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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: março 2014

março 30, 2014

Roberto Carlos: Muitas Emoções na Arena Castelão em Fortaleza


Próximo de completar 73 anos, Roberto Carlos vai a Fortaleza para realizar único show na Arena Castelão. A emoção está garantida

Depois de Paul McCartney, Elton John e Beyoncé, chegou a vez de um artista nacional se apresentar na Arena Castelão. E poucos poderiam assumir essa responsabilidade como Roberto Carlos. Ícone da música brasileira há mais de cinco décadas, o Rei sobe ao palco no dia 5 de abril, para única apresentação com sua já famosa orquestra.

Desfilando os sucessos que marcaram tantas gerações, desde a Jovem Guarda, ele vem ainda no embalo do sucesso de “Esse cara sou eu”, onde afirma sem modéstia: “Está do seu lado pro que der e vier. O herói esperado por toda mulher. Esse cara sou eu”.

Mais do que cantor e compositor, Roberto Carlos é uma entidade que permeia a cultura brasileira desde o finalzinho dos anos 1950. Fã de Vicente Celestino e Silvio Caldas, o garoto de Cachoeiro do Itapemirim, Santa Catarina, cresceu impressionado pelas vozes que ouvia no rádio e logo começou querer fazer música. Quando veio a Bossa Nova, ele tornou-se um seguidor de João Gilberto, a quem imitava com perfeição. Nessa época, incentivado por Carlos Imperial, gravou dois compactos e o primeiro LP, batizado de Louco por você. Curiosamente, esse primeiro disco tornou-se um apócrifo, que o artista renega alegando pouca qualidade técnica. No entanto, apesar da autocrítica, o disco tornou-se um artigo disputado em sebos nacionais e internacionais. Em tempos de youtube e download ilegal, também não é difícil ouvir o Rei, em seus primeiros passos, cantando roquezinhos antigos como “Mr. Sandman” ou o cha-cha-cha meio ingênuo “Louco por você”. Ainda assim, Roberto prefere considerar sua entrada na Jovem Guarda como a verdadeira estreia. Lançado em 1963, Splish splash injetou um peso maior no seu rock com doses homeopáticas de transgressão. Se bem que, para a época, beijos roubados no cinema ou carrões voando a 120 km por hora já eram suficiente para que os pais desconfiassem do jovem que reproduzia no Brasil a beatlemania britânica.

Mas até da Jovem Guarda Roberto Carlos tem suas restrições. Sucessos como “Negro gato” ou “Que tudo mais vá pro inferno” foram depois banidos do seu repertório. O motivo? O Transtorno Obsessivo Compulsivo o impede de falar palavras negativas, bem como de usar cores escuras ou entrar por uma porta e sair por outra. Também por conta do TOC, que para alguns se confunde com manias, Roberto trouxe uma série de elementos para sua carreira que se tornaram míticos. As roupas sempre em tons de azul, a mesma banda e o mesmo maestro há décadas, os poucos parceiros e as capas de discos praticamente iguais são exemplos.

Tendo há pouco tempo admitido sofrer do TOC, aos pouquinhos Roberto Carlos tenta ousar dentro do seu território. Ele já prometeu que vai voltar a cantar “Quero que vá tudo pro inferno” e teve que se aceitar o “amigo de fé irmão camarada” Erasmo Carlos usando preto no seu especial do fim de ano de 2013. “Ele pode”, tentou minimizar o anfitrião. Transtorno ou mania, tudo que envolve o Rei vira notícia e gera audiência. Inclusive de forma negativa, como a disputa com o jornalista Paulo César de Araújo, autor da biografia Roberto Carlos em detalhes, ou quando vegetarianos criticaram ele ter aparecido num comercial de TV comendo carne vermelha.

São ossos do ofício de quem subiu alto na carreira. Mesmo com biografias, propagandas, TOCs e narizes torcidos para seus últimos sucessos, Roberto Carlos segue como um pedaço da história brasileira. Um criador de melodias tocantes e autor de letras que marcaram gerações. Do início na bossa, passando pelo rock, soul, gospel, country e tantos outros estilos, ele chega, no próximo 19 de abril, aos 73 anos como um ídolo de milhares e um dos raros popstars de sua geração. Em meio a tantas idas e vindas, é ele mesmo quem dá o veredito. “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”.


