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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: outubro 2013

outubro 31, 2013

Roberto Carlos, Erasmo e Gil divulgam vídeo sobre biografias

Depois de tanta polêmica gerada a partir da criação do grupo "Procure Saber", encabeçado por Paula Lavigne, e que versa sobre a questão das biografias não-autorizadas, Roberto Carlos, Erasmo e Gilberto Gil divulgaram um vídeo nesta terça-feira assumindo uma postura diferente do que vinham tendo desde então.

A defesa da intimidade e do direito à privacidade segue como constante, porém a questão das autorizações prévias para a publicação de biografias, que davam a entender o estabalecimento de uma censura, abrandou. A postura "radical", citada pelos próprios no vídeo, ficou mais solta. "Nunca quisemos exercer qualquer censura. Ao contrário, o exercício do direito à intimidade é um fortalecimento do direito coletivo. Só existiremos enquanto sociedade se existirmos enquanto pessoas", diz Gilberto Gil.

“Se nos sentirmos ultrajados, temos o dever de buscar nossos direitos, sem censura prévia, sem a necessidade de que se autorize por escrito quem quer falar de quem quer que seja”, afirma Erasmo. "Não negamos que esta vontade de evitar a exposição da intimidade, da nossa dor, ou da dor dos que nos são caros, em dado momento nos tenha levado a assumir uma posição mais radical", admite Roberto Carlos, que recentemente concedeu entrevista ao "Fantástico" dizendo ser a favor da publicação de biografias sem autorização prévia, mas com “conversas e ajustes” entre autores e biografados ou seus representantes.

Gilberto Gil pondera: "Mas a reflexão sobre os direitos coletivos e a necessidade de preservá-los, não só o direito à intimidade e à privacidade, mas também o direito à informação, nos leva a considerar que deve haver um ponto de equilíbrio entre eles. Queremos, sim, garantias contra os ataques, os excessos, as mentiras, os aproveitadores".  Ainda numa postura democrática, o ex-ministro da Cultura acrescenta: "O debate nos faz bem, nos amadurece, nos faz mais humanos, mais humildes. Agradecemos a todos os que se expuseram conosco, que tiveram suas vidas expostas em nome de uma ideia e que por isso foram chamados de censores".

Ao final do vídeo, Roberto Carlos reafirma a posição de se afastar da alcunha de censor:  "não queremos calar ninguém, mas queremos que nos ouçam".







Fonte: Informções O Tempo

outubro 30, 2013

Não se fazem mais aparelhos como antigamente

Já ouviu aquela frase “Não se fazem mais aparelhos como antigamente”? Mas é verdade, da uma olhadinha nas coisas muito antigas abaixo que ainda funcionam perfeitamente apesar do tempo. Você acha que aparelhos fabricados hoje em dia estarão funcionando daqui a 50 anos ? não né, nem eu. Então conheça os "sobreviventes" fabricados antigamente.


1. Lâmpada mais antiga do mundo


Há quanto tempo funciona: 111 anos

O que tem de mais legal: A façanha de funcionar por mais de um século já é impressionante, mas o mais bacana é que a lâmpada é tão carismática que tem até um fã clube com milhares de membros e seu próprio site. E não é para menos, afinal ela fica ligada constantemente desde 1901

e o maior tempo que já permaneceu desligada foi de apenas uma semana. Outra fato curioso é que ela foi desenhada por Adolphe Chaillet, que, apesar de não ser famoso, competia com nomes como Thomas Edison no quesito criação da “melhor lâmpada”.
Onde fica: No Posto de Bombeiros 6, em Livermore, no norte da Califórnia.


2. Aspirador de pó mais antigo do mundo


Há quanto tempo funciona: 108 anos

O que tem de mais legal: Mesmo funcionando por tanto tempo, o aspirador quase foi parar em um aterro sanitário depois de ser descartado pela fábrica onde o britânico Harry Cox trabalha. Se não fosse a paixão dele por coisas antigas, esta relíquia poderia estar perdida. A esposa de Harry também não se entusiasma muito com o objeto e prefere limpar a casa com um modelo mais moderno…
Onde fica: A fábrica de onde o aspirador foi “resgatado” fica na cidade de Manchester, no Reino Unido.


3. Geladeira em funcionamento há 77 anos


Há quanto tempo funciona: 77 anos

O que tem de mais legal: A geladeira “Frigidaire”, modelo de 1935, não recebe nenhum tipo de manutenção há mais de 30 anos. O refrigerador foi comprado durante a Grande Depressão pela família de Rosemary Kinghorn e continua funcionando sem parar até hoje. Na época, esperava-se que a geladeira fosse valer o alto investimento, mas ninguém imaginava que ela ainda funcionaria tantos anos depois. Rosemary herdou o aparelho de sua sogra, quando ela morreu em 1957.
Onde fica: Na cozinha da casa de Rosemary Kinghorn, na cidade de Marchmont, em Edimburgo.


4. Computador mais antigo do mundo


Há quanto tempo funciona: 54 anos

O que tem de mais legal: Apesar de ter sofrido algumas alterações para continuar rodando, o computador FACOM 128B ainda tem o mesmo sistema core de quando foi feito! A máquina foi construída em 1958 e, acredite, tem menos poder de cálculo do que uma simples calculadora.
Onde fica: O computador ocupa cerca de 700 metros do espaço do Salão Memorial Ikeda, no Japão.


5. Robô humanóide mais antigo do mundo


Há quanto tempo funciona: 62 anos

O que tem de mais legal: Depois de passar 45 anos sem uso na garagem de seu criador, o robô George voltou a ter “vida” em 2010. Um dos primeiros robôs humanóides britânicos, ele foi construído pouco depois da Segunda Guerra Mundial com apenas 20 dólares. O ex-oficial da Força Aérea Real do Reino Unido Tony Sale, com apenas 19 anos, usou a sucata de metal de um avião bombardeiro acidentado para construir o robô, que surpreendeu na época por conseguir andar. Há dois anos, Tony resolveu “ressuscitar” George. Foi preciso apenas duas baterias novas e uma lubrificada em suas articulações. #HugoCabretfeelings.
Onde fica: Na casa do britânico Tony Sale.


6. TV mais antiga da Grã-Bretanha


Há quanto tempo funciona: 76 anos

O que tem de mais legal: A TV Marconi tipo-702, construída em 1936, foi comprada por menos de 100 libras apenas 3 semanas depois que as transmissões televisivas começaram na Grã-Bretanha. Infelizmente, o Sr. Davis, comprador do aparelho, teve má sorte: o transmissor local queimou três dias depois da compra e sua área ficou sem receber imagens por dez anos. Isso é que é azar… Mas, o pouco uso deixou o televisor em bom estado. Somente 30% de seus componentes foram trocados.
Onde fica: A televisão está sendo leiloada na Grã-Bretanha.


