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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: outubro 2012

outubro 31, 2012

Myrian Rios ex-mulher de Roberto Carlos se arrepende de não ter tido filhos com o Rei


A falta de sexo parece não tirar a alegria de Myrian Rios. A deputada estadual e ex-mulher de Roberto Carlos, que declarou estar casta há 10 anos, teve dia de mãezona, ontem, durante passeio com os filhos Edmarzinho e Pedro Arthur. Myrian surgiu mais cheinha e distribuiu sorrisos.


 "Só farei sexo quando estiver casada novamente", disse Myrian, em recente entrevista a Amaury Junior. Ela contou também que se arrependeu de não ter tido filhos com o Rei: "Como a vida andava atribulada- ele com shows e eu nas novelas, acabamos deixando pra lá".











Fonte:Extra

Sérgio Reis já fazia sucesso na época da Jovem Guarda


“Sérgio Reis” é o nome artístico de Sérgio Basini, que nasceu no dia 26 de junho de 1940 na cidade de São Paulo, capital. Além de cantor, é ator, compositor, apresentador e instrumentista.

Na adolescência trabalhou com o pai na fábrica de papelão de propriedade de seu avô. Eles eram muito fãs do programa Na Beira da Tuia, de Tonico & Tinoco, na Rádio Nacional. Surgindo aí o interesse pela música, então ganhou dos pais uma viola e aos 16 anos passou a cantar em programas de rádio e casas noturnas.

A primeira apresentação na televisão foi em 1958 no programa Calouros Toddy, apresentado na TV Paulista (atual Globo hoje) por Jaime Moreira Filho, interpretando o sucesso de Cauby Peixoto “Conceição”. Nessa época, cantando rock, adotou o nome artístico de Johnny Johnson. Mas mudou no nome para Sérgio Reis quando iniciou na gravadora Chantecler.


Durante a década de 60, devido às suas várias composições, fez parte da Jovem Guarda, onde fez muito sucesso com a canção “Coração de Papel” de sua autoria.

Mas foi em 1972 que ingressou na música sertaneja quando gravou “O Menino Da Gaita”, muito tocada na época. Em 1973 incluiu em seu repertorio a música “O Menino da Porteira” que se tornou um enorme sucesso na sua voz. Daí pra frente gravou diversos discos e não saiu mais da música sertaneja.

E assim segue a trajetória de Sérgio Reis, com muitos fatos marcantes na carreira. Hoje, já consagrado como referência na música sertaneja tem mais de 40 anos de carreira, 56 discos gravados, novelas, filmes e muita história pra contar.

outubro 29, 2012

Roberto Carlos e Michel Teló ensaiam "Ai se eu te pego"

Momento descontraído nos ensaios de Michel Teló no estúdio de Roberto Carlos

O final de semana foi de muitas emoções para o cantor Michel Teló.

Ele ensaiou com Roberto Carlos, no estúdio do Rei, no Rio, para o especial de fim de ano, que será apresentado em dezembro.

Uma das músicas ensaiadas pela dupla foi "Ai, se Eu te Pego", mas a assessoria de Roberto Carlos disse que não está definida se ela será exibida no programa.

A cantoria durou uma hora e meia.

"Sem palavras para descrever esse momento... Nunca imaginei que um dia isso iria acontecer! Obrigado Deus, por realizar esse grande sonho!", comentou Teló na rede social Instagram, nesta segunda-feira (29/10).

outubro 26, 2012

Milton Nascimento completa 70 anos


Milton Nascimento completa 70 anos nesta sexta-feira 26/10/12. Além dos 70 anos de idade, o cantor e compositor comemora em 2012 diversas conquistas, entre elas os 50 anos de carreira , os 45 anos de seu disco de estreia, "Travessia", e os 40 anos do "Clube da Esquina". Tudo isso será condensado no DVD "Milton Nascimento - 50 Anos de Voz nas Estradas", que será gravado no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, em 25 de novembro.

Milton Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942) é um cantor e compositor brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira.

Mineiro de coração, tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção "Travessia", composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, de 1967. Tem como parceiros e músicos que regravaram suas canções, nomes como: Wayne Shorter, Pat Metheny, Peter Gabriel, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina. Em 1998, ganhou o Grammy de Best World Music Album in 1997. Foi nomeado novamente para o Grammy em 1991 e 1995.

Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África. Também conhecido pelo apelido de Bituca, nasceu no Rio de Janeiro, filho de Maria Nascimento, uma empregada doméstica muito humilde, que foi mãe solteira. Tentou criar Milton, o registrou e o levou para a casa dos patrões, mas foi demitida e viu que não poderia criá-lo tamanha miséria a qual vivia.

Sofrendo muito, entregou o filho para um casal rico criar. Milton, então, foi adotado. Sua mãe adotiva, Líliam Silva Campos, era professora de música. O pai adotivo, Josino Campos, era dono de uma estação de rádio. Mudou-se para Três Pontas, em Minas Gerais, antes dos dois anos e aos treze anos já cantava em festas e bailes da cidade.







Fonte: Extra

A passeata contra as guitarras da jovem guarda

Renato e Seus Blue Caps & Ed Wilson


O "estilo Jovem Guarda" reina. Cantores e conjuntos como Renato e Seus Blue Caps, Golden Boys, Jerry Adriani e Ronnie Von lideram as paradas com músicas que falam do dia a dia do jovem classe média, com destaque para encontros e desencontros amorosos.


Filmes como Roberto Carlos em Ritmo de Aventura ditam moda. Mas não é só aos pais que os cabeludos da Jovem Guarda incomodam. Os fãs do movimento são vistos, também, como alienados pela parcela mais politizada da juventude. As guitarras nacionais, identificadas com o ritmo norte-americano, são vistas como ameaça à música nacional - o que leva artistas de outras correntes a participar, em São Paulo, da Passeata Contra as Guitarras Elétricas em 1966.


