do Rei Roberto. Mas o repertório tem tudo, adverte Francis que aproveita para manter a semelhança física com o rei da jovem guarda. Segundo ele, até o próprio Roberto Carlos comentou a semelhança. Fui até seu camarim em um show e ele disse que ‘não percebi que eu havia saído’, conta com alegria o brasileiro nascido no Rio de Janeiro e que hoje faz duo com Libertad, sua esposa.

No entanto, no início não era só o rei Roberto. Francis Deo era integrante do The Pop e mais tarde foi para La Faiat, grupo musical que ao lado de The Fevers e Renato e seus Blue Caps comandavam as noites cariocas e paulistas na década de sessenta. O tempo passou e a chegada da era das discotecas na década de oitenta não deixou muito espaço para os grupos da noite.

Foi então que Francis Deo resolveu se aventurar no sonho americano e aportou em New York lá pelo início da década de noventa. Ele se orgulha em dizer que sempre viveu da música que faz e que o bom relacionamento com a comunidade brasileira naquele estado conseguiu o primeiro trabalho como cantor em um restaurante e pouco depois veio a primeira proposta de gravação. "Naquela época conheci o ritmo - bachata". Foi a coqueluche", lembra.

O ritmo o levou para apresentações no Caribe, Europa e America Central. Mais uma vez, o rei Roberto não podia faltar e ele deu um jeitinho de dar às músicas da Jovem Guarda um sabor e jingado latino. Ao todo foram cinco CDS seguindo este estilo.

No ritmo da Bachata ele conheceu Libertad, da Republica Dominicana. Os dois casaram em 1998 e desde então formam o dueto B.R.D ( Brasil e Republican Dominicana).

Mas como vida de artista tem muita estrada e poeira, a gravadora de seus discos faliu. Francis e Deo não se deixaram abater e resolveram montar um estúdio e produz os próprios CDs. O trabalho feito em casa também é oferecido a outras artistas. "Fazemos jingles, músicas sob encomenda. Um pouco de tudo", revela.

Como o frio de Nova York pesou na bagagem eles resolveram pegar o violão, baixo, guitarra, piano e o equipamento de som e mudar para a Flórida. Os dois estão no estado hà dois anos e planejam se integrar ainda mais com a comunidade brasileira. Brasileiro é trabalhador e precisa de uma distração. Queremos trazer alegria e boa música para todos’, conta ele que mantém um repertório impecável de letras românticas e rock.

A paixão pelo rei

Esse assunto, segundo ele, é um capítulo à parte em sua vida. Desde os doze anos quando viu o rei pela primeira não parou mais de colecionar CDs do Roberto Carlos, fotos e reportagens. Além de fazer shows sob encomenda para agradar a platéia incluindo música de grande sucesso do "Rei", Francis também divulga seu CD em homenagem ao rei Tributo a Roberto Carlos.

O duo, Francis e Libertad, já gravaram inclusive um CD só com músicas religiosas do rei Roberto. O próximo trabalho do B.R.D. é terminar o terceiro CD de música gospel com composições próprias. Para mais informações sobre o trabalho da dupla e contato para shows ligar para (561) 929-6056.





Fonte: Joselina Reis-www.acheiusa.com

dezembro 12, 2012

Quem usava o anel brucutu ?


O “anel brucutu” foi uma febre criada pela Jovem Guarda. Inspirados por Roberto e Erasmo Carlos, os rapazes achavam o máximo usar um anel enfeitado com o tal brucutu.


“Brucutu” era uma pecinha do Fusca responsável por esguichar água no para-brisa do carro, com o autoexplicativo nome técnico de “bico ejetor de água para o para-brisas”.

O apelido veio de uma música homônima de Roberto Carlos, lançada no álbum “Roberto Carlos canta para a juventude” (1965).

Dica: Você pode dar pausa na música de fundo do blog na barrinha abaixo na sua tela 

12/12/12: O Fim do mundo começou !



Você deve estar pensando, o que isso tem a ver com a jovem guarda não é mesmo ?, eu mesmo pensei isso antes de publicar o post.
Mas como o assunto anda sendo muito comentado na mídia vamos em poucas linhas abordar o tema.

Há quem diga que o mundo vai acabar em 10 dias. Outros dizem simplesmente que ele está recomeçando. De qualquer forma, esta quarta-feira é dia 12 de dezembro de 2012, ou 12/12/12, e há quem acredite que o mundo começa sua fase de “términos” a partir de hoje. Para quem ainda não reparou, 12/12/2012 são os mesmos números ao contrário de 21/12/2012, data marcada para o “fim do mundo”.

Para aqueles que seguem a crença de que o mundo está começando sua reviravolta a partir desta quarta-feira e pretendem se preparar para o fim de velhos tempos, seguem algumas dicas.

“Perdoe a si mesmo e os outros. Livre-se de pesos desnecessários, sejam eles sentimentos ou ações que pesam na vida. E abra o coração, pois sem amor, ninguém é nada ou nada se torna alguma coisa nessa vida”.

E vamos em frente que 2013 vem chegando por ai com 'muitas emoções'.

'Marcelino Pão e Vinho' 10 anos antes da jovem guarda comoveu quem assistiu

Hoje eu fui fundo, voltei para 1955, 10 anos antes da jovem guarda.

Mas muitos que viveram a fase da jovem guarda assistiram o filme nos cinemas, já que naquela época  televisão  eram poucos que tinham, o que pensar do já fora de moda vídeo-cassete, o filme  fez muita gente chorar, inclusive eu.