7. Cinema mais antigo do mundo em funcionamento


Há quanto tempo funciona: 103 anos

O que tem de mais legal: Duas Guerras Mundiais não impediram que o cinema Kino Pionier continuasse funcionando. O cinema, inclusive, foi imortalizado por Konstanty Ildefons Galczynski no poema “Pequeno Cinema” (“Little Cinema”, no original), em 1947: o poeta descreveu o Kino Pionier como “o melhor pequeno cinema em que qualquer pessoa pode se esquecer de tudo”. O atual dono, Jerzy Miskiewicz, assumiu o comando em 1999 e desde lá tem investido pesado para modernizar o local. Em 2005, o Kino Pionier foi considerado o mais antigo cinema em funcionamento pelo Guiness Book.
Onde fica: Na cidade de Szczecin, na Polônia.


8. Carro mais antigo do mundo


Há quanto tempo funciona: 128 anos

O que tem de mais legal: O carro construído em 1884, na França, foi vendido em outubro de 2011 por nada menos que 4,6 milhões de dólares em um leilão. Apelidado de “La Marquise”, o automóvel foi feito originalmente para o conde francês De Dion, um dos fundadores da empresa que o construiu. O carro demora cerca de 30 minutos para conseguir trabalhar com uma potência suficiente para dirigi-lo. E até que ele não anda devagar: a velocidade máxima já atingida foi de pouco mais de 61km/h.
Onde fica: O nome e a localização do comprador do carro não foram revelados.

Agora, conte pra gente: qual é o seu objeto mais antigo?









Fonte: Informações Super Interessante

outubro 28, 2013

Roberto Carlos vai escrever sua própria biografia

Em entrevista ao "Fantástico", o cantor Roberto Carlos, que é considerado um dos  pivôs da discussão sobre biografias não autorizadas, se mostrou mais flexível.  O cantor disse que é a favor do projeto que libera biografias sem autorização. “O que eu acho é que tem que conversar. Tem que se conversar e chegar a esse equilíbrio”, afirmou

Em 2007, o cantor moveu uma ação contra o jornalista e historiador Paulo César de Araújo, autor de "Roberto Carlos em detalhes", e conseguiu que o livro fosse recolhidos das lojas e tivesse sua venda proibida. O tema desagradou o cantor. "Pessoas têm dito que eu sou contra por causa do meu acidente, que foi contado, essa coisa toda. Não é isso, não. Eu, quando escrever, vou contar do meu acidente. Ninguém poderá contar do meu acidente melhor que eu. Ninguém poderá dizer aquilo que aconteceu com todos os detalhes que eu posso. Porque ninguém poderá dizer o que eu senti e o que eu passei. Desculpa a rima, porque isso aí só eu sei”, disse.

A jornalista Renata Vasconcellos perguntou a Roberto Carlos se hoje ele permitiria a biografia que foi feita a seu respeito há alguns anos. O rei disse "Isso tem que ser discutido. O biógrafo também pesquisa uma história que está feita. Que está feita pelo biografado. Então ele, na verdade, não cria uma história. Ele faz um trabalho e narra aquela história que não é dele. Que é do biografado. E, partir do que escreve, ele passa a ser dono da história. E isso não é certo. Isso, na minha opinião, não é justo", concluiu o cantor.

Roberto Carlos  também revelou que está preparando sua própria biografia. “Eu estou escrevendo a minha história. E informando muito mais a essas pessoas sobre a minha vida, sobre as minhas coisas, muito mais que qualquer outra fonte”, explica, adiantando que irá abordar o acidente que sofreu na infância, quando foi atropelado por um trem e perdeu parte da perna direita.  O cantor está gravando depoimentos e busca um autor para a obra. “Também não sei se vai caber num livro só. Talvez dois ou três livros pra escrever a minha história. São muitos anos. Sabe?”, justificou. Com informações do Fantástico,  TV Globo.








Fonte: Informações Momento Verdadeiro

outubro 24, 2013

O nossos diferentes Roberto Carlos


Roberto Carlos faz parte das nossas vidas tão intensamente que cada um de nós tem um Roberto preferido: eu tenho o meu Roberto, o internauta/leitor deve ter o seu, e assim por diante, uma sucessão de nossos Robertos Carlos, com as canções e particularidades de que gostamos.

Portanto, os brasileiros, principalmente, sentem-se um tanto donos de Roberto Carlos. Há cinquenta anos, ele é nossa maior celebridade, só concorrendo mesmo com Pelé em popularidade, mas Pelé não está mais na ativa. Roberto, feito Papai Noel, entra em nossas casas todo Natal e em outras ocasiões.

A minha canção preferida de Roberto deve ser Quero que vá tudo pro inferno, do Lp Jovem Guarda. Desde que me entendo por gente, me habitam aquelas imagens da capa, com Roberto vestido de camisa e calça jeans, que me pareciam ser um uniforme, tanto que, quando comecei a ler, imediatamente associei o título Jovem Guarda ao fato dele ser um militar jovem, um jovem guarda.

O meu velho lp tem um arranhão do começo ao fim nessa faixa, e a voz, portanto, passou a vir aos solavancos, tornando inviável a sua audição, tanto que comprei mais tarde um compacto duplo contendo a faixa, mas o disquinho sumiu misteriosamente da capa e nunca mais apareceu. Com o advento do cd, comprei um exemplar do Jovem Guarda e voltei a ter a faixa ao meu dispor.

Sei, inclusive, o numero de vezes – sete – em que ele canta o verso final, como também sei qual a marca que ele usa – um "ah!" em vez do "ôu ôu" – pra cantar o verso final. E ele nem canta mais essa música, mas não precisa. Ela está em um continuum na minha rádio-cabeça, presentificando meu passado, feito um marca-passo afetivo-existencial.

Amigos meus dez anos mais novos, na faixa dos 50, também músicos, já se identificam mais com O portão -  que eles traduzem sorrindo pra The Gate – de um período em que eu já estava partindo pra ouvir outros sons. Mas eles me ensinaram a cantar e me emocionar com o verso do cachorro que sorriu latindo, tão malhado na época em que a canção foi lançada.

Apesar de Roberto Carlos ser muito popular, ele sempre foi achincalhado por quem se dizia inteirado das coisas. Criticado por ser roqueiro, por ter deixado de ser roqueiro, por ser romântico, por vestir azul, por ter tal tipo de cabelo, e por ser amado, afinal.

Por isso, acho que deve ser difícil ser Roberto Carlos, celebridade e ícone pop há 50 anos –  só comparável a Chico Alves e Carmem Miranda que, no entanto, morreram com cinquenta e poucos e quarenta, respectivamente. Roberto vive, está com mais de 70.