O programa O Fino da Bossa, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues, passa a disputar público com o Jovem Guarda, que acaba em 1968, após a saída de Roberto Carlos.

outubro 24, 2012

O ié-ié-ié substitui a bossa nova

Roberto Carlos o o líder do movimento jovem guarda

O «ié-ié-ié», entenda-se jovem guarda, começou a substituir a bossa, descobrindo-se àquela altura que a nova manifestação musical já possuía grande prestígio entre os adolescentes.Realmente, a «bossa nova» não se preocupara em atingir o mundo dos adolescentes que,no Brasil, constitui uma parcela considerável da população.

João Gilberto um ídolo da bossa nova

Gênero muito elaborado,não só na própria música como na letra, a «bossa nova» ficava acima da compreensão dos adolescentes que desejavam apenas um ritmo alegre. As questões sociais não estavam em suas cogitações.O «ié-ié-ié», enfim, os satisfez por ser uma música muito mais simples e alegre, capaz de provocar, inclusive, movimentos físicos e utilizar o seu excesso de energias.
A própria letra, que se permanecesse no original funcionaria sempre como um obstáculo auma maior adesão, não chegou a causar dificuldades. Além das simples versões, foramfeitas composições nacionais que chegaram a ter mais êxito que as importadas.

Fugindo das letras intelectualizadas da bossa, os novos autores desenvolveram temas encontrados em revistas infantis, com cuja leitura estavam acostumados.

A simplicidadedas letras, pràticamente sem conteúdo, agradou aos adolescentes também familiarizados com os personagens das revistas infantis, ao mesmo tempo que atingiu o interesse das próprias crianças.


O aparecimento de Roberto Carlos, logo transformado em ídolo, imprimiu um tremendo impulso ao movimento, conquistando jovens, adultos e velhos para o «ié-ié-ié». Da ligação do cantor com uma empresa de propaganda, resultou, também, um lucrativo empreendimento comercial que movimenta uma série de produtos subsidiários de seu sucesso.Ao contrário do que ocorria com a bossa, os aficionados do «ié-ié-ié» escolheram Roberto Carlos como a personificação da nova manifestação musical, ao mesmo tempo,que o transformaram no seu líder e modelo, procurando imitá-lo, buscando de todos os modos uma identificação com ele.

Diferenciando-se mais ainda da bossa que não se preocupara em criar novos tipos de indumentária, o «ié-ié-ié» introduziu algumas inovações, além de adotar o cabelo comprido como a nota marcante do movimento e alguns «slogans».






Fonte: Livro Relelião Romântica Jovem Guarda - Rui Martins

outubro 22, 2012

Wanderléa: Eterna musa da jovem guarda fala de sua vida e carreira

Wanderléa é rock ‘n’ roll. Ternurinha é a vovozinha. Eterna musa da jovem guarda, pesando 52 quilos aos 66 anos, ela mantém no visual, sem forçar a barra, essa imagem de jovialidade consagrada no imaginário brasileiro. Só que, ousadia sempre foi com ela mesma: não só nos tempos pioneiros da minissaia que escandalizou as vovós na década de 1960, mas na guinada radical no início da década seguinte. É essa fase que finalmente volta à tona agora, com o lançamento de uma caixa da gravadora Discobertas, Wanderléa Anos 70, produzida por Marcelo Fróes, com quatro álbuns daquele período, mais um de 1981 e uma compilação de raridades.

“A vida me forçou a degustar, a vivenciar tudo no aqui e agora”, diz a cantora, que mantém a serenidade acima dos dramas, com o mesmo conforto e alegria que predominam em seu apartamento em São Paulo, adquirido nos tempos da jovem guarda. “Morei em outros lugares, outras cidades, mas sempre fiz questão de conservar isto aqui.”

Renegar o passado, jamais, mas Wandeca tanto se consagrou como ficou de certa forma estigmatizada por hits como Ternura, Pare o Casamento, Foi Assim e Prova de Fogo, que até hoje o público espera ouvir dela - e que em passagens por diversas gravadoras sempre foi forçada a regravar. “Uma pessoa que fez uma cabala pra mim um dia disse que sou uma divisão entre uma cigana centenária e uma eterna teenager. Tem um pouco a ver sim.”

Livre de compromissos com o sucesso, enfrentando vários dramas pessoais ao mesmo tempo, ela decidiu fazer o que bem entendeu no início dos anos 1970. “Vivi ainda jovem a ascensão pública, e ao mesmo tempo tive situações muito difíceis, coisas que me colocaram em vários questionamentos. Essa caixa de CDs, esse presente do Marcelo, vem me falar muito desse período”, observa. “Até a jovem guarda minha vida era uma sucessão de coisas alegres, felizes. Essa caixa é um registro dos hiatos que tive na vida, todo alternado com as situações difíceis pelas quais passei.”

A primeira fase da carreira de Wanderléa terminou com o álbum Pra Ganhar Seu Coração, de 1968, o último da primeira passagem da cantora pela gravadora CBS (hoje Sony Music). O disco seguinte foi lançado quatro anos depois, pela Polydor (vinculada à Philips, hoje Universal). Na época, a gravadora não deu muita importância a Maravilhosa, que virou cult anos depois.

Nesses quatro anos que separam um trabalho do outro, ela enfrentou duas situações trágicas: a morte do pai e o acidente de seu ex-marido Renato Barbosa, que ficou tetraplégico. “Ele até hoje anda em cadeira de rodas. Somos amigos, vivi com ele sete anos. E era uma coisa muito louca, porque eu praticamente era a enfermeira dele.”

1972. 'Maravilhosa' - Com músicas de Gilberto Gil ('Back in Bahia'), Assis Valente ('Uva de Caminhão'), Fábio ('Alegria') e Jorge Mautner ('Quero Ser Locomotiva'), virou cult.

“Passei muito tempo sem conseguir falar sobre os sete anos que vivi com Zé Renato. Quando tocava nesse assunto, aquilo acabava comigo. Demorei muitos anos para comentar com tranquilidade a respeito disso”, conta. A partir dessas experiências, ela diz que passou a entender a vulnerabilidade do ser humano, a importância do estar aqui e agora.

