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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: 2017

agosto 18, 2017

Erasmo Carlos traz turnê Gigante Gentil ao Recife

Erasmo aposta no rock and roll em novo disco
Foto: Divulgação

Ele é o Tremendão, tem fama de mau, mas agora, prefere se definir o “gigante gentil”. Com os mais de 50 anos de carreira, naturalmente, Erasmo Carlos dispensa apresentações. Parceiro de Roberto, ele compôs clássicos até hoje enraizados no cancioneiro popular, como “Detalhes”, “Gatinha Manhosa” e “É Preciso Saber Viver”. E se apresenta nesta sexta-feira (18), no Teatro Guararapes, em turnê do mais recente disco, lançado em 2014.

Mesmo sendo um dos principais expoentes da Jovem Guarda, Erasmo prefere falar sobre o agora, e manter sempre o olhar no futuro. “Não pretendo parar tão cedo. Quem vai pagar minhas contas? (risos). Tem tanta coisa ainda pra fazer”, afirma, em entrevista à Folha de Pernambuco.

No Recife, Erasmo apresenta a turnê “Gigante Gentil”, inspirado no disco de mesmo nome, por sua vez inspirado em um apelido dado por uma amiga, que acabou colando. “Era uma brincadeira, aí eu passei a usar. Virou música, virou disco e me rendeu um Grammy Latino”, conta. O cantor se refere ao prêmio que recebeu com o disco em 2014, na categoria Melhor Álbum de Rock.

Além das turnês próprias, Erasmo segue ativo como colaborador de outros letristas. Só neste ano, ele está colaborando com Paulo Miklos, Samuel Rosa, Roberta Campos, Wanderléa e Frejat. À Folha, ele revela ainda que está preparando um livro de poesias, que deve ser lançado ainda neste ano. “Sempre gostei de poesia, procurava colocar nas minhas músicas. Desta vez dediquei um tempo maior a isso”, conta.

Em 2018, um filme sobre sua vida, inspirado na biografia “Minha Fama de Mau”, chega aos cinemas, protagonizado por Chay Suede.

Com 11 faixas e produção do badalado Kassin, que já trabalhou com Nação Zumbi e Los Hermanos, “Gigante Gentil” segue a linha rock and roll dos últimos trabalhos de Erasmo, como “Sexo”, de 2011.

O lançamento foi seguido pela turnê “Meus Lados B”, em 2015, na qual Erasmo revisitou canções menos conhecidas de seu repertório, dando novo significado às músicas.

Entrevista > Erasmo Carlos

Sua última turnê rendeu o DVD “Meus Lados B”, com canções menos conhecidas da sua carreira, como foi revisitar esse material?
Como compositor, a gente sempre gosta das nossas músicas e tem um carinho especial. Quando lançamos um disco, nem sempre o público assimila bem todas as canções, então sempre tem aquelas que você gosta, mas tem pouca oportunidade de tocar. Desta vez, eu me permiti esse luxo e prazer.

Mesmo depois da Jovem Guarda, já nos anos 1970, você passeou por uma área mais experimental em discos como “Carlos, Erasmo”, com influências de samba. Esses trabalhos hoje são considerados por muitos como inovadores. Como foi esse período?

Foi uma época particular da minha vida. A Jovem Guarda acabou. Eu havia mudado de gravadora, mudado de cidade e, consequentemente, conheci gente nova, que já estava em outra praia, e aí eu resolvi embarcar nessa. Eu fiz o que queria, sempre tive essa liberdade e renovei meu som.

Com tantos anos de carreira, você continua com turnês quase ininterruptas, como vê seu show ao vivo agora?
É sempre um prazer porque o show pode ser o mesmo, mas o local, o público, isso sempre muda, e é isso que vai ditar a atmosfera. Cada noite é uma noite. Até hoje dá aquele friozinho na barriga gostoso.

O que pode antecipar dos próximos projetos?
Acabei de assinar com a Som Livre e quero gravar um projeto acústico. Nunca fiz isso, acho que é um momento interessante. Meu pensamento é estar sempre fazendo alguma coisa.

SERVIÇO
Erasmo Carlos apresenta Gigante Gentil
Onde: Teatro Guararapes (Centro de Convenções, Olinda)
Quando: sexta-feira (18), às 21h
Ingressos: R$ 120 (plateia), R$ 100 (balcão), com meia
Informações: 3182-8000




Fonte:www.folhape.com.br

agosto 02, 2017

PAZ E AMOR - Grande utopia hippie, "Verão do Amor" completa 50 anos

Homem vestido como se fosse um hippie faz gesto de "Paz e Amor" com os dedos Imagem: Fred Tanneau/AFP

Há 50 anos, o verão levou a São Francisco muito mais do que sol e dias de praia, tornando a cidade do estado da Califórnia um lugar para a utopia, desejos de paz, liberdade sexual, experimentação de drogas e uma revolução musical com uma pegada psicodélica.

O "Verão do Amor", um dos grandes marcos do movimento hippie e da contracultura dos anos 60, reuniu no bairro de Haight-Ashbury cerca de 100 mil pessoas que sacudiram as convenções sociais dos Estados Unidos e abriram uma alternativa vital para uma juventude que olhava com desconfiança para os mais velhos.

Meio século depois, São Francisco lembra esse fenômeno com uma exposição fotográfica de Jim Marshall na Câmara Municipal, além das mostras "The Summer of Love Experience: Art Fashion and Rock & Roll", no museu De Young, e "On the Road to the Summer of Love", organizada pela Sociedade Histórica da Califórnia.

"Queríamos uma mudança: da guerra, das ideias rígidas sobre o que cada sexo deveria fazer, de por que as pessoas negras tinham que estar lá e as brancas aqui. Não! Por que não podemos tentar fazer com que funcione?", disse Grace Slick, a emblemática cantora da banda Jefferson Airplane, no documentário "The Sixties", da rede de televisão "CNN".

Em 1967, o "Verão do Amor" em São Francisco e o Monterey International Pop Festival em junho atraíram a atenção da mídia para jovens que criticavam a guerra do Vietnã e se declaravam em rebeldia quanto ao materialismo, à autoridade e ao conformismo.