"Marcelino Pão e Vinho", é um filme de um pequeno órfão que causa milagre. Quando bebê foi deixado na porta de um mosteiro e criado pelos monges. Marcelino é muito bem cuidado pelos monges, mas sempre sentiu falta de ter uma mãe. Um dia encontra um amigo especial no sótão proibido... Pendurado em uma cruz. Um amigo que retribuiu a bondade de Marcelino lhe concedendo um desejo do fundo de seu coração.



Para os mais jovens ou jovens senhores e senhoras, que não tiveram o prazer de assistir esta delícia de filme espanhol, nos anos dourados (por volta de 1956). Este menino (Pablito Calvo), "partiu o coração" de milhões de mães adotivas pelo Brasil afora. Foi recorde de bilheteria e não eram raros as(os) que assistiam 3 vezes; nas salas as lágrimas rolavam. Baseado no livro "Marcelino Pan y Vino", escrito por José María Sánchez Silva.

Wilma Bentivegna cantava a trilha do filme


Nascimento: 17/07/1929, São Paulo, São Paulo, Brasil

Intérprete famosa em São Paulo e no Brasil nos anos 50 a 60. Cantora, atriz, apresentadora e tudo o mais que necessitasse de talento e desenvoltura ante às câmeras.

Em 1959, consagrou-se definitivamente com uma antológica versão do clássico "Hino ao Amor" (Hymne à l'Amour), de Edith Piaf e Marguerite Monnot. Antes disso, em 1957, grava "Marcelino, Pão e Vinho", de P. Sorozobal e P. Sorozobal Jr - versão de Ribeiro Filho, uma das melhores dentre as tantas feitas naquele ano e de boa vendagem.


A talentosa Wilma Bentivegna  está agora com 83 anos de idade.


Informações Técnicas
Título no Brasil:  Marcelino Pão e Vinho
Título Original:  Marcelino pan y vino
País de Origem:  Espanha / Itália
Gênero:  Infantil / Comédia
Tempo de Duração: 91 minutos
Ano de Lançamento:  1955

dezembro 10, 2012

Jovem Guarda: Convite para uma viagem ao passado



Waldireni, Os Vips e Wanderley Cardoso convidam a todos para uma viagem ao passado relembrando os bons tempos da Jovem Guarda, movimento que encantou o brasileiro na década de 60.

O show acontece no Ginásio de Esportes do SESC Itaquera  no próximo dia 13/12, quinta-feira, às 14h.

O SESC Itaquera fica na Av. Fernando do E. S. Alves de Mattos, 1000 - SP Tel: (11) 2523-9200.

Para agendar a participação do seu grupo faça contato pelos telefones: 2523-9286 / 9287 / 9290.

http://www.sescsp.org.br/sesc/download/precos_itaquera.pdf

RECIFE - PE 'Rei faz apresentações do jeito que os súditos gostam'



Roberto Carlos há muito tempo não recebia tantos fãs no camarim, como aconteceu depois do show de estreia da minitemporada no Chevrolet Hall (de sexta 07/12). Antes do show, fãs de carteirinha, como as aposentadas Naíse Canuto e Vitória Muniz, ou o Eronildes Mergulhão, que estiveram no camarim, nutriam esperanças de serem recebido pelo ídolo. Mas se diziam satisfeitas apenas em ver o ídolo cantar ao vivo.

Cerca de 30 fãs tiveram acesso ao cantor. Eronildes Mergulhão presenteou o cantor com uma foto emoldurada de sua mãe, a Lady Laura.  Roberto Carlos e recebeu e beijou a foto. Momentos antes, ele cantou Lady Laura, a canção em homenagem à mãe comentando que antes a cantava com alegria, agora o fazia com saudades (ela faleceu em 2010).

Prometido para as 21h, o show começou depois das 23h. Até lá, a música de Bee Gees ou Andrea Bocelli no telões. A paciente plateia era formada em sua maioria por pessoas que acompanham a carreira do cantor desde os anos 60. Alguns fãs usam trajes e corte de cabelos iguais ao de RC. A cuba libre (rum com Coca-Cola), substituída por refrigerante ou pelo Johnnie Walker (a R$242 o litro rótulo vermelho). A batatinha frita (R$17), o petisco mais presente às mesas.