“Minha vida nunca foi tradicionalmente correta, harmoniosa. E mais também por causa da minha impetuosidade. Sempre vivi tudo com muita paixão, tanto na vida pessoal como na profissional. E as coisas vinham naturalmente. Nunca tive o sentido oportunista do que aquele momento estava me trazendo. Sinto hoje as pessoas muito programadas, se aquilo te interessa, você vai àquele encontro porque pode te retornar em alguma coisa.”

Desbunde. Diante dessas situações, Maravilhosa veio então como o “desbunde total”. “Toda aquela pressão que eu vivia, canalizava em cima do palco. Era o início dos Dzi Croquettes, Paulette ia lá pra casa e tudo que ele aprendia com Lennie Dale ele levava lá pra casa e a gente ficava ensaiando para esse show.”

Com peruca black power na capa, influências de balanço de música negra e outros sons pós-tropicalistas, estranhos ao universo ingênuo da jovem guarda, a que seu público estava habituado, ela deu voz a Caetano Veloso quando no exílio. Gravou dele o frevo Chuva, Suor e Cerveja (presente na compilação de raridades da caixa da Discobertas) em compacto que marcou sua estreia na Philips e a guinada estética, que incluiria a direção da refinada compositora e violonista Rosinha de Valença para o antológico show Feito Gente, registrado em disco (um dos melhores de toda sua carreira) em 1975.

Mais adiante Wanderléa enfrentaria outro golpe violento: a morte do filho de 2 anos, afogado na piscina, em 1984. Antes, porém, veio o fim do casamento com Zé Renato e, na aproximação com Egberto Gismonti, com quem ficou três anos, uma nova possibilidade de se reerguer artisticamente. “Na medida em que a gente cresce, vai mudando, mas a essência permanece.”

O álbum mais recente de Wanderléa, de 2008, não foi intitulado Nova Estação por acaso. O conteúdo remete a essa fase mais arrojada e diversificada da década de 1970. E para quem não sabe, ela conviveu com o universo do choro antes da jovem guarda. “Agora estou montando repertório para gravar um disco mais pop, mas tenho planos de fazer um projeto só de chorinho, que eu adoro. Gosto e tenho facilidade de cantar a música brasileira mais brejeira. Faz falta.”


Dica: Para melhor ouvir o aúdio do vídeo de pausa na música de fundo do blog na barra abaixo na sua tela.




Fonte:Informações Estadão

outubro 20, 2012

O antes e o depois dos nossos ídolos da Jovem Guarda

O tempo não perdoa ninguém, nem mesmo os ídolos de uma geração. É o caso, por exemplo, dos cantores da Jovem Guarda. Confira nas fotos a seguir como eram e como estão artistas como Roberto Carlos, Martinha, Jerry Adriani e Rosemary. Espie!


Roberto Carlos arrasou corações na época da Jovem Guarda e até hoje arranca suspiros das fãs. Do começo do sucesso no programa Jovem Guarda ao seu eterno reinado na música romântica, Roberto ainda é parte da vida de milhares de brasileiro. Mas a idade chega, né? Afinal, o Rei já é setentão


E o "pequeno príncipe" acima, reconheceu? Isso mesmo Ronnie Von. Apesar de nunca ter cantado no programa apresentado por Roberto Carlos, Erasmo e Wanderléa, Ronnie Von, começou sua carreira na época da Jovem Guarda e fez muito sucesso com as canções A Praça. Atualmente, Ronnie é apresentador de TV


Tremendão formou com Roberto Carlos uma das principais parcerias da história da música brasileira. Apresentou com o Rei e Wanderléa o programa Jovem Guarda e imitava o estilo do ídolo Elvis Presley. Até por isso arrasou corações cantando Gatinha Manhosa e Festa de Arromba


E já que mostramos como ficaram Roberto Carlos e Erasmo, do trio do programa Jovem Guarda, chegou a vez de conferir o antes e depois de Wanderléa, a eterna Ternurinha. Foi namoradinha de Robertão e, atualmente, continua na música e, claro, relembra os clássicos da época, como Pare o Casamento. Além de divulgar o gênero musical, Wanderléa ditou moda - com suas botas de cano alto - e o comportamento da época


A fofura da foto é Martinha. Ela foi apelidada de "queijinho de Minas" por Roberto Carlos na época da Jovem Guarda. Entre os sucessos na voz da mineira está Eu Daria a Minha Vida


E a pose de gatinha de Rosemary? A fada loura perdeu o posto de apresentadora do programa Jovem Guarda para Wanderléa. Teve um de seus sucessos, Joia, composto pela dupla Robertão e Erasmo. Não é para qualquer uma


Vanusa não passou por bons momentos, após esquecer a letra de Hino Nacional e clássicos da Jovem Guarda. No entanto, quando foi lançada nacionalmente foi para concorrer com Wanderléa que era musa do programa Jovem Guarda. Vanusa, que se casou com Antônio Marcos, estreou em 66 no programa O Bom, de Eduardo Araújo





Fonte: Informações r7

outubro 19, 2012

Volte ao passado em 1 minuto !

Vamos lembrar ?
Uma volta aos tempos de criança em 1 minutinho....é vapt e vupt !

Dica: De pausa na música de fundo do blog na barra abaixo na sua tela !

outubro 18, 2012

Cantor Raimundo Fagner ' O conselho do Rei '


Desde pequeno o menino Raimundo se interessava por música. Num concurso para cantores infantis em homenagem ao dia das mães, promovido pela Rádio Iracema de Fortaleza, Fagner tira o primeiro lugar, quando tinha apenas cinco anos. Mantê-lo longe do rádio a partir de então se tornou algo praticamente impossível.

Venceu em 1968 o IV Festival de Música Popular do Ceará com a música "Nada Sou", parceria sua e de Marcus Francisco. Tornou-se popular no estado e juntou-se a outros compositores cearenses como Belchior, Rodger Rogério, Ednardo e Ricardo Bezerra.







