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RÁDIO NOSSA JOVEM GUARDA: maio 2013

maio 31, 2013

Banda Máquina do Tempo com músicos da jovem guarda abre show em São João do Triunfo-PR


A banda Máquina do Tempo, formada por músicos da Jovem Guarda de Palmeira, se apresenta na abertura da 1ª Festa do Fumo e 33ª Festa do Lavrador, promovidas pela Prefeitura Municipal e CTG Ranho da Amizade de São João do Triunfo, no Parque de Eventos, na noite do dia 31 (sexta-feira), abrindo o show do Grupo Talagaço.

A festa que vai até dia 2 de junho, domingo, tem no sábado (1º) o show com a banda New York a partir das 23 horas. No domingo, a atração musical é o lançamento do CD da dupla triunfense, Nego & Lineu.

A Banda Máquina do Tempo tocará músicas da Jovem Guarda dos anos 60, 70 e 80, num grande show para todos os visitantes à Festa do Fumo e Festa do Lavrador. Seus integrantes, Dide, Luiz Gastão, Guino e Lauri são músicos experientes e têm agradado nas apresentações feitas em Palmeira e região.





Fonte: Informações Folha de Palmeira

maio 30, 2013

A vingança do cliente fã da jovem guarda

Toca o telefone da casa...
- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
- Pois não, pode ser comigo mesmo.
- Quem fala, por favor?
- Edson.
- Sr. Edson, aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção da Telefônica uma linha adicional, onde o Sr. tem direito...
- Desculpe interromper, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da Telefônica, e estamos ligando...
-Rosicleide, um momento estava ouvindo músicas lindas da jovem guarda, espera que que vou abaixar o volume...
- Óla Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
- Bem, pode.
- De que telefone você fala? Meu bina não identificou.
- 10331.
- Você trabalha em que área, na Telefônica?
- Telemarketing Pro Ativo.
- Você tem número de matrí­cula na Telefônica?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da Telefônica. São normas de nossa casa.
- Mas posso garantir...
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a Telefônica.
- Ok.... Minha matrícula é 34591212.
- Só um momento enquanto verifico.
(Dois minutos depois)
- Só mais um momento.
(Cinco minutos depois)
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas senhor...
- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?
- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.
- Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende:
- Obrigado por ter aguardado.... pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou..
- 10331.
- Com quem estou falando, por favor.
- Rosicleide
- Rosicleide de que?
- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).
- Qual sua identificação na empresa?
- 34591212 (mais irritada agora!).
- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?
- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?
- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo por favor.....alô, alô!
TUTUTUTUTU...

Desligou.... nossa que moça impaciente!

maio 28, 2013

As músicas que embalaram paixões


Os mais jovens, mais inexperientes (uma pena; ainda bem que a juventude é uma doença que o tempo cura), não sabem o que é isso. Mas que maravilha era “Besame Mucho” com Ray Conniff e sua orquestra. Aquelas paradinhas marotas, depois do pa-pa-rã dos metais, eram uma total delícia. Nada mais fácil do que ter uma paixonite por quem sabia dançar bem nos bailinhos do começo dos anos 60 – ainda mais depois de um cuba libre.



Era a época de dançar ao som das orquestras de Ray Conniff, Billy Vaughan, Percy Faith, ou ainda Sílvio Mazzucca, Metais em Brasa, Românticos de Cuba. O estéreo ainda era uma novidade, e nem toda vitrola hi-fi o incorporava.

O que leva inevitavelmente a duas certezas. A primeira é: olha, faz um tempinho, hein? E a segunda: na época de nossas mães a qualidade era muito melhor. Eles tinham as big bands americanas, as fabulosas e originais, Tommy Dorsey, Benny Goodman, Les Brown, e até mesmo Glenn Miller. Eles tinham o jovem Sinatra e o perfeito Bing Crosby, e, aqui, maravilhas como Pixinguinha e Orlando Silva. Porque, é claro, aquelas coisas tipo Ray Conniff que nos faziam dançar e amar quando éramos bem jovens nos anos 60 eram uma diluição leve do que as big bands fizeram antes; em qualidade, eram tão fundas quanto pires.

Mas é preciso deixar claro desde já que, quando se fala de música que embala paixões, de música que nos faz sonhar de amor, ou que alivia na hora da dor de cotovelo, qualidade artística não importa nada. Fazer distinção entre “brega” e bonito é coisa de crítico – ou de quem não está apaixonado, o que é triste do mesmo jeito.


Nos anos 60, pouco depois do auge de Ray Conniff, veio, por exemplo, o começo de uma onda italiana, um balaio onde se misturavam Sergio Endrigo, Luigi Tenco, Pino Donaggio e também Peppino Di Capri, Fred Bongusto e até John Foster, e depois Gigliola Cinquetti. E quem até hoje sabe de cor ao menos o refrão de “Io che amo solo te” e “Ho capito che ti amo” também se deixou levar por “Champagne”, “Amore, Scusami” e “Dio, come ti amo”, sem problema algum. Por que não?

O amor sempre foi poliglota, e as canções de amor também. Quem não se enamorou ou namorou ou teve saudade ouvindo “Et maintenant”, “Tous les garçons et les filles” ou “F… Comme Femme”, por exemplo, mesmo não sabendo patavina de francês, que atire a primeira pedra.

Amor em espanhol, então, que é fácil de entender, sempre esteve em nossos ouvidos, assim como tinha estado nos de nossos pais. O bolerão – homenageado tão bem por João Bosco e Aldir Blanc na voz de Elis Regina em “Dois Pra Lá, Dois pra cá” – é certamente uma das mais importantes contribuições da América Latina à cultura e aos apaixonados de todo o mundo. Não há discoteca básica, nem trilha sonora de novela, nem história de amor que deixe de incluir “Solamente Una Vez”, “Contigo en la Distancia”, “Sabor a Mi”, “El Reloj” – aquele que pedia, como só os loucos de amor poderiam fazer, que o relógio não marcasse as horas.