As amigas Naíse e Vitória, este última numa cadeira de rodas, estão próximas do palco, com banners estendidos na grande que as separa da ala premium da plateia. Os banners estampam fotos delas ao lado do ídolo, no museu dedicado a ele na cidade natal Cachoeiro do Itapemirim (ES). Em todos, as frases tem trocadilhos com o nome do sucesso do momento do Rei: Esse cara sou eu.
A orquestra, regida pelo maestro Eduardo Lages começa a tocar Como é grande o meu amor por você, cantada pelo trio de backing vocals, que trabalha há décadas com RC. A introdução de Emoções avisam que elas agora vão começar para valer. A voz em off anunciando o cantor, lembra os shows de Elvis Presley em sua fase Las Vegas. A plateia, de pessoas bem-vestidas, políticos, socialites, também lembra.
E o cara surge no palco, sorridente, vestindo branco. Segue um roteiro mais ou menos igual ao dos shows desta turnê, iniciada dia 18 de novembro em São Paulo. Depois de Emoções, vem Te amo, te amo, te amo. A turnê poderia ter sido intitulada Esse cara sou eu, a música mais esperada. “Fiz essa canção para falar do cara que toda mulher gostaria de ter, e que todos os homens gostariam de ser. O cara que eu tento ser”, explica RC. A plateia vai às nuvens, com o maior sucesso radiofônico do Rei em pelo menos uma década. Ainda está em estado de êxtase quando entra no embalo de Furdûncio, o funk de baixos teores, feito para novela global. Muitos levantam e dançam. Ele sabe extamente o que o seu público deseja. Nada de lado B. Mulher pequena, Cama e mesa, Alem do horizonte, Como é grande o meu amor por você. Quase todas vem dos discos que gravou até o começo dos aos 80. O show é dividido, em blocos. Um deles, é o pot-pourri Jovem Guarda, no qual faz a plateia voltar às velhas tardes de domingo. Neste bloco ele até altera as faixas. Desta vez cantou Namoradinha de um amigo meu, e Quando. Mas alguns clássicos e o show anuncia seu fim, quando ele canta a primeira das várias canções religiosas que gravou. Jesus Cristo, a mais bem-sucedida. É a apoteose. Ele esbanja charme, aproxima-se do palco, e inicia o ritual de cada fim de show: a distribuição de rosas entre os fãs, que se aproximam do palco, os mais sortudos ainda lhe apertam a mão. O show já terminou, a plateia vai voltar á realidade.
Fonte:Informações http://jconline.ne10.uol.com.br

dezembro 09, 2012

Cover de Roberto Carlos também faz seu cruzeiro, com cerveja e churrasco

Cover do Roberto Carlos, Carlos Evanney canta sucessos do Rei a bordo de uma escuna Foto: Guilherme Pinto

São tantas emoções... Seja em alto mar ou na Baía da Guanabara, fãs de Roberto Carlos podem navegar nos sucessos do Rei, por R$ 3.500 ou R$ 100. Quem paga mais caro embarca numa viagem com Roberto Carlos, o autêntico, e aproveita toda a mordomia do luxuoso cruzeiro Costa Favolosa.

O preço menos salgado dá direito à experiência de estar lado a lado com Carlos Evanney, cover do cantor e comandante do "iê-iê-iê", com direito a churrasco e cerveja, a bordo do saveiro Mozart, no próximo dia 16.

Ao som de funk, sertanejo e MPB, o barco parte da Marina da Glória e costeia Niterói, Ilha Fiscal, Flamengo e Botafogo. Termina lançando âncora na Urca, em frente ao prédio do Rei. É lá que começa o show de Evanney. No roteiro, músicas desde a Jovem Guarda, como "Negro gato", "Calhambeque" e "É proibido fumar".

— Sempre que canto, fico de olho na janela do Roberto Carlos e um amigo deixa a câmera apontada para lá. Na verdade, canto para ele, principalmente "Eu te amo, te amo, te amo" e "Como é grande o meu amor por você", na esperança de que ele acene para mim. Uma convidada já ficou só de lingerie em protesto, para que ele aparecesse — conta o cover, que promete cantar "Esse cara sou eu".

Roberto Carlos no cruzeiro do projeto "Emoções em alto mar" Foto: Divulgação

A atração do projeto "Emoções no mar da Guanabara" vai além do show. Os convidados curtem o visual, as músicas e a companhia do artista enquanto petiscam churrasco misto (alcatra, peito de frango e linguiça) com pão de alho, vendido a R$ 7 a porção.
— A diferença para o "Emoções em alto mar", do Roberto Carlos, é que na escuna as pessoas têm mais liberdade. Fico ao lado delas, tirando foto. Só me ausento na hora de colocar a roupa de comandante para o show. O clima é bem descontraído. Já veio gente em traje de gala, mas não precisa. Bicho, ninguém se veste assim para um churrasco, né? — explica Carlos Evanney.
Tanto contato com o público rende reverências calorosas. E não só pelo talento musical. A mulherada suspira quando ele canta "Mulher pequena" e dá uma tímida requebrada:
— Até acompanhadas elas mandam bilhetes com mensagens como: "Queria tanto casar com o Rei. Casa comigo?"

Roberto Carlos encanta os fãs em show no cruzeiro Foto: Divulgação

Apesar de não conhecer o cruzeiro do Roberto Carlos original, Evanney não tem do que reclamar:
— É o meu sonho, mas minha agenda ainda não permitiu. Não tenho pressa. Afinal, tenho o cruzeiro do Rei.
A assessoria do Roberto Carlos informou que ele viajou para fazer shows em Recife e, por isso, não pôde participar da reportagem.
Dentro do personagem 24 horas por dia
Considerado cover oficial do Roberto Carlos, Carlos Evanney imita o ídolo há 14 anos. Quer dizer, imita, não... Segundo o sósia, ele é assim mesmo, gesticula, ri, fala e se veste como o Rei até quando não está trabalhando.
— Gosto de tudo que ele (Roberto Carlos) gosta, e ele gosta de tudo que gosto. Temos as mesmas superstições. Por exemplo, só ando de azul e branco. No dia a dia, fico no estilo "Roberto esporte", blusa branca, calça e colete jeans — conta Carlos, que já foi cabeleireiro, artista plástico e é pai de cinco filhos.


