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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: fevereiro 2014

fevereiro 18, 2014

Martinha declara, "enquanto existir, vou compor"

“Faço muitos shows pelo país – uma média de quatro por mês”

A voz de Martinha ainda ecoa por todo o país. Uma das musas da Jovem Guarda – a “Queijinho de Minas”, seu apelido – continua embalando sonhos de antigos – e de novos admiradores. E ainda que apareça pouco na telinha, semana passada mesmo participou do “Programa do Ratinho”, do SBT/Alterosa. No entanto, palco é com ela mesma: faz uma média de quatro shows por mês em cidades espalhadas pelo país que a descobriu nos anos de 1960, e que depois transformou

em sucesso gravações como a de “Eu Daria a Minha Vida”, registrada primeiro pelo “rei” Roberto Carlos, mas que alcançou sucesso estrondoso mesmo na voz da mineirinha de Belo Horizonte. Ou “Barra Limpa”, entre outras.

Aos 66 anos, Martinha reside atualmente em São Paulo, de onde conversou, por telefone, com o Hoje em Dia. Martinha defende que a Jovem Guarda marca até hoje a vida brasileira, agregando fãs de várias gerações. Virou coisa de pai para filho. E ressalta que o movimento também influenciou o rock brasileiro. Embora afastada dos estúdios de gravação, garante que acompanha – com atenção – todos os lances da música brasileira.

O que você anda fazendo?
Estou fazendo shows normalmente. Como faço pouco televisão, as pessoas acham que não estou ativa. Mas essa é uma opção minha. Agora, quem está bem informado sabe que não é assim. Faço muitos shows pelo país, com os grupos da Jovem Guarda. Dá uma média de quatro shows por mês.

Como é a recepção?
É uma coisa fora do normal. É gente que nos acompanhou de perto e que ainda leva os filhos. Tem uma frequência grande de jovens nos shows. É muito interessante poder ver aquele mesmo público de antes.

O que mais te pedem para cantar nos shows ?
“Eu Daria a Minha Vida”, “Eu Te Amo Mesmo Assim” (hits da Jovem Guarda)... Mas é um show variado, toco piano, violão. E também homenageio colegas, cantando composições deles, além das minhas.

Tem algum novo CD na forma para lançar?
Não tenho o menor interesse. Meu negócio é fazer show. Não existe mais gravadora, há apenas duas. Hoje é muito diferente.

E como você observa a nova cena musical brasileira?
Tem muito talento hoje em dia. Mas há menos oportunidades de mostrar o trabalho. Gosto muito da Ana Carolina, do Jorge Vercillo, da Maria Gadú. Não é novo, mas é um dos maiores, o Oswaldo Montenegro. E tem mais gente.

O seu trabalho estourou com a Jovem Guarda. Como era o convívio com Roberto Carlos, Erasmo e Wanderléa, a ternurinha?
Muito bom. Sem problemas. Às vezes algumas pessoas criavam rivalidade, mas não havia. Até hoje nos damos muito bem.

A imprensa da época dizia que havia uma rivalidade entre você e a Wanderléa... 
Muito pelo contrário. Na Jovem Guarda tinha, sim, muita união. Não havia briga de vaidade. São dois estilos diferentes, a Wanderléa e eu. Ela sempre foi mais roqueira, e eu mais romântica. Mas duas cabeças muito boas. Na semana passada nos encontramos, foi uma beleza.

Como conheceu o “Rei”?
Por meio do Elmar Toca Fundo. Ele era radialista em Belo Horizonte e divulgador do “Rei”. Era amigo da minha mãe (Ruth) e foi quem me apresentou o Roberto. Levou o Roberto à minha casa (na rua Claudio Manoel da Costa, no bairro da Serra). Tenho muita gratidão pelo Elmar. Isso foi no dia 6 de junho de 1966.

Naquele tempo, as revistas de fofocas diziam que você tinha um caso com o “Rei”. Era verdade?
Não. O Roberto é como meu irmão. Tenho dívida de gratidão.

Todo mundo na Jovem Guarda tinha um apelido. Roberto era o “Rei”, Erasmo Carlos, o “Tremendão”, Wanderléa, a “Ternurinha”. E você era o “Queijinho de Minas”. A incomodava?
Pelo contrário. Tenho muito orgulho de ser mineira, de ser de BH.