Mudou-se para Brasília em 1971, classificando-se em primeiro lugar no Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília com "Mucuripe" (com Belchior).








Ainda em 71 foi para o Rio de Janeiro, onde Elis Regina gravou "Mucuripe", que se tornou o primeiro sucesso de Fagner como compositor e também como cantor, pois gravou a mesma música em um compacto da série Disco de Bolso, que tinha, do outro lado, Caetano Veloso interpretando "Asa Branca".

O primeiro LP, "Manera, Fru-fru, Manera", veio em 1973 pela Philips, incluindo "Canteiros", um de seus maiores sucessos, música sobre poesia de Cecília Meireles. Mais tarde fez a trilha sonora do filme "Joana, a Francesa", que o levou à França, onde teve aulas de violão flamenco e canto.

De volta ao Brasil, lança outros LPs na segunda metade dos anos 70, combinando um repertório romântico a partir de "Raimundo Fagner", de 1976, com a linha nordestina de seu trabalho. Ao mesmo tempo grava músicas de sambistas, como "Sinal Fechado", de Paulinho da Viola.

Roberto Carlos

Roberto Carlos gravou canções de grandes artistas da música popular brasileira. De Fagner e Belchior, gravou "Mucuripe", uma canção que tem uma história bastante interessante. Roberto Carlos sempre gravava canções inéditas que recebia dos artistas, compositores. Com "Mucuripe" foi diferente. A canção já houvera sido gravada por Elis Regina e pelo próprio Fagner em duas ocasiões. No Disco de bolso do pasquim e no disco "Manera fru fru manera". Mesmo assim, Roberto fez questão de gravar a música dos compositores cearenses. Quando convidou Fagner para cantar "Mucuripe" com ele no especial de fim de ano, Roberto classificou a música como "Fantástica".


Fagner e Roberto Carlos se encontraram nos camarins de uma emissora de televisão, onde iriam fazer uma apresentação. Quando Roberto viu Fagner, o chamou e pediu para o cearense cantar e tocar "Mucuripe" ali mesmo. Quando Fagner começou a cantar, Roberto começou a chorar. Se emocionou ao ouvir o lirismo de uma canção espetacular. Pouco tempo depois, Roberto gravou "Mucuripe", numa belíssima gravação feita com o acompanhamento de uma orquestra.


O conselho do Rei


Fagner estava no início de carreira e ainda era considerado um cantor dos universitários, de um público mais fechado, quando teve um encontro com Roberto Carlos. Roberto estava estourado em todo o Brasil, chamou o cantor cearense e falou com o coração aberto: -Bicho, você tem que cantar uma canção que o povão cante, que estoure no rádio, na tv. Uma canção pra marcar sua popularidade. Acabar com esse rótulo de cantor de elite, de um público fechado.Fagner, inteligentíssimo, encontrou na música "Revelação" tudo o que Roberto apontara. Uma música super popular, que agradou ao público em geral. Foi a partir daí que a carreira de Fagner deslanchou de vez. E Roberto Carlos, de quem Fagner é fã, teve uma participação importante. O resto, o imenso talento de Fagner construiu. Fagner é um dos cantores mais populares do Brasil, com uma coleção de discos de platina e sucessos inesquecíveis.
 
www.fagner.com.br

outubro 16, 2012

Sandra Bréa 'Minha amiga linda e famosa'

Fiquei na dúvida se deveria contar aqui como foi a minha breve amizade com essa atriz famosa na década de 70, uma pessoa que apesar de toda fama era simples, meiga, humilde e com quem eu pude conviver por mero acaso.

Os registros das datas podem ser confirmados nos arquivos do Othon Palace Hotel.


Othon Palace Hotel em frente ao Viaduto do Chá  -  SP

Eu era funcionário do Othon Palace Hotel em São Paulo.  A Sandra Bréa tinha se hospedado pois iria fazer um show em São Paulo com o Miéle, o show chamava-se 'Sandra Bréa em Alta Tensão', isso foi em 1974.

Fui chamado pelo gerente para atender um hóspede em seu apartamento, isso era uma coisa rotineira no meu trabalho, fui e nem sabia que esse hóspede era a Sandra Bréa. Quando cheguei no apartamento percebi que a porta estava apenas encostada, toquei a campainha e como ninguem atendia bati na porta.
Percebi então que tinha algo estranho acontecendo e empurrei a porta, dei de cara com a Sandra Bréa sentada na saleta de entrada e parecia não estar passando bem, apesar de surpreso e meio assustado com a situação falei para ela que iria pedir ajuda, o que ela não quis e pediu que eu ajudasse ela ir até a cama e que o mal-estar que estava sentindo iria passar.
Ela pediu então que eu pegasse leite no frigobar,  era mais ou menos 11 horas da manhã, eu tremia tanto que acabei derramando um pouco de leite na roupa dela quando fui levar o copo em sua boca, ela tomou o leite e perguntou se eu podia ficar um pouco mais com ela,  eu respondi que ficaria sim.

Liguei para meu gerente na recepção e ele autorizou que eu ficasse com ela, depois de mais ou menos uns quarenta minutos ela parecia estar melhorando mas pediu que eu ficasse mais um pouco. então começou a conversar comigo, onde eu morava, se gostava do meu trabalho, essas coisas. Como ela ainda não estava bem, tinha vomitado o leite que tomou e estava indisposta pediu que eu ligasse para o Miéle, ela estava preocupada pois a noite tinha que estar bem para o show que faria com ele.

Eu liguei, e confesso que não gostei de falar com ele, eu disse a ele o que estava acontecendo e ele meio bravo respondeu que precisava dormir e que eu chamasse um médico. Se não fosse por receio de perder meu emprego confesso que teria mandado ele pro inferno, e contei isso para ela que acabou sorrindo apesar do mal estar que sentia ainda.



Para encurtar a história, eu sai do apartamento dela por volta das 16 horas quando chegou uma tia dela que me agradeceu por estar ali com a sobrinha dela. Me despedi da Sandra que me abraçou e disse que nas preces dela pediria a Deus por mim e que nunca esqueceria de minha ajuda naquele momento.