Acho mesmo que nosso maior ícone pop tem um quê de Cristo, seguindo seu caminho, visionário, firme, apesar do ladrar dos cães em torno, e dos incréus e desgarrados.

Por isso, com relação à proibição da sua biografia Roberto Carlos em detalhes, e posterior e atual polêmica em torno da manutenção da lei que permite a um biografado proibir biografias não-autorizadas – e mesmo tendo lido o livro e gostado do mesmo, em que o autor diz que uma das razões do sucesso maior de Roberto é o fato de ele ser um grande compositor, elogio que os críticos sempre deixaram pra Chico Buarque, Tom Jobim ou Caetano – e sabendo também que a maioria dos brasileiros tem Roberto Carlos em seu coração, mas é complicado saber o que anda no coração de Roberto Carlos, porque só ele ocupa tal status de ícone popular; eu ia dizer que não concordo com a sua posição de proibir um livro tão interessante, nem com a lei que o permite fazer isso, mas o entendo.

Entendo, inclusive, e aprovo o argumento legítimo do direito à privacidade, numa época em que – dizem – privacidade não existe mais.

No entanto, após ouvir, no programa Saia justa, Paulo Cesar Araújo, autor da biografia proibida, dizer que os advogados de Roberto – além de terem conseguido ficar com os exemplares do livro, sob pena de a editora fechar se não entrasse em acordo – quiseram multá-lo em 500 mil reais por dia, e pediram a sua prisão por dois anos, desisti.

Desisti porque isso eu simplesmente não entendo, não tem como entender.







Fonte: adaptação do texto de Bob Fernandes Terra Magazine

outubro 23, 2013

Deus ou Dinheiro ?


Roberto Carlos, Carlos Gonzaga, Jessé, Nelson Gonçalves, Nelson Ned, e tantos outros nomes que não caberia aqui, grandes cantores de um tempo que vai ser sempre lembrado, um tempo em que cantor era cantor, e padre era padre.

Não quero aqui criticar nenhuma religião, todas devem ser respeitadas.

Como diz a letra de uma canção, 'nada do que foi será do jeito que já foi um dia', e sabemos que as coisas mudam mesmo. Mas usar o nome de Deus para ganhar dinheiro as custas da santa ignorância é muita cara de páu.

Os padres cantores que se cuidem. Não sei quanto tempo vai durar essa bajulação da mídia em torno de padres que possuem o sonho de ser "pop stars" escondidos em batinas.

Um padre pode cantar mal, desafinado e sem compasso diante de 10 bons cantores que a imprensa falará do padre e ignorará os bons cantores, tem muito dinheiro envolvido nisso. Seria como consagrar os pernas-de-pau do time e ignorar os jogadores que realmente entendem de bola.

Todos somos sabedores de que padre não é um ser de outro planeta, é como qualquer um de nós, e em alguns casos somos bem melhores que eles. Porém, o que não dá para aceitar é padre deixando de lado a verdadeira função de evangelizar, em troca de fazer shows, um padre de verdade não faria isso. Aliás, gostaria de saber também, para quem você acha que vai tanto dinheiro arrecadado com estes shows e principalmente com a venda de Cds. Na verdade tanto eu como você sabemos,  para os pobres e miseráveis é que  não vai mesmo.

Não vai demorar muito para daqui uns dias surgir um padre cantando funck, rock ou então não se assustem se aparecer algum padre rapper falando palavrões em alguma letra.

Um padre pode cantar mal, desafinado e sem compasso diante de 10 bons cantores que a imprensa falará do padre e ignorará os leigos cantores. Seria como consagrar os pernas-de-pau do time e ignorar os jogadores que realmente entendem de bola.

Mas se eles estão por ai ganhando milhões as custas de coitados, os culpados são os coitados e não eles, é o que eles devem pensar. Como diz o ditado, "em terra de cego quem tem um olho é rei".  



Ademir Palácios

outubro 19, 2013

O tempo, a Jovem Guarda, o Rei e eu

A Jovem Guarda acabou, o Roberto Carlos ficou velho, eu também, nossa como tudo passou rápido !

É, a vida passa rápido demais mesmo, por isso, temos que aproveitar todos os instantes de maneira saudável e termos em mente que o que mais nos interessa é o dia de hoje, ele certamente é uma dádiva. Por isso se chama “presente”!

Há três coisas na vida que não voltam mais: A palavra dita, o tempo que passou e a oportunidade perdida.

Bom, você já deve estar pensando: todo final de ano é a mesma coisa. Vai chegando novembro, dezembro e começa aquela ladainha: “Nossa, como o ano passou rápido! Parece que voou!” Mas não estou falando de um ano não !, estou falando de, no meu caso, mais de sessenta anos.

Já tenho mais passado que futuro, mas somando esses dois resultados meu presente. Esse presente estou desembrulhando há tempo.

Quando olho para trás vejo que meu filme está necessitando de retoques e acabamentos, mas está faltando alguma coisa para completar, espero descobrir o que é.

Faço parte de uma geração de mudanças, de revoltas, de criações, de invenções, de desafios, de perspectivas, de transgressões, de conquistas, de transformações e de quebra de paradigmas. Ganhei o título de "Contestador" por não aceitar as coisas como são, simplesmente porque aprendi que não se consegue nada fora de seu tempo e que há mistérios irreveláveis.

Fizeram parte da minha estrada:
Jovem Guarda, Roberto Carlos (era novinho),Beatles, Alice Cooper, Ray Conniff, Vivaldi, Tonico e Tinoco,  Led Zeppelin, Belchior, Mazzaropi, 007, Anthony Quinn, Silvio Santos, Golias, TV em preto e branco, radio de pilha, prova de datilografia, telex, gordini, monareta, como se diz hoje:
'caraca mano como já rodei' !

Mas, continuamos aprendendo, se tivermos a mente aberta para isto...
Quanto a mim, posso garantir: tenho aprendido muito ao longo destes anos...
E a cada aprendizado vejo que pouco sei...

Mas o que está feito não tem jeito, a Jovem Guarda acabou, Roberto Carlos e eu ficamos velhos, mas tenho que dizer mais uma coisinha: 'Eu me lembro com saudade o tempo que passou, o tempo passa tão depressa mas em mim ficou, velhos tempos, belos dias !

Ademir Palácios


outubro 17, 2013

Chico Buarque mentiu para agradar Roberto Carlos e se deu mal

Chico Buarque durante a entrevista ao biografo Paulo Cesar Araujo

Ontem publicamos uma matéria sobre esse assunto, e não sabíamos que o escritor Paulo Cesar Araujo tinha uma prova (vídeo) da entrevista que Chico Buarque deu para ele mas que negou publicamente que tivesse dado a tal entrevista. Hoje ele provou que não mentiu como afirmou Chico Buarque, na verdade quem mentiu foi o Chico.