Você tem vários sucessos em sua carreira. Mas qual é o mais marcante?
“Eu Daria Minha Vida”. Essa música rodou o mundo inteiro. Ele (Roberto Carlos) gravou primeiro do que eu, mas o sucesso foi meu. Ela (música) tem mais de três mil gravações fora do Brasil, sobretudo no mercado latino. Isso é uma coisa espetacular no México, no Chile, na República Dominicana, na Espanha, na Itália. E fora dos países latinos, ela está também na Alemanha.

Embora muita gente não saiba, você tem um lado compositor muito forte. Fale sobre isso?
É mais forte até do que o de cantora. Porque isso aí é uma coisa que não acaba. Enquanto eu existir, vou compor. É uma maravilha.

Qual a influência da Jovem Guarda para o Rock Brasileiro?
Antes já tinha a Cely Campello, o Toni Campello, o Ronnie Cord, mas eram versões que gravavam. Eles foram os precursores. Agora, o jeito brasileiro mesmo foi na Jovem Guarda. Além disso, a Rita Lee é um gênio. Ela também modernizou o rock.

Naqueles agitados anos 1960 havia os fã- clubes. Hoje existem as redes sociais. Como lida com isso?
Uso muito Facebook para distrair. Não uso internet para trabalhar, só para me distrair. Tenho fã-clube ainda.

E como acompanhou toda a polêmica sobre as biografias não autorizadas. De um lado Roberto Carlos, Erasmo, Caetano, Chico Buarque, contrários, alegando o direito à privacidade, e do outro, escritores e jornalistas na briga pelo direito de liberdade de expressão. O que acha?
Realmente o artista tem o direito à privacidade a partir de um ponto. Mas o escritor tem que ter um mínimo de bom senso para saber aonde deve parar.





Fonte: Hoje Em Dia

fevereiro 17, 2014

Ronnie Von reclama de Roberto Carlos e da Jovem Guarda

Em entrevista para o 'Jornal Bem Paraná' Ronnie Von soltou seu veneno contra Roberto Carlos e a Jovem Guarda.

Mas na nossa opinião isso tudo é uma forma de chamar atenção para  sua biografia que está sendo feita pelo jornalista Luiz Pimentel, onde o jornalista fala que: ""Acho que ele foi tão importante

quanto Roberto Carlos". Mas com certeza não é o que acham os milhares de fãs de Roberto Carlos, fãs que acompanham o Rei por mais de meio século, e que ainda hoje lotam suas apresentações e compram seus discos.


Leia a matéria completa abaixo

Ronnie Von: “Hoje faria tudo ao contrário” (foto: Divulgação)




Ele seria o avô da Tropicália, pai do psicodelismo, um revolucionário a dar dimensão e profundidade ao rock sessentista seguindo as lições do experimentalismo beatleniano dos anos 60, não fosse um detalhe: ninguém entendeu absolutamente nada. E pior: Ronnie Von não soube se explicar.

Uma das carreiras mais incompreendidas da música nacional, que sofreu com o desprezo de sua própria classe artística, volta a ganhar luz neste ano. Ao fazer 70 anos em 17 de julho, Ronaldo Lindenberg Von Schilgen Cintra Nogueira, ou Ronnie Von, deve ganhar de presente uma biografia, a sua biografia, que está sendo feita pelo jornalista Luiz Pimentel. "Acho que ele foi tão importante quanto Roberto Carlos. Ele nos apresentou outra coisa, nos permitiu sermos quem éramos", disse Rita Lee.

Ronnie tinha tudo para querer o trono de Roberto Carlos, se não fosse um porém: seu cérebro tinha vida própria. Ronnie não queria ser Roberto Carlos. Nada contra o rei, mas cantar baladas ingênuas em troca de uma exposição de sucesso estava fora de seus planos. Passou anos sem boa receptividade do pessoal da MPB ou da Jovem Guarda. A angústia de Ronnie Von começou no dia em que ele decidiu ser músico e só terminou no dia em que ele decidiu parar de cantar. Hoje ele é apresentador de TV.