Claro, nem só de bolero vive o amor em espanhol; canta-se a paixão também no tango, na guarânia (será que existe mesmo no Paraguai o lago azul de Ypacaraí?), na rumba, no calipso, no cha-cha-cha, no mambo, no merengue… Tanto, e de maneira tão forte, que até os americanos, que vendem sua cultura para o mundo inteiro e não gostam nada de ouvir outras línguas (eles, ao contrário do amor, são monoglotas), sempre abriram suas fronteiras à paixão cantada em espanhol. E espalharam para o mundo suas próprias versões das músicas latinas, de Ray Conniff em “Besame mucho” até os velhos LPs de Nat King Cole en español. E dá-lhe bailinhos mundo afora – Brasil inclusive, claro, e nós neles, de cuba libre ou uísque com guaraná na mão – ao som de “Aquellos ojos verdes” e “Quizás, quizás, quizás” com o sotaque horroroso na voz aveludada do grande Nat.

Há quem culpe o rock’n’roll por diversos males da humanidade, entre eles o fim da época áurea das grandes orquestras, que tanto eram capazes de embelezar histórias e sonhos de amor. Bobagem – ou no mínimo um imenso exagero. A era das grandes orquestras chegou ao fim basicamente por motivos econômicos. Elas custavam caro; viraram dinossauros dentro de uma indústria que, talvez mais que qualquer outra, quer lucro fácil, rápido e grande; as emissoras de rádio e TV, os donos de boates e teatros e a própria indústria de discos foram passando, no final dos anos 50 e nos 60, a preferir gravações feitas em estúdio (e não mais em teatros ou auditórios), com grupos menores, ou a sobrepor os sons de diversos instrumentos nas fitas master, sem a obrigatoriedade de reunir muitos músicos ao mesmo tempo.

O rock teve sua participação no processo, sim; lá isso teve. Ele chegou como um gigante poderoso, aplastrando todo o resto, abafando os demais sons. O catalão Joan Manuel Serrat, infelizmente pouco conhecido entre nós, fez uma música muito interessante sobre isso; chama-se “Cuando duerme el rock and roll”, e a letra diz que só quando o rock, o xerife do mundo, se cansa, retira suas botas e o cinturão e finalmente dorme é que podem escapulir de seus guetos e esconderijos e andar pelas ruas o tango romântico e dançarino, o bolero que ronda a lua e parapeitos das janelas, o blues sentimental, o mambo, a rumba…


Se Elvis Presley e os Beatles pareciam para nossas mães ou tias tão agressivos, barulhentos e pouco românticos quanto hoje nos parecem os Guns N’Roses, Metallica, Nirvana e Sepultura, a verdade é que todos eles souberam cantar o amor. E dançamos e sonhamos e nos apaixonamos ao som de tanta coisa que fica abaixo do rótulo amplo, impreciso e vago de rock – de “Blue moon” a “Yesterday”, de “It’s now or never” a “Something”, passando por “You’ve lost that lovely feeling”, “Do you wanna dance”, “I Started a joke”, “Stairway to heaven”, “Three times a lady”, sem deixar de fora os mais antigos “Smoke gets in your eyes” ou “Only you” ou os mais recentes “(I’ve had) The time of my life” ou “Why worry”, até que chegassem “Patience” ou “Nothing else matters”. E se essas últimas você desconhece, fique tranquila: seus filhos ou sobrinhos ou irmãos mais novos adoram.

Aliás, esse negócio de rótulo – rock ou não rock, brega ou chique – é a maior asneira. Bem no meio dos anos 60, foi sob a inspiração do rock e da guitarra elétrica que estourou no País inteiro o então Rei da Juventude, hoje para boa parte dos brasileiros o maior sinônimo de música romântica. Duvido que você conheça uma única pessoa que não tenha amado, feito amor ou desejado fazer ao som de Roberto Carlos – desde os tempos de “Nossa canção”, “As flores do jardim de nossa casa” e “As curvas da estrada de Santos” até essas últimas homenagens às gordinhas, baixinhas, míopes e – aleluia! – quarentonas. Roberto é assim uma espécie de inconsciente coletivo dos corações brasileiros. E também que mulher não gostaria de um amante à moda antiga, do tipo que ainda manda flores e apesar da velha roupa e da calça desbotada ainda chama de querida a namorada, mesmo com alguns erros do português ruim?

Roberto estava mandando tudo pro inferno quando começaram a surgir as primeiras músicas dessa geração de ouro de cantores e compositores que fez e ainda faz a cabeça e as emoções dos brasileiros que estão, como Barbara gosta de dizer, na melhor fase de suas vidas: Maria Bethania, Gal Costa, Edu Lobo, Milton Nascimento, Paulinho da Viola e, em especial, a santíssima trindade Chico-Caetano-Gil. É fascinante, é emocionante pensar e sentir que já faz 30 anos que crescemos convivendo com eles, aprendendo com eles, amando com eles. Desde “Sem fantasia”, “Avarandado” e “Pé da roseira”, nos anos 60, a “Futuros amantes”, “O motor da luz” e “Quanta”, agora nos 90 e tantos.

Tem um amigo meu que costuma dizer sempre que cada um de nós já viveu mais tempo com a música de Chico, Caetano ou Gil do que com as nossas mulheres – ou maridos, no caso das mulheres. Ele mesmo, conta, já era apaixonado por nossa santíssima trindade antes de conhecer sua primeira mulher, lá por volta de 1969; se amaram ouvindo as músicas deles, partilharam a admiração por eles, foram juntos a vários shows deles; no segundo casamento foi a mesma coisa; o terceiro está sendo igual; e se algum dia houvesse um quarto, diz ele, também seria igual. Os amores mudam, os amores passam, se transformam, quando temos sabedoria e sorte, em velhas e sólidas amizades; vêem os novos amores – e a música dessas pessoas vai embalando tudo, abençoando tudo, ao longo da passagem dos anos, das décadas. 










Fonte: informações no texto Publicado na revista Barbara, 1996. Texto de Sérgio Vaz

maio 27, 2013

Começando a vida aos 40,50,60,70,80,90,100,120....anos

Havia um tempo quando você dizia a qualquer pessoa que a vida começava aos 40, provavelmente logo em seguida escutaria, “sim pode ser verdade, mas com certeza termina aos 45”, e todos dávamos risadas com isso, porém as pessoas estão vivendo cada vez mais, conseguindo levar o corpo e a mente de forma satisfatória e muitos deles muito ativos, até mais que alguns jovens.