Os hippies apostavam na criatividade e na esperança por um mundo melhor, defendiam a paz e a solidariedade, acreditavam na liberdade da alma e na espiritualidade e, geralmente, rejeitavam qualquer convenção social ou caminho marcado para o clássico "estilo de vida americano".

"Os nossos sorrisos são as nossas bandeiras políticas e a nossa nudez é o nosso cartaz", proclamava o ativista Jerry Rubin, como contado no livro "Hippie" (2004) de Barry Miles.

São Francisco seduzia artistas, moradores de rua, inconformistas e boêmios que compareceram em massa a Haight-Ashbury em 1967 seduzidos pelas promessas que Scott McKenzie cantava na música com o mesmo nome da cidade.

Tratava-se de um lugar compacto em comparação com a enormidade de Nova York e Los Angeles, os aluguéis eram baratos e as grandes casas de arquitetura vitoriana eram ideais para a vida comum. Além disso, a cidade era conhecida pela tolerância racial, por ser o refúgio da geração beat e pelo ativismo politico em torno da Universidade da Califórnia em Berkeley.

Durante esse verão, Haight-Ashbury se tornou um carnaval multicolorido de flores e roupas extravagantes, de shows de rock na rua, de sessões de meditação coletiva, de orgias e aventuras sexuais, e de experimentação com o LSD em busca de novos horizontes místicos.

Mas nem tudo era maravilhoso. O aumento da violência nas ruas e a progressiva chegada das drogas pesadas deixou as autoridades sem saber como reagir perante esse fenômeno.

"Não há nada inteligente, adulto ou sofisticado em utilizar LSD. Só estão se comportando como completos tolos", disse em uma entrevista televisiva o então governador da Califórnia e futuro presidente dos EUA, Ronald Reagan.

"Gostaríamos de poder viver uma vida espaçosa, uma vida simples, uma boa vida, e de pensar que toda a raça humana dará um passo ou vários para a frente", comentou Jerry García, o líder da banda Grateful Dead, no documentário "Long Strange Trip" (2017).

Junto com bandas como Jefferson Airplane e Country Joe and The Fish, o Grateful Dead deu forma a uma cena musical nova e animadora que, com a introdução da psicodelia, adentrava grandes "jams" e levava ao público o lado mais desconhecido do rock.

São Francisco também soube atrair talentos de outros lugares, como a inigualável texana Janis Joplin, e, ainda que a maioria dos artistas da psicodelia fossem brancos, no calor do movimento hippie também surgiram estrelas como Sly Stone e Carlos Santana.

No entanto, o "Verão do Amor "morreu pela sua própria fama e terminou se transformando, com o passar dos meses, em uma atração turística pelo excesso de público e exposição na mídia.

No dia 6 de outubro, ativistas de Haight-Ashbury organizaram um funeral simbólico pela morte do movimento hippie, que caminhou para o campo, em busca de uma vida longe da cidade. Apesar disso, o fenômeno ainda não tinha dito suas últimas palavras: o megafestival de Woodstock na costa leste surpreenderia o mundo dois verões depois.

Autor / Fonte: Uol

julho 14, 2017

Festival de 1969 que moldou uma geração - Woodstock



O primeira edição do Woodstock aconteceu entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, há quase quarenta anos. Na época, aqueles jovens com ideologias de paz, amor livre e boa música não poderiam imaginar que o evento seria um divisor de águas para a música e o símbolo contracultural de uma geração.

Idealizado por  Michael Lang ao lado de seus sócios, o evento tinha um projeto arriscado: um sítio em Nova York com capacidade para mais de 100 mil pessoas foi alugado pela organização do evento, que disponibilizou 200 mil ingressos – boa parte deles foi vendida dias antes. A produção esperava por 200 mil pessoas, mas não foi isso que aconteceu: meio milhão de jovens apareceram por lá, derrubando as cercas de produção e fazendo do Woodstock um evento gratuito – o que contribuiu mais ainda para a ideologia do festival como um todo.


Detalhe: os ingressos eram vendidos por $18 dólares (aproximadamente $75 dólares em valores atuais – nem de longe valores equiparáveis ao Coachella, por exemplo, que podem custar até mil dólares na área vip).

O line up da edição mais icônica do Woodstock é de dar inveja: The Who, Santana, Jefferson Airplane, Joe Cocker e Jimi Hendrix foram alguns dos nomes que tocaram nos três dias do evento. Janis Joplin fez o show mais icônico de sua carreira, chamando a atenção de toda a América para a sua voz potente e presença de palco impressionante.


Artistas como The Beatles, Joni Mitchell e The Doors foram cotados para tocar, tendo recusado por motivos distintos (Mitchel, por exemplo, não tocou para poder participar de um programa de TV). Ninguém imaginaria que o evento tivesse tanta representatividade – não é preciso nem dizer que esses artistas se arrependeram da decisão depois, né?!

Para comemorar uma das eras de ouro do rock’n'roll, selecionamos 3 momentos marcantes da edição de 1969. É pra dar play e viajar no tempo!


1. Joe Cocker – With A Little Help From My Friends

Joe Cocker fez um dos covers mais conhecidos deste clássico dos The Bleatles, uma versão que é celebrada até hoje.


3. Richie Havens – Freedom
Richie Hevens foi o responsável por abrir os shows do Woodstock, e sua apresentação já levantou o público logo de cara (como dá pra ver nesse vídeo).


Nem a chuva, muito menos o lamaçal e tampouco o excessivo uso de substâncias entorpecentes transformaram a festa em baderna generalizada. A julgar pelo número de presentes, a frieza das estatísticas mostra que o índice de incidentes foi mínimo. Equalizado com as ideologias e anseios da juventude dos anos 60, o evento satisfez a maioria dos presentes e deixou um saldo mais do que positivo. Independente dos shows, a harmonia social apresentada pelo público fez do Woodstock um dos grandes momentos culturais do século XX.