Carlos Evanney é a estrela do projeto "Emoções no mar da Guanabara" Foto: Guilherme Pinto

Cruzeiro do Roberto Carlos: Emoções em alto mar
Preço: Cerca de R$ 3.500 por pessoa. Os ingressos para a 9 edição do projeto "Emoções em alto mar", que acontecerá entre os dias 26 e 30 de janeiro de 2013, estão esgotados desde agosto deste ano.
Capacidade: 3.500 pessoas.


Palco em que Roberto Carlos canta no cruzeiro Foto: Divulgação

Navio Costa Favolosa, onde Roberto Carlos faz show Foto: Divulgação

Refeição incluída: Lagosta gratinada com catupiry ou filé ao forno ao molho natural, servido com batatas assadas, são alguns dos pratos oferecidos no cardápio. As bebidas são vendidas à parte.
Percurso: O transatlântico passa por Santos, Ilhabela, Angra e Rio.
Duração: Os convidados passarão quatro noites no navio. Para o show do Roberto Carlos, o grupo é divido em três. Cada um assiste à apresentação em um dia.

Pré-vendas: Estão abertas as pré-vendas para o "Emoções em alto mar" de 2014 até o dia 30 de dezembro.

Escuna Mozart é palco do show do Evanney Carlos Foto: Divulgação



Preço: R$ 100 por pessoa. Os ingressos esgotaram um mês antes da 12 edição do projeto "Emoções no mar da Guanabara", que ocorre no próximo dia 16.
Capacidade: 140 pessoas.
Refeição incluída: Minialmoço (servido em prato pequeno e, segundo Carlos Evanney, não é suficiente para "encher a barriga"), café e frutas. Churrasco e bebidas (cerveja, refrigerante e água) são vendidos à parte.


Carlos Evanney canta sucessos do Roberto Carlos em um saveiro Foto: Guilherme Pinto

Percurso: A escuna parte da Marina da Glória e percorre as costas de Niterói, Ilha Fiscal, Flamengo, Botafogo e Urca.
Duração: O passeio pela Baía da Guanabara dura seis horas. O show, duas horas.


Pré-vendas: Os ingressos para a próximo edição de "Emoções no mar da Guanabara", que será em março de 2013, já estão à venda.










Fonte:Informações Extra

dezembro 07, 2012

Saudosa Helena Dos Santos, a compositora de sucessos de Roberto Carlos


No primeiro álbum “rock” de Roberto Carlos, em 1963, Helena dos Santos já estava presente com a rara ‘Na Lua Não Há’. No ano seguinte, em ‘É Proibido Fumar’, lá estava ela novamente, desta vez com a canção ‘Meu Grande Bem’. Em 1965, o LP ‘Roberto Carlos Canta Para a Juventude’ trazia ‘Como é Bom Saber’. E em ‘Jovem Guarda’, Roberto gravava outro clássico de sua autoria, e seu maior sucesso, ‘Sorrindo Para Mim’.

Maria Helena Dos Santos Oliveira nasceu em Conselheiro Lafaiete-MG, em 1927. Seu marido, antes de morrer, havia ensinado a ela a forma de composição, o trabalho com rimas... Depois da morte do marido, na mais profunda miséria, com muitos filhos para criar (e com um na barriga) a costureira / lavadeira / doméstica começou a fazer músicas. Levava as composições para rádios, como a Rádio Globo, atrás de alguém que pudesse gravá-las, recebendo um não atrás do outro.

Até que, um dia, Helena viu a cantora Rogéria, e aproximou-se dela, mostrando uma canção que tinha acabado de fazer: Na Lua Não Há. Rogéria ouviu, e gostou, mas pediu desculpas, por não gravar aquele tipo de música. Segundo ela, havia um rapaz novinho e bastante atencioso, que gravava aquele estilo, e estava procurando músicas para seu novo LP. O rapazinho chamava-se Roberto Carlos.


Helena, então, procurou o tal Roberto Carlos, e encontrou-o nos bastidores da Rádio Globo. Muitas meninas correram para falar com ele, e Helena foi junto, dizendo: "Roberto... quando você tiver um tempinho, é possível atender a uma senhora?". Roberto respondeu: "Claro que posso, onde está ela?". Helena não conseguiu dizer mais nada, e, com o silêncio, Roberto tomou a palavra: "diga à senhora que me aguarde, pois falarei com ela em pouco tempo, ok?". Helena saiu e sentou-se, à espera do futuro Rei.

Quando chegou Roberto Carlos, Helena explicou "a senhora sou eu, Roberto", e ele riu muito com a confusão. Ela falou que tinha feito uma música chamada Na Lua Não Há, que falava de alguém que estava atrás de um broto na lua, mas que não queria um broto esquisito. "É bacana esse tema. Muito bom mesmo! Cante.. . quero ouvir a melodia.", disse Robert Carlos.



Cantei baixinho. Ele teve que chegar o ouvido bem perto, para escutar. Quando terminei, pediu para repetir. Cantei outra vez e, enquanto eu cantava, Roberto estalava os dedos, acompanhando. Na terceira vez, cantou toda a música junto comigo. No fim, levantou-se, entusiasmado: - É muito legal, Helena.Segundo a própria Helena dos Santos, no seu livro Eu e o Rei, publicado nos anos 70.



Na mesma hora, Roberto planejou um arranjo para gravar a composição, deixando Helena muito emocionada. Tão emocionada, que começou a passar mal. Ele, preocupado, falava com ela, procurando saber o que estava acontecendo, e ela começou a contar a história de sua vida, cheia de dificuldades e problemas financeiros. Roberto ouviu tudo, atentamente, e se ofereceu para ajudar a nova amiga em tudo que ela precisasse, e que estivesse ao seu alcance, inclusive financeiramente, como o fez naquele dia, e em muitas outras ocasiões.