Eles praticam esportes, dançam, cantam, sabem se divertir, também viajam, e principalmente, tem dinheiro para isso, pois trabalharam a vida toda e agora estão colhendo os frutos de tudo aquilo que plantaram.


A medicina caminha a passos largos, e fazendo com que nós vivamos cada vez mais. Hoje é muito comum encontrar pessoas de 80 e 90 anos sadias, e daqui a alguns anos não será difícil encontrar de 110 ou até 120 anos, ou até mais.

As expectativas de vida do ser humano aumentaram consideravelmente nas últimas décadas. Daqui a 20 ou 30 anos, no ritmo que caminhamos, quantos velhos e quantos jovens seremos no mundo?



Desculpem-me por não saber fazer a conta, mas tudo indica que a quantidade de pessoas com mais de 50 anos, provavelmente deverá ser bem grande. Também não sei se ela será maior que o número de jovens, mas certamente teremos muitas pessoas de idade mais avançada. Assim sendo, a quantidade, tanto de jovens, quanto de “velhinhos” deverá ser praticamente eqüitativa ou muito próxima dela, o que vale a dizer que eles terão que viver conjuntamente, dividindo tudo aquilo que o mundo possa lhes oferecer.

E quando essa época chegar, será que todos os “velhinhos” ainda conseguirão viver da fatídica aposentadoria ou terão que voltar ao mercado de trabalho novamente, pois tenho minhas dúvidas se algum país consiga pagar essas tais aposentadorias para todos que chegaram a essa idade, e tem esse direito.
De onde sairá tanto dinheiro para manter essas pessoas inativas, eis a questão?

Se ninguém encontrar uma solução bem rápida para isso, fatalmente todos as pessoas nas faixas dos seus 60 anos terão sim que continuar trabalhando para poderem se manter, e muitos que já estavam no “bem bom” terão que retornar e arrumar alguma coisa para fazer, senão a coisa vai ficar preta.





E se assim acontecer, o mercado por essa época, também terá de adequar-se à demanda desse mundo velho, pois pode ser que eles se tornem os compradores em potenciais, e se assim for, a maioria das coisas passarão a serem direcionadas também a elas, e desta forma pela primeira vez talvez, os mais idosos se tornem o grande mercado consumidor.









Fonte: Informações tvsinopse

Roberto Carlos emociona público no Mineirinho em sua volta a Belo Horizonte


A tal história clichê de que quem é Rei nunca perde a majestade parece perfeita para “o cara”. Em um show sem grandes inovações, com um repertório mais do que esperado, Roberto Carlos ainda cria êxtase. Na noite desse sábado (25), por quase duas horas, fez a multidão esquecer a aventura enfrentada para vê-lo e ouvir suas canções. É que chegar até Pampulha foi difícil (nada que se compare ao trânsito da região em dia de ex-beatle, é claro). Pior ainda, foi garimpar um lugar para ver o Rei na arquibancada do Mineirinho.


Uma disputa acirrada e demasiadamente dura para quem já passou dos 50. Aliás, a grande maioria. Gente espremida até nas escadas de acesso. Pessoas sentadas no chão frio em dia gelado. Muitos em pé no parapeito. Brigas para enxergar. Discussões ácidas, não condizentes com a ocasião. Até na pista faltaram cadeiras. Superlotação. Será que era de fato o Mineirinho o estádio ideal para receber a produção?

Parece que o Rei advinha a saga e quer recompensar. Às 21h45, com 15 minutos de atraso, finalmente começa o show na capital mineira, com Emoções. A fórmula é a de sempre: acompanhamento de músicos impecáveis, antigos sucessos e carisma. A acústica duvidosa do Mineirinho é despistada pelo coral de milhares de vozes.

Um cenário simples no fundo do palco - pequenos pontos de luz simulam um céu de estrelas –  e uma iluminação bem produzida ajudam a compor o clima de romantismo. E não falta emoção. Mesmo extremamente previsível, Roberto Carlos faz chorar. Foi assim em “Nossa Senhora” , “O Portão” e “Como é Grande o meu Amor por você”. Ele tem o dom de fazer o piegas ficar bonito. Mãe e filhas se olham e retomam a ternura. Casais relembram o passado. O rei canta o amor. Mais que isso, o traz à tona.

A única novidade, de fato, ocorreu às de 22h55, com uma mostra do que será o CD lançado pela Sony  Music ainda neste ano. Algo que, segundo o próprio Roberto, nem ele nunca imaginou: Fera Ferida na batida da música eletrônica. Sensacional. Fora isso, os tantos sucessos... E diante da extensão deles, alguns acabam agrupados em forma de potpourri em dois momentos. O primeiro deles, com as românticas. Depois, os guardados da Jovem Guarda.

Mais do que esperado, o sucesso da novela “Salve Jorge”, de Glória Perez, “Esse Cara Sou Eu” foi entoado por milhares de pessoas. Bem melhor ao vivo com “o cara” do que nas cenas do folhetim global. No gran finale, "Jesus Cristo", para levantar todo mundo e abençoar também. Aos 72 anos, Roberto se reinventa no “mais do mesmo” e mantém todo o encanto de rei.









Fonte: O Tempo

maio 26, 2013

Espetáculo traz de volta os bons tempos dos Beatles


Os amantes do quarteto mais famoso da Inglaterra poderão matar saudades do estilo único do grupo. Como não dá mais para reagrupá-los, a boa solução é assistir ao espetáculo Beatles 4ever, que conta em detalhes a trajetória da banda considerada mais importante de todos os tempos.

A apresentação é praticamente um musical e reune trilha sonora, figurino e performance, que correspondem a diferentes álbuns dos Beatles. No palco os músicos passam por todas as fases do grupo inglês, desde a época em que os integrantes usavam seus elegantes ternos e corte de cabelo revolucionário para a época, passando pela psicodelia dos anos 70. Não poderia faltar, claro, os últimos anos da banda, quando estavam prestes a se separar, mas que ainda representa um momento em que surgiram belas canções.