Veja parte das declarações de Chico Buarque publicada no Globo:

No texto, Chico afirmou que o autor de "Roberto Carlos em detalhes" (obra que foi recolhida das livrarias), cita na obra uma conversa que não existiu: "Lamento pelo autor, que diz ter empenhado 15 anos de sua vida em pesquisas e entrevistas com não sei quantas pessoas, inclusive eu. Só que ele nunca me entrevistou".
O biógrafo respondeu a acusação em artigo também publicado no Globo: "Foi com grande espanto que li, quarta, declaração de Chico Buarque aqui no GLOBO, afirmando que jamais me deu uma entrevista. Ou seja, ele alega que eu teria faltado com a verdade ao incluí-lo entre as fontes listadas na biografia “Roberto Carlos em detalhes”. Ocorre que Chico Buarque foi, sim, uma das 175 pessoas que entrevistei para a pesquisa que resultou naquele livro. O artista certamente se esqueceu, mas ele me recebeu em sua casa, na Gávea, na tarde de 30 de março de 1992". Ele divulga ainda o vídeo em que mostra o trecho da entrevista em que Chico fala de Roberto Carlos.

O biógrafo Araújo se disse surpreso com o apoio dos músicos à causa de Roberto Carlos: "O que levou o grupo Procure Saber [do qual Chico, Caetano e Gil fazem parte] a apoiar Roberto sobre biografias autorizadas? Talvez seja uma contrapartida ao apoio que Roberto deu à fiscalização do Ecad [entidade arrecadadora de direitos autorais]".

Em seu artigo, Chico disse ainda achar "justo" os herdeiros de Garrincha terem conseguido uma "alta indenização" da Companhia das Letras pela biografia "Estrela Solitária", escrita por Ruy Castro.

O editor da Campanhia das Letras, Schwarcz, rebateu no blog da editora que não houve indenização à família de Garrincha (1933-1983), e sim um "volumoso acordo, sem nenhuma condenação".

outubro 16, 2013

Lei Roberto Carlos: biografia é proibido...mas se pagar pode !


Roberto Carlos e seus amigos, não vou citar todos, Caetano Veloso, Chico Buarque e outros, e com a liderança de Paula Lavigne fundaram a tal 'Associação Procure Saber', o que eles querem ?, proibir as biografias. Na verdade essa conversa toda é que eles querem grana, bufunfa, já estão ricos e graças ao suado dinheirinho do povo brasileiro.

Eram todos pobres (menos o Chico Buarque), ficaram ricos, principalmente Roberto Carlos, são figuras públicas famosas e graças a isso levam um vidão, iates, muita grana, acordam a hora que bem entender e tudo mais.

Mas a tal liberdade de expressão eles querem que se lixe, ou paga ou é proibido falar (escrever) sobre a vida deles, deve ser o medo dos podres que podem vir ao conhecimento do povão, mas pagando eles liberam.

Segundo o artigo 20 do Código Civil, é preciso ter a autorização do biografado ou de seus parentes, caso ele já tenha morrido. Corre no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação proposta pela Associação Nacional de Editores de Livro (Anef), prevendo a publicação sem autorização do biografado, coerente com a liberdade de expressão garantida constitucionalmente. A iniciativa dos editores partiu depois que, por uma decisão judicial, todos os exemplares de “Roberto Carlos em Detalhes”, livro de Paulo Cesar Araújo em 2006, tiveram que ser recolhidos a pedido do cantor.


(Foi Roberto, lembre-se, que conseguiu em 2006 a interdição da biografia Roberto Carlos em Detalhes, escrita pelo historiador Paulo Cesar de Araújo, usando o prejuízo financeiro como um dos motes principais da ação judicial proibitória.)

Se fôssemos um país desenvolvido, o juiz a quem cabia decidir sobre a ação movida por Roberto Carlos contra seu biógrafo Paulo Cesar de Araújo não teria pedido autógrafo ao Rei durante a sessão. Se fôssemos um país desenvolvido, a editora que publicou o livro não teria sido covarde e feito um acordo com o cantor – contra o seu autor e seu próprio patrimônio. Se fôssemos um país desenvolvido, Roberto Carlos não teria o direito de receber todos os exemplares e dar a eles o destino que lhe aprouver, inclusive queimá-los à maneira nazista.

Não são direitos, princípios ou intenções nobres que movem a chamada “Procure Saber”. Apenas o vil metal,grana, bufunfa !




Não acredite em 'cursos' para recuperar visitas no seu blog


O Brasil é mesmo o país dos oportunistas, depois das quedas das visitas nos blogs os 'cursos' que prometem milagres para a recuperação de visitas infestaram a internet.

Não caia nesse conto, os oportunistas estão vendendo o peixe deles, cabe a você ter discernimento e não jogar seu dinheiro suado no lixo. Recorra aos seus amigos, pesquise na internet, não saia comprando gato por lebre, tenha calma e aguarde.

O Google ganha muito dinheiro com a publicidade nos blogs e a queda nas visitas  não é uma coisa boa para você e nem para o Google, portanto aguarde novas mudanças.

outubro 15, 2013

Waldik Soriano: Um machão muito romantico

Baiano de Caetité, no sertão do estado e a 757 km de Salvador, Waldick Soriano trabalhou como lavrador, engraxate e garimpeiro antes de se tornar cantor popular de muito sucesso na década de 60.

Um dos maiores ícones da chamada música brega, tinha fama de machão mas era querido e considerado um romântico pelas mulheres.

Poucos intérpretes brasileiros tiveram autorização de Roberto Carlos para gravar discos com canções do seu repertório. Waldick Soriano foi o primeiro grande nome masculino a merecer tal privilégio.


Próximo ou no rastro da Jovem Guarda, foi que floresceram artistas muito populares como Waldick, Wanderley Cardoso, Antonio Marcos, Paulo Sérgio, Márcio Greyck, Nelson Ned, Agnaldo Timóteo e, mais tarde, José Augusto, Fernando Mendes e Amado Batista, entre outros.
Portanto, nada mais natural que um dia Waldick Soriano tenha gravado um disco homenageando RC. Sobre Waldick, que criou um personagem machão que lembrava um cowboy do sertão, vale a pena ver o documentário Waldick, Sempre no Meu Coração (2007), de Patrícia Pillar. 


Waldick teve diagnosticado um câncer de próstata em 2006. Em 2 de julho de 2008 foi divulgado que seu estado de saúde era grave, pois já ocorrera metástase da doença. Veio a falecer em 4 de setembro no Instituto Nacional do Câncer (Inca), em Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro.