Serviço: Para o espetáculo, estão sendo disponibilizados diversos setores e os ingressos variam de R$ 40 a R$ 420. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br), pelo telefone 4003-1212 ou nos estandes de vendas nos shoppings Via Sul, North Shopping e North Shopping Jóquei e quiosque da Bilheteria Virtual no shopping Del Paseo.




Fonte:Informações www.opovo.com.br

março 23, 2014

Jovem Guarda:Eduardo Araújo agita shopping na zona sul de São Paulo

Eduardo Araújo no shopping SP Market (Divulgação)

As noites de quinta-feira no Shopping SP Market tem se tornado um programa para os paulistanos amantes de música – com exposições e shows ao vivo. Nesta última quinta-feira, 20 de março, não foi diferente: a presença de Eduardo Araújo, cantor que foi incluído na “Rockwalk Brasil – a Calçada da Fama do Rock”. O cantor atraiu todos os olhares ao presentear a todos com uma performance digna de suas mais famosas e inesquecíveis apresentações, desde a época de ouro da Jovem Guarda.

Convidado a receber a placa comemorativa de sua inclusão no Rock Hall das celebridades que compõe a Rockwalk Brasil, ocorrida em 2008, Eduardo Araújo recebeu a imprensa com sua simpatia característica, assim como seus inúmeros fãs que lotaram os arredores do Atrium, local onde está montado o palco da “Rockweeks Brasil” desde o dia 13 de março. Mais uma ação de sucesso, o evento é fruto da parceria do INROCK, da empresa MMP Entertainment e o Shopping SP Market.

O set list veio repleto de sucessos como “O Bom”, “Vem Quente Que Estou Fervendo” e “Rua Augusta”, entre tantos outros, além de algumas versões para hits famosos como “Construção” e canções inéditas que integram o novo CD “Lado a Lado”.

Um dos pontos altos do evento foi quando Marcio Mota, o criador e presidente da Rockwalk Brasil, subiu ao palco e exibiu um traje completo de Silvinha Araújo, usado por ela em seu último show, doado por Eduardo Araújo ao acervo do “Museu do Rock”, em breve em cartaz permanente no Parque do Rock (www.parquedorock.com.br), empreendimento temático que vem povoando os sonhos de dez entre dez roqueiros brasileiros já há algum tempo em pauta na Net. A emoção fluiu, e o momento trouxe a lembrança de Silvinha Araújo à tona, uma das mais importantes estrelas da história da música brasileira, e que nos deixou há seis anos para, enfim, ir morar no céu.

Carreira de sucesso
Um dos ídolos do movimento da Jovem Guarda, nos anos 60, ao lado de Roberto Carlos, Erasmo e Wanderlea, entre outros ícones da música brasileira, Eduardo Oliveira Araújo inicia sua carreira no Rio de Janeiro em 1960, apresentando o programa de TV “Hoje é Dia de Rock”, e logo no ano seguinte grava seu primeiro disco em 78 rpm “Eduardo Araújo”.

O pioneiro do Rock e da Soul Music do Brasil é um amante incansável do folclore e da música regional, mas, ao misturar tropicália e MPB com música negra na medida certa, produz discos de soul e rock psicodélico de vanguarda em sua época, sendo cultuado até hoje por DJs americanos, europeus e asiáticos.

Eduardo Araújo é a lenda viva do Rock, e com apenas dezoito anos lança “O Garoto do Rock”, a primeira gravação do gênero do Brasil, contando com a participação do imortal Badem Powel nas cordas e ‘Os Cariocas’ nos backing vocals.

Entre os inesquecíveis sucessos de Eduardo Araújo estão “O Bom” e “Vem Quente Que Estou Fervendo” e “Rua Augusta”; no entanto, e exercitando seu lado criativo, faz versões para “Juazeiro” e “Asa Branca”, de seu mestre Luiz Gonzaga, e revisita “Construção”, de Chico Buarque, além do sucesso internacional de “Vertical Expression, ao lado dos irmãos Bellamy Brothers.