Onde: Teatro Bradesco 
Endereço: rua da Bahia 2244, Lourdes, Belo Horizonte 
Data: 15/6
Horário: 21h
Ingressos: R$ 72 (inteira) e R$ 36 (meia)
Ponto de venda: Ingresso Rápido
Informações: (31) 3022-5511







Fonte: UAI

maio 24, 2013

Esse "cara" não sou eu

Não é só o título de rei que parece imutável em relação a Roberto Carlos, que se apresenta amanhã no Mineirinho. Seu repertório, nos shows dos últimos anos também. Claro, existem exceções, mas elas mais confirmam a regra do que a desmentem. Ricardo Koctus, baixista do Pato Fu, lembra que a montagem de repertório é difícil para qualquer artista, principalmente para Roberto Carlos. “São clássicos, né? Não tem jeito. Ele teria que entrar numa pilha de fazer um show completamente diferente”.

Mais do que isso, podemos dizer que um show de Roberto hoje é uma pequena edição de sucessos. “Se ele fosse pensar só no público, o show precisaria ter mais de dez horas”, diverte-se Koctus. O extenso repertório do artista poderia possibilitar vários formatos de shows, segundo o músico. “Adoraria ver um show do Roberto com clássicos a mais e um show só de ‘não hits’”, sonha Koctus. Dá para apostar que o desejo do baixista do Pato Fu é comum a muitos fãs de Roberto.


“A imutabilidade do repertório combina com o pensamento conservador do Rei”, resume Tárik De Souza, um dos maiores críticos musicais do país. Quem esbarrou nessa postura do cantor foi o historiador Paulo César de Araújo. Autor de “Roberto Carlos Em Detalhes” (2006), possivelmente a melhor obra já publicada sobre o cantor, ele teve sua publicação embargada judicialmente pelo artista, que alegou invasão de privacidade. O livro teve de sair de circulação.


“Roberto é uma figura obsessiva, é compulsivo, um maníaco da repetição, Repete a mesma roupa, gestos, e isso acaba se refletindo no repertório de seus shows”, nota Araújo. Ele garante que o cantor poderia renovar seu show a cada temporada, já que é o artista com o maior número de sucessos populares na história da música brasileira, o campeão das paradas de sucesso, autor de canções com moradia permanente no inconsciente coletivo.


“Gastei 15 anos escrevendo o livro, boa parte deste período na expectativa de entrevistar o Roberto. Com todo esse tempo, cheguei a `montar´ um show inteiro com título, repertório. Meu plano era deixar na mesa dele no final da entrevista, como uma sugestão. Coloquei músicas que sentia falta e achei que formariam um bom espetáculo”, revela Araújo.


Ele ilustra essa questão relembrando um episódio ocorrido durante a produção de seu livro quando foi entrevistar um dos músicos do Roberto, o guitarrista Aristeu Alves. “Mostrei esse set list para ele, que achou sensacional, bacana, mas pediu, rindo: `Paulo, não faz isso, não. Está tão bom assim, a gente vai ter que ensaiar, vai dar um trabalho´. É isso, está tudo mundo mais ou menos acomodado nisso aí. Mesma coisa, mesmos arranjos, nada muda”. O tal “set list” criado por Araújo, segundo ele, está perdido entre sua papelada.


Tanto Araújo quanto Koctus citaram outro ídolo de grande estatura como exemplo possível de ser mais criativo no repertório: Paul McCartney. Na turnê que passou recentemente pelo país, o britânico fez alterações sensíveis no set list dos shows, sem deixar de tocar as imortais “Hey Jude”, “Yesterday” ou “Let It Be”. Araújo compara: “Para Roberto, estas seriam  `Detalhes´ e `Emoções´. Não dá para não tocar essas. Mas assim como Paul, ele conseguiria renovar, acrescentar novas músicas a cada turnê”.


Há canções de Roberto que parecem proibidas em seu repertório. O grande exemplo é “Quero que Vá Tudo pro inferno”, “uma música que se tornou emblemática de uma época, mas que ele próprio baniu de seu repertório”, como lembra Tárik de Souza.


Paulo César de Araújo amplifica o coro dos descontentes: “Imagina um show dos Rolling Stones sem `Satisfaction´? É a mesma coisa. `Quero que Vá Tudo pro inferno´ é minha música preferida dele e só vou dar alta para o Roberto quando ele cantar esta. Aí poderei dizer que Roberto está melhorando. É a música que o colocou onde ele está. É a música mais importante do repertório, ele não a canta desde meados dos 1980, por uma superstição, problema do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo)”, diagnostica.


Com uma discografia tão extensa e bem-sucedida, seguramente existem várias joias da coroa musical de Roberto que dificilmente veem a luz do palco. Canções que não são “o cara”, mas são músicas valiosas no coração de alguns fãs e especialistas.

Agenda

O QUÊ. Show de Roberto Carlos
QUANDO. Amanhã, a partir de 21h30, no Mineirinho (av. Antônio Abrahão Caram, 1.000, Pampulha)
QUANTO. Ingressos esgotados. Exceção Setor VIP Azul,a R$420

Set List

Último show de Roberto Carlos na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, dia 20 de abril 

1.“Emoções”  “Eu te Amo, te Amo, te Amo”
2. `Além do Horizonte´
3. “Cama e Mesa”
4. “Detalhes”
5. “Desabafo”
6. “O Portão”
7.  “Lady Laura”
8.  “Nossa Senhora”
9.  “Mulher Pequena”
10. “Proposta”
11. Pot-pourri sensual
13. “Furdúncio”
14. Apresentação RC9
15. Pot-pourri rock
16. “Como É Grande o meu Amor”
17. “Jesus Cristo”

fonte: SetList.fm

“Roberto é uma figura obsessiva, é compulsivo, um maníaco da repetição, e isso acaba se refletindo no repertório de seus shows”
Paulo César de Araújo, biógrafo do rei





Fonte: O Tempo

maio 23, 2013

Coisas da escola antiga e da escola de hoje

COISAS DA ESCOLA NOS ANOS 60

De lá pra cá, ao que se sabe, pouca coisa mudou na educação do país, a não ser a inclusão do computador,   algumas matérias que ficaram mais instrutivas, e a nova matéria mostrada no vídeo abaixo. Confira e deixe o seu comentário.

