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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: 2016

dezembro 01, 2016

Em 30/11/1955: Nasce Billy Idol

William Albert Michael Broad nasceu em Middlesex, Inglaterra, em 30 de novembro de 1955.

Idol nasceu em Stanmore, Middlesex, Inglaterra, como William Albert Michael Broad. O nome de Billy Idol foi inspirado pela descrição de um professor como "idle" (vadio). Em uma entrevista em 21 de novembro de 1983, Idol também cita que o nome "foi uma brincadeira, mas também parte da velha escola inglesa de rock. Billy Fury e tudo isso. Foi uma 'coisa dupla' não apenas um puxão para pessoas tipo superestrelas. Foi tudo meio que — todo mundo estava fazendo isso também — foi divertido, sabe?" Ele continua a dizer que o nome "realmente nem sempre sai pela culatra, somente com as pessoas estúpidas que levam a sério".

Em 1958, quando Idol tinha dois anos, seus pais se mudaram para Patchogue, em Long Island, Nova Iorque, Estados Unidos. A família voltou para o Reino Unido, quatro anos depois com Idol e uma jovem criança, Jane (que havia nascido nos Estados Unidos), estabelecendo-se em Dorking, Surrey. Em 1971 a família se mudou para Bromley, sudeste de Londres, onde ele estudou na Ravensbourne School for Boys. Idol (em vez William Broad) também estudou na Worthing High School for Boys, em West Sussex. Em outubro de 1975, foi para a Universidade de Sussex, para perseguir um grau de Inglês e viver no campus (East Slope) mas saiu depois de um ano (1976). Ele então passou a participar do Contingente Bromley, fãs dos Sex Pistols, um grupo que viajou para a cidade quando a banda tocava.

Iniciou sua carreira musical como integrante do Bromley Contingent, um grupo de seguidores do Sex Pistols, que incluía membros do The Clash e Siouxsie and the Banshees. Billy uniu-se a Tony James (que depois foi para o Sigue Sigue Sputnik e Sisters of Mercy), ambos faziam parte da primeira formação da lendária e famosa banda punk Chelsea, logo depois deixaram o Chelsea e formaram a banda Generation X, cujo nome veio de um livro sobre a Cultura Rock da Juventude dos Anos 60. O Generation X que além do próprio Idol na guitarra e vocal, trazia Tony James no baixo e John Towe na bateria, estourou em Londres em 1979.

Após três discos lançados, o grupo acaba em 1980 e já no ano seguinte, Billy Idol resolve investir em uma carreira solo. Mudou-se em definitivo para os Estados Unidos e ao lado do respeitadíssimo guitarrista Steve Stevens, lançou grandes hits como "Dancing With Myself", "Mony Mony", "White Wedding", "Rebel Yell", "Eyes Without a Face", "Flesh For Fantasy", "Sweet Sixteen", "Don't Need a Gun" e "Cradle Of Love".






Fonte:whiplash.net

novembro 28, 2016

Aos 70, Wanderléa vai virar musical pelos 50 anos de sua carreira

Créditos: Robert Schwenck

Prepare-se para voltar aos anos 60, com muito amor! O musical “60! Década de Arromba”, que estreia nesta terça-feira noTheatro Net Rio, vai trazer como a grande estrela da noite a própria Wanderléa, no papel dela mesma. Esta será a primeira vez que a cantora participa de um musical. Com direção de Frederico Reder e roteiro e pesquisa de Marcos Nauer, o espetáculo combina ferramentas de documentário como fotos, vídeos e depoimentos reais, com cenas, textos e canções apresentadas ao vivo por 24 atores/cantores/bailarinos.

“Fiquei muito emocionada em receber esta homenagem justamente quando a Jovem Guarda completa 50 anos. Ainda mais estreando neste palco, onde fiz shows memoráveis como ‘Maravilha’ e ‘Feito Gente’. Nunca havia imaginado integrar um grande musical”, diz Wanderléa, a única personagem real em cena.

O musical começa contando a chegada do rádio no Brasil, seguindo então para a era da TV, com mais de cem canções de nomes como Roberto e Erasmo, Dalva de Oliveira, Cauby Peixoto, Elvis Presley, Beatles, Tony e Celly Campello, Bibi Ferreira, Edith Piaf, Tom e Vinicius, Milton Nascimento, Gil e Caetano, Maysa e Geraldo Vandré.

*

Ícone da Jovem Guarda, Wanderléa foi a primeira mulher a posar nua grávida para uma foto e foi pioneira no uso das minissaias e do silicone.

“60! Década de Arromba”
Onde: Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel. Rua Siqueira Campos, 143 – Copacabana.                                             Ingresso: www.theatronetrio.com.br/pt-br/bilheteria.html
Estreia: 29 de novembro – Quinta e Sexta às 21h / Sábado às 18h30 e 21h30 / Domingo às 20h




Fonte:glamurama.uol.com.br

outubro 22, 2016

Roberto Carlos decidiu por Gabriel Leone em filme da Jovem Guarda

Gabriel Leone foi aprovado por Roberto Carlos Foto: Marcos Ramos / Globo - Gente Boa

Gabriel Leone para interpretá-lo no filme sobre a vida de Erasmo Carlos que quer repetir a dose. O Rei decidiu pelo nome do jovem ator para vivê-lo no filme que ele vai produzir sobre a Jovem Guarda.

Roberto quer contar a história do movimento musical surgido na década de 60, que teve ele mesmo como o principal nome.

Não se trata de uma biografia — a história do Rei, na verdade, desde sua infância até os dias de hoje, será contada num livro que já está sendo, finalmente, preparado. No filme, o tema principal será a Jovem Guarda, exatamente quando Roberto trocou o repertório mais “banquinho e violão” para o rock and rol.

Quando acontecia a escalação do elenco para o filme sobre Erasmo Carlos, Roberto exigiu um ator bonito para vivê-lo no cinema. A produção recomendou que ele visse Gabriel Leone como Miguel em “Velho Chico”. Roberto viu e não se opôs à escolha.






Fonte:extra.globo.com

setembro 03, 2016

Estrela da Jovem Guarda, Evinha lança álbum 'Um Piano, Uma Voz'

Estrela da Jovem Guarda com o Trio Ternura, moradora de Paris há mais de três décadas, a cantora Evinha lança o álbum 'Um Piano, Uma Voz' com o marido, o pianista Gérard Gambus (Foto: Divulgação)

Uma intimidade tão grande que abriu as portas de casa e levou o casal para o palco. Foi assim que a cantora Evinha  concebeu o álbum Um Piano Uma Voz (selo Des Arts) ao lado do marido, o pianista francês Gérard Gambus.

“O Gérard e eu somos parceiros na música e na vida. Sempre houve um respeito mútuo na maneira de trabalharmos. Quando as opiniões divergem, procuramos analisar o porquê da divergência.  É um momento de grande concentração e de comunhão perfeita entre nós”, explica ela.

O casal, que mora em Paris há mais de quatro décadas, vem ao Brasil duas vezes por ano visitar a família de Evinha. Mas, além de matar as saudades, sempre aproveitam a oportunidade para fazer shows para o público brasileiro. Foi justamente numa dessas turnês em São Paulo de voz e piano que nasceu esse disco, a partir da observação da reação do público ao som vindo do palco.

Ideia lançada e aprovada, Evinha e Gambus começaram a pensar bem no repertório, afinal é o primeiro disco dela em 17 anos. Juntos, acharam que era melhor reunir músicas inéditas a antigos sucessos de Evinha, da época que era estrela da Jovem Guarda. Assim, do final dos anos 1960 e início dos 1970, surgem Teletema, Casaco Marrom e  Cantiga por Luciana, com a qual Evinha ficou em primeiro lugar no IV Festival Internacional da Canção, em 1969.

Memória
“Sempre gravo músicas que me tocam profundamente de uma maneira ou de outra. Essas ficarão pra sempre em meu coração por terem sido as primeiras gravações em minha carreira solo”, explica Evinha.

Faltava selecionar as inéditas. O casal, então, fez o que devia: apelou aos amigos compositores. Assim, Um Piano, Uma Voz traz composições dos experientes Ivan Lins, Antônio Adolfo, Tibério Gaspar, Renato Corrêa, Guarabyra e Carlos Colla.

Além deles, Gambus compõe um instrumental (Em Cima da Hora) e com Evinha ele fez uma versão para uma obra do mestre alemão  Johann Sebastian Bach (Caminho da Razão). “Quando entrei em contato com os compositores solicitando músicas inéditas, para minha agradável surpresa, todos me presentearam com músicas lindas”, diz a cantora.