Na volta para casa depois do trabalho eu ainda não acreditava no que tinha acontecido, eu tinha 23 anos e ela 24, ela era uma atriz linda e famosa e eu estava deslumbrado, contei para minha família e para alguns amigos que a Sandra Bréa tinha ficado minha amiga, ela já era uma atriz global famosa e iria estrear seu filme com Ney Latorraca 'Sedução', pensei então, imagina se ela vai lembrar de mim amanhã, ela nem vai lembrar que eu existo.

Como eu estaria de folga no dia seguinte quando voltei para trabalhar ela já tinha ido embora do hotel. Mas para minha surpresa meu gerente mandou me chamar e me entregou uma carta que ela tinha deixado para mim. Quase desmaiei quando ele me entregou o envelope, na carta ela agradecia e dizia que na próxima semana estaria de volta pois teria um evento no Guarujá-SP para a divulgação do filme 'Sedução' estrelado por ela e Ney Latorraca.

Eu não acreditava que aquela estrela famosa não tinha esquecido de mim. Na semana seguinte eu estava no saguão do hotel quando percebi uma certa agitação na entrada do hotel, fotógrafos, imprensa, etc.

Então eu a vi entrando com muita gente em volta dela, fui me afastando e já pensava em sair correndo tal era minha timidez quando para minha surpresa ela chamou bem alto Ademirrrr ! nossa quase caio duro, ela lembrava de mim.


Veio ao meu encontro me abraçou como se eu fosse um amigo de quem se gosta muito, mais uma vez pensei que seria demitido do hotel, pois as normas não permitiam esse tipo de relacionamento com hóspedes, ainda mais hospede VIP e famosa como ela.

Nesse dia ela mesma pediu ao meu gerente para que eu pudesse subir com ela e com a tia dela até o apartamento. Já no apartamento ela me entregou uma caixa enorme de bombons Kopenhagem que tinha comprado para mim. Eu não acreditava que tudo aquilo estava acontecendo, então ela disse para mim você é quem vai escolher qual vestido eu vou usar na avant-première do meu filme, e eu escolhi entre um entre os três que ela mostrou, no dia seguinte ela estava nas capas das revistas famosas do Brasil usando o vestido que eu tinha escolhido.

Depois por decisão da Globo ela não se hospedou mais no Othon Palace Hotel e passou a se hospedar no Hotel Hilton na Avenida Ipiranga-SP. Ainda estive com ela uma vez no Hotel Hilton, depois eu pedi demissão no Othon Palace Hotel e nunca mais voltei a ter contato com ela.


Sandra iniciou um afastamento da TV no fim dos anos 80 e sua última aparição em novelas foi em 1992, em “Felicidade”, um ano antes de revelar-se portadora do HIV.

Em 2 de maio de 2000, ela foi levada ao Hospital Barra D'or para fazer uma tomografia computadorizada. Não soube o resultado, pois morreu dois dias depois em sua casa, em Jacarepaguá. “Não morrerei de Aids”, dizia. “Vou morrer como qualquer um, atropelada.”

Saudades da minha querida amiga Sandra Bréa


Ademir Palácios






Na televisão

1997 Zazá… como ela mesma
1991 Felicidade…como Rosita
1990 Gente Fina…como Janete
1989 Pacto de Sangue…como Francisca Matoso
1987 Bambolê…como Glória Muller
1986 Hipertensão… participação especial
1985 Ti Ti Ti…como Jacqueline
1983 Sabor de Mel…como Laura
1982 Elas por Elas…como Vanda
1982 Estúdio A... Gildo
1979 Memórias de Amor…como Lívia
1978 O Pulo do Gato…como Noêmia
1976 Sandra & Miele…como Sandra
1975 Escalada…como Roberta
1974 Corrida do Ouro… como Isadora
1974 Mulher
1973 Os Ossos do Barão…como Zilda
1973 O Bem-Amado…como Telma Paraguaçu
1972 Bicho do Mato
1972 Uau, a Companhia
1970 Faça Humor, Não Faça Guerra
1970 Assim na Terra como no Céu… como Babi



No cinema

As Aventuras de Mário Fofoca (1982)
O Convite ao Prazer (1980), como Ana
Sede de Amar (1979), como Tânia
Os Imorais (1979)
Sábado Alucinante (1979), como Laura
Herança dos Devassos (1979)
A República dos Assassinos (1979)
A Noite dos Duros (1978)
Amada Amante (1978), como Fátima
O Prisioneiro do Sexo (1978), como Ana
Sedução (1974), como Flametta
Os Mansos (1973),
Cassy Jones, o Magnífico Sedutor (1972), como Clara
Um Uísque antes, um Cigarro depois (1970)



outubro 14, 2012

Beatles continuam ocupando um lugar jamais alcançado na cultura pop

Os Beatles, nos anos 1960, com seus terninhos e cabelos com franjinha fora dos padrões da época

Meio século depois do lançamento do single “Love Me Do”, os Beatles continuam ocupando um lugar jamais alcançado na história da chamada “cultura pop”.

O dia 5 de outubro de 1962 marcou o início da trajetória daquela tranquila bola de neve que, saída de Liverpool, ganhou Londres, invadiu a Europa, chegou aos Estados Unidos e, logo a seguir, ao mundo inteiro, numa avalanche de música, comportamento, carisma e surpresas jamais vistas – antes ou depois – em nosso planeta.