Fonte: Informações Wilkepedia

outubro 13, 2013

Do Disco de Vinil ao CD

www.nossajovemguarda.com.br
Até 1948, os amantes de música tinham que se contentar com os discos de 78 rotações e que possuíam apenas 4 minutos de duração. Para se ouvir o Concerto para Piano n° 2, de Brahms, por exemplo, eram necessárias 11 trocas de disco.

Inconformado, o americano Peter Goldmark resolveu melhorar essa situação e utilizou um material novo no mercado, o vinil, para criar os long playing. Além de sulcos menores, os LPs tinham apenas 33 rotações e possibilitavam muito mais tempo de gravação.

No Brasil, os LPs demoraram quase duas décadas para chegar: só em 1964 as 78 rotações foram aposentadas.

A empresa Philips foi responsável pela grande revolução do mercado fonográfico em 1979. Ela lançou o compact-disc-system, um toca discos que utilizava raios laser no lugar de agulhas para "ler" as músicas.

Os novos disquinhos eram feitos com um plástico especial, que evitava arranhões e não desgastava como os vinis. Seu tamanho foi definido com base a Nona Sinfonia de Beethoven, que dura exatamente 72 minutos. Isso determinou que a bolacha teria 12 centímetros de diâmetro.

Em abril de 1986, foi lançado o primeiro disco em formato CD lançado no Brasil: “Garota de Ipanema”, de Nara Leão em parceria com compositor e violonista Roberto Menescal.











Fonte:guia dos curiosos

outubro 10, 2013

Aguinaldo Timóteo:Polêmico e brigão, mas um grande cantor

Agnaldo Timóteo começou na época da Jovem Guarda

Uma das figuras mais polêmicas e com fama de brigão começou cantando em circos no interior de Minas Gerais.

Após vários anos cantando sem grande repercussão, por volta de 1960, foi ouvido, num programa de rádio, em Belo Horizonte, por Anísio Silva, que estava no auge de sua carreira. Anísio o apresentou a seu empresário, Kléber Lisboa, que o aconselhou a ir ao Rio de Janeiro cantar no programa do César de Alencar, sucesso absoluto de audiência na época. Em 1960 mudou-se para o Rio de Janeiro. Sua carreira artística começou realmente a se concretizar quando foi levado por Jair de Taumaturgo para se apresentar no programa "Hoje é dia de rock". Em 1964 gravou seu primeiro disco, um 78 rpm pelo selo Caravelle, interpretando o samba canção "Sábado no morro", de Mário Russo e Sebastião Nunes e o rock balada "Cruel solidão", de Renato Gaetani. Em 1965 gravou em LP a faixa "A casa do sol nascente", de Alan Price, versão de Fred Jorge, destacando-se, desde então, como cantor popular romântico, com privilegiada voz e uma extensa
discografia.

Polêmico e brigão

Em 20131 ele não gostou da atitude da cantora Daniela Mercury ao se declarar gay e disparou:

"Milhões de famílias vão concordar comigo. A gente não pode bater palma para a vulgaridade, para o exibicionismo, para o oportunismo, para a farsa e para a mentira. Não é possível você aproveitar para dizer: 'eu quero apresentar minha mulher'. Que negócio é esse? Aos 47 anos e com cinco filhos? Por que não fez isso quando tinha 20 anos? Para! Estou indignado", esbravejou Agnaldo Timóteo em um programa de TV.

Sempre polêmico, Agnaldo abriu seu coração. "Tudo tem limite. Ninguém vai punir, ninguém vai recriminar, mas eu vou. Eu tenho 76 anos, saí de casa aos 16 para enfrentar o mundo e continuo enfrentando, então não tenho que concordar com uma mulher que aos 47 anos e cinco filhos, que com certeza amou muitos homens, aproveita o movimento de todo mundo dando porrada num deputado (Marco Feliciano) e diz que quer apresentar a mulher. Foi um oportunismo perverso, canalha. Uma mulher não precisa expor a sua relação", criticou.

Em 1966 lançou "O astro do sucesso", destacando-se "O último telefonema", de Donaggio e Pallavicini, versão de Bourget. Em 1967 lançou o LP "O sucesso é o astro", destacando-se "Cartas de amor", de Victor Young, versão de Oswaldo Santiago.


Em 1968 lançou "Obrigado, querida", com o grande sucesso "Meu grito", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, que resultou em seiscentas mil cópias vendidas. Em 1969 foi a vez de "Comanda o sucesso", destacando-se "Eu vou sair pra buscar você", de Nelson Ned e Cláudio Fontana. No ano seguinte lançou "O intérprete", destacando-se "Que bom seria", de Antônio Marcos e Mário Marcos Em 1971, lançou a vez de "Sempre sucesso", destacando-se "O último romântico", de Donaggio e Pallavicini, versão de Marilena Amaral. Em 1973 lançou "Frustrações", destacando-se a faixa-título, de autoria de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

Em 1974, lançou "Encontro de gerações", destacando-se "Amor proibido", de Dora Lopes e Clayton. Gravou ainda, entre outros, "Song by brazilian international famous Agnaldo Timóteo", gravado no México, "The good voice of Brazil", editado nos E.U.A e Inglaterra, e "Sonhar Contigo". Apresentou-se em temporadas no norte e nordeste, acompanhado por um conjunto de Juiz de Fora (MG), liderado por Fernando Simões. Em 1978 obteve sucesso com "Eu pecador".

Em 1980 esteve nas paradas de sucesso com "Grito de alerta", de Luiz Gonzaga Júnior. Em 1997 lançou o CD "Ao Nelson com carinho".

Tendo desenvolvido grande amizade com Angela Maria, trabalhou ao lado da cantora várias vezes, ao vivo e em discos. O contato de Agnalto com a Sony viria, através de Angela em 1996. Neste ano, Agnaldo gravou a faixa "Tango pra Teresa" para o álbum Amigos, que rendeu à Angela Disco Duplo de Platina por suas mais de 500 mil cópias vendidas.

Em 1997, lançou o CD "Ao Nelson com carinho".

Seu 45º disco, "Em nome do amor" é uma homenagem a Roberto Carlos. Nesse disco, Agnaldo reuniu 14 sucessos do Rei, emprestando notável interpretação a músicas como "Falando Sério", "Como Vai Você", "Seu Corpo", "Fera Ferida", "Emoções" e "Outra Vez".