Nascida numa família de artistas, que rendeu não só o Trio Esperança como os Golden Boys, Evinha começou a cantar ainda criança, aos 8 anos. “Para nós, cantar era muito divertido, tudo era uma brincadeira, apesar de levarmos muito a sério nos programas da Jovem Guarda. Percorrer o Brasil fazendo shows era apenas o máximo! Recebíamos, a cada vez, um enorme carinho dos fãs. Essa era a melhor recompensa! Hoje em dia, me dou conta da importância de ter participado desse grande movimento”.

Hoje, apesar de viver na Europa, Evinha reúne o Trio Esperança para turnês pelo Velho  Continente. Em sua terceira formação, o grupo é composto por Regina, Mariza e Evinha. “Nosso repertório é totalmente diferente do que fazíamos quando éramos jovens. Na formação atual, percorremos  o mundo divulgando a música brasileira por onde passamos, acompanhadas ao piano por Gérard”, diz.






Fonte:correio24horas.com.br

setembro 01, 2016

Mulheres mostram por que a faixa etária dos 50 pode ser, sim, surpreendente


Isabel mudou de cidade e de vida e se sente mais tranquila aos 50
Foto: Arquivo pessoal

Cada vez mais as mulheres provam que não há limite de idade para decisões e novas escolhas de vida. O que antes era feito aos 30 anos - mudar de carreira, de relacionamento, de cidade - agora também faz parte de outras décadas, em especial a dos 50. Nessa faixa etária, elas nada tem a ver com uma imagem de senhora, sentada em casa e de pantufas.

A psicóloga Silvia Malamud afirma que ter 50 anos no século 21 é muito diferente de ter 50 anos no século 20. “A qualidade de vida para quem tem 50 hoje é muito maior. A pessoa está no início de muitas possibilidades, mesmo com uma consciência da finitude da vida. O fato da mulher hoje estar podendo viver mais é por que ela tem mais saúde para isso. Ela tem tudo para uma velhice extensa e produtiva”, diz.

Impulso para mudar

Para a microempresária Isabel Rockenbach, 50, o tempo trouxe tranquilidade, segurança emocional e, é claro, felicidade. “Agora sou mais livre com as minhas ações e pensamentos. Com alguns limites, claro, que o corpo não permite mais, mas faço o que quero, na hora que quero, goste quem gostar. É muito bom ter 50”, conta.

Há quase um ano, Isabel decidiu sair de Lajeado, cidade do interior do Rio Grande do Sul onde nasceu e viveu, para morar em Garopaba, município no litoral sul de Santa Catarina. A primeira mudança, para ela, foi o desapego de coisas materiais e pessoais.

“Nos últimos 15 anos, tive uma loja de roupas, e nos últimos dois anos foi tudo muito difícil, especialmente por causa da economia. Corria muito para dar conta de tudo, e sofri um grave acidente de carro, o que me fez repensar a vida que eu estava levando. Depois de 10 meses, eu estava aqui em Garopaba, com 49 anos, quase 50”, lembra.

A cidade escolhida veio de uma intuição. Isabel já tinha em mente que queria morar na praia, e o litoral catarinense parecia calmo, com oportunidade de emprego e um custo de vida baixo. Além disso, conta, “era um local de curas naturais para as doenças urbanas”. Hoje, Isabel trabalha em uma loja de vestiário feminino e masculino, com confecção e estilo próprios, e assumiu a parte administrativa, financeira e de vendas na alta temporada.

“Não sei se é o lugar que estou vivendo, mas estou bem tranquila nos meus 50. Claro, o corpo muda um pouco, perder peso é mais difícil, mas a visão do mundo é diferente sim, queremos viver sem muitos questionamentos mais, somente viver. Eu particularmente não acho que tenho 50. É a cabeça que leva o corpo”.

Fôlego para novos objetivos


Aparecida se sente mais segura do que quer aos 30, e ainda com muito fôlego para tocar seus projetos
Foto: Arquivo pessoal

A jornalista Aparecida dos Santos foi realizar seu sonho de vida só depois dos 40 anos, e hoje, com 51, se vê com ainda mais fôlego para alavancar projetos pessoais. Em 2009, aos 44 anos, formou-se em Jornalismo, sua primeira graduação, e depois de alguns trabalhos na área, começou a investir no ramo da alimentação.

“No fim de 2014, abri uma confeitaria virtual, e desde então estou trabalhando nela. Ano passado, fiz o bolo do Cordão da Bola Preta, homenageando os 450 anos do Rio, e este ano fiz o bolo de aniversário do Jardim Botânico. Sinto muita energia e disposição para alavancar as vendas da confeitaria. Quero aprofundar meus estudos em Gastronomia, e me reciclar na área de Jornalismo para voltar ao mercado”, conta.

Para Aparecida, que nasceu em Volta Redonda e se mudou para o Rio de Janeiro com 12 anos, onde trabalhou como empregada doméstica até ingressar na faculdade, a frase “os 50 são os novos 30” nunca fez tanto sentido.

“Aos 30, eu estava insegura com a situação financeira. Achava que ser uma boa mãe era meu projeto para o resto da vida. Hoje, me sinto mais segura do que quero para mim, tenho ótima autoestima. Sinto-me com o vigor de uma mulher jovem, mas com bagagem e experiência. Não que me arrependa de algo, só não era o tempo certo. Este tempo chegou agora”, conta.



Fonte:Terra



agosto 28, 2016

Show Limeira SP - Geraldo Alves se apresenta com artistas da Jovem Guarda

Geraldo Alves realizará, no dia 14 de setembro, um show no Teatro Vitória, que reunirá artistas da jovem guarda. Segundo ele, os confirmados são: Ângelo Máximo, Wanderléa, Ari Sanches, Ricardo Braga e Grupo Reminiscências. "Estou aguardando a confirmação de Silvio Brito e Peninha", diz.

O show terá duração de 2 horas e contará com exposição de fotos dos artistas durante a apresentação. A venda de convites inicia no dia 1º de setembro e custarão R$ 60 (inteira). Estudantes, idosos e professores pagam meia-entrada.

Vanessa Osava











Fonte:www.gazetainfo.com.br

agosto 05, 2016

Comportamento: Ageless

Nem há um século, a maturidade tinha peso social e era profundamente desejável, agora parecemos todos obcecados pela juventude – o que mudou? Primeiro, a nossa maneira de envelhecer.


"Hoje sabe-se que o cérebro só está totalmente desenvolvido na entrada dos 20 anos", Cristina Sousa Ferreira, psicóloga e psicoterapeuta, lança a primeira pedra. Sentirmo-nos "adultos", na acepção clássica (e muitas vezes enfadonha) do termo, deixou de ser uma meta definida. Já passei os 40 e os meus amigos não têm idade, vão dos 20 aos 60, o ano em que nasceram interessa menos do que a sua mentalidade aberta para o mundo. A verdade é que, alguns de nós, não têm simplesmente uma data e, à chegada do que se costumava chamar meia-idade, sorrio perante a limitação do rótulo e da ideia que tinha do que seria chegar aqui. A vida que levamos, mais saudável e consciente, a par da evolução tecnológica, das melhores condições de higiene, saúde, alimentação, aumentam a nossa longevidade. E o nosso aspeto. E a nossa cabeça: já ninguém tem de cumprir à risca um papel social pré-definido e agir de acordo com essa expectativa. Hoje "os 50 são os novos 35, uma mulher de 60 parece ter 40 e poucos anos! E o mesmo acontece com os homens", diz Carlos Ferreirinha, consultor de marketing para empresas em São Paulo, sentado connosco num banco de corredor no ISEG, em Lisboa. "Há um espírito de jovialidade – não é ser jovem e não é juventude –, mas um espírito que mudou muito o que se entendia por envelhecer: as pessoas estão a envelhecer jovens, são ‘envelhecentes’."

O próprio conceito de jovem é relativamente jovem. No século XVIII, Rousseau e Goëthe escreviam sobre a volatilidade e a melancolia dos adolescentes, mas estes não viveram o que hoje chamamos infância, eram uma importante força de trabalho (nomeadamente na revolução industrial), e o importante e respeitável era o adulto. Até aos anos 60 do século XX, e depois das Grandes Guerras, o aumento do consumo fez-nos olhar para dentro de casa, ao mesmo tempo que os movimentos pelos Direitos Humanos e as revoluções estudantis, simbolizadas pelo maio de 1968, evidenciaram o poder de mudança dos jovens, já estilizadas em tribos como os teddy boys, na esteira revolucionária do rock ‘n’ roll. Jon Savage, um dos teóricos do punk, escreveu vários livros sobre a juventude, principalmente a mais rebelde, a que opera mudanças e inspira a Moda. Em Teenage: The Creation of Youth 1875­-1945 escreve que os jovens são "o expoente psicológico dos nossos tempos: vivem o agora, procuram o prazer, têm fome de consumo e personificam uma nova sociedade global onde a inclusão social é concedida". Diz que somos todos, de certa maneira, ainda adolescentes. Em 1898, G. Stanley Hall definia-os no período que vai dos 12 aos 25 anos, agora parece não ter fim à vista: envelhecemos com subtileza.