COISAS DA ESCOLA DE HOJE


O ranking divulgado pela Pearson Internacional em novembro do ano passado, parte integrante do projeto The Learning Curve (Curva do Aprendizado, em inglês) e que mede os resultados de três testes internacionais aplicados em alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental, mostrou que o Brasil ficou na penúltima posição em um índice comparativo de desempenho educacional feito com dados de 40 países, à frente apenas da Indonésia. Finlândia e Coreia do Sul ficaram com os dois primeiros lugares da lista.

Os dados saíram do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), do documento Tendências em Estudo Internacional de Matemática e Ciência - TIMSS e do Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização - PIRLS, que compreendem o aprendizado de matemática, leitura e ciência dos alunos.






Fonte: Informações Dando Pitacos

maio 22, 2013

Tudo estava mudando rápido nos anos 60

Quando o programa Jovem Guarda estreou no dia 22 de agosto de 1965, eu era apenas um garoto, com 13 anos de idade, recém chegado ao antigo ginásio e vivendo um mundo cheio de novidades, conturbado pelas guerras, pelas ditaduras, de novos movimentos musicais, entre outras, que pouco ou nada tinham sentido pra mim, mas impressionante o suficiente para deixar meus olhos arregalados com tanta coisa se abrindo a frente.


Muitas famílias da classe média brasileira estavam conseguindo comprar o seu primeiro aparelho de televisão, fazendo com que as grandes novidades do novo mundo entrassem em suas casas. A televisão passava a se tornar um meio de comunicação de massa jamais vista e novas tecnologias surgiam como a televisão a cores em alguns países do mundo, como nos Estados Unidos e Inglaterra.



As emissoras brasileiras passavam a contar com a nova tecnologia do vídeo-tape, que permitia a edição de diversos programas de televisão, reduzindo drasticamente os riscos com erros, assim como a diminuição dos programas ao vivo. Na metade da década de 60 a TV Globo iniciava suas atividades e alguns anos mais tarde iriam dominar totalmente a televisão brasileira por algumas décadas.

Apesar disso, a TV Record, nos anos 60 dominava praticamente a audiência em todo o país. É ela quem ditava as modas, trazia as novidades e se mostrava como a imbatível em todos os sentidos, com um elenco de diretores, produtores, artistas em geral, além de um pessoal altamente técnico, considerados os melhores dessa época.






O mundo até a metade da década de 60 foi marcado pelo sabor da inocência e lirismo em quase todas as manifestações sócio-culturais, e no âmbito político evidenciava-se novos idealismos e o espírito de luto dos povos. O comportamento sofria uma grande revolução com o surgimento do feminismo, dos movimentos civis em favor das classes minoritárias, dos negros e dos homossexuais.





O então Papa João XXIII abria o Concílio Vaticano II e causava uma grande revolução dentro da igreja católica. Também surgiam nos Estados Unidos movimentos comportamentais diferenciados como a dos hippies, com seus protestos contra a Guerra Fria e a continuação da Guerra do Vietnã, em meio a outros movimentos denominados de contracultura.





Na América Latina, Fidel Castro tomava o poder em Cuba, assim como no continente africano e também no Caribe, começavam a ocorrer gradualmente independências de diversas colônias. As mudanças no Brasil tiveram início em 1960 com a inauguração da nova capital na cidade de Brasília, pelo então presidente Juscelino Kubistchek.







Jânio Quadros tornava-se presidente logo após a gestão de Kubistchek, por apenas sete meses, quando o vice-presidente João Goulart assumiria o cargo até em 1964, quando ocorria o golpe militar depondo o presidente e instituindo a ditadura militar no país e oprimindo o povo pelo autoritarismo que ainda duraria por pouco mais de duas décadas.





O povo brasileiro ainda vivia a euforia com o bicampeonato mundial de futebol em 1962, mas as classes estudantis e intelectuais do país passavam a protestar firmemente contra as opressões da ditadura militar. Muitos confrontos passaram a ocorrer entre os militares e os estudantes. A classe artística e intelectual do país passava a sofrer perseguições.







Apesar disso a vida diária da grande população brasileira era tocada através de suas rotinas, sem maiores preocupações políticas. Os jovens brasileiros, de maneira geral eram filhos dos movimentos culturais de acontecimentos ocorridos na metade dos anos 50, que influenciaram seu modo de vida, principalmente através da música e de cantores como Elvis Presley, Neil Sedaka, Paul Anka e Bill Haley, entre outros.

'Aquele Abraço" 22 de maio Dia do Abraço

O abraço é uma demonstração de carinho, afeto ou amizade que está presente em todas as culturas. Normalmente o abraço pressupõe alguma intimidade, mas algumas culturas são mais "abraçadeiras" do que outras.

No Dia do Abraço é normal existirem atividades de comemoração que envolvem muitos abraços, ou pessoas oferecendo abraços grátis! A melhor maneira de desejar para alguém um feliz Dia do Abraço é dando um abraço!


A todos o nosso abraço !

maio 21, 2013

Beatles nos dias atuais

Poucas semanas atrás, Paul McCartney esteve no Brasil. Mesmo quem não é fã, não teve como não perceber o burburinho que a visita dele causou ao nosso país. Os shows ficaram todos lotados e a imprensa noticiou cada um de seus passos.  Isso já era esperado. Afinal, ele participou de uma banda que fez história e vai ficar marcada para sempre como aquela que revolucionou a música popular do planeta. Mesmo décadas depois de seu final, as músicas dessa banda continuam tocando nas rádios e é difícil que alguém nunca tenha ouvido falar dela: The Beatles.

John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Star marcaram uma época.  Imaginem o One Direction, a Demi Lovato, a Miley Cyrus, o Justin Bieber e a Taylor Swift. Cada um deles tem seu grupo de fãs, não é? Agora imagine se todos esses fãs reunidos fossem apenas de uma banda… Era mais ou menos assim com os Beatles. Eles agradavam as garotas e os garotos, crianças e adultos. Foi uma febre. E mesmo depois que a banda terminou, seus integrantes continuaram a fazer sucesso, em carreiras-solo.