Fonte: www.cifraclubnews.com.br


junho 02, 2017

Fernanda Takai lança o clipe 'O Ritmo da Chuva', sucesso da Jovem Guarda



A cantora Fernanda Takai, que há mais de duas décadas está à frente do Pato Fu, acaba de lançar um videoclipe para seu novo DVD solo Na Medida do Impossível Ao Vivo no Inhotim. O videoclipe é da apresentação da canção O Ritmo da Chuva, que é uma versão da canção Rhythm of the Rain, que fez sucesso nas vozes dos The Cascades. Tal versão foi composta e gravada pelo cantor brasileiro Demétrius, tendo ficado na memória da artista, após ter feito parte da trilha sonora da novela Estúpido Cupido, de 1976.

Essa não é a primeira vez que Fernanda grava tal canção. Sua versão também está presente no projeto Um Barzinho – Um Violão – Jovem Guarda, de 2004, em que estava acompanhada de Rodrigo Amarante, dos Los Hermanos. No novo registro audiovisual, há mais uma gravação do período da jovem guarda, o rockabilly brasileiro: A Pobreza, que fazia sucesso com Leno e Lílian. Aliás, faixa A Pobreza estava cotada para ser interpretada no especial de 2004, mas não pôde ser incluída no repertório.
Foto: Beto Staino [Divulgação]

O DVD foi gravado em Inhotim, importante acervo de arte ao ar livre localizado em Minas Gerais e que tem tudo a ver com a poesia da música de Fernanda, em setembro de 2016, depois de dois anos de turnê do disco Na medida do Impossível, lançado em 2014. Na Medida do Impossível Ao Vivo no Inhotim foi dirigido pela Árvore Filmes, produzido por John Ulhoa e com coordenação geral de Patrícia Tavares (Do Brasil Eventos).




Fonte:www.caferadioativo.com

maio 27, 2017

Wanderléa faz 70 anos e celebra o passado

Wanderléa faz 70 anos e celebra o passado, reflete sobre tragédias pessoais e faz projeções para o futuro.
"Eu só queria mesmo era ser livre. Acredito que com o meu jeito eu tenha contribuído para a soltura e para a autoestima da mulher brasileira", diz ela.


"Eu me sinto revigorada.” Com essa frase, Wanderléa define seu estado de espírito depois da participação na Virada Cultural, no dia 21 de maio, em São Paulo. Na ocasião, ela apresentou no Theatro Municipal a íntegra do cultuado álbum Feito Gente, lançado em 1975. Para a cantora, tirar a poeira do disco foi algo catártico. “Esse LP foi gravado em um momento muito difícil para mim”, explica. “Naquela época, pouca gente dava atenção aos chamados compositores ‘malditos’, como Jorge Mautner, Gonzaguinha e Luiz Melodia, todos incluídos no trabalho.”

A conversa com a Rolling Stone Brasil ocorre dois dias depois do show. Wanderléa está animada com seu atual momento e demonstra uma grande expectativa em relação ao que vem pela frente, especialmente em um período tão simbólico: no dia 5 de junho, ela completa 70 anos, com vigor e mente renovados. “Estou em minha plenitude e repleta de frescor. Eu me defino com uma adolescente que se juntou à alma de uma cigana centenária”, brinca.

Para os mais velhos, naturalmente a cantora será a eterna Ternurinha, ícone da Jovem Guarda, cujo apelido surgiu por causa da música “Ternura”, versão de “Somehow It Got to Be Tomorrow Today”, da norte-americana Pat Woodell. Mas, assim como aconteceu com o amigo e parceiro Erasmo Carlos, ela se renovou, despertando o interesse das novas gerações. Isso vem ocorrendo principalmente por causa da redescoberta dos álbuns que gravou na década de 1970. Quando originalmente lançados, ...Maravilhosa (1972), Feito Gente (1975), Vamos Que Eu Já Vou (1977) e Mais Que a Paixão (1978) não obtiveram a mesma repercussão do bem-sucedido material que ela gravou durante o reinado da Jovem Guarda, já que boa parte do público ainda se identificava com a época em que a artista entoava inocentes canções de rock e baladas doces. O mundo, no entanto, girou – juntando elementos de groove, samba-rock, jazz e rock progressivo, esses álbuns posteriormente ganharam um público jovem e diversificado, sempre ávido por novidades.

Na década de 1960, a mineira Wanderléa Charlup Boere Salim se tornou um dos maiores ícones femininos da cultura pop brasileira. A jovem descendente de libaneses aparecia nas capas de revistas de circulação nacional, tinha uma boneca feita à sua imagem e uma linha de roupas. O cabelo loiro e o visual mod londrino que ostentava eram vastamente imitados por garotas adolescentes.

Quando Jovem Guarda estreou, em agosto de 1965, na TV Record, a cantora se viu diante da responsabilidade de comandar um dos programas de maior audiência da televisão brasileira. E fazia isso ao lado de Roberto e Erasmo Carlos, os dois maiores astros da época. Wanderléa não esconde que, com tamanha exposição, havia também muita pressão sobre os ombros dela. “Naquele tempo, todas as mulheres queriam ser Wanderléa”, ela reflete. Crescendo em Governador Valadares, Minas Gerais, em um ambiente conservador, a moça se aventurou a ser cantora no Rio de Janeiro e em São Paulo e deixou as amarras para trás. “Existia uma ditadura familiar naquele tempo. E eu só queria mesmo era ser livre. Acredito que com o meu jeito eu tenha contribuído para a soltura e para a autoestima da mulher brasileira.”

Hoje, Wanderléa se apresenta resgatando os discos cultuados, além de canções mais recentes. Mas ela não deixa de lado a matéria-prima que a consagrou na Jovem Guarda. Hits como “Pare o Casamento” e “Prova de Fogo” ainda garantem a presença dos antigos fãs em seus shows. “Eu tenho um compromisso com aqueles que viveram o período e gostam daquelas músicas”, pondera. No entanto, a artista afirma que a roupagem musical não tem nada de nostalgia. “O Lalo Califórnia [marido de Wanderléa] criou novos arranjos para aquelas músicas. Assim, eu canto todos os sucessos e os lados B de uma forma diferente.”