A Moda tem muitos votos na matéria do culto da juventude, mas quando Filipe Faísca fez desfilar, na última ModaLisboa, uma mulher incrível de longos cabelos brancos, ou quando as recentes campanhas de Céline ou Tom Ford, visionários, ou os editoriais de Moda da nossa Vogue exibem a pinta da idade, ficamos de boca aberta, porque a piada está no poder da história de cada um, não no seu tempo de vida. Contracorrente ou um sinal dos tempos, a eterna juventude parece ter vindo para ficar. Hoje os jovens vendem todo o tipo de produtos e ideias. Uma cultura pop construída à volta da energia da juventude, gritante nos anos 60 e válida até hoje, formatando a nossa ideia do que é excitante e desejável. Claro que Andy Warhol também fez muito por isso, na sua Factory, ele próprio obcecado pela ideia de morte, cultivou e marketizou a juventude, por acreditar profundamente no poder do momento, na cultura da celebridade instantânea e de uma certa superficialidade hedonista. Ainda hoje o copiamos. O séquito de Warhol, qual gang juvenil, fazia fila para entrar nos seus filmes, Polaroids e gravuras de cores intensas como hoje os jovens se amontoam para uma selfie, entrar naquela guestlist ou passear a vaidade num blogue. E todos nós fazemos um pouco do mesmo nas redes sociais.

A nova geração, explica Carlos Ferreirinha, é um meio para um fim, em termos de mercado: "Como toda a imagem está muito jovem, as marcas usam a imagem dos millennials para que você compre inspirado nessa jovialidade. O Brad Pitt chegou aos 50 anos, não como um senhor de 50, mas parecendo um homem bonito de 30 e poucos anos. E parece mais jovem a vestir-se do que há uns anos. Toda essa imagética dos millennials reverbera para cima, porque eles não são força produtiva e não têm dinheiro", explica. Por outro lado, é claro que a rainha Internet, ao atravessar-se ao comprido na nossa vida pessoal e profissional, há uns anos, tem quase tudo a dizer e os que a tratam por tu estão mais à vontade para surfar a velocidade dos nossos dias. "A dinâmica digital está a forçar o adulto a ter de se tornar jovem para conseguir dialogar. Assim, os jovens passam a ser protagonistas, porque eles já nascem com esse chip do telemóvel na cabeça, enquanto nós temos de nos adaptar." E sentimo-nos todos permanentemente desatualizados. Se por um lado, criámos uma rede incrível de informação e interação social, "quem quiser saber mais, ter conteúdo, não tem porque não quer – acabaram-se as desculpas", sublinha Carlos Ferreirinha, num sorriso. "Por outro, tudo se apaga muito rápido, vivemos numa solidão coletiva digital: as pessoas relacionam-se com um mundo de pessoas, mas afastaram-se. É muito adolescente: relaciona­-se com mil pessoas e, na verdade, tem dois amigos. Hoje não se liga para desejar feliz aniversário, só se mandam mensagens. E estamos num grupo de amigos sempre a olhar para o WhatsApp. E isso tem afastado muito a profundidade das relações."

Do ponto de vista profissional, o excesso de jovialidade também tem os seus efeitos. Cristina Sousa Ferreira recorda que "a progressiva redução de margens de lucro empresarial faz com que o mercado organizacional prefira os salários mais baixos possíveis para os jovens e inexperientes, ficando a experiência a viver do subsídio de desemprego". É um dos seus lados perversos (até porque ninguém fica mais novo) mas, por outro lado, acrescenta Ferreirinha, "quando chega a recessão, voltam a contratar os mais maduros, porque são mais profundos e conseguem entregar mais rapidamente resultados". Segundo o marketer, existem ainda as consequências evidentes no dia a dia das redes sociais: "Quando você é jovem, fala o que quer, não tem muito filtro, vai lá e faz um monte de asneiras para os pais, para amigos, fere, é mal-educado e faz isso porque a sua juventude ainda não lhe deu o limite das coisas. É-se ainda muito livre. Isso tornou­-se um vírus e faz com que as pessoas entrem nas redes sociais e destruam marcas, xingam executivos e acabam com as pessoas. O Facebook tornou-se um fórum das pequenas causas humanas, as pessoas entram e opinam sobre tudo. Vejo agora com as manifestações do Brasil, você precisa de um pouco mais de profundidade para entender o que se está a passar, e vejo adolescentes e jovens de 20 anos criando um repertório completamente sem sentido. E se você tenta dialogar, tem um milhar de pessoas para te destruir. Esse é o lado muito complicado: toda a gente acha que pode opinar sobre tudo e que tem razão sobre tudo que é tipicamente jovem. Quando somos adultos e olhamos os jovens e dizemos: ‘você tem ainda muita coisa para aprender da vida’, sabe? A digitalização tirou essas barreiras e esses limites. Os jovens precisam de um pouco mais de tempo!"

E voltamos ao que Jon Savage já nos tinha dito antes dos teenagers, e que podia bem ser uma definição de web: a cultura do rápido, do novo, do excitante, do entretenimento, do desejo imediato – e do eu. E a verdade é que o mercado também corre atrás dos valores do like: "Hoje fico impressionadíssimo como uma marca valoriza mais uma blogger de 20 anos – e um blogue representa essa jovialidade extrema e fútil – do que um jornalista que trabalha há mais de 20 anos. De uma hora para a outra, mudaram-se os valores por causa dessa cultura da superficialidade potenciada por esta era de digitalização assustadora. É muito triste.Vamos ter de voltar atrás e encontrar um equilíbrio, porque não faz sentido nenhum: o dinheiro nem sequer está ali e não dá para viver essa intensidade, é opressor e esgotante."  

Mas nem tudo são más notícias. Além do óbvio, a juventude também é sinónimo de energia, frescura, saúde, Beleza. "É quem está no ativo, a controlar orçamentos de marketing ou, do outro lado, a consumir, a produzir ciência, a gerir media, progressivamente online", descreve a psicóloga. "E também a valorizamos porque assim é a nossa programação genética. E porque não entendemos aqueles que ainda não fomos." Por isso, e talvez seja esta a grande razão, o que nos apaixona é a ideia que temos dela como a época de maior descoberta e diversão, o momento em que uma certa ingenuidade nos salvaguardava e tudo (ainda) podia ser possível. E essa possibilidade inspira renovação, modernidade, abertura para o futuro, esperança. O sociólogo Bernardo Coelho senta-se connosco numa esplanada soalheira da Lx Factory. É sempre um risco generalizar, mas há que ser microscópico para depois ampliar e ter uma visão de sociedade. Existem várias juventudes, alerta, ainda que a subida da escolaridade e o acesso cada vez maior à informação nos torne cada vez mais parecidos e, de repente, com cada vez mais opções. De uma maneira geral, "os jovens de hoje sofrem, cada vez mais, de uma euforia do momento, talvez uma forma de escapar à sua ‘desfuturização’, feita de medo e insegurança", diz. E talvez não sejam hoje tão rebeldes como já foram. "Vão reinvidicar o quê? Com que recursos? Os jovens antes tinham uma carreira e uma certa estabilidade, agora há precarização e poucos horizontes." Da mesma forma, defende, "há uma maior superficialização dos conteúdos, o que não significa que as pessoas sejam mais superficiais", distingue. Vivemos "uma coisa muito estranha" que é a "felicidade como objetivo e não como consequência: agora quer ser-se feliz e não fazer-se X coisas. É uma imediatização de futuro e uma falta de perspetiva, porque significa uma ausência de projeto".