Fico imaginando se eles tivessem aparecido nos dias atuais. Com a internet, a globalização e a rapidez de troca de informações, o sucesso deles seria ainda maior, se é que isso é possível…

Por isso, preparei um top cinco com algumas das minhas músicas preferidas dos Beatles (ou de algum de seus integrantes, depois que a banda terminou).Os jovens ao ouvi-las tem até vontade de ter nascido antes e ter vivido tudo aquilo não é mesmo ?, mas em se tratando de arte, não importa a época. O que é bom fica imortalizado para as próximas gerações.

Top-5

Something (George Harrison)
Starting Over (John Lennon)
Jealous Guy (John Lennon)
Hey, Jude (Paul McCartney)
While My Guitar Gently Weeps (George Harrison)
Fonte: Informações Paula Pimenta-Veja

maio 20, 2013

Wanderley Cardoso grava participação na TV Cultura



Os fãs poderão ver o ídolo Wanderley Cardoso na televisão.

O cantor da jovem guarda Wanderley Cardoso participou do programa TV Cocoricó da TV Cultura de São Paulo.

A gravação ocorreu no dia 30 de abril e vai ao ar no dia 22 de maio, às 11:30h.





Fonte: Informações Site Oficial do Cantor

maio 19, 2013

Guitarra de John Lennon é vendida por 408 mil dólares


Los Angeles - Uma guitarra feita sob encomenda e tocada pelos beatles John Lennon e George Harrison foi vendida num leilão em Nova York por 408 mil dólares, segundo representantes da empresa organizadora do evento.


A guitarra fabricada pela VOX foi comprada por um norte-americano não identificado durante o evento "Ícones da Música", realizado pela Julien's, no Hard Rock Cafe de Manhattan, no sábado.

Antes do evento, a Julien's dizia esperar arrecadar de 200 mil a 300 mil dólares com a guitarra, a peça principal do leilão.

Harrison tocou o instrumento quando praticava a música "I Am The Walrus", enquanto Lennon usou a guitarra numa sessão de vídeo para a canção "Hello, Goodbye", de acordo com a Julien's.

As duas canções fizeram parte do disco "Magical Mystery Tour" (1967), dos Beatles. Além de Lennon e Harrison, os Beatles tinham Paul McCartney e Ringo Starr.

A guitarra leiloada foi fabricada sob encomenda para Lennon em 1966, disse Martin Nolan, diretor-executivo da Julien's. Lennon deu o instrumento de presente em 1967 para Yanni "Magic Alex" Mardas, então engenheiro da Apple Records, selo dos Beatles.

O instrumento, que ficou em exibição recentemente na Irlanda, havia sido vendido há alguns anos pela Christie's por pouco mais de 100 mil dólares.

Jonh Lennon e George Harrison morreram respectivamente em 1980 e 2001. Lennon foi assassinado em Nova York, e Harrison morreu de câncer.











Fonte: Informçõaes Exame

maio 18, 2013

Simonal e Chico Anysio, uma dupla que brilhou nos anos 1960 na TV Record

O cantor e showman Wilson Simonal (1938-2000) foi um dos grandes nomes da televisão brasileira nas décadas de 1960 e 1970. Passou pela TV Tupi e pela TV Record apresentando programas que foram campeões de audiência.

Sua estreia na televisão foi em 1961, no programa "Clube do Rock", comandado por Carlos Imperial (1935-1992), ainda como integrante do grupo musical Dry Boys. Algum tempo depois, ele se tornaria uma atração nos shows que a dupla Miéle e Ronaldo Bôscoli (1928-1994) produziam no famoso Beco das Garrafas.

A estreia como apresentador e showman se daria em janeiro de 1965, no comando do programa "Spotlight", na TV Tupi. O programa, um tanto quanto sofisticado para a época, não fez o sucesso que a emissora esperava. Um ano depois ele rompia com a Tupi e assinava com a TV Record, onde começou participando dos vários programas musicais da emissora e do "Show do Dia Sete".

E o merecido sucesso chegou a partir de 20 de outubro de 1966, quando ele estreou, no horário nobre da TV Record, às 20h, o programa "Show Em Si...Monal", mais um campeão de audiência da emissora, que tinha o trio Miéle, Ronaldo Bôscoli e Carlos Imperial como seus roteiristas.



Um ano depois, em setembro de 1967, Simonal ganhou a companhia do humorista Chico Anysio (1931-2012), já nessa época um nome muito respeitado no humorismo nacional, e passou a comandar o programa "Vamos S'imbora", também na TV Record.

Mais um sucesso da emissora paulista, a dupla Simonal e Chico Anysio ficou no ar com essa atração até fevereiro de 1969 e, a partir daí, a extensa agenda de shows do cantor pelo Brasil e pelo exterior, não permitiu que ele ficasse mais preso a um contrato para a apresentação semanal de um programa.

Injustiçado alguns anos depois, Wilson Simonal foi um dos intérpretes e um dos apresentadores mais simpáticos e populares da nossa tevê nos anos 1960 e 1970. O sucesso na televisão também o levou para o cinema, onde fez "É Simonal", em 1970, dirigido por Domingos de Oliveira.







Fonte: Informações Telehistoria

Você não acha que a música piorou muito de nível ?

Basta sacar a faixa etária da pessoa para completar mentalmente a frase. Se estiver nos 40, é certo que se queixará de que não se faz mais música tão boa como nos anos 80...

Se for mais coroa, reclamará de que não há mais uma música de qualidade como a que Chico, Caetano, Gil e outros mestres da MPB faziam nos anos 70...

E assim por diante. Já começam a aparecer os que, entrando nos 30, acham que do final dos anos 90 para cá só se faz porcaria...

Aliás, ouço essa queixa desde os anos 60, quando reclamavam que a bossa nova era submúsica e boa mesmo era a dos anos dourados...