Seu segundo lançamento pela Sony foi " Angela & Agnaldo, Sucesso Sempre!", de 1998, em que ele e sua 'madrinha' como a considera, prestam uma homenagem emocionada ao Dia das Mães. Sempre destacando a importância daquelas que dão à luz e dedicando especial atenção à sua mãe, nos tempos em que foi Deputado Federal, ficou célebre, entre os parlamentares e a população em geral, a expressão "Alô, mamãe!" com que abriu seu primeiro discurso no parlamento. São diversos os hits de sucesso de sua carreira em homenagem às mães e que estão presentes nesse disco: "Mamãe", "Mãezinha Querida" e "Obrigado Mamãe". Também incluídos no álbum clássicos como "Um Dia de Domingo", "Cabecinha no Ombro", "Você Vai Ver" e "Nuvem de Lágrimas". Agnaldo e Angela receberam ainda o apoio de Fábio Jr. ("Alma Gêmea"), Chitãozinho & Xororó ("Índia"), Fagner ("Deslizes") e Cauby Peixoto ("Ninguém é de Ninguém"/"A Noiva").

Em 1999 a Universal Music lançou o CD "A discoteca do Chacrinha", no qual Agnaldo interpreta o sucesso "Sorria, sorria", de Evaldo Braga e Carmen Lúcia.

Em 2000 exerceu mandato de vereador, com notável votação, na Câmara de Vereadores do Município do Rio de Janeiro. Em 2001 apresentou na sala Baden Powell, no Rio de Janeiro, o show "Feitiço do Rio", com direção de Mauro Rasi, no qual interpretou, entre outras, "Samba do avião", "Copacabana", "Feitiço da Vila" e "Valsa de uma cidade". O espetáculo ficou registrado no CD homônimo.

A partir de 2002, passou a divulgar e comercializar seus próprios discos, colocando em prática o projeto "Espaço Musical CD Rua" incluído na lei municipal de sua própria autoria, quando vereador da cidade do Rio de Janeiro. O projeto é pioneiro e tem por objeto o combate da pirataria fonográfica e a facilitação ao artista para distribuir o seu produto musical, além de dar oportunidade ao contato direto com seu público, nas ruas da cidade. Em 2006, lançou o CD "Feitiço do Rio".

O disco é uma homenagem de Timóteo ao Rio de Janeiro, apresentando 13 canções que constituem clássicos de louvor à cidade. O repertório traz compositores como Tom Jobim ("Samba do Avião"), Vinícius de Moraes, com Tom ("Garota de Ipanema"), Noel Rosa ("Feitiço da Vila"), Herivelto Martins em rara parceria com Grande Otelo ("Praça Onze"), João Roberto Kelly, com Chico Anísio ( Rancho da Praça Onze"), Braguinha com Alberto Ribeiro (Fim de semana em Paquetá") e Antônio Maria e Ismael Neto ("Valsa de uma cidade"), entre outros.






Fonte: Informações Wilkepedia

outubro 09, 2013

Anos 70: As mentiras que muita gente acreditava ser verdade

O "Notícias Populares", em especial durante a década de 70, notabilizou-se ao estampar em suas páginas as mais variadas "espécies" de crianças.

Do bebê-diabo ao bebê-sereia, os leitores acostumaram-se ao longo do tempo com as bizarrices publicadas pelo jornal, a ponto de sempre ficarem com aquela sensação de déjà vu após lerem as histórias, de tão semelhantes que elas eram em alguns pontos.



Um exemplo disso está na manchete da edição de 11 de novembro de 1975: "Bebê Atômico Nasceu em SP". O texto não tratava de um recém-nascido, mas sim de uma criança do sexo feminino, que em 1974 deu entrada na pediatria da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo com uma suposta anemia, diagnosticada após uma bateria de exames de sangue.



Em 11 de novembro de 75, o 'Notícias Populares' deu à luz a mais uma criança especial, desta vez o bebê atômico

Quatro meses após a consulta, a menina passou a sofrer de fraqueza e perda de memória, além do surgimento de manchas arroxeadas por todo o seu corpo. Desta vez, a garota foi levada para uma clínica particular, onde nova leva de exames foi pedida. Começava aí a relação entre a dra. Vânia e a pequena Guta (nomes fictícios dados pelo NP).

Ao receber os resultados, a médica constatou que os níveis de glóbulos vermelhos estavam praticamente zerados e também que havia a reprodução de células cancerígenas no corpo. Com isso, exclamou: "Leucemia!".

Após consultar extensa bibliografia sobre o assunto, Vânia descobriu que sua paciente estava contaminada por radiações atômicas. Isso lhe causou espanto: "Não sei como esta menina ainda não morreu".

Curiosa com o caso, a doutora acompanhava dia a dia a evolução do quadro de Guta, até que em uma determinada manhã aconteceu um fato assustador. A menina, que se encontrava parada próxima à janela, desferiu um safanão na médica e logo na sequência pulou para fora do consultório, que ficava no quarto andar de um prédio.

Ao recuperar-se do choque, causado pela força descomunal da pequenina, correu até a janela esperando ver a garota morta no chão. Mas, aí, levou outro susto. A criança estava em pé e com os braços erguidos na direção do céu, atraindo raios e relâmpagos, como se fosse personagem saída de gibi da série X-Men. Depois de presenciar a cena, Vânia desmaiou.

A segunda manchete do "Notícias Populares" sobre o caso saiu no dia 12 de novembro de 1975, um dia depois da primeira aparição no diário, e tinha tudo para espalhar pânico entre os leitores: "Bebê atômico está a solta em São Paulo".

Nas páginas internas da publicação havia um relato da dra. Vânia, que afirmava ter recebido visitas da pequena Guta menos de 30 dias após o assustador evento em seu consultório.

Nesse período, a menina adquiriu as habilidades de se transformar em líquido e de ficar invisível, com isso ela passou a entrar e sair pelas torneiras das casas, onde gostava de pregar peças nos moradores, percorrendo cômodos, mexendo em brinquedos e outras coisas do tipo. Foi dessa forma que ela se reencontrou com a médica, enquanto a mesma tomava banho em sua casa. A água começou a esquentar e uma fumaça amarela tomou conta do banheiro. Apavorada, a doutora saiu rapidamente da banheira e, poucos segundos depois, todo aquele vapor transformou-se na sorridente Guta.

Após essa aparição, os encontros entre as duas foram cada vez mais frequentes, e Vânia continuava a examinar a pequena, submetendo-a a vários tipos de exames. Em toda essa busca por respostas, ela chegou à conclusão de que havia uma grande concentração de césio 137 e estrôncio 90 no sangue da garota. Uma simples gota dele poderia matar uma pessoa, o que tornava a criança uma perigosa ameaça para a sociedade.

Mesmo com todo esse risco, a garotinha não parava quieta e continuava a visitar casas por diversas regiões da zona leste de SP, principalmente as mais longe do centro, onde as ondas de rádio e TV lhe provocavam muitas cócegas. Osasco (Grande São Paulo) e as cidades do ABC também estavam entre os lugares preferidos da menina.