Existem dois movimentos nos quais as pessoas estruturam a sua vida, diz-nos Bernardo Coelho. "A pressão da narrativa pessoal, isto é, de ter uma história para contar, dar sentido à existência, e à eterna busca para alimentar essa história. E a segunda é a pressão dos recursos: escolhe-se de acordo com o que se tem: nível de educação, profissão, finanças, etc." Bernardo Coelho pede-nos para olharmos para a cultura hipster, uma minoria citadina e com recursos ("não falamos do emigrante ou do operário") que procuram constantemente essa aventura: "A manutenção da ‘estrada aberta’. Agora, para se sentirem mais novos, em vez do descapotável dos anos 90, o símbolo de virilidade é a mota retro. É o regresso à imagem da beat generation, uma dimensão muito estética, cheia de adereços corporais, como a roupa, os lenços, as barbas e as tatuagens (hoje é a mesma coisa que ir ao ginásio para um bodybuilder), com uma forte função identitária." Uma imagem altamente produzida, sem grandes valores filosóficos ou existenciais, muito diferente da beat generation, portanto. "É apenas o aproveitamento dessa estética na expectativa de um prolongamento de juventude. É uma cultura muito virada para os homens dos 30 aos 40 – porque hoje os 40 são ainda bastante jovens (o recrutamento para jovens agricultores é até aos 39!)." Mas é, ao mesmo tempo, um "retrocesso de valores" porque o rapaz da mota não quer mudar o mundo e talvez chegue a casa e calce as pantufas, acrescenta o sociólogo. "É um movimento muito machista, pois é reconfigurado para o que é ser um homem no sentido do estereótipo. E são tão machistas como os que vão para o ginásio ganhar músculo. Aproximam-se de uma estética das mulheres, mas nada muda no que eles acham ser um homem, querem mesmo recuperar uma masculinidade e uma feminilidade ‘perdidas’. E isso tem implícita uma certa violência, basta vermos o caso da barbearia do Chiado que não deixa entrar mulheres. É uma dimensão autocentrada e homocentrada."

E porque se espera sempre que as mulheres tenham de ser mais novas do que podem: na sua imagem social, no trabalho (até as atrizes de Hollywood se queixam que perdem papéis à medida que envelhecem) e principalmente nas relações, onde elas são, quase sempre, substancialmente mais novas?, perguntamos a Bernardo Coelho que é especializado em temas de género. "Isto da juventude é mais evidente nas coisas dirigidas às mulheres, naturalmente. Porque é julgada através do corpo, objeto de reflexão e estetização e investimento pessoal. O culto do corpo e da juventude é muito prolongado através da Moda que infantiliza, de certa forma, as mulheres. Os homens envelhecem e ‘ganham charme’, por isso não precisam de ocultar a idade. Nas mulheres, há toda uma estratégia de ocultação: pintam o cabelo, põem maminhas, fazem plásticas. A pressão é muito mais forte." Se olharmos para o estereótipo que é o James Bond e as suas girls (named after him) com metade da sua idade, podemos ter uma ideia. "Estamos a falar do ponto de vista dos arquétipos: elas são jovens e bonitas e vulneráveis – e sempre adjuvantes", descreve. "Porque é um estatuto, um troféu entre os homens. Da mesma forma que elas procuram homens mais velhos porque significam sucesso e estabilidade profissional."

Felizmente, os novos tempos, e as novas gerações, já rompem com esses arquétipos e a própria Moda está a fazer essa viragem de evolução, e "tem um papel importante, porque veicula uma mulher out & proud que quebra estereótipos mais tradicionais. É a afirmação da mulher nas várias vertentes da sua vida: utiliza o corpo como forma de investimento pessoal e bem-estar, mas rompe com a pacatez, o recato, o enclausuramento, a dependência. A feminilidade é cada vez menos condicionada. E a masculinidade também." Bernardo Coelho ilumina ainda mais o caminho: "Hoje já se fala em ‘cidadania sexual’, isto é, a noção de igualdade na sexualidade, o que é uma transformação radical, porque rompe com o duplo de padrões sexuais." Da mesma forma, para uma nova geração temas como o aborto, o casamento ou adoção por casais homossexuais já nem sequer se questionam. "Hoje as causas da juventude têm a ver com a igualdade entre homens e mulheres."

Essa é uma das maravilhas que estamos a aprender com a juventude: a inclusão e a partilha da diferença. Também uma certa ironia em relação à vida, e aligeiramento, a capacidade de não nos levarmos demasiado a sério. "Acredito que muito lá na frente, não sei se na próxima geração, os códigos tradicionais, se não extintos, serão neutralizados. Quantos anos tem, com quem dorme, se é homem ou mulher, o que for, vamos entrar numa era em que certos conceitos são tão esgotantes que vão desaparecer", assegura Carlos Ferreirinha. "Este é o grande lado positivo dos millennials, esses transgenders, esses não géneros: elas usam a roupa deles e eles usam a roupa delas; namoram com menino, menina e depois menino de novo, tanto faz. Vão ser capazes de derrubar isso, porque a cabeça está mais livre. A marca de Moda que põe na passerelle uma senhora de cabelo branco? Isso, que ainda é uma imagem forte, vai ser normal. Não vamos falar mais nisso, vamos falar de outras coisas, mas não vamos falar mais nisso. Essa salada vai ser interessante, faz cair padrões que não fazem mais sentido: do corpo, da estética, do sexo, das classes sociais – e da idade." Entretanto, os ténis, as T­-shirts, os jeans e os perfectos ocupam o nosso guarda-roupa e vieram para ficar.


Fonte:www.vogue.pt

julho 06, 2016

Modelo de 60 anos é a nova cara da H&M

Quando se fala em campanhas fotográficas é quase automática a imagem de uma jovem modelo, de silhueta alinhada e uma pele limpa de rugas. Mas a H&M decidiu dar a volta aos padrões da moda e apostou em Gillean McLeod, de 60 anos, para a nova campanha de fatos de banho. O sucesso foi instantâneo.

Gillean passou mais de duas décadas a trabalhar nos bastidores da como estilista. Até aos 53 anos, quando o seu destino se cruzou com os das câmaras, depois de um amigo a convidar para uma sessão fotográfica. O desafio fez-lhe lembrar os anos da sua juventude em Londres, Inglaterra, onde era interpelada na rua e convidada para ser modelo. A “timidez” que revelava na altura foi acalmando com a idade e Gillean decidiu aceitar a proposta do amigo.

Nos primeiros minutos da sessão, a modelo escocesa, hoje a viver em Los Angeles, nos EUA, quase teve um ataque de pânico. Conseguiu acalmar-se e tudo foi ficando mais fácil. Hoje, aos 63, é a cara da mais recente campanha de fatos de banho da H&M.


De toalha ao ombro, sorridente e pronta para um refrescante mergulho. Gillean surge na fotografia sem uma linha maquilhagem, algo que deixou a própria modelo “surpreendida”. “Foi um pouco estranho, porque estou habituada a ver cabeleireiros e maquilhagem em todas as campanhas. Mas o fotógrafo quis que eu não usasse nada”, explica ao jornal britânico ‘The Telegraph’.

Além do sorriso irradiante, apresenta-se em excelente forma física e admite que o seu segredo está na natação. “Sempre fui nadadora. Costumo nadar cerca de 2500 metros, quatro vezes por semana e é isso que me ajuda a manter a forma”, conta ao mesmo jornal.

“Tenho orgulho em nunca ter posto ‘botox’ nem nada dessas coisas que se fazem à cara. Sou muito feliz como sou.”

E não é apenas a exercícios aquáticos que recorre. Aposta também no óleo de coco para preservar o cabelo e rejeita qualquer intervenção cirúrgica para tentar esconder as rugas que a idade não deixa escapar. “Tenho orgulho em nunca ter posto ‘botox’ nem nada dessas coisas que se fazem à cara. Sou muito feliz como sou.”

Gillean McLeod tornou-se num exemplo para o mundo da moda e, sobretudo, para muitas jovens que sonham em cruzar-se com as . Apesar de ter sido uma jovem tímida e com problemas em exibir a sua beleza, hoje não tem dúvidas em afirmar que as mulheres deviam esquecer as ideias pré-concebidas que ditam como é que “elas deveriam parecer”, e começar a aceitar a sua verdadeira imagem.

“Todos nós somos diferentes. Temos que aprender a sentirmo-nos confortáveis com o que realmente somos.” A modelo escocesa descobriu esta forma de encarar a vida com a experiência da idade e com os “nãos” que foi ouvindo. Gillean reencontrou-se em frente às câmaras, mas se perguntassem à menina de 20 anos, que passeava pelas ruas de Londres, o que seria da sua vida aos 63 anos: “De certeza que não pensei que iria ser modelo de fatos de banho”. Conseguiu e está a ser um verdadeiro sucesso.

ANA FILIPE SILVEIRA
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Fonte:www.delas.pt

maio 27, 2016

Cantor Leno, da dupla "Leno e Liliam" celebra 50 anos de carreira em grande estilo


O artista, quer integrou a vanguarda da Jovem Guarda, está completando meio século de sucessos

Cantor Leno, que faz parte da vanguarda da Jovem Guarda, vai comemorar seus 50 anos de carreira e está lançando a música Poeira Interestelar. O artista virá a São Paulo ainda no primeiro semestre para cumprir sua agenda de programa de televisão e entrevista na televisão, para contar um pouco desse momento marcante na carreira.

Leno começou sua carreira com a dupla formada com Lílian, com quem lançou o primeiro disco em março de 1966, com os sucessos Pobre Menina e Devolva-me.