Para além dos hits e da consagração, a cantora enfrentou perdas e tragédias. Wanderlene, a irmã mais velha dela, morreu vitimada por uma bala perdida quando a futura cantora tinha 10 anos. Até hoje, Wanderléa fica com a voz embargada ao relatar o episódio. Nos anos 1970, Nanato Barbosa, filho do apresentador Abelardo “Chacrinha” Barbosa com quem ela se relacionou por um longo tempo, ficou paraplégico após um acidente. Tempos depois da separação, Wanderléa se casou com o músico chileno Lalo Califórnia. O casal teve três filhos: Leonardo, Jadde e Yasmin. Em 1984, aos 2 anos, Leonardo morreu afogado na piscina da casa. Em 1994, quem partiu foi o irmão da cantora, Bill, que sofria de aids. Ele era estilista, confidente e braço direito dela.

Uma das formas como Wanderléa enfrentou os demônios e afastou a depressão à espreita foi escrever. Na época da morte de Bill, ela começou a colocar no papel tudo o que sentia. A princípio, era apenas um desabafo. “Comecei a escrever como terapia. Eu vivia muitas coisas tensas”, relembra. Com o tempo, ela percebeu que os escritos poderiam servir de base para uma possível autobiografia. Em algumas ocasiões, cogitou o lançamento do livro, mas sempre acabava desistindo. Recentemente assinou um contrato com a Editora Record, que deve colocar a obra no mercado entre o final deste ano e o início de 2017.

“Quando eu imaginava o livro, pensava em certos aspectos da minha vida e me questionava: ‘Será que isso vai interessar a alguém?’”, confessa. Wanderléa aos poucos mudou sua visão e passou a acreditar que revisitar os traumas de maneira franca poderia ser positivo. “A morte do meu filho e do meu irmão me abalou muito. No caso do Bill, aquela foi uma época em que as pessoas ainda estavam tentando entender a aids. Ele ficou dez anos sofrendo com a doença, mas se manteve ativo até o fim, me ajudando com meu figurino e outros aspectos da minha carreira.”

A cantora não se preocupou apenas com o conteúdo das páginas mas também com o formato. “O problema é que eu tinha escrito tudo de um jeito muito solto. Eu precisava de alguém para organizar os capítulos e checar as datas e a cronologia.” Ela chamou o jornalista Renato Vieira para cuidar da edição. “Eu tenho histórias incríveis, mas precisava de uma ajuda para afinar os detalhes”, comenta. Dentre os causos, está um Natal que Tom Jobim passou na casa dela em Pasadena, na Califórnia, nos anos 1970. Depois de publicado, o livro ainda vai servir para a elaboração de um musical sobre a vida dela.

Apesar de animada com esta vindoura empreitada no campo da literatura, ainda é a música que bate mais forte para Wanderléa. O mais recente trabalho de estúdio é Nova Estação (2013), lançado pela Lua Music. Esse foi mais um disco em que a cantora pôde mostrar sua versatilidade (“Eu comecei como crooner de orquestra cantando jazz, fiz chorinho”, pontua). O repertório tem bossa nova (“Eu e a Brisa”), standards norte-americanos (“My Funny Valentine”) e chorinho (“Choro Chorão”), entre outros gêneros. Um dos fãs do álbum é o amigo Egberto Gismonti, que a produziu no experimental Vamos Que Eu Já Vou. “Um dia ele me ligou dizendo que o CD é trilha sonora dele quando anda de carro pelo bairro de Santa Teresa, no Rio ?de Janeiro.”

Algo com que Wanderléa sonha é um dia mostrar seu lado autoral em canções. Enquanto isso não acontece, ela se ocupa com o novo disco, que deve sair este ano pela gravadora Eldorado. O trabalho ainda não tem nome, mas a cantora adianta que será um songbook de faixas escritas por Sueli Costa. O álbum é fruto de um espetáculo que ela fez em 2013 em Belo Horizonte, com várias músicas da autora. O coprodutor de Wanderléa, o jornalista e pesquisador Thiago Marques Luiz, achou que as interpretações dela para canções como “Jura Secreta” e “20 Anos Blues” deveriam ser imortalizadas em disco. “Adoro projetos novos e a Sueli ainda é uma das maiores compositoras do Brasil”, diz a artista. Segundo Wanderléa, o trabalho está quase concluído. “Faltam apenas duas canções. Estar no estúdio é sempre um exercício para mim.” Assim ela segue, definindo-se como uma artista que transita em uma ponte entre o popular e a elite. “O que vier, eu traço”, conclui.





Fonte:rollingstone.uol.com.br

maio 20, 2017

Documentário resgata a era da Jovem Guarda

Produção independente dirigida por Sergio Baldassarini Junior está em cartaz em Porto Alegre



Uma das novidades nos cinemas é o documentário “Jovem aos 50 - A História de Meio Século da Jovem Guarda”, já em cartaz em Porto Alegre. O filme resgata a história da chegada do rock’n’roll ao Brasil, no final dos anos 50 e a ascensão de artistas que surgiam na época e incorporam o gênero até o movimento ficar conhecido como “Jovem Guarda”.

Um programa de TV nos anos 60 com os astros do período projetou a carreira de nomes como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Neste filme, ao todo são mais de 50 entrevistados, entre artistas e produtores que viveram e analisam o período. Entre eles, estão Agnaldo Rayol, Caetano Veloso, Cyro Aguiar, Demetrius, Ed Carlos, Sérgio Reis, Ronnie Von, Jerry Adriani, Martinha, Eduardo Araújo, Wanderley Cardoso, Moacir Franco, Netinho (dos Incríveis), Waldirene, Golden Boys, The Fevers, Paulo Silvino, Carlos Gonzaga, George Freedman, Bobby de Carlo, Ricardo Pugialli, Foguinho (baterista dos The Jordans), J.C. Marinho e B.J. Mitchell (do grupo americano “The Platters”).

Esta produção independente tem a direção de Sergio Baldassarini Junior (SP), um declarado apaixonado pelo movimento musical que também assina o roteiro e a montagem da fita. A narração foi feita pelo ator Milton Gonçalves. O filme está em cartaz somente no Guion Center (Lima e Silva, 776), às 15h.

Veja o trailer:

JOVEM AOS 50 - A HISTÓRIA DE MEIO SÉCULO DA JOVEM GUARDA from sergio baldassarini junior on Vimeo.