Foi em um desses passeios, mais precisamente em Santo André (SP), que ela fascinou um casal de idosos. Dona Rosa e seu Raimundo assistiam ao último capítulo da novela "O Grito" quando perceberam que o seu aparelho de televisão preto e branco estava ficando com a imagem colorida. De repente, a representação de uma criança formou-se no tubo da tevê. Ao ver a cena, seu Raimundo não teve dúvida: "É o bebê atômico, véia!".

Com medo, dona Rosa implorou: "Por favor, Guta, não nos faça mal!". Mas com o tempo, o sentimento de pavor deu lugar a tranquilidade, pois ela percebeu que a criança só precisava de um pouco de atenção e de um copo de leite gelado, o único alimento comum que a garota nuclear conseguia ingerir. De acordo com Raimundo, "essa menina é um amor". A visitação foi destaque na capa do jornal do dia 13 de novembro de 1975: "Bebê atômico visita casal".

No outro dia, ao amanhecer, a menininha seguiu para a represa Billings, o seu lugar favorito para se alimentar dos raios solares e recuperar suas forças, mas o tempo estava parcialmente nublado, o que a obrigou a procurar as redes de energia elétrica, também fontes de seu sustento.

BAIXINHA ENCRENQUEIRA
Em sua peregrinação em busca de "comida", o pequeno ser radioativo causou confusão em sua passagem pela região da avenida Cruzeiro do Sul (zona norte de SP). A vítima desta vez foi Abílio, proprietário de um Ford Galaxie azul, novo, que ao tentar dar partida em seu automóvel, viu as luzes do painel se apagarem e nada mais funcionar. Furioso, reclamou: "Esse maldito bebê roubou toda a energia do meu carro!".

Em 14 de novembro, o "Notícias Populares" trazia em sua primeira página mais um reboliço criado pela pestinha. Em "Bebê atômico ataca e foge na V. Prudente", as mudanças na personalidade e comportamento da menina foram destacadas.

Cansada dos testes e experiências feitos pela dra. Vânia e uma dupla de cientistas japoneses, Guta discutiu com todos e prometeu nunca mais voltar ao consultório e, ainda, os ameaçou: "O que essa boboca e esses malucos estão pensando? Eu jogo um raio em cada um e pronto! Vão aprender a não mexer com o bebê atômico".






Fonte: Informações F5 Folha Uol

outubro 08, 2013

GARANHUS-PE:TUDO PRONTO PARA O FESTIVAL DA JOVEM GUARDA

Começa na próxima sexta-feira, dia 11, o Festival da Jovem Guarda de Garanhuns, numa realização da Prefeitura Municipal. Grandes atrações dos anos 60 e 70 vão animar a festa, que prossegue até o domingo, dia 13.

No primeiro dia do evento teremos Anjo Dourado, Fernando Mendes e a cantora Joana fechando a programação.

No sábado, dia 12, feriado nacional, os shows começam com a Banda Flash, depois tem Lux Time, Sérgio Reis e a banda The Fevers.

No último dia mais romantismo: Gilberto e Banda, Orquestra Super Oara e Renato e Seus Blue Caps.

O Festival deve atrair muita gente que viveu a riqueza musical dos anos 60 e 70 e também os jovens de hoje, que conhecem os cantores e bandas convidados por conta dos seus pais, amigos e da internet.

Durante o Festival da Jovem Guarda vai ser realizada a Feira do Vinil, com raridades para colecionadores, vendedores e o público em geral.




Fonte:robertoalmeidacsc.blogspot.com.br/

outubro 07, 2013

Algumas curiosidades sobre Wanderléa

1. Wanderléa Charlup Boere Salim, a "Ternurinha" do movimento Jovem Guarda, nasceu em Governador Valadares, no Estado de Minas Gerais. Ela começou a cantar aos 9 anos e chegou a ganhar o prêmio de "A mais bela voz infantil", oferecido em um concurso da TV Rio.

2. Dona Odete, mãe da "Ternurinha", teve 13 filhos, dos quais apenas sete sobreviveram. Os nomes de todos eles começavam com W: Wanderlene, Wanderbill, Wanderley, Wanderbelle, Wanderlô e Wanderte.

3. Wanderléa era de parar o trânsito. Literalmente..! Quando tirou carteira de motorista no Detran de São Paulo, ficou uma hora na mesa do diretor distribuindo autógrafos para o pessoal da repartição.

4. Perseguida por um fã apaixonado, que a ameaçou de morte depois que ela recusou seu pedido de casamento, Wanderléa só se apresentava escoltada por policiais. O rapaz foi preso e revelou que fumava maconha para esquecer a amada.

5. O primeiro filme de Wanderléa foi Juventude e Ternura. As filmagens começaram em 1967 e um concurso para encontrar uma dublê para as cenas de perigo movimentou a garotada. O tempo de gravações passou do previsto. Isso porque a cantora abusou dos chocolates e ficou com o rosto todo manchado. No filme, ela aparece de mini-saia, maiô e até beija o mocinho na boca. Isso rendeu comentários do tipo "Wanderléa deixou de ser menina, está uma moça".

6. Tremendão e Ternurinha era o nome do seriado dirigido por Carlos Manga, com textos de Chico Anísio, do qual participaram Erasmo Carlos e Wanderléa, como protagonistas, Caetano Veloso, como o leiteiro, e Jorge Ben como o vilão que ataca a mocinha.

7. Ao longo da carreira, Wanderléa ganhou cinco troféus Roquette Pinto, extinto prêmio que homenageava os melhores profissionais da rádio e televisão brasileira.

8. Wanderléa teve um caso com Roberto Carlos antes do surgimento da Jovem Guarda. Os dois se conheceram na gravadora CBS, quando preparavam novos lançamentos de LPs, em 1963.

9. Uma vez, durante um show, Wanderléa encontrou uma barata em seu cabelo. Ela ficou tão atordoada que deu uma microfonada na própria cabeça. A cantora foi parar no hospital com ferimentos leves.

10. Wanderléa já participou de uma fotonovela com Silvio Santos. "Quando Nasce o Amor" foi publicada na Revista Melodias, no anos 60. Silvio Santos interpretava ele mesmo, enquanto Wanderléa vivia Neide, uma moça que sonhava ser cantora







Fonte: Informações Guia dos Curiosos

Boneca Chupetinha ?


Ficou surpreso ?, esse era o nome da boneca, e vendeu muito na época.

Bonecas Chupetinha e Risadinha. Em oferta na Eletroradiobraz na edição do ‘Jornal Estado de São Paulo’ do dia 1 de fevereiro de 1976.
Era um tempo sem malícia, já imaginou uma boneca com esse nome nos dias de hoje ?