Com meio século de trajetória na música, Leno tem motivos de sobra para comemorar e uma longa história cheia de sucessos, como o álbum Vida e Obra de Johnny McCartney, que chegou a ser sensurado.




Fonte:o fuxico

maio 21, 2016

Cantores da Jovem Guarda se reencontram em Embu das Artes- SP

Gravação da TV Record

O apresentador Luiz Bacci, do Programa Domingo Show, da TV Record, trouxe a Embu das Artes ilustres figuras dos tempos da Jovem Guarda, movimento musical juvenil que eclodiu na década de 60 sob o ritmo do rock´n´roll, influenciando a linguagem cultural e comportamental de toda uma geração, e revelando figuras como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa, entre outros.

Wanderley Cardoso

O motivo do encontro, que ocorreu no Parque Francisco Rizzo, foi fazer uma surpresa ao cantor, compositor e produtor Reynaldo Rayol, que mora atualmente em Embu das Artes.


Os renomados cantores Wanderley Cardoso, Renato Barros (do grupo Renato e Seus Blue Caps) e Vicente Telles foram os convidados para prestar homenagem ao amigo dos velhos tempos.

Os artistas que não se viam há anos caminharam pelo parque, contaram suas histórias e relembraram os momentos de sucesso como uma bela confraternização.

Irmão do cantor Agnaldo Rayol, Reynaldo tem 71 anos e está inativo no momento, mas pretende, em breve, voltar à estrada para fazer shows. Sua praia é o rock´n´roll, inspirado nas lendas do rockabilly como Gene Vincent, Eddie Cochran e Elvis Presley. Ouça seu trabalho nesse link.

Assista um trecho do encontro dos cantores, dando uma “canja” dos seus sucessos:








Fonte:embudasartes.sp.gov.br/

abril 03, 2016

Milhares de fás aguardam o show de Roberto Carlos no Theresina Hall

Na próxima quarta-feira, dia 6 de abril, às 22h, o palco do Theresina Hall irá receber um dos shows mais aguardados do ano, no Piauí. Quem se apresenta na casa de eventos é o cantor Roberto Carlos, ícone da música brasileira que atravessou e conquistou gerações. Na capital, ele fará mais apresentação, ao lado de sua orquestra e coral, que promete emocionar os fãs piauienses.

Roberto Carlos tornou-se conhecido nacionalmente ao apresentar o programa Jovem Guarda em 1965, da TV Record, junto com Erasmo Carlos e Wanderléa. A atração popularizou o movimento e fez do cantor um dos primeiros ídolos jovens da cultura brasileira. No mesmo ano, o disco "Jovem Guarda" foi lançado com os sucessos "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno", "Lobo Mau", "O Feio" (de Getúlio Côrtes) e "Não é Papo Pra Mim".

Na década de 70, com o fim da Jovem Guarda, Roberto Carlos se consolidou como intérprete romântico no Brasil e no exterior. Várias das suas canções foram gravadas por nomes como Julio Iglesias, Caravelli e Ray Conniff. Em 1970, foi lançado o álbum anual, que trouxe sucessos como "Ana", "Vista a Roupa Meu Bem" e "Jesus Cristo", canção que também marcava sua aproximação com a religião.

Depois de tantos anos de carreira, no ano passado, Roberto Carlos dedicou-se a mais um trabalho. Em 2015, o cantor lançou o CD e DVD “Primeira Fila”, onde regravou seus grandes sucessos em português e espanhol com arranjos modernos. O registro ocorreu no lendário Abbey Road Studios, em comemoração aos 50 anos da primeira gravação do cantor em espanhol.

Em Teresina, o espetáculo deve reunir milhares de pessoas. "O show do Roberto é certeza de casa lotada. Tanto que poucos minutos após divulgarmos esse novo espetáculo meu telefone não parou mais de tocar. Dezenas de fãs querendo saber detalhes do evento", afirma o produtor cultural Antoniel Ribeiro, um dos organizadores do show.

Os fãs do cantor também poderão adquirir as entradas através do site Bilheteria Virtual, na Central de Eventos (Av. Dom Severino e Teresina Shopping) ou na própria bilheteria do Theresina Hall (Av. Raul Lopes, 2727). Há três opções disponíveis: as cadeiras numeradas (localizadas em frente ao palco), as mesas e o camarote.

A última apresentação de Roberto Carlos em Teresina aconteceu no dia 04 de dezembro de 2014, também no Theresina Hall. O show foi marcado por muita emoção. Fãs de todas as idades cantaram juntos os sucessos do cantor e se emocionaram com as baladas românticas. Durante aquela apresentação, Roberto contou várias histórias que inspiraram suas músicas e interagiu com o público com a tradicional entrega de rosas.

Por: Yuri Ribeiro - Jornal O DIA

março 24, 2016

The Fevers relembram sucessos da Jovem Guarda no Sesc

Sucesso absoluto da Jovem Guarda, a banda The Fevers segue na estrada fazendo shows, mais de 50 anos depois da sua fundação

Repertório inclui hits dos anos 60 e 70 como “Mar de rosas”, “Vem me ajudar”, “Cândida”, “Já cansei” e “Elas por elas”


Sucesso absoluto da Jovem Guarda, a banda The Fevers segue na estrada fazendo shows, mais de 50 anos depois da sua fundação. E a próxima parada é o Sesc Teresópolis, onde o grupo se apresenta nesta sexta-feira, dia 25, às 20h. Luiz Cláudio (vocal), Liebert Ferreira (contrabaixo e vocais), Miguel Ângelo (teclados e vocais), Rama (guitarra e vocais) e Otávio Monteiro (bateria) tocarão os sucessos que marcaram época como “Mar de rosas”, “Vem me ajudar”, “Cândida”, “Já cansei” e “Elas por elas”. Os ingressos já estão à venda a preços populares, entre R$ 3 (Associados Sesc) e R$ 10 .

Influenciados por Beatles, Elvis e Rolling Stones, a banda The Fevers nasceu no ano de 1965 e iniciou suas atividades musicais entre amigos de colégio no Rio de Janeiro. Em pouco tempo, estavam acompanhando as principais estrelas brasileiras do movimento que se espalhava por todo o mundo, o Rock n’ Roll, no qual os Fevers tiveram grande participação e importância. Acabaram contratados para atuar no principal programa jovem em rede nacional de TV da época, a “Jovem Guarda”, transmitido ao vivo, aos domingos, pela TV Record de São Paulo, e apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.
 
The Fevers

25/3/2016, às 20h. Sesc Teresópolis: Av. Delfim Moreira, 749 – Várzea. (21) 2743-6958. Ingressos: R$ 3 (associados Sesc), R$ 5 (meia entrada) e R$ 10 (inteira). Classificação: 14 anos. Duração: 90 minutos

março 19, 2016

Projeto NIVEA VIVA celebra os 60 anos de rock no Brasil.


Em 2016 o projeto NIVEA VIVA entra no espírito do rock e faz a festa reunindo vários ícones desse gênero que há 60 anos contagia o país. No espetáculo NIVEA VIVA Rock Brasil, Nando Reis, Paula Toller, Pitty e o grupo Os Paralamas do Sucesso se unem a uma super banda formada por Dado Villa-Lobos (guitarrista da banda Legião Urbana), Maurício Barros (tecladista do grupo Barão Vermelho), Rodrigo Suricato (voz, guitarra e violão da banda Suricato) e Milton Guedes (gaitista e saxofonista de Lulu Santos) para fazer uma antologia do gênero, em show arquitetado pela diretora geral Monique Gardenberg. O mais importante e atuante produtor de discos de rock do Brasil ao longo das últimas décadas, e baixista de uma das formações dos Mutantes, Liminha assina a direção musical do espetáculo e assume o instrumento na turnê.


O roteiro de 35 músicas criado pelo jornalista Hugo Sukman tem como ponto inicial o repertório de Celly Campello (1942 – 2003), cantora paulista que alcançou picos de popularidade entre 1958 e 1960, primeira estrela do então nascente universo pop brasileiro. “O repertório passa também pela Jovem Guarda, Mutantes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Rita Lee, Raul Seixas, a geração de 1980, as bandas dos anos 1990 (Raimundos, Nação Zumbi,O Rappa, Charlie Brown Jr.), Los Hermanos e vai até a banda Cachorro Grande, representante da geração indie dos anos 2000”, lista Monique Gardenberg. “O show vai numa ordem cronológica. Alguns arranjos são surpreendentes, porque é sempre bacana surpreender a plateia. Mas deixei várias músicas com a cara original, porque o público gosta de ouvir as músicas nos shows do jeito que elas são”, ressalta Liminha.