Mas a nossa música popular não piorou; pelo contrário, vem melhorando sempre, construindo um fabuloso acervo. Eles só estão com saudades de quando eram jovens e modernos, tocados pela imensa capacidade evocativa que tem a música, como trilha sonora de nossas vidas.
Se, em 1970, éramos 90 milhões, mas sem nenhuma tecnologia e sob uma censura esterilizante, e produzimos uma grande música popular, hoje, que somos 180 milhões e dispomos de tecnologia farta e barata e absoluta liberdade de expressão, é razoável supor que estamos produzindo pelo menos o dobro de músicas de qualidade, não é?

Ou alguém imagina que desaprendemos a fazer música? Seria tão improvável como não sabermos mais jogar futebol. Claro, não é toda hora que aparece um Pelé ou um Tom Jobim, um Zico ou uma Cássia Eller, mas certamente a quantidade de ótimos jogadores e músicos -dos mais diversos estilos e gerações- se multiplicou e nos mantém no primeiríssimo mundo da música e da bola. Os grandes craques são sempre exceções, em qualquer tempo, em música e futebol.

É lógico: os grandes talentos de gerações anteriores continuam produzindo com muita qualidade, como provam os veteranos João Gilberto, Caetano Veloso, Chico Buarque ou Djavan. Os que vieram depois, como Lenine, Lulu Santos, Paralamas ou Lobão, continuam muito criativos, assim como os que começaram a brilhar nos anos 90, quando se revelaram Chico Science e Cássia Eller: artistas como Marisa Monte, Ed Motta, Adriana Calcanhotto, Carlinhos Brown, Marcelo D2, Ivete Sangalo, Bebel Gilberto, Maria Rita, Vanessa da Mata, Roberta Sá -a lista cresce a cada dia, a cada clique do mouse.

Luxo e lixo
É justamente esse o problema: é tão vasta a oferta, são tantos os gêneros, os subgêneros e as fusões em que se multiplicaram a música e o gosto popular, que é muito mais difícil encontrar as de real qualidade dentro de tanto lixo barulhento.
Mas isso não é novidade: desde os anos dourados, a maioria absoluta da produção musical é puro lixo, como hoje em dia. A diferença é só na escala: de lixo e de luxo. O que vale a pena são sempre aqueles 10% que fazem a história da música popular de um país e sobrevivem como a trilha sonora de nossa memória coletiva e pessoal.













Fonte: Informações Folha.uol

maio 17, 2013

Aproveite o Dia Mundial da Internet para blindar seus dispositivos



Internauta precisa se cuidar para ficar longe de problemas na rede

Nesta sexta-feira (17), internautas por todo o mundo comemoram o Dia da Internet. Especialistas em segurança estão aproveitando a data para dar um alerta: está cada dia mais fácil perder dinheiro na internet.

De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), para cada R$ 100 roubados de um banco, pelo menos R$ 95 são oriundos de fraudes eletrônicas. Isto acontece, em parte, porque os criminosos encontram cada vez mais brechas para invadir os dados de internautas, seja por meio de computadores, notebooks, tablets e outros dispositivos.

Para fechar as portas de entrada e não perder dinheiro na internet, o especialista em segurança e perito digital Wanderson Castilho dá a receita:

— Habilitar todos os procedimentos de segurança disponíveis pelo seu sistema bancário e habilitar seu computador com todos os sistemas de segurança como antivírus, firewall, antispam e antispyware.

O gerente de engenharia de sistemas da Symantec, Vladimir Amarante dá dicas para se manter seguro enquanto navega na rede:

Acessar somente páginas conhecidas;
Prestar atenção no modo de acesso e formatação dos sites que mais visita, pois geralmente não mudam a todo o momento;
Evitar ao máximo disponibilizar informações pessoais em sites e cadastro;
Lembrar que bancos geralmente não enviam arquivos para atualização por e-mail ou links para acesso por e-mail;
Manter o sistema operacional sempre atualizado;

Não mergulhe fundo demais na rede

Enquanto a maioria dos internautas fica se mantém na superfície da rede, há alguns corajosos que gostam de se aventurar na chamada Deep Web. É como se todo o conteúdo que você tivesse acesso fosse apenas a ponta de um iceberg, enquanto todo o resto estaria em uma "rede profunda", composta por uma série de sites não indexados pelos provedores de busca (como o Google).

As páginas tem conteúdos diversos, mas boa parte ilegal ou perigosa, como sites que vendem ilegalmente armas, drogas, dentre outros. Tudo isso faz da Deep Web um ambiente hostil e potencialmente arriscado para o internauta, explica Castilho.

— Se o usuário não sabe onde está navegando e estiver em lugares obscuros, as chances de encontrar coisas arriscadas são grandes e não recomendo essa aventura para internautas comuns. O usuário deve estar ciente que ao acessar esses lugares está exposto e que as mesmas regras de segurança aplicadas ao dia-a-dia servem para todo tipo de acesso. Não há segurança 100%. Todos os dias surgem novos vírus e vulnerabilidades. Não espere bater na porta do inferno e ser atendido por um anjo.

maio 15, 2013

A libertação Gay nos anos 60 e 70 era o começo da história de lutas

Ao contrário que muitos pensam, o movimento LGBT não teve início em 1969, nos bares de  Stonewall, mas sim em Londres já em 1725 quando a resistência militante à polícia não era nada de novo, como quando os clientes lutaram contra uma incursão da polícia na casa de um homossexual/trangênero na cidade.

Em 1960 os gays eram caçados pelo NYPD ( New York City Police Department ), que tinham uma política voltada a livrar a cidade dos "indesejáveis".Em 1965, influenciado pela direção de Frank Kameny no início dos anos 1960, Dick Leitsch, o presidente do Mattachine Society de Nova York, defendeu a ação direta, e o grupo encenou a primeira apresentação pública de manifestações homossexuais na década de 1960.Frank Kameny, fundador da Mattachine de Washington em 1961, havia defendido uma ação militante recordativa da campanha de direitos civis dos negros, ao mesmo tempo defendendo a moralidade da homossexualidade.


A década de 1960 foi uma época de revolução social no Ocidente e, a revolução sexual e a contracultura influenciaram mudanças na subcultura homossexual, que nos EUA incluíram livrarias, jornais e revistas vendidas ao público e um centro comunitário.