Fonte:www.correiodopovo.com.br

abril 23, 2017

Ídolo da Jovem Guarda Jerry Adriani morre aos 70 anos

Jerry Adriani em foto de 29/10/2012 (Foto: Divulgação)

O cantor Jerry Adriani, ídolo da Jovem Guarda, morreu às 15h30 deste domingo (23), aos 70 anos, no Rio. Ele enfrentava um câncer e estava internado no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

Ícone da Jovem Guarda, Jair Alves de Souza nasceu em 29 do janeiro de 1947, no bairro do Brás, em São Paulo.
Adotou o nome artístico de Jerry Adriani quando começou sua carreira como cantor, em 1964. O primeiro disco foi "Italianíssimo", quando cantava músicas em italiano, algo que seguiu fazendo em toda a carreira.
Em 1965, o cantor passou a gravar em português, com músicas reunidas no disco "Um grande amor".

Carreira na TV e no cinema

Também na década de 1960, Jerry virou apresentador do programa “Excelsior a Go Go”, da TV Excelsior. O programa coapresentado por Luiz Aguiar era um musical com apresentações de artistas como Os Vips, Os Incríveis e Cidinha Santos.

Outro programa musical que ele comandou foi "A grande parada", no ar pela TV Tupi em 1967 e 1968. Ele era um dos apresentadores ao lado de Neyde Aparecida, Zélia Hoffmann, Betty Faria e Marilia Pera.
Além da TV, Jerry se aventurou pelo cinema. Ele cantou e atuou em “Essa gatinha a minha” (com Peri Ribeiro e Anik Malvil); “Jerry, A grande parada”; e “Jerry em busca do tesouro” (com Neyde Aparecida e os Pequenos Cantores da Guanabara).

Parceria com Raul Seixas

Jerry Adriani também aproveitou de sua fama para dar apoio a novos artistas. Ele, por exemplo, foi um dos primeiros a incentivar um então pouco conhecido Raul Seixas.
Raulzito e os Panteras atuaram como banda de apoio de Jerry por três anos. O cantor gravou músicas de Raul (”Tudo que é bom dura pouco”, “Tarde demais” e “Doce doce amor”) e foi produzido pelo maluco beleza entre 1969 e 1971.

Depois da TV e do cinema, Jerry tentou a sorte no teatro. Em 1975, participou do musical “Brazilian Follies”, tendo ficado um ano e meio em cartaz.
Após essa experiência, ele seguiu fazendo shows e gravando discos. Em 1985, lançou "Tempos Felizes", com regravações dos tempos de Jovem Guarda.

No inicio da década de 1990, Jerry se dedicou a um disco sobre as origens do rock, com o nome "Elvis Vive". Em 1994, participou da novela “74.5 uma onda no ar”, exibida pela TV Manchete. Um ano depois, fez shows para comemorar os 30 anos da Jovem Gurda e participou como convidado especial de uma coletânea do estilo.
Em 1996, voltou à música italiana, com o disco CD “IO”. Em 1997, teve duas músicas em trilhas de novelas da Globo. "Engenho" fez parte da trilha de "A indomada", e “Con te partiró", dueto com a italiana Mafalda Minnozzi, foi parar na trilha de "Zazá".

Versões de Legião Urbana

Também na década de 1990, saiu o disco "Forza Sempre" (1999). O trabalho tinha apenas músicas da Legião Urbana regravadas em italiano.

Foi um dos maiores sucessos da carreira de Jerry Adriani desde os tempos da Jovem Guarda. De acordo com o site oficial do cantor, bateu a marca de 200 mil cópias. De quebra, "Santa Luccia Luntana" foi bastante tocada na novela "Terra Nostra".
O primeiro DVD da carreira foi gravado em 2007, no Canecão, no Rio. “Jerry Adriani Acústico Ao Vivo” trouxe sucessos e inéditas em formato acústico. Em 2011, lançou o CD “Pop, Jerry & Rock”, incluindo homenagem para Raul Seixas e Tim Maia na música “2012”. A ideia de cantar outros ícones da músicas brasileira e do rock rendeu ainda o show “Jerry toca Raul & Elvis”.




Fonte:Informações G1

abril 08, 2017

O que é que, afinal, havia nessa tal de Jovem Guarda?


Alienados, superficiais, infantis, acéfalos, donos de uma capacidade ímpar de hipnotizar as massas com truques, gestos e canções ingênuas que desviavam o foco do combate contra os militares para o comércio milionário de uma inconveniente felicidade juvenil. Quem eram eles?, perguntavam Elis Regina, Geraldo Vandré, Edu Lobo, Gilberto Gil, MPB 4, Ronaldo Bôscoli, os críticos e os jovens universitários. Como se atreviam a tomar de assalto os espaços mais nobres da TV, do rádio e dos jornais em tempos de guerra? O que é que, afinal, havia nessa tal de Jovem Guarda?

As perguntas duraram um pouco mais de 50 anos para começar a ser respondidas. A vitrine maior era o próprio programa que deu nome ao momento: Jovem Guarda. Seus apresentadores: Wanderléa, Erasmo e Roberto Carlos. “Existia o purismo do pessoal da MPB e nós lá, chegando com guitarras, equipamentos de som novos, fazendo uma revolução que começava dentro das casas. Fomos muito contestados”, diz Wanderléa, principal mulher daquela cena e que, exatamente por essa condição, viveu mais batalhas do que seus pares. “Se fôssemos realmente tão irrelevantes quanto diziam, não teríamos tomado conta do País.”

Hoje, ela fala. Absolvida dos pecados que poderia ter cometido aos olhos da patrulha da esquerda, apontada por Ronnie Von como tão cruel quanto a própria censura da direita, Wanderléa está prestes a lançar um livro de memórias, escrito com a colaboração do jornalista Renato Vieira, e é estrela de um musical em formato de documentário chamado 60! Década de Arromba, com estreia no dia 10 de abril, no Theatro Net, depois de uma temporada de cinco meses no Rio de Janeiro.