Uma das liberdades estilísticas preparadas pelo diretor musical pode ser vista logo no bloco inicial do show. Sucesso de Celly Campello em 1960, Banho de lua ganhou o arranjo da gravação dos Mutantes, de 1969. Cantado por Paula Toller, Pitty e Nando Reis, o clássico antecede músicas da Jovem Guarda. Quero que vá tudo pro inferno (1965), de Roberto Carlos eErasmo Carlos, integra medley formado por outros hits das jovens tardes dominicais dos anos 1960. “O arranjo desse medley embute alusões a músicas da dupla norte-americana The White Stripes e do grupo mineiro Skank”, adianta o diretor musical. “Estou me divertindo muito. Esse show é garantia de diversão no palco e na plateia”, aposta.

 Entre várias outras surpresas, o show do projeto NIVEA VIVA ROCK BRASIL encerra em clima de festa com a interpretação de O último romântico (Lulu Santos, 1984), Pro dia nascer feliz (Cazuza e Frejat, 1983) e Do seu lado (Nando Reis, 2003), sucessos de Lulu Santos, Barão Vermelho e Jota Quest, respectivamente, concluindo a celebração do rock made in Brasil, com a identidade e com elementos da cultura pop do país.

Ao lembrar o rock brasileiro em sua quinta edição, a NIVEA reafirma o compromisso nacional de revitalizar o rico legado da música produzida no Brasil com um show que vai mostrar que, há 60 anos, ninguém fica imune ao gênero musical mais popular no mundo e promete, música para sentir na pele.

SERVIÇO
NIVEA VIVA Rock Brasil

15 de maio 2016 (domingo), às 17h
Gratuito
Aterro da Praia de Iracema
Avenida Historiador Raimundo Girão, 800 – Fortaleza – CE

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março 10, 2016

Wanderley Cardoso - O bom rapaz da Jovem Guarda



No vídeo acima, trecho do progaram “Ensaio” da TV Cultura de São Paulo, Wanderley Cardoso interpreta seu primeiro sucesso, “Preste Atenção”, de 1964.


A JOVEM GUARDA foi um movimento de música jovem no Brasil que  sintetizou a música dos Beatles, a “British Invasion” e a música pop negra da Motown, vinda dos Estados Unidos.  Entre 1964 e 1970, produziu inúmeros ídolos e galãs e foi um estrondoso sucesso popular, especialmente entre os jovens.

Durante seus seis anos de vida, os maiores nomes masculinos da galeria de ídolos da JG eram ROBERTO CARLOS, JERRY ADRIANI, WANDERLEY CARDOSO, ERASMO CARLOS e RONNIE VON.

Enquanto Erasmo, parceiro histórico de Roberto Carlos, assumia a sua “fama de mau”, como diz a letra de um de seus maiores sucessos, o “contraponto” a essa “imagem” era justamente o dócil WANDERLEY CARDOSO (de terno rosa na foto acima com as demais estrelas da Jovem Guarda), nascido em 10 de março de 1945, no bairro paulistano de Belenzinho. O marketing simples e eficaz da Jovem Guarda reservou para Wanderley a imagem de “genro ideal”. E ele era mesmo conhecido entre os colegas como um sujeito afável, carinhoso e amigo de todos.

Wanderley na “Discoteca do Chacrinha” onde foi coroado “Rei da Juventude” em diversas ocasiões.

O apelido de “Bom Rapaz” deu título a um dos seus maiores sucessos, cujo álbum vendeu mais de 5 milhões de cópias. O sucesso desse álbum, na minúscula gravadora Beverly, abalou as estruturas da Jovem Guarda já que, até aquele momento, nenhum artista do movimento havia vendido mais do que Roberto Carlos.

Além de um estrondoso sucesso com as garotas, Wanderley também foi bem-sucedido como apresentador de rádio e televisão. Ao longo de sua carreira, gravou mais de 900 músicas e vendeu cerca de dezesseis milhões de cópias de seus 84 discos. Participou de uma das primeiras formações dos “Trapalhões”, quando ainda eram chamados de “Adoráveis Trapalhões”.  Entre seus grandes sucessos estão “Pic Nic”, “Socorro, nosso amor está morrendo”, “Doce de Côco”,  “Adeus Ingrata”, “Lágrimas Caindo” e “Namorada” (em dupla com Vanusa). Durante sua vida Wanderley enfrentou Em 2014, lançou um DVD comemorativo dos seus 50 anos de carreira. É amplamente reconhecido como um dos ícones do pop-romântico brasileiro.




Fonte:focuswebnews

fevereiro 19, 2016

O despertar da quarta idade e o poder grisalho



A primeira geração dos novos-velhos define, nos países desenvolvidos, um novo conceito de idoso. Nada de ficar mofando diante da televisão, de passar o tempo jogando baralho com os coetâneos, de preparar a mamadeira dos netos. Os novos-velhos viajam pelo mundo todo, lotam as universidades da terceira idade, lêem, estudam, se divertem, gostam de amor e sexo. E já constituem um importante segmento do mercado consumidor a chamar a atenção do marketing comercial em todas as áreas.

Aos 70, no embalo do rock'n roll.


Por: Luis Pellegrini

 
Meu amigo Lucca, em Roma, fez uma cara de desgosto. Sobre a sua mesa, diante de nossos olhos, os dois principais jornais da capital italiana comentavam na primeira página a notícia de mais dois homens idosos vitimados pelo Viagra. Um, com mais de setenta anos, morreu de infarto em plena atividade sexual, sob os efeitos desse novo remédio milagroso contra a impotência. O outro, na mesma faixa etária, teve um derrame cerebral. Parece que seu sangue, em vez de ficar retido apenas nos corpos cavernosos do falo, acabou paralisado também no interior da sua cabeça.

Lucca, como bom italiano, gesticulou e falou alto: “Mas o que eles queriam? Ter aos setenta o desempenho sexual dos vinte?” O tema deu, como se costuma dizer, pano para muitas mangas. Logo transcendeu os limites da sanha erótica de alguns vovôs para penetrar nas alturas de filosofias mais abrangentes. Edoardo, um outro amigo presente, de natureza mais ponderada, observou com sabedoria: “É preciso respeitar os ciclos naturais da vida”.

Deixar a vergonha de lado, rir muito e cultivar as amizades são segredos que ampliam a longevidade.

Nello, um terceiro amigo à mesa, entrou na conversa e extrapolou: “E esses políticos decrépitos, agarrados ao poder como velhos lobos a seus ossos? Por que não se aposentam e vão passear, para abrir espaço aos mais jovens?” Os ânimos esquentavam, pois na Itália tudo é motivo para debates acalorados. Lucca, então, lembrou que,  na Índia, a sabedoria milenar considera a existência de três fases fundamentais na vida de um homem. A primeira é a “fase do guerreiro”, em que a pessoa, ainda jovem, deve lutar para se afirmar diante do mundo e diante de si mesma, deve conquistar sua própria identidade, deve, enfim, transformar-se em alguém. Esta é, exatamente, a fase de muito trabalho e esforço. Depois, chega-se à “fase da consolidação”, quando se assume a responsabilidade de estar no mundo e de dar a sua contribuição pessoal para o mundo. É a fase onde o homem se casa, têm filhos, torna-se chefe do seu pequeno clã e se sacrifica por ele. Por fim, quando os filhos já estão formados e independentes, quando os cabelos embranquecem e as rugas transformam os rostos, chega-se ao terceiro estágio: a “fase da solidão”.

O direito – e o dever – à libertação

“Mas, na Índia, solidão não significa necessariamente isolamento e melancolia. É, muito mais, sinônimo de libertação”, explicou Lucca. Depois de cumprir todas as suas obrigações sociais e familiares, o indivíduo conquista o direito - e o dever - à sua liberdade, à sua  “solidão”. Pode, inclusive - e muitos o fazem - sair a caminhar pelo mundo, carregando apenas a roupa do corpo, e percorrer as estradas em peregrinação, a meditar sobre as coisas da vida e de si mesmo. Pode bater às portas e pedir um prato de comida. Se o dono da casa for espiritualizado e conhecedor das regras hinduístas que norteiam a existência individual e social, certamente não irá negar. Saberá que aquele pedinte não é um vagabundo aproveitador. É simplesmente alguém que, depois de muito dar, conquistou o direito de receber. É um homem solitário e livre, a preparar-se para a grande viagem final, aquela que não admite retorno.

Uma mulher - ou um homem - podem ser elegantíssimos até mesmo na idade mais avançada.


Pensei muito nisso tudo após deixar meus amigos. Refleti sobre as enormes diferenças que existem entre aqueles valores orientais, amadurecidos ao longo de milênios, e os nossos valores ocidentais, quase sempre cruéis e injustos ao tratar daqueles que encaneceram e perderam a força dos músculos após uma existência de trabalho que, muitas vezes, não lhes poupou sequer os anos de infância e adolescência.