Eduardo Araújo é também padrinho musical de Tim Maia e Ronnie Von.

Casado com a também cantora Silvinha Araújo, dedica cinco décadas à música ao lado da estrela, falecida em junho de 2008.

Eduardo Araújo contabiliza mais de 30 discos, além de participações especiais inesquecíveis, numa carreira de sucesso que o leva agora a comemorar seus 50 anos de estrada, ao lado de seus inúmeros amigos e fãs, juntamente ao lançamento de seu último trabalho ”Lado a Lado”, um CD desta vez mais voltado à música de raiz brasileira e pelo country music, trazendo algumas faixas gravadas em Nashville, nos Estados Unidos.

Um dos primeiros astros da Jovem Guarda a ser eternizado na história da música brasileira como um rockwalker, Eduardo Araújo é incluído na Rockwalk Brasil, a “Calçada da Fama do Rock” em agosto de 2008.

O EVENTO “ROCKWEEKS BRASIL”
A “Rockweeks Brasil”, produzida pela MMP Entertainment Brasil e o “INROCK – Instituto Cultural Calçada da Fama do Rock”, tem por objetivo divulgar os projetos Rockwalk Brasil e Parque do Rock; e com isso, uma série de ações pelo país pretende levar aos holofotes os grandes astros da música brasileira, realizando cerimonias em homenagem aos artistas que escrevem a história do rock nacional desde 1956. Os eventos apresentam shows ao vivo e exposições que trazem à visitação algumas placas da Calçada da Fama, juntamente a uma coleção de guitarras autografadas pelos ídolos, sempre com ingressos livres ao público.
Para o primeiro evento de 2014, que acontece desde 13 de março no Shopping SP Market, em São Paulo, os artistas convidados são a banda Radio Taxi e os cantores e compositores Eduardo Araújo, Kiko Zambianchi e Dalto.

A ROCKWALK BRASIL
Atualmente contando com cerca de 50 homenageados que já gravaram suas placas, e neste 2014 registrando seu sétimo ano de fundação, o projeto Rockwalk Brasil integrará o mega-projeto “Parque do Rock”, um Parque Temático totalmente voltado ao Rock, a “Disneylandia do Rock” como carinhosamente vem sendo chamado. O empreendimento, que traz em seu escopo Arenas para espetáculos de todos os portes, Museu do Rock, Escola de Rock e outras muitas atrações alusivas, será erguido numa belíssima área interligando as Rodovias Anhanguera, Bandeirantes e Dom Pedro, a cerca de 20Km do Aeroporto Internacional de Viracopos.
Em fase de liberações legais e trâmites de aprovação de projetos arquitetonicos, e com o início das obras previsto ainda para o primeiro semestre de 2014, estima-se que a primeira fase do Parque do Rock seja inaugurada em dois anos.
Os projetos Rockwalk Brasil e Parque do Rock foram criados pelo empresário Marcio Mota, ceo da MMP Entertainment Brasil desde 1994.

Solange M Lima e Fabíola Novo





Fonte:http://tutube.com.br/

março 09, 2014

Wanderléa lança CD e DVD ao vivo e prepara autobiografia


Às vésperas dos 50 anos da Jovem Guarda, cantora reflete sobre o movimento que a classe artística classificou como alienado.

Muitas respostas podem ser dadas, mesmo 50 anos depois. Quando rodopiava no olho do furacão ao lado de Roberto e Erasmo Carlos, entre 1965 e 1968, Wanderléa não tinha nem experiência para rebater desaforos nem tempo para ler o que diziam sobre o Programa Jovem Guarda, a revolução comportamental que o trio liderava na TV Record e que o universo artístico teimava em não reconhecer como tal.

Mineira de Governador Valadares, filha de pai libanês rígido, Wanderléa Charlup Boere Salim tinha 19 anos quando ajudou a inventar a juventude. Os músicos da MPB engajada contra o regime militar – de Chico Buarque a Elis Regina, de Edu Lobo a Gilberto Gil – consideravam o que fazia um subproduto alienado, infestado de uma cultura norte-americana que nada mais tinha a dizer.