A era das revisitações às jovens tardes de domingo compreendidas entre 1965 e 1968, época de duração do avassalador Jovem Guarda, tem encorajado personagens ligados diretamente ou indiretamente ao cenário a visitar suas recordações. Jerry Adriani, que fez 70 anos em 29 de janeiro e, no momento, se recupera de uma trombose nas pernas, prepara sua autobiografia, em colaboração com o pesquisador Marcelo Fróes, para sair até o final do ano. Paulo Cesar de Araújo, o biógrafo proibido de Roberto Carlos, está prestes a entregar à editora um novo livro sobre o cantor para ser lançado no segundo semestre. E um belo documentário, Jovem Aos 50, dirigido por Sergio Baldassarini Junior e narrado por Milton Gonçalves, segue em cartaz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Fonte:istoe.com.br

março 31, 2017

Web Rádio Épocas nosso Player no seu blog !


Quer ter os grandes sucessos do passado tocando no seu blog ?
Disponibilizamos nosso Player para você colocar no seu blog de forma simples e sem complicações, olha como é facíl.

Copie todo código abaixo, agora no Blogger entre em Layout e clique em adicionar Gadget, na janela que abrir você clica em:

HTML/JavaScript HTML/JavaScript
Adicionar funcionalidade de terceiros ou outro código a seu blog.

Agora com o lado direito do mouse clique na parte branca e em colar, e salve.

Pronto, seu blog vai estar tocando 24 horas os grandes sucessos do passado e com hora certa para seus seguidores.

Copie todo o código abaixo :

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março 24, 2017

Filme: Jovem aos 50 - A história de meio século da Jovem Guarda


No dia 22 de Agosto de 1965, entrava no ar pela primeira vez um programa de jovens cantores que iria revolucionar a moda, os costumes, a forma de agir e de falar de toda uma geração. E que alcançaria índices de audiência jamais repetidos na TV brasileira. Com depoimentos de mais de 50 artistas que se destacaram nessa época, o filme intercala imagens de programas e filmes da época.


JOVEM AOS 50 - A HISTÓRIA DE MEIO SÉCULO DA... por cineclick

março 17, 2017

Da infância à Jovem Guarda, Roberto Carlos começa a virar filme


O filme sobre Roberto Carlos começou a ser produzido. Aos 75 anos, o artista faz encontros em sua casa com o diretor Breno Silveira e equipe para contar passagens de sua vida que poucos conhecem. O longa, ainda sem previsão de estreia, vai começar nos anos de infância de Roberto e seguir até a saída do artista do programa Jovem Guarda, em 1968, quando segue para o Festival de San Remo, na Itália, e volta pronto para estrear sua carreira mais alinhada com a soul music e as canções românticas.

Breno conta com a ajuda de Nelson Motta para criar o roteiro. Um recurso a ser usado será a voz do próprio Roberto cantando a capela para narrar alguns episódios. “A sensação nesses encontros que estamos é de que ele vai abrir o coração mesmo”, diz Breno Silveira.

Ele não confirma a informação de que Roberto irá incluir ou deixar de fora temas delicados que estiveram na biografia de Paulo Cesar de Araújo, proibida de circular há 10 anos. O acidente do trem na infância, que o fez perder parte da perna direita, é um dos mais sensíveis.

Se a história deve ser contada, que seja por seu protagonista. Afinal, é ele, e mais ninguém, o dono das próprias lembranças. Não exatamente com essas palavras, mas com esse mesmo teor, Roberto Carlos defendeu sua postura contrária às biografias não autorizadas em 2014. Criou assim um fuzuê generalizado, iniciado mais precisamente há dez anos, quando o artista entrou na Justiça para tirar de circulação o livro Roberto Carlos em Detalhes, de Paulo Cesar de Araújo, e finalizado em 2015, no tribunal mais alto do País, o STF. A decisão favorável às publicações sem autorização abriu a porteira para as editoras, empolgou biógrafos, mas nunca mudou as ideias de Roberto Carlos.

Canções para mim

Se a história deve ser contada, uma delas será por seu protagonista. Roberto está em processo de revisionismo da própria vida, abrindo gavetas da memória, algumas mais pesadas, e narrando episódios até então desconhecidos para o cineasta Breno Silveira e o jornalista e produtor Nelson Motta. É o início do que deve se tornar uma produção cinematográfica das mais aguardadas do cinema nacional dos últimos tempos. A vida de Roberto, que já prometeu escrever também uma biografia, será contada por ele mesmo em um filme dirigido pelo homem que quebrou recordes de bilheteria com Dois Filhos de Francisco, de 2005, e que desenvolveu a trama de À Beira do Caminho, de 2012, a partir das canções de Roberto.

A linha de produção está na primeira etapa. Depois de decidirem o roteiro, com as passagens de Roberto devidamente colhidas, os produtores começam a garimpar os atores. Silveira, até agora, sentou-se por três vezes com Roberto. “Foram três encontros bem longos até agora.” Uma primeira informação divulgada pela imprensa, não confirmada pela direção, de que o cantor estaria falando sobre o acidente de trem na infância, que sacrificou parte de sua perna direita, teve uma péssima repercussão entre o artista e os produtores. Agora, todos tomam muito cuidado quando se pronunciam. E muitos, apenas sob anonimato. “Vai ser sobre a juventude de Roberto”, diz um deles.

O recorte adotado pelo cineasta será da infância de Roberto, na cidade capixaba de Cachoeiro do Itapemirim, até o final da Jovem Guarda. Há muita vida depois do fim das jovens tardes de domingo, com a fase soul dos anos 1970, a romântica dos 80 e a religiosa dos 90, mas nada será aproveitado. As fases deixadas de fora suscitam a hipótese de que haja uma ou duas continuações, mas nada é confirmado.

O tom do filme não será de uma cinebiografia convencional. Algumas cenas terão como narrativa a voz de Roberto cantando a capela canções que explicam por si só sua vida, uma prova de que sua biografia está escrita há anos pelas suas próprias canções. Gente ligada à equipe de produção conta que o recurso da narração feita pelo próprio artista está sendo pensado para arrepiar o espectador.

As memórias de Roberto estão indo a recantos da alma que seu público não conhece. “Ele contou coisas incríveis, passagens que nem imaginávamos que havia vivido”, confirma Breno Silveira.