É justo chamar os aposentados de vagabundos? Não, certamente não. Embora deva-se reconhecer a eles todo o direito de vagabundear. Direito pelo qual já pagaram os devidos pedágios. Mas o nosso mundo burguês contemporâneo é feito de distorções e contradições. Aos velhos não se dá o direito ao descanso.  Quanto aos jovens, particularmente os da classe média para cima - que não precisam batalhar para sobreviver -, eles podem fazer o que bem entendem. Inclusive passar os dias no maior dolce far niente, a dilapidar o próprio tempo,  as energias e as mesadas dos papais em sessões intermináveis de música techno nas discotecas e bares, ou trancados em seus quartos.

Bom-humor, ironia até mesmo uma ponta de sarcasmo não desaparecem com a idade.

A juventude, em nosso mundo, foi santificada e colocada sobre um altar. Foi elevada ao estatuto de condição privilegiada, como se ser jovem, apenas por ser jovem, fosse algo de extremamente especial. Seduzidos pelo charme transitório da juventude, muitos adultos rejeitam o envelhecimento natural, e querem permanecer jovens a todo custo. E haja cirurgia plástica, implantes capilares, ginásticas e vitaminas especiais, hormônios, massagens e exercícios, numa parafernália infernal em busca da fonte artificial da juventude. Como se envelhecer fosse uma vergonha da qual é preciso, em desespero, fugir.

Quem paga essa conta?

Quem paga a conta desse equívoco, infelizmente, são os próprios jovens. O mundo e a vida não respeitam privilégios desse tipo, baseados em premissas e convicções falsas, e os resultados já estão aí: basta observar o clima geral de apático desinteresse por tudo e por todos que se manifesta em boa parte dos nossos jovens. O excessivo endeusamento à juventude roubou deles sua maior riqueza: a vontade de virar gente grande.

E há inclusive as matronas chiquérimas que inventam moda e fazem escola.

Essa patológica inversão de valores dá origem a um fenômeno muito curioso cada vez mais observado, principalmente nos países desenvolvidos. Na Europa rica surge uma raça hodierna de jovens apáticos que entristecem e envelhecem nas casas dos genitores. E há uma raça antiga de jovens de espírito, embora velha de anos, que vai dançar, pratica esportes, viaja, estuda, lê, navega em redes virtuais. Os primeiros tiveram tudo e não aprenderam a desejar; os segundos – nascidos nas décadas que sucederam a Segunda Grande Guerra e suas consequências - tiveram muito pouco e sabem o que querem: uma existência intensa e alegre mas, ao mesmo tempo, leve e serena. Uma existência saudável, feliz e divertida, dentro de parâmetros naturais totalmente possíveis ao ser idoso.

“Esta é a primeira geração dos novos-velhos”, comenta Arrigo Levi, um dos mais importantes jornalistas italianos, ele mesmo um novo-velho de 92 anos. Levi publicou em seu país um divertido guia para a terceira e a quarta idades, intitulado A velhice pode esperar - ou seja, a arte de permanecer jovem, onde escreve: “É como o salto no vazio do adolescente que vai de encontro à juventude. A gente amadurece, a um certo ponto alça vôo em direção à velhice e, diante de si, encontra um mar infinito que se chama liberdade”.

As práticas desportivas ajudam a manter a boa forma física e a boa disposição. A natação é uma grande amiga dos idosos.

Como são esses novos-velhos europeus da virada de milênio? São pessoas não mais atormentadas pelo trabalho, pela carreira, pelos filhos, que dispõem de muito tempo livre e descobrem que a segunda metade da vida pode ser uma maravilha. Como dizia a pensadora feminista norte-americana Betty Friedan em Invenção da Idade - outro belo livro sobre o tema -, “Libertamo-nos dos preconceitos sobre a velhice, como o medo de não suportá-la, de ter de renunciar à sexualidade, de perder aquelas famosas células cerebrais. Para em seguida perceber que aquelas células perdidas não eram, enfim, as mais necessárias. E então fica-se mais lúcido, com a mente mais leve...”

No ano 2016, na Itália, França, Alemanha e outras nações desenvolvidas da Europa - países que produzem poucas crianças e onde quase não mais existe a família tradicional, mas que não se tornarão desertos humanos graças à imigração das demais populações do Mediterrâneo e do mundo -, já há um ancião para cada cinco habitantes. As pesquisas indicam que, até 2020, a porcentagem de pessoas que vão dos 65 aos 80 anos chegará aos 20% (No Brasil ela se aproxima agora dos 10%).

Até mesmo os idosos da comunidade chinesa de San Francisco se converteram ao mundo digital.

A invasão das “panteras grisalhas”

À parte os velhos inválidos, a maioria dos idosos vive uma terceira e uma quarta idades não apenas trinta anos mais longa do que no século precedente, mas sobretudo muito mais rica de estímulos. E, como não poderia deixar de ser, a indústria e o comércio deu-se conta disso. O turismo e o lazer, o ensino, as artes e espetáculos ganham rios de dinheiro com essas “panteras grisalhas” que invadem alegremente territórios até há pouco reservados aos jovens. Trata-se de uma geração nômade, que deixa a televisão, os filhos e netos em casa e põe-se a girar o mundo.

Enrica Montanucci, diretora da Amecon, grande agência de turismo italiana especializada em pacotes para a América Latina, dizia recentemente: “Não, nada mais me espanta. Na Itália já atingimos o nível dos norte-americanos e dos ingleses. Aos nossos balcões chegam velhotes fantásticos, com tênis nos pés e mochila a tiracolo e que escolhem lugares que nem mesmo um jovem enfrentaria com tanta desenvoltura. Querem ir ao Peru, para passear naquele trenzinho a quatro mil metros de altura, querem visitar a Floresta Amazônica, o Pantanal de Mato Grosso”.

A vaidade feminina não desaparece nunca, e as festas e reuniões sociais constituem ótimas ocasiões para exercitá-la.

E o amor? Se o amor tem sempre vinte anos, um jovem de vinte anos nem de longe pode entender de quanto amor (e sexo) são capazes os seus avós. O sociólogo Pietro Valdina publicou há pouco um ensaio chamado O sexo dos idosos, onde faz revelações estatísticas surpreendentes. Por exemplo, que 60% das pessoas entre 70 e 74 anos vivem relações sexuais satisfatórias, da mesma forma que 40% dos que vão dos 75 aos 95 anos.

Depois do turismo, do sexo e do teatro, um outro capítulo fundamental e permanente para os idosos europeus é a instrução. Universidades da terceira idade são abertas em toda parte. A Universidade Popular de Roma, por exemplo, possui editora própria, 980 tipos diferentes de cursos, quase vinte mil alunos inscritos, um pelotão de 250 professores. A oferta de cursos vai das línguas e literatura à criminologia, da filosofia ao flamenco espanhol, à meditação, à redação de poemas, desenho, pintura e um sem número de artesanatos.

Na terceira e na quarta idade a vida em grupo social exerce efeito muito benéfico. Mas recolher-se na solidão pode ser fatal.

“Os cursos estão abertos a pessoas de todas as idades, mas apenas 45% dos alunos pertencem à faixa dos anciões”, diz o diretor dessa Universidade, Francesco Florenzano, médico geriatra. “Os cursos nascem das exigências dos inscritos: os que têm acima de 60 anos perseguem quase sempre um sonho, que é o de estudar uma matéria que não puderam estudar em outros tempos, e os mais jovens aqui encontram cursos que as universidades convencionais não oferecem. O mais bonito é que nas salas de aula e nos corredores instaura-se uma troca muito viva entre gerações. Um intercâmbio frutífero que lá fora, em boa parte, se perdeu. E, com muita freqüência, torna-se difícil distinguir as idades: às vezes os mais jovens raciocinam como velhos, e aqueles de cabelos brancos se lançam às teses mais controvertidas”, continua Florenzano.

O corpo humano pode permanecer ativo, ágil e flexível até o fim.

Novo segmento do mercado consumidor

Se na Europa proliferam os novos-velhos, criando inclusive um novo e importante segmento do mercado consumidor, numa outra potência moderna, os Estados Unidos, os cientistas batalham na descoberta de novos recursos para retardar ao máximo a velhice ou, pelo menos, neutralizar os seus efeitos. A revista New Scientist publicou um amplo serviço a respeito desses esforços, intitulado “Morte à Velhice!” Os jornalistas que fizeram essa investigação descrevem cientistas que querem ultrapassar os limites impostos pelo relógio biológico: “Até hoje o objetivo desses cientistas era eliminar os sofrimentos aos quais inevitavelmente o ser humano vai de encontro com o avançar dos anos. Seus esforços visavam encontrar um modo pelo qual um octogenário pudesse continuar a ter o corpo e a mente de um quarentão”. Mas eles agora querem ainda mais. “Em não mais de vinte anos seremos capazes de manipular a nosso bel prazer a duração da vida”, afirma o biólogo celular Woodring Wright, do Southwestern Medical Center de Dallas, Texas. Certamente uma perspectiva ao mesmo tempo animadora e aterradora...