Para entender bem esse quarteto formado por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr é necessário ir um pouco além das notas musicais. Equipamentos de palco, como um P.A. por exemplo, não existiam. O Public Address (aquelas caixas instaladas no palco e que dirigem o som para a plateia) só existe porque existiram os Beatles. Foram inventadas para eles, tal a histeria armada em torno da banda.
E mesmo com potentes P.As instalados com capricho por técnicos britânicos, a Beatlemania – nascida logo após o lançamento de “Please Please Me” em 22 de março de 1963 – comprometeu vários shows, tornando o grupo inaudível, abafado por gritos incessantes e histéricos dos fãs.
“Os concertos dos Beatles não têm nada a ver com música. Eles são quase ritos tribais”, declarou Lennon no auge das ensandecidas recepções. A conjunção de arranjos e letras – em um nível também jamais visto e apresentando a dupla Lennon/McCartney como a melhor parceria do universo da música pop – a atitude, as frases saborosas e a imagem de “heróis de um novo tempo” embalada por uma indústria ágil, fizeram todos os olhos se voltarem para eles.
“Please Please Me”, o primeiro álbum, ocupou o topo do ranking na Inglaterra por inéditos sete meses e foi o grande responsável pela travessia dos Beatles para a outra margem do mundo.

A beatlemania na outra margem do mundo
A febre se tornou completa em 7 de fevereiro de 1964, quando o grupo participou do mais popular programa de auditório da televisão americana, o Ed Sullivan Show, transmitido ao vivo.
Com 73 milhões de espectadores, cerca de 40% da população americana da época, o programa, hoje comercializado como um DVD em vários países, continua a ser o mais assistido de todos os tempos nos Estados Unidos. A avalanche parecia não ter fim e os Beatles começaram a esquiar numa enorme fama, sem paralelo, entrando num ritmo frenético.
Exaustão
Entre julho de 1964 e agosto de 1966, gravaram cinco álbuns, compondo todas as canções enquanto faziam turnês ao redor do planeta. Mas, no final de 1966, a mesma Beatlemania que abasteceu de neve a montanha dos rapazes, fez com que eles desistissem de tocar ao vivo, exaustos deles mesmos e da imensa comoção pública.
A partir de 1967, a banda passa a se dedicar exclusivamente às gravações de estúdio.
Segundo a revista Rolling Stone, em um dia muito frio de janeiro de 1969, em que uma nevasca poderia até mesmo ajudar a aplacar o mal-estar do grupo, instalado em um também gelado Twichenham Film Studios, em Londres, os Beatles estavam acompanhados das piores pessoas com quem poderiam estar: os próprios Beatles.
Ali, o grupo passava a não existir mais como futuro. Na memória do chamado Fab Four (algo como os quatro fabulosos), apenas a lembrança da construção de uma saga – sem imaginar as interferências que nasceriam dali em diversos setores da vida daqueles jovens que tanto os amaram.






Fonte: Hoje em Dia

Ronnie Von: ' O PrÍncipe que preocupava o Rei '

O tecladista Lafayette que gravava com Roberto Carlos  nos anos 60 e que deixou seu talento registrado em clássicos como "Quando" e "Como é grande o meu amor por você", contou em uma entrevista que Ronnie Von era o cantor que preocupava o Rei nos anos 60 e não Paulo Sergio.

Ronnie Von começou cantando blues no Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro, e nem sonhava em um dia ser considerado o grande rival do rei da Jovem Guarda na TV e nos discos. Nascido com o nome de Ronaldo Lindenberg Cintra Nogueira, começou a cantar músicas dos Beatles em inglês e assumiu o nome artístico de Ronnie Von.

Em São Paulo, Ronnie Von foi lançado como cantor no programa "Corte Rayol Show", na TV Record, depois que Agnaldo Rayol e Manoel Carlos o viram se apresentar em um outro programa, o "BBC no Rio", que ia ao ar apenas no Rio de Janeiro. O sucesso foi muito grande e sua interpretação de "Michele" dos Beatles chamou a atenção da direção da emissora e da gravadora Philips, onde ele lançou o primeiro disco.

O cantor "estourou" na mesma época em que o programa "Jovem Guarda" arrebatava altos índices de audiência nas tardes de domingo da TV Record. Embora ele faça parte do primeiro time do movimento musical da Jovem Guarda, Ronnie Von não se apresentava no programa comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa e , ao contrário, ganhou na mesma época, um programa próprio, também na emissora paulista.


A estréia e o sucesso de "O Pequeno Mundo de Ronnie Von", em 1966, nas tardes de sábado da TV Record, fez com que a imprensa logo o transformasse no grande rival do rei Roberto Carlos, e por muitos anos, grande parte dos fãs de um e de outro acreditaram que os dois nem se falavam.






A estratégia do programa de Ronnie Von na Record foi criada por Solano Ribeiro, o mago dos festivais de música popular brasileira, e nele Ronnie cantava, começava a colocar para fora também a sua veia de ator ao encarnar um personagem baseado no best seller mundial, "O Pequeno Príncipe", e apresentava os nomes da nossa MPB que estavam surgindo.





Foi o programa "O Pequeno Mundo de Ronnie Von" que lançou para o cenário musical brasileiro o grupo Os Mutantes, a cantora Gal Costa e boa parte dos cantores que depois integrariam o movimento Tropicália ao lado de Caetano Veloso e Gilberto Gil.










Intérprete de inesquecíveis canções como "Meu Bem"; "A Praça" e "Cavaleiro de Aruanda", Ronnie Von também fez uma carreira de sucesso como apresentador desde a sua estréia em 1966, passando, depois de anos na TV Record, por várias emissoras como a Tupi, a CNT e a Gazeta, onde há anos apresenta o "Todo Seu".

outubro 12, 2012

Cantora Giane ' Dominique, nique, nique '


Georgina Morozini dos Santos (Bebedouro, São Paulo - 1936) conhecida pelo nome artístico de Giane é uma cantora brasileira, uma das precursoras do movimento da Jovem Guarda.

Ainda muito pequena se mudou para a cidade de Jaboticabal, tendo passado sua infância entre a cidade e Ribeirão Preto, onde daria início a sua carreira na TV Tupi, canal 3, aos 15 anos de idade. Giane atuou como crooner da Orquestra de Jaboticabal. Em 1962 grava seu primeiro trabalho pela gravadora
Chantecler trazendo o bolero "Por Acaso".


Em 1964 alcança grande sucesso com a canção Dominique, versão em português originalmente gravada pela cantora belga Souer Sourire. Giane foi uma das primeiras cantoras no Brasil a utilizar o overdub fazendo segunda voz para si mesma nesta canção.