Outros jovem-guardistas

Seu amigo, Erasmo Carlos, deve ter a vida contada nas telas mais cedo. Em fase final de produção, Minha Fama de Mau (baseado em seu livro de memórias) tem previsão de estreia para o segundo semestre. A direção é de Lui Faria e o ator Chay Suede é quem faz o papel de Tremendão. Wanderléa, a terceira integrante no time de apresentadores do programa Jovem Guarda, também terá sua vida passada a limpo por ela mesma e pelo jornalista Renato Vieira em um livro biográfico que está sendo finalizado. Do mesmo período, Eduardo Araújo lançou recentemente sua autobiografia, Pelos Caminhos do Rock, e Jerry Adriani prepara um livro de memórias para este ano, quando comemora 70 anos de idade.




As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

março 13, 2017

Três shows para matar as saudades da Jovem Guarda

Leno e Lilian: sucessos da jovem guarda (Stéferson Faria/Divulgação)

Sucesso nos anos 60, a dupla Leno e Lilian, Renato & Seus Blue Caps e o cantor Luiz Vieira fazem shows na cidade esta semana.

Leno e Lilian. Depois de treze anos sem se apresentar no Rio, a dupla, reunida em 2015 para celebrar os cinquenta anos da jovem guarda, passeia por sucessos dos anos 60 como Pobre Menina, Eu Não Sabia que Você Existia e Devolva-me, gravada mais tarde por Adriana Calcanhotto.

Imperator. Rua Dias da Cruz, 170, Méier. Quarta (15), 16h. R$ 40,00.

Renato & Seus Blue Caps. Veterano do rock, o grupo formado por Renato Barros e seus amigos em Piedade promete uma festa de arromba para comemorar 58 anos de carreira. No repertório, canções que fizeram sucesso na década de 70, a exemplo de Menina Linda.

Teatro Bradesco. Avenida das Américas, 3900, Barra (VillageMall). Quinta (16), 21h. R$ 160,00 (frisa e balcão nobre) a R$ 280,00 (plateia baixa).

Luiz Vieira. Estrela do rádio, o cantor nascido em Pernambuco, com quase sete décadas de carreira, relembra temas como Prelúdio para Ninar Gente Grande (Menino Passarinho), ao lado de convidados do naipe de Agnaldo Timóteo, Zezé Motta, Márcio Gomes, Ellen de Lima e Luciene Franco.

Theatro Net Rio. Rua Siqueira Campos, 143, Copacabana. Quarta (15), 16h. R$ 80,00.




Fonte:vejario.abril.com.br


março 09, 2017

Após trombose, Jerry Adriani será substituído por Wanderley Cardoso em shows na Bahia

O cantor Jerry Adriani vai ser susbstituído pelo também astro da Jovem Guarda, Wanderlei Cardoso, em três shows que serão realizados em Salvador, no fim de semana. A informação foi divulgada pela assessoria de Jerry Adriani nesta segunda-feira (6). De acordo com a assessoria, a mudança foi feita após o cantor sofrer uma trombose venosa na perna esquerda.

Ainda segundo a assessoria, Jerry adriani passa bem, mas foi orientado pelos médicos a não fazer esforço. Ele está internado em um hospital no Rio de Janeiro desde a sexta-feira (3). Em uma página nas redes sociais, o cantor publicou um vídeo para tranquilizar os fãs. "Estou bem", disse o artista.
As apresentações que serão feitas por Wanderlei Cardoso, no lugar de Adriani, serão realizadas, às 20h, na sexta-feira (10), no sábado (11) e no domingo (12), no Café-teatro Rubi, que fica no Sheraton da Bahia Hotel, no Campo Grande.
O Café-Teatro Rubi informou que quem adquiriu ingresso para a apresentação de Jerry Adriani e não quiser asssitir ao show de Wanderley Cardoso poderá pedir o valor pago de volta. Quem ainda não adquiriu as entradas e tiver interesse em assistir ao show, pode comprar na internet, na bilheteria do local (de segunda a sábado, das 14h às 19h, e em dias de apresentação até às 20h30) ou pelo Call Center (71) 2626-0032. Cada ingresso custa R$ 120.
saiba mais
Show  de Wanderley
O também ídolo da Jovem Guarda, Wanderley Cardoso, aceitou o convite do Café-Teatro Rubi, Sheraton da Bahia e irá substituir e homenagear o amigo e parceiro Jerry Adriani.

Wanderley, que já tinha uma festa agendada no Rio de Janeiro para comemorar seu aniversário no dia 10, em função do ocorrido cancelou o evento e vai comemorar 50 anos de carreira e 72 de idade na companhia dos fãs baianos.
Na apresentação, o eterno "bom rapaz" apresenta, além dos grandes sucessos da época da Jovem Guarda, canções do álbum de gravações inéditas, em que revisita sucessos da música italiana. Entre as canções, destacam-se "O Sole Mio", "Roberta" e "Volare".  Wanderley também divide os vocais nas músicas "Caruso" e "Io Che Non Vivo

G1

fevereiro 10, 2017

Jerry Adriani faz duas apresentações em Salvador

Músico se apresenta em 10 e 11 de março, no Café-Teatro Rubi.
Show compila os melhores momentos da carreira do cantor.

Jerry Adriani  (Foto: Rodrigo Meneghello/Divulgação)

O astro da Jovem Guarda Jerry Adriani se apresenta nos dias 10 e 11 de março, no Café-Teatro Rubi, localizado no Sheraton da Bahia Hotel, bairro do Campo Grande, em Salvador. O show "Outro e Outras" faz uma viagem musical por algumas das fases mais importantes da carreira do artista.
O espetáculo começa com sucessos marcantes do início de sua carreira, nos anos de 1960, e segue com as influências de Jerry, a começar pelo rock n' roll  e por Elvis Presley, cantor que modificou o comportamento dos jovens de todo o planeta.

A ligação de Jerry com a música italiana também não poderia ficar de fora do show. No roteiro, ele faz uma forte interpretação de “Monte Castelo”, em português e italiano, canção que teve registro no disco “Forza Sempre”, em que Jerry interpreta, em italiabno, sucessos de Renato Russo.

Jerry mostra ainda seu ecletismo interpretando desde clássicos da música americana, como “Georgia on My Mind”, de Ray Charles, a músicas brasileiras consagradas, como “Lembra de Mim”, de Ivan Lins e Vítor Martins, ou ainda um clássico do tango, como “Uno”, do imortal Carlos Gardel. Um momento marcante é “Medo da Chuva”, música que o amigo Raul Seixas fez para Jerry cantar, e que ganha um arranjo mais rock n' roll. A última parte do show é uma homenagem à Jovem Guarda.