Hoje o nome da boneca Chupetinha seria considerado incorreto.







Fonte: Acervo Estado

outubro 03, 2013

Conversa sobre coisas do passado...

Dia destes, encontrei com um veterano amigo, aliás, como nós mesmos. E, não sei se é costume entre os mais experientes, mas, quase sempre o assunto gira em torno das coisas de antigamente.
E, não deu outra, lá fomos nós divagarmos no passado, lembrando das coisas boas e da vida discreta e, acima de tudo inocente que se levava naqueles tempos.


Coincidentemente a gente estava dentro de uma farmácia e, o meu amigo achou numa das prateleiras uma latinha de pomada Minâncora, só isso bastou para desencadear as lembranças do passado. Lembramos do doutor de família, das pílulas de vida do Dr. Ross, das inalações domésticas feitas de água fervendo com a famosa pomada de Vikvaporube, as pílulas contra amarelão dadas na escola, coisa horrível e, não se podia jogar fora, a diretora ficava em cima, sem chance nenhuma de enganar.

Nisso meu amigo, lembrou dos carros da época, e, começou a falar sobre a peruinha Vemaguet, o Maverick, o Opala, o Simca Chambord, a Rural Willes, o Gordine e, para arrematar o assunto acrescentamos a Lambreta, a Vespa. E, como estávamos dispostos a enveredar pelos caminhos das saudades, fomos fundo no assunto e, para tanto, lembramos das revistas em quadrinhos, as quais, chamávamos de “gibi”.
A gente fazia até coleção, tal era a mágica com elas nos deliciava, principalmente o Super-Homem, o Capitão Márvel, o Capitão América, o Zorro, o Tarzan, o Mandrake, os famosos faroeste com, Tom Mix, Hopalong Cassidy, Roy Rogers e, por aí afora. De repente, um fala para outro, você se lembra das figurinhas dos times de futebol, do Palmeiras, do Corinthians, do São Paulo, e de todos os times do Brasil.

Como era gostoso, formar os álbuns, principalmente quando se achava as figurinhas carimbadas, cada time tinha dois ou três jogadores mais difíceis, que certamente eram os craques dos times. A gente jogava “bafa”, que era colocar um montinho de figurinhas umas sobre as outras, viradas de cabeça para baixo, num lugar plano e, cada menino tinha a oportunidade de bater com a mão meio côncava em cima delas para ver quantas viravam.
Era muito bom e, muitos garotos ganhavam muitas figurinhas neste tipo de brincadeira. E, quando começamos a falar de outros assuntos, a gente já era adolescente, passamos a lembrar de outras coisas próprias da época, como por exemplo: as músicas e os talentos da época, o próprio Nelson Gonçalves, acrescentados às atuações românticas, ou seja, da querida Dalva de Oliveira. E, nestes momentos nostálgicos, também vivemos na, não menos famosa turma da jovem guarda, onde o foco se chamava Roberto Carlos, acompanhado de sua troupe maravilhosa.

E, com gosto de clima bom, um de nós sempre soltava um você se lembra, num destaque específico, da gatíssima Celly Campelo, que com um jeitinho todo tímido e uma voz de veludo nos encantava a todos com a inesquecível canção Banho de Lua. Realmente estas recordações são de doer, pois representam épocas marcantes, onde o sonho era de fato uma realidade.
E, meninas tinham um brilho natural, haja vista que usavam apenas para se embelezar os recursos do Pó de Arroz e, completavam a maquiagem com um pouquinho de Rouge e no cabelo Laquê. Sendo que para cheirar gostoso usavam Lavanda Helena Rubinstein. Fechando o conteúdo, para se vestir usavam os modelitos da época, as vaporosas saias Plissadas bem coloridas ou para uma ocasião mais especial usavam os vestidos Tubinhos.

E, os homens, você se lembra como andavam? Ah! Eu me lembro bem, andavam chique no último, bem estilosos, com camisa de marca, sapato preto com cadarço, ou Passo-Doble esportivo com camisa Volta ao Mundo. Cabelos bem repartidos, na brilhantina Glostora e, a barba bem feita com Gilete, cheirando a Áqua Velva e sabonete Gessy. E, quando a gente ia começar a falar de outros assuntos, ouvimos uma voz educada e pacenciosa dizendo-nos: “Por favor, vamos fechar a farmácia, os senhores nos dão licença”. Imediatamente saímos e nos despedimos prometendo em outra ocasião continuar a nossa viagem aos bons tempos de outrora. É certo que temos ainda muito que contar, sem se esquecer dos refrigerantes Grapette e Crush.








Fonte: www.diariodevotuporanga.com.br - Texto: Arquimedes Neves – Nei


"EU SEI SOFRER", A ÚLTIMA OBRA DE UM GÊNIO AS PORTAS DA MORTE

Convidamos os amigos  do Nossa Jovem Guarda a ler essa e outras publicações interessantes no nosso espaço que fala de uma época vivida antes da jovem guarda.

Clique no link abaixo, aguardamos sua visita !

http://www.choronosso.com.br/2013/10/eu-sei-sofrer-ultima-obra-de-um-genio_2.html

outubro 02, 2013

“Tremendão”, é o novo garoto-propaganda de Devassa


Graças ao apelido que ganhou na época da Jovem Guarda, Erasmo Carlos, o “Tremendão”, é o novo garoto-propaganda de Devassa.

A agência Mood desenvolveu para o cliente uma lata que treme e que terá uma edição limitada de 500 unidades – elas estarão misturadas às latas normais nos pontos de venda. Assim, nada mais adequado do que lançar mão do “tremendão” para divulgar a ação.

Os consumidores que, por sorte, comprarem essas latas especiais, que tem as mesmas características das originais – incluindo peso e até a sensação de que há cerveja dentro – serão surpreendidos por um mecanismo que faz elas tremerem e, após alguns segundos, emite um som que informa sobre a ação promocional.

Os 500 felizardos donos das latas que tremem ganharão uma caixa de som que pode se conectar via bluetooth ao celular.

“A tecnologia desenvolvida para as latas simula o peso e consistência de uma lata comum de Devassa e o ganhador é surpreendido quando abre a lata”, destaca Marcelo Trez, diretor de marketing de bebidas alcoólicas da Brasil Kirin, dona da marca, em referência à traquitana desenvolvida pela Mood.

A promoção chamada “Na Primeira Vez, Todo Mundo Treme” será lançada nesta terça-feira, 1º. Uma extensão da iniciativa premiará com 50 geladeiras sonoras as pessoas que cadastrarem o código de barras de qualquer produto Devassa.

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