O que foi pior para você no final daqueles anos 60? A ditadura ou a patrulha da MPB de esquerda, que já havia feito até passeata contra a guitarra elétrica?
Ronnie Von - Seguramente, a patrulha comportamental da MPB. Se você não escrevesse seguindo a cartilha deles, meu Deus, alienado era elogio. Você era um reacionário, um fascista. Eu achei que poderia fazer parte daquele movimento, na tentativa de consertar a problemática humana através de um viés esquerdizante, e de repente fui alijado disso tudo, simplesmente porque usava instrumentos elétricos como guitarra, baixo e teclados. Nunca vi uma bobagem maior.

Mas a ditadura também trouxe problemas a você?
Ronnie Von - Quando descobriram que eu tinha formação acadêmica, vieram em cima. Eu tive disco que foi censurado depois de lançado.

Havia uma guerra declarada entre a MPB de Chico Buarque, Edu Lobo, Elis, Jair Rodrigues, Gilberto Gil e Vandré, chamados em um programa de Frente Única da MPB, e os artistas que participavam da Jovem Guarda. Mas você sugeria uma terceira via, uma música experimental que rompia com o iê-iê-iê que antecedeu a própria Tropicália. Ninguém entendeu isso?
Ronnie Von - Eu apanhei muito pesado. Não do pessoal da Jovem Guarda, que não entendia o que eu queria dizer, mas da chamada MPB. Quebraram meus discos publicamente em televisão, me chamaram de alienado mental. O ato de coragem nesta história veio por parte do Gilberto Gil, quando fez uma das coisas mais impecáveis que a música desse país já viu, que é o Domingo no Parque. Gil também apanhou por usar guitarra elétrica, mas quando mostrou o resultado, todo mundo teve que se calar, inclusive Elis Regina.

A Tropicália não foi fruto de uma semente que você havia plantado?
Ronnie Von - Eu havia feito algumas coisas bastante tempo antes, mas não a vi como sendo de minha paternidade. Pensei: os caras estão fazendo aquilo que eu estava pensando em fazer, mas que não tive apoio de absolutamente ninguém. Eu também não sabia dizer o que eu queria. Depois de Gil, parou tudo, ninguém mais falou contra a guitarra elétrica porque o baluarte da MPB, Gil, e Caetano, dois pilares, usaram guitarra, baixo, teclado. Aí a coisa se acalmou.

Você tentou se aproximar dos outros grupos?
Ronnie Von - Eu tentei uma aproximação com os radicais, mas não era aceito. Eu não consegui diálogo nem com a Jovem Guarda nem com a MPB.

O que diziam a você?
Ronnie Von - A assessoria do Roberto Carlos me dava coice, para dizer o mínimo, não me deixava nem chegar perto dele. E o pessoal da MPB, o grupo ortodoxo e radical, não me aceitava porque me julgava da Jovem Guarda. Foi uma coisa tão penosa... Hoje eu me sinto tão em paz em não cantar mais...

Ser de família rica foi um problema?
Ronnie Von - Na época em que comecei, era de muito bom tom ter uma origem miserável para chegar a algum sucesso. Só assim você tinha um suporte maior, autêntico. Os grandes homens precisam sair de uma favela. Isso é algo fascinante para nós humanos, comungamos desse pensamento. Eu tinha de esconder minha origem, esconder que minha família tinha recursos. Quando descobriram de onde eu tinha vindo, sofri o preconceito às avessas. Diziam que meu pai bancava meus gastos. Como? Minha família só faltou me expulsar de casa quando descobriu que eu era músico. As pessoas mais antigas e conservadoras do Rio de Janeiro, ao contrário do que todo mundo pensa aqui em São Paulo, vivem até hoje na corte. A cabeça delas está no século 19. Eu então ouvi barbaridades de algumas tias. "Onde foi que nós erramos?" "Esse menino vai jogar o nome da família na lama." Isso me deixava deprimido. Meu Deus, a escolha era minha. Fui morar na Praça Julio de Mesquita, no centro de São Paulo, sem dinheiro, louco para atravessar a São João e ir comer no Filé do Moraes. Eu ouvi no rádio alguém dizer: "Esse filhinho de papai está ocupando o lugar de quem precisa". Me chamavam de calcinha de veludo.