Ao chegar em casa, "Leninha", como era chamada por Roberto Carlos, contou para as filhas que havia estado com o cantor, e elas ficaram muito entusiasmadas, querendo saber como havia sido o encontro, o que ele tinha dito, o que eles combinaram. Mal sabiam eles que aquele era o início de uma grande amizade.



Após algum tempo, Roberto disse que a gravadora lançaria um compacto, e que a canção Na Lua Não Há não poderia estar presente. Mas RC prometeu para aquela senhora que, no seu próximo LP, a música estaria, com certeza.

Contudo, depois desse primeiro contato, Helena decidiu afastar-se das rádios, e cuidar da sua gravidez, que já andava pelo sétimo mês. Helena teve o filho, e ficou cuidando dele durante cerca de 6 meses, até que um dia, uma amiga, conversando com ela, disse: "ô, você não é Helena dos Santos? O radialista Luís de Carvalho pede, todos os dias, que Helena dos Santos vá à radio com urgência".

O coração de Helena acelerou. Só podia ser a música. E ela foi até lá. Falou com Luís de Carvalho, que avisou que Roberto estava querendo lançar o disco novo e nunca o fizera, esperando que a compositora aparecesse, para autorizar o lançamento de sua música. Além disso, informou que ele estava muito zangado com isso. Ela, preocupada, pegou o endereço de Roberto, e foi visitá-lo. Ao chegar lá, foi recebida por Dona Laura, que a tratou muito bem, e disse que esperasse, pois seu caçula não estava em casa.

Quando ele chegou, falou com a mãe, e virou pra Helena, dizendo: "Onde foi que a senhora se meteu?" Roberto, bastante irritado. Dona Laura, constrangida, tentando acalmar o filho. Helena, triste, com o sentimento de culpa.

Roberto falou, irritado, mas depois ficou tudo bem, e lançaram o disco com a canção Na Lua Não Há. Dali pra frente, só amizade.

Sempre que via Helena, Roberto Carlos perguntava pelos filhos dela, dava dinheiro, quando ela precisava, e todo o apoio sempre. A compositora contou, certa vez, que Roberto encontrava com as filhas dela na rua, e levava de volta pra casa, dizendo "olha quem eu encontrei na farra..."

Em novembro de 1963, Roberto Carlos visitou Helena dos Santos, no pequeno bairro onde ela morava, o Horto Florestal. Ela organizou uma festa num campo de futebol para recebê-lo, pois sua casa era muito pequena para a multidão que queria ver o cantor do Parei Na Contramão. Além disso, em abril de 1964, Helena organizou, também no seu bairro, uma missa, pelo aniversário de nosso cantor, e ele também esteve presente. E assim foi durante toda a década de 1960: Roberto pedia, Helena escrevia...

-Eu queria encontrar uma forma de agradecer sua atenção e deixar marcada minha gratidão por ele e por tudo o que fez por mim. Queria também mostrar, a todos os que o conhecem apenas como artista, a pessoa maravilhosa que ele é, o lado humano que o sucesso não mostra. Quando contei que ia escrever um livro sobre ele, Roberto falou:

- Deixa disso, Leninha, não vale a pena.

-Mas quando expliquei que seria um livro sobre mim e a nossa amizade, achou a idéia maravilhosa.

Helena, inclusive, nunca mandou músicas para outros cantores. Sempre, suas canções eram gravadas pelo Rei. Em 1969, por exemplo, Roberto começou a viajar para vários países, como Israel e Japão, para gravar seu novo longa-metragem: Roberto Carlos E O Diamante Cor De Rosa. E era de lá que ele vinha, quando encontrou Helena aqui no Brasil. Contou pra ela suas aventuras nos países do Oriente, e como andavam as gravações.

Às 4 horas da tarde, Roberto disse a ela que queria uma nova música, que nascesse de uma carta, falando de alguém que morasse do outro lado da cidade, e que amava alguém do lado de cá, em segredo. Helena entrou em estado de pânico. Não por causa do tema, mas por causa do tempo que tinha pra fazer a música: 2 horas. Roberto queria a música pronta às 6.

"Ah, Leninha, você é capaz, vai lá." Resultado: a música ficou pronta, e é um sucesso até hoje: Do Outro Lado Da Cidade.

Nos anos 70, Helena continuou enviando músicas para o Rei, e escreveu um livro, que foi publicado pela Revista Contigo. Trata-se de Eu E O Rei, já citado nesta matéria. Ali, ela conta muitas de suas aventuras com Roberto Carlos.

Helena faleceu no dia 23 de outubro de 2005.

Abaixo, a lista das canções compostas por ela e gravadas por Roberto Carlos, em ordem cronológica.

1963 · Na lua não há
1964 · Meu grande bem
1965 · Como é bom saber
1965 · Sorrindo para mim
1966 · Esperando você
1967 · Fiquei tão triste
1968 · Nem mesmo você
1969 · Do outro lado da cidade
1970 · O astronauta (parceira com Edson Ribeiro)
1972 · Agora eu sei (parceira com Edson Ribeiro)
1982 · Recordações (parceria com Edson Ribeiro)











dezembro 06, 2012

Jovem Guarda: Os jovens davam as cartas


A jovem guarda foi a materialização de tudo aquilo com que os pioneiros do rock brasileiro sonhavam. A música pop movida a guitarras provocando nas ruas cariocas, paulistas, gaúchas e pernambucanas a mesma revolução romântica que os adolescentes de londres ou da califórnia experimentavam. De repente, não havia mais “adultos em preparação” ou “crianças crescidas”. Havia jovens. E agora eles davam as cartas.