Mas, enquanto não chegamos lá, melhor para os idosos seguir o exemplo dos colegas novos-velhos europeus. Aproveitar enquanto é tempo, e beber até a última gota do vinho da vida. Até porque, quando se chega à quarta idade, todos os pedágios já foram pagos, e a estrada a ser percorrida ainda pode ser longa, larga e bela.


Fonte:www.brasil247.com

fevereiro 13, 2016

Década de 70 - Principais acontecimentos


A década de 1970, música, política, guerras, ciências, tecnologia, história, televisão, séries.

Principais acontecimentos dos anos 70

Esportes

- 21 de junho de 1970 - Brasil tri-campeão da Copa do Mundo de Futebol, realizada no México.

- Em 1972, são realizados os Jogos Olímpicos de Munique (República Federal da Alemanha).

- Em 1976, são realizados os Jogos Olímpicos de Montreal (Canadá).


Ciência e Tecnologia


- 15 de novembro de 1971 - A Intel lança o primeiro microprocessador do mundo, o Intel 4004.

- Em janeiro de 1972 é lançado o Odyssey 100, primeiro videogame do mundo.

- 1975 - A missão espacial Viking I explora o planeta Marte.

- Em 1976 é fundada a empresa que seria a gigante da computação nas décadas seguinte: a Apple.

- A televisão em cores começa a se tornar popular no final dos anos 70.


Guerras, Golpes Militares, Revoluções e Conflitos


- 11 de setembro de 1973 - golpe militar no Chile, liderado pelo general Augusto Pinochet, derruba o governo de Salvador Allende.

- Com derrota dos Estados Unidos, em 1975, termina a Guerra do Vietnã.

- 25 de abril de 1974 - Revolução dos Cravos em Portugal acaba com o regime militar no país.

- Abril de 1975 - começa a Guerra Civil no Líbano.

- Em 1979, na Nicarágua, ocorre a revolução sandinista (movimento de caráter socialista), contra a ditadura de Anastásio Somoza.

- Abril de 1979 - Revolução Iraniana.

Anos 70: muitos avanços tecnológicos e acontecimentos marcantes
 
Política

- 15 de março de 1974 - O general Ernesto Geisel assume a presidência do Brasil.

- 9 de agosto de 1974 - Após o caso Watergate, Richard Nixon renuncia à presidência dos EUA.

- 15 de março de 1979 - o general João Baptista Figueiredo assume a presidência do Brasil.

- Em 1971, a República Popular da China ingressa na ONU (Organização das Nações Unidas).

- Margareth Thatcher torna-se, em 1976, a primeira mulher a ocupar o cargo de Primeira Ministra Britânica da história.

Economia

- 1973 - Crise mundial do petróleo - OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) aumenta o preço do barril em mais de 300%.

- 1973 - Início do projeto do Eurotúnel e lançamento do primeiro Airbus.

- Início da década de 1970 - Brasil vive a fase do "Milagre Econômico".

Música

- Março de 1970 - Depois de muito sucesso, acaba a banda de rock Beatles.

- 16 de agosto de 1977 - Morre o rei do rock, Elvis Presley.

Bandas de sucesso da década de 1970:

- Brasil: Os Mutantes,  A Cor do Som, Novos Baianos, Made in Brazil e Casa das Máquinas.

- Internacionais: Deep Purple, Black Sabath, Rolling Stones, Led Zeppelin, Kiss, Aerosmith, AC/DC, Sex Pistols, The Clash, The Ramones, Bee Gees, Queen, ABBA, Dire Straits Iron Maiden, The Police, Pink Floyd.

Músicos que fizeram sucesso: 

- Brasil: Gilberto Gil, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Elis Regina, João Gilberto, Gal Costa, Tom Jobim, Ivan Lins, Erasmo Carlos, Rita Lee, Chico Buarque, Clara Nunes, Jair Rodrigues, Jorge Ben Jor, Raul Seixas, Tim Maia, Beto Guedes e Vinicius de Moraes.

- Internacionais: David Bowie, Elton John, John Travolta, Donna Summer, Elvis Presley, Rod Stewart, John Lennon, Cat Stevens, Billi Paul e Bob Marley.

Televisão

- Programas que fizeram sucesso: Nacionais (Chico City, Vila Sésamo, Sítio do Pica-Pau-Amarelo, Malu Mulher, A Grande Família) e Internacionais ( Hulk, Cyborg, As Panteras, Havai 5.0)

- Desenhos que fizeram sucesso: Speed Racer, Pica-Pau, Pernalonga, Piu-Piu, Tom e Jerry, Gaguinho, Os Herculóides, Homem Pássaro e Popeye.

janeiro 29, 2016

RC na Veia é presença confirmada no Festival Planeta Atlântida 2016

Dudu Braga, filho do cantor Roberto Carlos, se emocionou com uma participação surpresa do pai durante a estreia do projeto "RC na Veia"

Neste sábado (30) o Planeta Atlântida 2016, recebe em seu palco a apresentação da RC na Veia, tributo à carreira do Rei Roberto Carlos. Liderada por Dudu Braga, filho do cantor, que depois de um bom tempo como produtor musical e baterista em algumas bandas de clássicos do rock, resolveu juntar os dois estilos e celebrar os sucessos do pai.


Ao lado de Alex Capela (vocal), Fernando Miyata (guitarra) e Juninho Chrispim (baixo), Dudu Braga (bateria) capitaneia a RC na Veia, banda agenciada pela Sunshine Entertainment, um dos maiores escritórios artísticos do Brasil. O quarteto faz um delicioso revival – com novos arranjos, mas sem perder a identidade original das músicas – de alguns dos grandes sucessos do rei dos tempos da Jovem Guarda, movimento que Roberto Carlos liderou nos anos 60.


O show contará em seu repertório com: Eu Sou Terrível, Quando, É Preciso Saber Viver, Esse Cara Sou Eu, entre outras, totalmente repaginadas com o baixo acentuado e a guitarra pesada.


“Roberto Carlos não é apenas um cantor romântico, sua obra traz também outros estilos e influências claras de James Brown, Beatles, Rolling Stones, etc. Os arranjos das conhecidas músicas foram modificados, mas elas não perderam sua essência, garante o baterista." - declara Dudu.


Com ingressos esgotados, o festival recebe também os shows de Magic, Wiz Khalifa, Wesley Safadão, Thiaguinho, Onze 20, entre outros.


Com tour nacional contendo mais de 100 shows programados, o tributo RC na Veia já anunciou que acontecerá a gravação do DVD em março, na cidade de São Paulo e garante cenários criados a partir de projeções de ícones visuais dos anos da Jovem Guarda. Na noite da gravação nomes como Titãs, Frejat, Ultraje, CPM 22, Sepultura, entre outros, estão confirmados para as participações especiais, sem falar na ilustre presença do homenageado rei Roberto Carlos.







Fonte:www.maxpressnet.com.br

janeiro 06, 2016

Costumes dos velhos e belos tempos



1 - Flertar: Entre nossos avós, um dos costumes recorrentes era o de flertar. Para tal, locais como praças e parques eram escolhidos.

2 - Andar de bonde: Pode até parecer antiquado, mas os bondes, até meados dos anos 60, ainda representavam o principal meio de locomoção dos brasileiros. Na cidade de São Paulo, por exemplo, sua disseminação acontecia na região central.

3 - Comprar LPs: Sem dúvida, um hábito bastante difundido entre os jovens dos anos 70, 80 e 90. Seu atrativo, para os mais nostálgicos, estava na possibilidade de acompanhar os encartes elaborados, com as respectivas letras das músicas.


4 - Comprar algodão doce: Em diversos bairros, espalhados pelo Brasil, o costume se perpetuava. A iguaria, ainda podia ser apreciada nos circos, antes, durante ou após as sessões.

5 - Enviar cartas: Até a metade dos anos 90, o procedimento era bastante comum. De modo geral, diversas foram as famílias que se utilizaram desse expediente.


6 - Cartões natalinos: Juntamente com as cartas, no período natalino, eram enviados cartões com motivos diversos. Entre os principais, destaque para os modelos com imagens de papais noéis.

7 - PABX: Na metade dos anos 90, os chamados PABXs, ainda dominavam a telefonia brasileira. Até diante do custo de uma linha fixa, era usual encontrar bairros inteiros cabeados neste sistema.

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