A música foi um grande drama, do início ao fim?
Ronnie Von - Só paulada. Paulada da Jovem Guarda, paulada da MPB, paulada da mídia impressa, paulada da família. Pessoas que eu lia e admirava, como Sérgio Porto, dizendo: "Não ouvi e não gostei". Foi uma das pessoas que mais me bateram na cara. Eu tive que aprender a deixar de gostar de pessoas que eu lia, que eram endeusadas por todo mundo, sábios. Poderiam ter a cabeça mais aberta.

Isso tudo acabou enterrando sua carreira antes da hora?
Ronnie Von - Eu resolvi parar de gravar em 1997, usando como argumento o seguinte: onde já se viu você ter que pagar para executarem uma música sua? Se a contribuição do artista é a cultura, você não tem que pagar para ele chegar às pessoas. Quando vi um amigo meu, apresentador de televisão, levando ao programa dele um músico terrível, filme de terror que não tinha o mínimo sentido em estar lá, fui falar com ele e ele disse: "Bate na sua boca, isso aí é um grande sucesso nacional". Eu disse: "Mas não faz sentido". E ele: "Olha, ele tem R$ 9,5 milhões por trás segurando a onda". Hoje, você tem que ter um investidor, senão você não faz sucesso.

Seu filho é músico, não?
Ronnie Von - Ele está indo embora do País, cansou de levar porta na cara. Eu fiz de tudo para esse menino não se meter nessa história, porque eu sabia do sofrimento. E eu não conheci ninguém melhor do que meu filho na faixa etária dele. Ele tem um talento absurdo, mas não faz sertanejo nem funk. Porta na cara o dia inteiro.

E o que está faltando?
Ronnie Von - Se o cara não tem investidor para pagar um escritório para administrar sua carreira, nada feito. Quanto custa para tocar na rádio tal? R$ 400 mil. Para ele, pediram R$ 5 milhões. Se fosse sertanejo, seria o dobro. Somos reféns hoje dessa raça, que empobrece a música, que não deixa que os talentos apareçam. Eu vi um cara dar uma casa em Miami e dois carros BMW para fazer um artista tocar nas rádios do País. Eu vi, ninguém me contou. O cara está muito famoso até hoje.

Você faria algo diferente do que fez no passado?
Ronnie Von - Eu faria tudo ao contrário. Teria feito aqueles discos psicodélicos, mas saberia mostrá-los melhor, convencer quem deveria ser convencido. Seria outra coisa. Eu fui induzido a continuar fazendo coisas com um viés romântico, que eu detesto.

Mas você não fez o que queria?
Ronnie Von - Eu fiz o que queria, mas não soube dizer o que deveria ser dito. Não soube mostrar qual era o caminho das pedras que eu via.

Ao dizer a seu filho que ele não deve ser músico, não está repetindo o que fizeram com você?
Ronnie Von - A história é irreversível, mas ela se repete. Ao saber que o Leo queria ser músico, eu disse a ele: "Por favor, meu filho, não faça isso com sua família, comigo, com você mesmo Esse ambiente é sórdido, o mais podre que existe". Ele disse: "Pai, mas você venceu nele. Você é meu ídolo". Aí meu pai, de 93 anos, lúcido, entrou na história: "Desculpe, mas vou me intrometer, eu tenho esse direito. Sou o seu pai e o pai dele duas vezes. Não cometa com o meu neto a imprudência que eu cometi com o senhor. Deixe ele ser aquilo que ele quer ser".

Link da matéria:http://www.bemparana.com.br/noticia/304828/vitima-do-radicalismo-ronnie-von-ve-o-passado

fevereiro 10, 2014

Sósia de Roberto Carlos, Robson Carlos faz sucesso entre fãs em cruzeiro

Caracterizado como Roberto Carlos, Robson Carlos causou frisson e foi assediado durante o cruzeiro Emoções em Alto Mar, que contou com show do Rei nesse domingo (9). O cover do cantor trabalha há aproximadamente 7 anos interpretando o "personagem". Segundo ele, o hit Como é Grande Meu Amor por Você está sempre entre os mais pedidos.