Teatro Record na Rua da Consolação - SP
Domingo, 22 de agosto de 1965. Faltam poucos minutos para as aguardadas 16h30, e garotas e garotos (todos evidentemente com menos de 20 anos) esperam excitados e ansiosos por seus ídolos na platéia do Teatro Record, na Rua da Consolação, em São Paulo.




 Quando finalmente as gravações se iniciam, quem está no comando é Roberto Carlos, que, logo de saída, anuncia o seu “amigo, Erasmo Carlos!”







A massa delira com o andar do adorável grandalhão. Os dois cantores-compositores-parceiros mais a loirinha mineira Wanderléa, dona das pernas mais famosas do pop brasileiro da época, são o centro do programa e introduzem um desfile de convidados ilustres. Na edição de estréia, passaram pelo palco Os Incríveis (nova encarnação beat do The Clevers dos tempos de rock instrumental), Tony Campello, Rosemary, The Jet Black’s, Prini Lorez e Ronnie Cord.


O sucesso imediato do programa Jovem Guarda era fruto da percepção empresarial do dono da TV Record, Paulo Machado de Carvalho, mas também (e principalmente) resultado da ebulição cultural que conspirava em favor da juventude.


A locomotiva de tudo era o monstruoso sucesso dos Beatles, que, depois de tomar de assalto os Estados Unidos um ano antes, consolidou a dominação mundial com o longa-metragem Os Reis do Ié, Ié, Ié! (A Hard Day’s Night), um dos filmes mais lucrativos da história do cinema.

No Brasil, Roberto Carlos já era um ídolo jovem bem antes de haver notícia sobre os cabeludos ingleses, graças a hits como “Splish Splash” e “Parei na Contramão” (1963), “É Proibido Fumar” e “O Calhambeque” (1964). Em paralelo, milhares de jovens – migrantes como Roberto Carlos – corriam para os grandes centros urbanos, na trilha da industrialização, em busca de emprego, ascensão social e espaço na sociedade moderna.

Além de responder à demanda por um novo espaço na televisão sintonizado com aquele momento cultural e social, a idéia do programa Jovem Guarda surgiu como uma alternativa para ocupar a grade de programação dominical da TV Record em lugar da transmissão dos jogos do Campeonato Paulista de Futebol, que havia sido proibida. Originalmente, o programa seria chamado de Festa de Arromba (hit de Erasmo Carlos), mas acabou sendo trocado por insistência dos próprios artistas, que achavam que o nome perderia força com a saída da música das paradas de sucesso. Por sugestão do publicitário (comunista) Carlito Maia, foi adotado o nome Jovem Guarda, retirado de uma expressão do líder revolucionário soviético Vladimir Lênin – “O futuro pertence à jovem guarda, porque a velha está ultrapassada”.




Pertencia mesmo, a ponto de valer a mudança de Roberto Carlos para São Paulo, onde, segundo a imprensa da época, o cantor teria condição de “estourar” nacionalmente.
Além do nome do programa, também sua própria formatação original foi alterada. O projeto inicial previa Roberto e a estabelecidíssima rainha do rock brasileiro, Celly Campello. Mas Celly estava resoluta em sua nova vida doméstica e nenhuma proposta conseguiu demovê-la a voltar ao mundo artístico.





Indústria

Logo nas primeiras semanas, Jovem Guarda atingiu 90% de audiência, segundo o Ibope. Com um padrão de produção inexistente até então, além de música, o programa incrementou uma verdadeira indústria à sua volta, com venda de botas, calças, jaquetas, anéis, bonequinhos e outras quinquilharias. O passo seguinte, o cinema, começou a ser arquitetado no início de 1966. Sob direção de Luiz Sergio Person e produção da mesma agência Magaldi, Maia & Prósperi, que cuidava dos outros produtos licenciados, Roberto, Erasmo e Wanderléa começaram as filmagens de SSS contra a Jovem Guarda. Apesar do roteiro pronto e de diversas cenas rodadas, o longa foi interrompido logo que Roberto rompeu com a agência. Sua carreira cinematográfica só deslancharia em 1968, com Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, de Roberto Faria.

Aparentemente ingênua, a poesia jovem-guardista falava para milhões de brasileiros com uma linguagem direta, nada intelectualizada e, no caso de Roberto Carlos, com uma particular e cativante doçura. No universo poético do iê-iê-iê cabiam a paixão por carros, a solidão das grandes metrópoles, os amores impossíveis, os tipos estranhos, como uma síntese saudosista dos anos 50 com a contemporaneidade pop dos super-heróis, das revistas em quadrinhos, dos seriados de TV.

Se Chico Buarque de Hollanda foi o grande poeta da consciência nacional dos “anos de chumbo”, Roberto Carlos foi o poeta popular que confortou as almas jovens, dando-lhes esperança de, pelo menos, se apaixonarem sinceramente por alguém. Enquanto Erasmo encarnou o lado irreverente da jovem guarda, Roberto Carlos foi uma espécie de pós-James Dean suburbano, romântico e humilde.