O show está marcado para começar às 20h30. Os ingressos custam R$ 120 e podem ser adquiridos pela internet, na bilheteria do local (de segunda a sábado, das 14h às 19h, e em dias de apresentação até às 20h30) ou através do Call Center (71) 2626-0032.

SERVIÇO:
Jerry Adriani – Outro e Outras
Data: 10 e 11 de março (sexta e sábado)
Local: Café-Teatro Rubi (Sheraton da Bahia Hotel, Campo Grande - Salvador)
Horário: 20h30
Ingresso: R$ 120 (podem ser adquiridos pela internet, na bilheteria do local (de segunda a sábado, das 14h às 19h, e em dias de apresentação até às 20h30) ou através do Call Center (71) 2626-0032






Fonte:g1.globo.com

janeiro 20, 2017

Ídolos da Jovem Guarda inauguram projeto “Jovens Tardes” no Theatro Net Rio

Moacyr Franco

Em 1965, Roberto, Erasmo e Wanderléa davam início a um projeto inovador e que mexeria com os ânimos da juventude daquela época. Entrava no ar o programa Jovem Guarda, na TV Record, reunindo talentos do movimento da Jovem Guarda, apresentado ao vivo de São Paulo. Rapidamente o programa se tornou uma febre, explodindo na audiência, lançando moda e consagrando nossos reis e rainhas do iê iê iê. Mais de 50 anos depois e embalados pelo sucesso da peça “60 Década de Arromba – Doc. Musical”, a produtora Brain + lança o projeto “Jovens Tardes”, no Theatro Net Rio. Durante todo o verão, grandes nomes da nossa MPB marcam presença sempre às 16h para relembrar sucessos e conquistar a juventude de hoje. Moacyr Franco, Ângela Maria, Agnaldo Timóteo, Marthinha e Wanderley Cardoso integram o time de cantores da primeira edição do projeto.

Moacyr Franco estreia projeto dia 25 de janeiro

O cantor, ator, escritor, humorista e diretor Moacyr Franco será o primeiro a subir no palco do Theatro Net Rio para inaugurar o projeto Jovens Tardes, dia 25, quarta-feira, às 16h.

Nesse show ele leva toda sua versatilidade para os fãs que o acompanham durante seus mais de 50 anos de carreira, em duas horas de apresentação, com mais de 20 canções que embalaram e emocionam várias gerações.

A segunda atração a se apresentar no dia 1º de fevereiro será a cantora Ângela Maria.Em forma física e vocal plena, a cantora que é considerada por muitos a Rainha da Música Popular Brasileira, continua com sua vida artística totalmente ativa. Em 2015 lançou o disco “Angela à vontade em voz e violão” e se apresentou em mais de 30 cidades brasileiras levando este projeto.  Em 2016 lançará pela gravadora Biscoito Fino um novo álbum dedicado às canções de Roberto e Erasmo.

O dia 8 de fevereiro será dedicado a Agnaldo Timóteo. No ano em que comemora cinco décadas de trajetória artística, Agnaldo lança pelo selo do Canal Brasil o CD e DVD, “50 Anos na Estrada Asfaltada”, gravado ao vivo no teatro São Pedro (SP), com as participações especiais de Angela Maria, Alcione, Cauby Peixoto, Claudette Soares e Martinha.

Dona de uma voz personalíssima, facilmente identificável e um enorme talento de compositora, Martinha será a atração no dia 15 de fevereiro, às 16h. Apelidada por Roberto Carlos como “Queijinho de Minas”, a cantora relembrará sucessos como “Barra Limpa”, “Eu te amo mesmo assim”, “Eu daria minha vida”, entre muitos outros.

Para encerrar a primeira edição do projeto “Jovens Tardes”, o Theatro Net Rio receberá no dia 22 de fevereiro o cantor Wanderley Cardoso. Em seu show, canções que o consagraram como “Preste Atenção”, “Abraça-me Forte”, “Meu Amor Brigou Comigo”, “Te Esperarei”, “Promessas”, “Fale Baixinho”, entre outros.

SERVIÇO:

JOVENS TARDES

Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel. Rua Siqueira Campos, 143 – Sobreloja – Copacabana. (Shopping Cidade Copacabana).

Convidados:

25 de janeiro – Moacyr Franco

1º de fevereiro – Angela Maria

8 de fevereiro – Agnaldo Timóteo

15 de fevereiro – Marthinha

22 de fevereiro – Wanderley Cardoso

Horário: 16h.

Classificação: 12 anos.

Duração: 60 minutos.

Ingresso: R$ 80,00 (plateia, frisas e balcão) e R$ 40,00 (Balcão com visão parcial).

Direito à meia entrada e descontos :  http://www.theatronetrio.com.br/pt-br/bilheteria.html

Capacidade do Teatro: 622 lugares.

Telefone do teatro: 21 2147 8060 / 2148 8060

Site: www.theatronetrio.com.br

Vendas pela internet:  www.ingressorapido.com.br ou pelo aplicativo do Ingresso Rápido.
Vendas pelo telefone: Informações e compra Ingresso Rápido – (11) 4003 – 1212
Atendimento pós venda Ingresso Rápido – (11) 4003 – 2051
Informações sobre ponto de venda da Ingresso Rápido de outros eventos fora do Theatro Net Rio, somente pelo telefone – (11) 4003 – 1212
Horário de funcionamento – Todos os dias das 10h às 18h.

Horário de funcionamento da bilheteria: De segunda a domingo, das 10 às 22h, inclusive feriados.

Reservas para grupos: Beatriz Barcelos – beatrizbarcelos@brainmais.com

Somente pelo telefone: (21) 96629 – 0012
Horário de atendimento – De Segunda a Sábado de 14h às 21h.

Formas de pagamento: Aceitamos todos os cartões de crédito, débito, vale cultura nas bandeiras (Alelo & Ticket) e dinheiro. Não aceitamos cheques.

Acessibilidade

Estacionamento no Shopping, entrada pela Rua Figueiredo Magalhães, 598.

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