As músicas Emoções e Detalhes são, no entanto, as mais marcantes na carreira do sósia. E Robson não se aproximou do ídolo

apenas no figurino e aparência. Ele conta que conheceu o astro de pertinho. “Já conheci o Roberto, ele me recebeu. Deu parabéns pelo meu trabalho”, contou orgulhoso.


A ansiedade de Robson para o cruzeiro, que saiu de Santos e passa por Ilhabela e Angra dos Reis antes de seu retorno, era grande. “A expectativa para esse cruzeiro é muito boa, sempre muito forte. É uma festa”, definiu o evento.

Roberto Carlos se apresentou no início da madrugada desta segunda-feira (10) a bordo do MSC Preziosa, navio que carrega consigo a décima edição do cruzeiro Emoções em Alto Mar. Dentro dele, mais de quatro mil fãs - da espécie mais fiel ao cantor.






Fonte:Terra

fevereiro 09, 2014

De Lamborghini, Roberto Carlos chega ao Porto de Santos


Na tarde deste sábado, 08/02/2014, o cantor Roberto Carlos chegou em grande estilo ao porto de Santos (SP) para embarcar em seu tradicional cruzeiro musical. Dirigindo um Lamborghin​i, o Rei nem se importou com o sol forte e, simpático, desceu do carrão acenando a todos. Já com o quepe de capitão, Roberto Carlos subiu a bordo do transatlântico, dando início a 10ª edição do Projeto “Emoções em alto mar”.








Fonte:Extra

fevereiro 06, 2014

50 anos dos Beatles nos EUA: celebrando a Beatlemania em Nova York

O Clube Big Beatles vai tocar “Eleanor Rigby” em versão bossa nova

Um dos momentos mais importantes da história da música ocidental está prestes a completar meio século. Há exatos 50 anos, quatro garotos do Noroeste da Inglaterra se preparavam para sua primeira viagem a outro continente. No dia seguinte, 7 de fevereiro de 1964, desembarcavam no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York. E o mundo jamais seria o mesmo.

E para comemorar a data, Nova York decidiu se transformar mais uma vez na capital da Beatlemania mundial, com uma série de eventos e festivais em homenagem à obra de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Artistas de todo o planeta estarão reunidos na principal cidade americana no próximo fim de semana, e o Brasil terá o único representante da América do Sul.

Fundado em 1990, em Vitória, o Clube Big Beatles dará um toque bem brasileiro aos festivais que vão tomar alguns dos mais prestigiosos palcos de Nova York. “Vamos levar aos EUA alguns números que funcionam muito bem em Liverpool. Vamos fazer ‘Eleanor Rigby’ em versão bossa nova. Nessa versão, em certo momento, entramos até com acordes de ‘Garota de Ipanema’ do mestre Tom Jobim”, conta o percussionista Edu Henning, um dos fundadores da banda.

Os capixabas vão se apresentar nesta sexta-feira (7) à noite, no lendário teatro Hudson, o segundo mais antigo da Broadway. Eles farão o número de abertura para a consagrada banda Spin Doctors, que terá em seu repertório apenas músicas dos Beatles.

“Só de saber que estaremos nos apresentando na Broadway já mexe com a gente. Construímos uma carreira internacional consolidada, nos apresentando há duas décadas de maneira consecutiva no Beatle Week de Liverpool. Mas somos os únicos representantes da América do Sul nesse evento gigante. Isso provoca enorme ansiedade. Estamos nervosos. Mas, com certeza teremos mais uma história para contar para os amigos e filhos. Esperamos que seja com final feliz (risos)”, afirma Edu Henning.

A primeira da série de apresentações acontecerá hoje à noite, no lendário Teatro Apollo. Nomes importantes da música americana como Dionne Warwick, ganhadora de cinco Grammys, e Mary Wilson, que fez parte do Supremes, subirão ao palco. Os shows acontecem até domingo, quando se celebram os 50 anos da primeira apresentação dos Beatles no programa de TV “Ed Sullivan Show”, que marcou o início da Beatlemania mundial.






Fonte:Hoje Em Dia

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