O problema é que essa análise sociocultural e artística não existia em meados dos anos 60. Tão logo o programa entrou no ar, diversos expoentes da tradicional MPB e da intelectualidade oficial decidiram declarar “guerra” ao iê-iê-iê de Roberto Carlos e à jovem guarda . Num dos maiores micos da história da música brasileira, um grupo de artistas encabeçado por Elis Regina, Jair Rodrigues, Edu Lobo, Geraldo Vandré e MPB-4 (e com participação de um constrangido Gilberto Gil) foi às ruas em manifestação que ficou conhecida como a “Passeata contra as Guitarras Elétricas”.

Mesmo apresentada como um protesto “contra a invasão da música estrangeira”, a mobilização não atraiu artistas mais abertos, como Caetano Veloso e Nara Leão (que se recusaram a participar) e Chico Buarque (que simplesmente não apareceu). Justiça seja feita: alguns anos depois, Elis Regina redimiu-se do equívoco gravando músicas de Roberto Carlos.

 O tecladista Lafayette

Se Roberto incomodava os conservadores, mais controvérsia ainda provocava Erasmo Carlos, o lado mais radical da jovem guarda, o mais jovem e mais rebelde da turma. Autor da clássica versão de “Splish Splash”, primeiro grande sucesso de Roberto, e co-autor da maior parte dos hits seguintes do “Brasa”, Erasmo só estrearia em disco no final de 1964. O Tremendão (que, naquela época, “já tinha umas idéias avançadas”, como diria o tecladista Lafayette muitos anos depois) antecipou diversas novidades, como o órgão Hammond B3 do próprio Lafayette, que se transformou em marca registrada do som jovem-guardista.

Logo após a estréia do programa televisivo, Erasmo saiu à frente das discussões entre emepebistas e roqueiros, defendendo um tal de “samba jovem” – que, anos mais tarde, desembocaria no samba-rock tão cultuado hoje em dia.




Já a mineira Wanderléa, apesar da postura contida no palco da TV Record, simbolizou um grande avanço no perfil da cantora de rock nacional – quiçá internacional. Seu som por vezes agressivo (como em “Prova de Fogo”), aliado às roupas ousadas e modernas, em especial as calças justíssimas, fizeram dela um modelo comportamental para as jovens da época. Sua própria presença no programa entre dois homens (em vez do casal tradicional como Elis e Jair Rodrigues no Fino da Bossa ou Tony e Celly Campello no Crush em Hi-Fi) já sugeria um novo papel reservado às mulheres “pra frente”. Não à toa, sua carreira resistiu ao fim do iê-iê-iê, produzindo música interessante por muitos anos além.







Movimento


Grupo Paulista Loupha

Ainda na carona do sucesso do programa, um ano depois de sua estréia, a TV Record organizou o Festival de Conjuntos da Jovem Guarda, com eliminatórias em diversas regiões do país que mobilizaram milhares de grupos e cantores. Na final, realizada em São Paulo, também sob o comando de Roberto Carlos, classificou-se em primeiro lugar o grupo paulista Loupha, de orientação psicodélica, com uma cover para “I Can’t Let Go”, dos Hollies.

Em segundo lugar ficaram os gaúchos d’Os Cleans. Entre os intérpretes, o vencedor foi o mineiro Vic Barone. Oficialmente, Jovem Guarda deixava de ser um programa de TV para se transformar em um movimento, com enorme capacidade multiplicadora, fazendo brotar um novo grupo de guitarras em cada esquina do país.

(Estrategicamente, Roberto assumiu a paternidade da coisa toda, lançando logo em 1965 o álbum Jovem Guarda, que trazia o megahit “Quero Que Vá Tudo pro Inferno”).

Os astros instantâneos e as carreiras meteóricas surgidas em volta do iê-iê-iê ajudaram a forjar uma identidade profunda e verdadeira para o rock produzido no Brasil. Apesar da sintonia comportamental com a beatlemania que grassava o planeta, o iê-iê-iê, na realidade, compartilhava influências com o som dos Beatles mais do que o reproduzia – na receita, rock americano primitivo, o “som da Motown”, surf rock e pop pré-fabricado internacional.


Ainda que apolíticos, os astros da jovem guarda eram afinados cultural e esteticamente – algo que se estenderia, anos depois, para a tropicália, por exemplo.
Entre os principais “contribuintes” desse núcleo original do iê-iê-iê, destacaram-se cantores como Ronnie Von, Eduardo Araújo, Jerry Adriani, Sérgio Reis, Wanderley Cardoso, Bobby di Carlo (de “O Tijolinho”), Ed Wilson e cantoras como Meire Pavão, Valdirene, Cleide Alves, Rosemary, Silvinha e Vanusa. Ainda alcançaram grande projeção as duplas e os grupos vocais, como Os Vips, Deny e Dino, Golden Boys, Os Caçulas, Leno & Lilian e Os Iguais (que revelou Antônio Marcos), entre outros.

Ronnie Von, em particular, talvez tenha representado a maior ameaça ao reinado de Roberto Carlos. Arrebatadoramente belo, cabelos longos e lisos, filho da aristocracia carioca, Ronnie também era contratado da TV Record, mas O Pequeno Mundo de Ronnie Von era exibido nas noites de sábado. Depois do sucesso de uma versão de “Girl”, dos Beatles (transformada em “Meu Bem”, obviamente sem as referências à maconha da original), o cantor conquistou rapidamente o epíteto de “Príncipe” – claro que numa provocação velada da mídia em relação ao “rei” Roberto.