Decidida a lançar sua autobiografia este ano pela editora Record, além de um CD e um DVD revisitando o disco Wanderléa Maravilhosa, de 1972, gravado ao vivo no Teatro Municipal de São Paulo durante a Virada Cultural de 2014, Wanderléa reflete ao Estado sobre seus anos de Ternurinha com respostas que poderia ter dado há 50 anos, se o furacão permitisse.

A MPB da segunda metade dos anos 60 decretou guerra com ataques pesados à Jovem Guarda, mas você, Roberto e Erasmo nunca respondiam aos detratores. Por quê?
A patrulha em cima da gente era muito forte e nós éramos muito jovens chegando naquele espaço. Aquilo nos abalava muito, mas tínhamos tantos compromissos que não dava tempo de remoer. Eu não conseguia tempo nem para contestar. Fazia programa, corria para shows, atendia imprensa. Não consegui nem colocar a voz no filme Juventude e Ternura (1968). Meu personagem acabou recebendo a voz de Norma Blum por isso. Não tínhamos uma assessoria dizendo o que devíamos e o que não devíamos responder. Era pau o tempo todo, ficamos muito indefesos.

Há mágoas desta época?
Não, mas foi difícil. Éramos recebidos com tapete vermelho em toda a parte mas a própria classe artística não reconhecia que o que fazíamos era algo verdadeiro. O fato de vir na frente é sempre muito difícil. Quando surgimos, o que havia era a bossa nova, a música de apartamento, de cantar baixo para não incomodar o vizinho. Éramos jovens, queríamos dançar, puxar o parceiro para a pista, jogar as pernas para o alto. Nosso movimento quebrava com as raízes da música tradicional e os elementos eletrônicos (guitarra, contrabaixo) eram vistos como uma heresia.

Vocês eram chamados de alienados pelo pessoal da MPB, que sofria tentando driblar a ditadura nas letras das canções.
A ditadura que vivíamos dentro de casa era a primeira a ser combatida. Não éramos politizados, como uma criança não poderia ser, mas queríamos assistir aos filmes, ouvir a música americana que quase não chegava aqui. Nossa contestação era total, tanto que a família brasileira não nos aceitava, achava que íamos perverter seus filhos dentro de suas casas. Mas os meninos queriam cantar rock, usar cabelos compridos, roupas coloridas. Quando cheguei a São Paulo, os homens só andavam de cinza e azul marinho.

O que era a juventude antes da Jovem Guarda?
A gente ouvia o que o pai da gente ouvia. Quem escolhia nossas roupas eram nossas mães. O rapaz botava um (sapato) Vulcabrás e fazia um corte no cabelo para demorar a crescer. As meninas só usavam roupas que iam até abaixo do joelho, saias com cinturinha, anáguas com combinação. Não havia uma cultura jovem, com música para jovem, roupa para jovem, literatura para jovem. Chegamos com as saias curtas, roupas pretas de couro, botas que não existiam.

A revolução comportamental da Jovem Guarda teria feito mais do que a luta política da MPB?
Eu acho que sim. E qual desses movimentos formam filas até hoje com pessoas que trazem todos os LPs dos artistas querendo autógrafo? Eles não tiveram isso. Fazem trabalhos de respeito, mas não tiveram essa flecha no coração das pessoas.

E por que não respondiam às críticas naquela época?
Vou falar tudo no livro que estou escrevendo. Nós não tínhamos orientação sobre nada, não sabíamos nem o que estava acontecendo, não sabíamos que aquilo iria tomar o Brasil. Eu achava divertido ficar em frente ao espelho inventando um passo de dança para chegar em Fortaleza e ver o pessoal fazendo aquela dança. Era demais, mas era diversão. Enquanto isso, a crítica nos massacrava. Hoje, quando leio matérias daquela época, digo "como é que esse infeliz falou isso?". Quanto mais éramos amados, mais ficavam furiosos. Quando surgimos na TV não havia Tropicália, não existia Mutantes, Novos Baianos, Dzi Croquetes. Eles estavam assistindo a gente em casa.