Dominique permaneceu por cerca de seis meses nas paradas de sucesso do país. Conseguiria sucesso ainda com outras músicas nas décadas de 1960 e 1970, se destacando a música "Estrada do Sol", versão de "Alle Porte del Sole" de Gigliola Cinquetti. No auge de sua carreira Giane se apresentou nos principais programas de TV.




Em sua carreira gravou cerca de vinte discos entre compactos e LPs. Chegou a ser considerada em sua época um dos rostos mais bonitos da MPB.

Dentre os prêmios recebidos em sua carreira artística se destacam o Troféu Chico Viola em 1964 e o Troféu Roquette Pinto como melhor cantora em 1965.

Atualmente a cantora reside na cidade de São Paulo e trabalha como revendedora de uma famosa marca de cosméticos. Giane tem duas filhas e seis netos e uma de suas últimas aparições públicas foi no programa Rei Majestade do SBT.

Assista a mais recente entrevista com Giane onde ela fala de sua carreira de sucessos:

outubro 10, 2012

Cantor George Freedman 'Estamos torcendo pela recuperação da saúde desse ídolo da Jovem Guarda'

ERRAMOS:

Pedimos desculpas aos leitores do blog e fãs do cantor George Freedman, algumas informações sobre o cantor estavam erradas neste post.

Graças a colaboração da Lucia Zanetti do blog
http://luciazanetti.wordpress.com/ que gentilmente nos alertou dos
erros fizemos as correções.

Fica aqui nosso agradecimento a Lucia e o texto que foi enviado por ela:



George jamais se casou com a cantora Waldirene, nem sequer foram namorados. A foto na capa da revista foi idéia do Chacrinha. George já estava casado com Zuleika, a mãe de seus filhos, muito antes disso. Fizeram 45 anos de casados em 12-12-2012. 

Na verdade a mãe de George Freedman também era alemã, e George veio para o Brasil ainda muito pequeno, e o título do LP lançado por ele em 1962 é "Multiplication". Obrigada por compartilhar meu texto sobre o AVC sofrido por ele, juntamente com o video, desta forma divulgando o canal George Freedman no Youtube. Também criei a fan page no Facebook, e deixo aqui o endereço para os fãs que quiserem encontrá-lo lá: 

https://www.facebook.com/pages/George-Freedman/144019349071170 Nesta segunda-feira, dia 14 de janeiro, às 21h, George estará dando uma entrevista pela Rádio Tom Maior de Pernambuco.



Estamos torcendo pela total  recuperação de saúde de George Freedman, um ídolo da juventude dos anos 60. Autor de grandes sucessos interpretados por ele e de versões gravadas por ídolos da Jovem Guarda.

George Freedman (1940 Berlim, Alemanha). Cantor. Compositor. Filho de pai alemão e mãe alemã, ainda pequeno transferiu-se para o Brasil.

Iniciou a carreira no final da década de 1950 cantando rocks, na sua maioria versões de hits estrangeiros.

Em 1959, George Freedman gravou na Califórnia seu primeiro disco interpretando de sua autoria o rock balada "Leninha" e de Steve Rowlands, em versão de Fred Jorge, o rock calipso "Hey, little baby".

Nessa época, George fez apresentações constantes na TV Tupi de São Paulo. Todavia, só veio a obter alguma projeção pessoal a partir da explosão do movimento da Jovem Guarda.


George Freedman sofreu um A.V.C. no dia 30 de junho de 2012, enquanto cantava no palco do Restaurante “Botica do Quintana”, em São Paulo, durante apresentação com o grupo Rebaca Neife.
Até hoje George ainda está se tratando e em recuperação, pois ficaram alguns problemas como a perda fácil do equilíbrio, cansaço e falta de ar, nada grave, mas ainda uma seqüela do A.V.C.

Sofre o AVC cantando

No vídeo, George pede o TOM ao conjunto que vai lhe acompanhar e diz: “me acompanhem em MI maior”!

Mas o grupo não sabia tocar em MI, eles só tocavam em RÉ. George pede então a guitarra, mas o instrumento era pequeno demais para o grande George Freedman!

Conclusão: durante a apresentação, ele entra em processo de A.V.C., mas não parou de cantar, para preservar sua imagem profissional perante os espectadores presentes ao jantar. Sua filha Viviane é quem canta a seu lado.

Em 1960, George Freedman obteve seu primeiro sucesso com "Olhos cor do céu", versão de "Pretty blue eyes".

Em 1961 gravou pela Continental os rocks "Advinhão" e "Inveja", de Baby Santiago.

Em 1962 lançou compacto duplo com "O jato", "Canção do casamento", "Good luck charm" e "Um beijinho só".

No mesmo ano George Freedman lançou "Multiplicating", seu primeiro LP.

George apresentou-se na TV Paulista no programa "Ritmos da juventude". Na mesma época apresentava-se com regularidade acompanhado do conjunto The Rebels na boate Lancaster na Rua Augusta em São Paulo.





Em 1966 gravou "Coisinha estúpida" e "Um grande amor".











Em 1968, George Freedman lançou "Quando me enamoro" e "Eu te amo".

outubro 09, 2012

Prini Lorez 'La Bamba'


José Gagliardi Filho, conhecido como Prini Lorez, nasceu em São Paulo/SP em 8 de maio de 1942.

Iniciou sua carreira artistica em 1959 como vocalista e guitarrista-base da banda The Rebels (Romeu,guitarrista solo;José Carlos, baixo, e Nene, baterista, futuro baixista do grupo The Clevers/Os Incriveis, gravando pelo selo Young (criado pelo disc jockey Miguel Vaccaro Neto) as composições “Ding dong daddy wants to rock” e “Baby”, esta de sua autoria, ambas com reforço musical do legendario sax tenor de Bolão (Isidoro Longano). Nessa época era conhecido como Zezinho.