Pelo Pequeno Mundo, passaram principalmente grupos de garagem de São Paulo, notadamente Os Mutantes, a quem ele deu o nome. Dali a pouco, insatisfeito com o rumo comercial de sua carreira, Ronnie partiria para uma série de trabalhos experimentais, voltados para a psicodelia e o pop barroco e outras vertentes tão radicais como seus “concorrentes” nem sonhavam.


Também Eduardo Araújo – a bordo de seu “carro vermelho, sem espelhos”, e com um programa próprio, O Bom – atingiu grande sucesso popular. Egresso da geração anterior, ele teve um relativo sucesso com a gravação de “Prima Daisy” em 1960. Com o estouro da jovem guarda, fez grande sucesso com a música-título de seu programa – e também como autor, junto com Carlos Imperial, de “Vem Quente Que Estou Fervendo”, lançada por Erasmo.


Entre as bandas, curiosamente, as principais eram egressas do rock instrumental e da surf music. Os Youngsters (que gravaram com Roberto Carlos o clássico álbum É Proibido Fumar, de 1964), eram The Angels no início dos anos 60. Os Incríveis, talvez a melhor reunião de bons músicos de todo o movimento, atendiam por The Clevers. É esse também o caso de um grupo que começou em 1960 com o esdrúxulo nome de Bacaninhas do Rock da Piedade e se transformou na principal formação jovem-guardista: Renato & Seus Blue Caps.


Liderada pelos irmãos Paulo César e Renato Barros, a banda carioca estreou dividindo um LP com os cantores Reynaldo Rayol e Cleide Alves e chegou a ter Erasmo Carlos como vocalista. Seu primeiro sucesso nacional veio em janeiro de 1965, uma versão de “I Should Have Know Better”, dos Beatles, que se transformou em “Menina Linda”.

Apesar de grande compositor (como atestam os hits “A Primeira Lágrima” e “Devolva-Me”), Renato Barros acabou célebre como versionista, principalmente de canções do repertório beatle, mas também de raridades dos Troggs, Yardbirds e Del Shannon. Renato também marcou época como instrumentista: ao lado do Hammond B3 de Lafayette, sua guitarra fuzz é das principais marcas da “sonoridade jovem guarda”.

Helena dos Santos compositora de grandes sucessos de Roberto Carlos

O iê-iê-iê teve sua geração de grandes compositores (Getúlio Côrtes, Lílian Knapp, Helena dos Santos, Roberto e Erasmo etc.), mas, devido à rápida e massiva industrialização do movimento, os maiores sucessos vinham das mãos de versionistas. Em muitos casos, compositores trabalhando com tamanha competência que deram status de “original” para versões de pop italiano, “one hit wonders” e até mesmo obscuros “singles” de bandas de garagem. Os principais foram Fred Jorge e Rossini Pinto, hábeis em recriar canções estrangeiras, adaptando-as à realidade nacional.

 Especialmente na CBS, o berço da jovem guarda, a produção de versões funcionava como uma linha de montagem, sob a gerência de Evandro Ribeiro. Os singles chegavam da matriz, eram selecionados e direcionados aos artistas mais adequados e então repassados às mãos competentes de Rossini Pinto, especialmente.

Cafona?

A relação da jovem guarda com o rock vigente não era das melhores, com uma nítida separação entre os dois movimentos. Os roqueiros mais tradicionais, fiéis aos padrões externos em voga, recusavam-se a aceitar a linguagem jovem-guardista, classificada por eles como “cafona”. Essa separação só seria rompida pelo tropicalismo, que passou a incorporar em seu repertório canções de Roberto Carlos, especialmente nos primeiros discos “psicodélicos” de Gal Costa.

Nesse sentido, é célebre o artigo de 1972 de Jorge Mautner para o jornal Rolling Stone, em que o poeta-escritor-músico afirmava que “Roberto Carlos é puro instinto empírico e produto de uma sociedade de massas; o primeiro pan-americano da ‘mídia’ e do pop”. Segundo ele, “Celly introduziu o rock com batida de fox, mas não tornou isso um produto sincretizado (...). Roberto torna isso um produto complicado, sintetizando-o com uma alma e melodia brasileiras, fabricando um inconfundível produto pan-americano”. Talvez por tudo isso, o Rei tenha conseguido, melhor do que ninguém, atravessar as diferentes “ondas” a que o pop se submeteu a partir de 1967.

O peso da indústria fonográfica sustentado pela jovem guarda foi inclemente com a maioria dos que nutriam ambições artísticas verdadeiras. “Quando eu vi na televisão Jimi Hendrix e The Who vi quebrando guitarras, pensei: ‘Agora a gente dançou!’”, lembra Renato Barros. “A música mudou muito no final dos anos 60. Fazíamos muita coisa contra nossa vontade, só porque era a ‘fórmula do sucesso’. Trabalhávamos dentro das normas.”

Em junho de 1968, após o afastamento de Roberto Carlos, o programa Jovem Guarda chegou ao fim. Com ele, o movimento musical e comportamental que o sustentou. Ainda hoje desprezada por boa parte dos teóricos e historiadores, a jovem guarda, representou, nas palavras do Tremendão Erasmo Carlos, “a bandeira de todos os jovens do Brasil”. Assim foi, e assim deve ser compreendida.









Fonte:Informações Superinteressante

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...