Acredita que vocês influenciaram essas pessoas?
O referencial não é só para fazer igual, mas para fazer dizerem "aquilo eu quero, aquilo eu não quero". Para mim, o cara que é o grande revolucionário desta época se chama Jorge Ben. Um dia eu estava na Rádio Guanabara e ouvi Mas que Nada. Fiquei chocada. O Jorge não foi aceito pela MPB nem pela bossa nova porque não entendiam o que ele estava fazendo, então ele foi baixar no nosso ninho e passou a usar nossas roupas. Quando falam de anos 60, jamais citam a Jovem Guarda como um movimento. Até hoje as pessoas preferem pular esse episódio. A leitura é tão mal feita que, quando me chamam para fazer uma comemoração do período, usam uma roupa que era a dos anos dourados (anos 50), com pregas e bolinhas, lacinhos cor de rosa e lencinhos no cabelo. Exatamente o que a gente não queria, tudo o que a gente contestava.

Você vai aproveitar sua autobiografia para esclarecer episódios?
Eu estou falando aqui com você e acabo de lembrar de um episódio que não está no livro, não escrevi ainda. Nos anos 60, com a Jovem Guarda em atividade, me chamaram para fazer um show em um leprosário em Fortaleza. As pessoas alertavam para eu lavar as mãos, não encostar nas paredes, mas muito por causa da atuação dos meus pais, eu não tinha melindres. Depois de passar por três ou quatro estágios do hospital, me disseram que havia um grupo vivendo dentro de um buraco, em cavernas, no estágio avançado da doença. Eu fui lá. Eles colocaram uma escada e eu desci sozinha com um violão. Quando cheguei embaixo, as pessoas começaram a surgir de buracos gemendo e enroladas em uns panos. E eu cantei para elas.

E o que você sentiu depois?
Quando digo que não tínhamos tempo nem para ler o que saía sobre a gente na imprensa, é isso. Eu saí de lá e não tive tempo de destilar aquilo. Muitos anos depois, em 1978, quando conheci o Egberto Gismonti, lembro que estávamos em casa e ele começou a tocar uma música bonita. Eu fiquei ouvindo aquilo e sentindo uma emoção que foi crescendo. Eu não sabia de onde ela vinha até que dei um grito e botei tudo pra fora. Você acredita que era toda a emoção do leprosário saindo quase dez anos depois?

Escrever um livro de memórias deve ser parecido com isso.
Aconteceu o tempo todo, e eu deixei a emoção sair. Ainda releio e choro com a história do meu irmão Bill, que acompanhei nos dez anos que ele lutou contra a Aids até sua morte, minha vida com o Zé Renato (seu ex-marido), quando, depois do acidente que ele sofreu, vivemos juntos com ele em uma cadeira de rodas por sete anos, minha irmã que foi assassinada, o meu filho que eu perdi (Leonardo morreu afogado aos 2 anos).

E hoje você já consegue falar "o filho que eu perdi." É um avanço?
O livro me ajudou muito com isso. O tempo passa e a gente melhora como ser humano. Há muitas histórias sobre você. Uma delas diz que foi ligada a uma comunidade esotérica chamada Grande Fraternidade Branca. Sou até hoje estudiosa dos preceitos da Fraternidade Branca e devota dos seus mestres ascensionados. O meu livro de cabeceira é O Livro de Ouro de Saint Germain, que abrange ensinamentos da Divina Presença Eu Sou.

Outra diz que, ao ser preso em 1967, o Bandido da Luz Vermelha declarou que era apaixonado por você. É verdade?
Sim, é. Logo depois de ser preso, ele me enviou cartas lindas com uma letrinha minúscula mas caprichada em canetas coloridas. Antes de ser preso, declarou à polícia que tentou, por duas vezes, se aproximar de mim. A primeira havia sido próximo à minha residência e, a segunda, em um aeroporto. Eu nunca soube com qual intuito. O Laurão, meu segurança na época, mandou um violão de presente para ele.







Fonte:  www.d24am.com

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