Em 1962, como Galli Jr. gravou pela RGE um 78 com o clássico de Ray Charles “What'd I Say”, tendo no lado B I Just Wonna Make Love”, acompanhado pelo conjunto The Avalons (Dudu,guitarra,Daniel,baixo e Paulinho bateria). Em 1963, a gravadora chantecler lançou outro 78 com letras em português (“Menina dos Sonhos Meus”/”Ultimo Amor”).

Em 1964, com o novo nome artistico de Prini Lorez (ao estilo de Trini Lopez) apareceu novamente com um compacto simples pela RGE (“América”/ If I Had a Hammer”, seguido de outros dois (“La Bamba”/ “Walk Right Me” e “La Raspa”/ “Cielito Lindo”).”América” e “La Bamba” explodiram nas paradas de sucessos (esta última vendeu 150 mil cópias).





Em 1965, surgiu novamente como Galli Jr, com um compacto simples contendo (“It Wouldn' Happen With Me” e “Quem Me Dera”). Com o surgimento da jovem guarda passou a ser um dos convidados do famoso programa da Tv Record (canal 7) comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderlea, quando o rei o anunciava como o Lenheiro Prini Lorez; participou, inclusive do primeiro programa da série, juntamente com Tony Campello, Rosemary, Ronnie Cord e The Jet Black's.

Em 1967, cantando em português pela Copacabana, aparece com as composições (“Gatinha” e “Vai Prini”).

outubro 07, 2012

A Música no Brasil

A música existente no Brasil já estava presente no país antes mesmo da chegada dos portugueses. Os índios eram músicos natos.
Eles Cantavam e dançavam em louvor a entidades sobrenaturais, caça, pesca guerra, nascimento, morte e outras comemorações. Os índios ficaram deslumbrados com a beleza da música sacra,
quando foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Os próprios índios faziam os seus instrumentos musicais, que eram passados de pai para filho como herança. Alguns desses instrumentos eram considerados sagrados.



O índio músico possuía regalias e destaque. Quando preso por tribos diferentes tinha o direito de não ser condenado à morte. Os jesuítas usaram a música para se comunicarem com os índios. Anchieta recebeu a alcunha de O Canarinho de Coimbra, por utilizar a música como sedução para a catequese e compor várias músicas em tupi. Viajou pelo Brasil criando nas aldeias as escolas de ler, cantar e tocar instrumentos. O Brasil recebeu influência de vários povos em sua música, mas principalmente do índio, do negro e do português.

A partir do século XVIII, a vinda de D. João VI e o progresso do grupo musical Santa Cruz, propiciaram um grande desenvolvimento na capital Rio de Janeiro.

Os italianos tiveram grande importância para a música colonial, desembarcaram trazendo a sua música, influenciando assim a formação musical brasileira. A modinha foi à primeira forma de canção brasileira; é um gênero de cantiga popular acompanhada por violão e cantada por seresteiros, no início do século XX .



A partir de 1910 começaram a aparecer às primeiras gravações de um tipo de música denominado Samba.

O primeiro samba de sucesso foi Pelo Telefone de Donga e Mauro de Almeida, lançado no carnaval de 1917. O samba inicialmente era um samba batucado, chamado Samba de Morro, não apreciado pelas classes favorecidas.

Mas o samba saiu do morro e atingiu a sociedade, influenciado pelo bolero nascia o samba canção, apropriado para salões e orquestras.




A fase primitiva da música popular brasileira (1889/1927), contou com compositores como Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazaré, Pixinguinha, Catulo da Paixão Cearense, Vicente Celestino, Francisco Flores, etc. Em 1922, na Semana da Arte Moderna o musicista Heitor Villa Lobos se reuniu com outros artistas para apresentar a música brasileira em sua fase modernista. A partir de 1927 com a chegada das primeiras guitarras elétricas, começa no Brasil a Fase de Ouro da Música Popular Brasileira.
Os grandes músicos da Fase de Ouro da MPB foram: Noel Rosa, Ary Barroso, Ismael Silva, Ataúfo Alves, Dorival Caymmi, Lupcínio Rodrigues, Moreira da Silva, Carmem Miranda, Silvio Caldas, Orlando Silva, Dalva de Oliveira e outros.


Em 1959 surge a Bossa Nova, um estilo conhecido e apreciado internacionalmente. Entre outros podemos citar João Gilberto, Tom Jobim, Roberto Menescal, Vinícius de Morais, Ronaldo Bôscoli, Quarteto em Cy, MPB 4, Elis Regina, Baden Power, como principais representantes desse estilo muito bem elaborado musicalmente que é a Bossa Nova. Compositores como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gutemberg Guarabira, Milton Nascimento, Fernando Brant, Geraldo Vandré, Jair Rodrigues e Elis Regina faziam uma música que além de agradar com seu jeito alegre ganhou ares de protesto denunciando problemas sociais. Seus compositores passaram a serem presos e exilados, reprimidos por meios de atos institucionais decretados pelo governo da ditadura militar.


Nos festivais liderados por Roberto Carlos surge um estilo musical chamado Jovem Guarda. Nos fins dos anos 60, outro estilo musical surge:

O Tropicalismo, uma música cultural sem preconceitos estéticos. Caetano Veloso e Gilberto Gil marcaram o início desse movimento.

Em 1968, com a censura da ditadura, alguns compositores como Caetano Veloso, Chico Buarque, Edu Lobo tiveram que deixar o país.





As décadas de 70/80 foram marcadas pelo rock brasileiro e canções românticas iniciadas nas décadas anteriores. Sendo seus principais representantes Rita Lee, Os Mutantes, Raul Seixas, Secos e Molhados, Elis Regina, Fagner, Fáfa de Belém, Tim Maia, João Bosco, Gal Costa, Lulu Santos e mais tarde Legião Urbana, Capital Inicial, Titãs e outros. A partir da década de 90 a música brasileira passa por inúmeras renovações, modificações que levam em conta a manipulação da mídia, das comunidades e até mesmo das religiões, destacando no cenário brasileiro estilos como Pop Rock, Metaleiro, Funk, Axé, Pagode, Forró e outros.

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