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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: outubro 2023

outubro 25, 2023

O conteúdo do rádio no streaming é diferente da antena ?

   

Nos últimos 10 anos, serviços de Streaming tem ganhado cada vez mais força no mundo inteiro. As rádios se beneficiaram dessa tecnologia e passaram a integrar a sua programação também na internet.


Mas o conteúdo que vai para o streaming é o mesmo que vai para a Antena?


Na grande maioria, sim


O carro-chefe das emissoras de rádio sempre vai ser a transmissão via antena, através das ondas de rádio. Ademais, os processos para realizar uma programação de rádio não são em nenhuma forma simples.


As programação que vai ao ar em uma emissora de rádio passa por um criador, um coordenador de programação, um coordenador comercial… são várias etapas até chegar na última que é a execução do locutor. Todo esse processo passa por uma logística.


Para uma emissora manter esse processo logística há um custo, que se elevaria tendo que organizar uma programação diferente no streaming.


Portanto, a fins de otimização de recursos, procedimentos e programação, a maioria das emissoras de rádio transmite a mesma programação da antena no Streaming.


O rádio no streaming é o rádio sem fronteiras!


Entre todas as mudanças que ocorrerão durante os 100 anos de existência da mídia no Brasil, o streaming sem dúvida veio para ficar!


O streaming possibilitou o surgimento de novas mídias e formas de consumir conteúdo, e do mesmo modo, o rádio foi impactado com essa mudança. Uma programa transmitido pela emissora de rádio poderia facilmente estar nas plataformas digitais como um podcast. Dessa forma, o rádio está pode aumentar a sua presença tanto de na transmissão ao vivo quanto no online.





Fonte: com informações https://blog.audiency.io/o-conteudo-do-radio-no-streaming-e-diferente-da-antena/

outubro 20, 2023

O megahit da Jovem Guarda que Roberto Carlos só aprovou após artimanha do produtor

 

A Jovem Guarda foi um movimento musical brasileiro que emergiu na década de 1960, destacando-se como uma expressão marcante da juventude da época. Roberto Carlos, conhecido como o "Rei" da música brasileira, desempenhou um papel crucial nesse movimento.


Em 1965, Roberto Carlos lançou o álbum autointitulado "Jovem Guarda", que se tornou um marco na história da música brasileira. O disco incorporou elementos do rock'n'roll e da jovem guarda, consolidando a posição de Roberto Carlos como ícone dessa geração.


Uma das músicas mais emblemáticas desse álbum é "Quero Que Tudo Vá Pro Inferno", que se tornou um hino da rebeldia juvenil, com letras provocativas e uma melodia contagiante. Em entrevista ao Corredor 5, Jairo Pires, que trabalhava na gravadora CBS nesse disco, contou como foi atuar na produção.


"O Roberto Carlos no estúdio era assim. O difícil é que você não sabia nunca o que ele estava pensando. Tinha que adivinhar. Ele não gostava e você ficava sem entender. Chegou uma época que o Evandro, presidente da CBS, gravadora do Roberto, fez tudo para promover o Jerry Adriani. Fez toda a força possível para arrebentar e foi um grande sucesso, mas não tinha a coisa do Roberto. Então, ficávamos tentando nos virar no estúdio.


Lembro que naquela música ‘Quero Que Vá Tudo Para o Inferno’, começamos a por a voz umas 14h. Aí, o Roberto dizia que não estava bom. Uma delas, achei que ficou legal sim. O Roberto deu uma saída e falei para o auxiliar: ‘Guarda essa aí’. Entramos pela madrugada repetindo a mesma coisa. Ele sempre foi muito detalhista e cuidadoso. Depois de um tempo, falei para soltar aquela que tinha separado. Ele ouviu e pediu pra soltar de novo. Só então disse que estava legal! Eu queria matar! [risos]. E ficou aquela".


Jovem Guarda antes e hoje


Gabriel Thomaz, vocalista da banda Autoramas, comentou sobre o movimento da Jovem Guarda e suas características musicais durante sua participação no podcast Corredor 5. Segundo ele, a Jovem Guarda representou um movimento na música brasileira que teve como referência o rock produzido nos anos 1950. As músicas icônicas de artistas como Roberto Carlos e Erasmo Carlos deixaram uma marca significativa na época. No entanto, ele destacou que compreender a ousadia e agressividade das letras dessas músicas pode ser desafiador para a nova geração nos dias de hoje.


Durante a conversa, Gabriel Thomaz mencionou algumas músicas específicas, como "Muro de Berlim" de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, ressaltando que, embora não tenham sido os intérpretes originais, essas canções exemplificam a diversidade do movimento. Ele observou que músicas como "Festa de Bolinha," também de autoria da dupla, demonstram a evolução artística ao longo do tempo.


Ao analisar o contexto da época, Gabriel Thomaz enfatizou que a Jovem Guarda possuía toda a energia característica do rock 'n' roll, com ideias inteligentes. Ele explicou que expressões como "Parei na Contramão" eram ousadas para a época, e as letras transpareciam uma rebeldia que se destacava. Citou o exemplo da música "Quero Que Vá Tudo Para O Inferno," destacando que, naquela época, a expressão era verdadeiramente agressiva, apesar de ser desafiador convencer as pessoas dessa agressividade nos dias de hoje.




Fonte:https://whiplash.net/materias/news

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