Foi nessa época que Los Angeles viu o seu primeiro grande movimento gay. Em 1967, na noite do Ano Novo, vários policiais vestidos à paisana infiltraram oBlack Cat Tavern.Depois de prender vários clientes por beijo em celebração da ocasião,os policiais auto-identificados começaram bater em vários clientes e ainda prenderam mais 16 pessoas incluindo três barmans. Isto acabou criando um tumulto nas imediações e, finalmente, trazendo uma demonstração mais civil de mais de 200 pessoas durante vários dias depois protestando contra a invasões.O protesto ficou conhecido por abrigar esquadrões de policiais armados.Foi a partir deste evento que a publicação The Advocate e organização da Igreja da Comunidade Metropolitana (Metropolitan Community Church)(liderada pelo pastor Troy D. Perry) nasceu.


Em 1968 houve uma nova era de movimentos radicais que foram favoráveis a rebelião de Stonewall.

Um grupo de jovens refugiados afeminados, rejeitados pelas famílias, da sociedade e a da comunidade gay, refletiram o movimento de contracultura mais do que qualquer outro grupo homossexual.Recusando-se a esconder a sua homossexualidade, eles foram brutalizados, rebelados por tomarem drogas, lutando e roubando homens gays mais velhos a fim de sobreviverem. Suas idades, comportamentos, vestuários femininos e a falta de conduta os deixaram isolados do resto da cena gay, mas vivendo perto das ruas, eles se tornaram os guerreiros perfeitos para a rebelião de Stonewall.

Em 1966 Adrian Ravarour e Billy Garrison fundaram a "Vanguard, Incorporated" uma organização de juventude LGBT que foi financiada e organizada pelo seu patrocinador, Glide Foundation e Glide Memorial Methodist Church, em San Francisco que, além disso, também forneceram assessores ministeriais (Reverendo Ed Hansen; Reverendo Larry Mimaya).

Garrison queria uma comunidade semelhante a de uma câmara municipal onde os encontros reuniriam frações do bairro de San Francisco Tenderloin para debaterem diferenças e resolverem os problemas. Ravarour propôs ações pelos direitos civis e demonstrações e protestos pela igualdade e o fim da discriminação. A Vanguarda juvenil marchou, assim, demonstrando a demanda de aceitação. Ravarour e seu companheiro foram entrevistados na rádio de São Francisco. Em seus discursos, humanizaram a homossexualidade como uma relação humana normal.

A Vanguarda também realizou um fim de semana de danças do mesmo sexo no Glide. Em agosto de 1966 um protesto no Doggie Diner foi seguido pelo apoio doCompton's Cafeteria. No final de 1966 o grupo juvenil se mudou para um teatro e depois para a Grove Street, 330, onde mudou seu nome para o The Gay and Lesbian Center (Centro de gays e lésbicas), o primeiro no país.

Em 28 de março de 1969 em San Francisco, Laurence Leo (o editor da Vetor, a revista da maior organização dos Estados Unidos sobre a homossexualidade, a Sociedade pelos Direitos Individuais) chamou de a "Revolução Homossexual de 1969", exortando os homens gays e lésbicas a se juntarem aos Panteras Negras e outros grupos de esquerda e, ainda, para "saírem do armário" em massa. Laurence foi expulso da organização em maio por caracterizar membros como "tímidos" e de "classe média, reprimidos e queens velhas e vadias."

Em seguida, ele co-fundou um grupo militante, o Comitê de Liberdade Homossexual com Gale Whittington - um jovem que tinha sido demitido da States Steamship Company por ser abertamente gay, depois que sua foto apareceu na Berkley Barb, ao lado da manchete "HOMOS, Don't Hide It!", o artigo revolucionário escrito por Leo Laurence. No mesmo mês Carl Wittman, um membro da CHF, começou a escrever o "Refugiados da Amerika: Um Manifesto Gay" (Refugees from Amerika: A Gay Manifesto), que mais tarde seria descrito como "a bíblia da libertação gay". Foi primeiramente publicado pela pela San Francisco Free Press e distribuído a nível nacional até a cidade de Nova York.

No verão de 1970 os grupos em pelo menos oito cidades norte-americanas eram suficientemente organizados para agendar eventos simultâneos comemorando a rebelião de Stonewall para o último domingo de junho.

Os eventos variaram de uma marcha altamente política de três a cinco mil pessoas em Nova York e milhares a mais em desfiles em Los Angeles, San Francisco e Chicago.Enquanto muitos grupos utilizavam o nome da Frente de Libertação Gay em vários lugares dos EUA, em Nova York a organização foi totalmente substituída pelo Aliança de Ativistas Gays (Gay Activist Alliance).

Grupos com um "Gay Lib" abordagem começaram a surgir em todo o mundo, tais como Campanha Contra a Moral Perseguição (CAMP, Inc.) na Austrália e os britânicos Gay Liberation Front. O grupo de lésbicas Lavender Menace também foi formada em os EUA em resposta à dominação do macho de outros grupos Gay Lib e do sentimento anti-lésbicas no Movimento de Mulheres.

O lesbianismo foi defendida como uma opção para as mulheres feministas, e as correntes antes de separatismo lésbicas começaram a surgir.Grupos com um a abordagem da FLG começaram a surgir em todo o mundo, tais como a Campanha Contra a Perseguição Moral (Campaign Against Moral Persecution)(CAMP, Inc.) na Austrália e a Frente de Libertação Gay Britânica (British Gay Liberation Front). O grupo de lésbicas Lavender Menace também foi formado nos EUA em resposta à dominação do masculino, de outros grupos gays de libertação e do sentimento anti-lésbicas no movimento de mulheres. O lesbianismo foi defendido como uma opção para as mulheres feministas e as primeiras correntes do separatismo de lésbicas começaram a surgir.


Fonte: Thomas Mallon "They Were Always in My Attic," American Heritage, February/March 2007. Carter, David, 2004. Stonewall:The Riots that Sparked the Gay RevolutionSpeaking OutTimeline of Homosexual History, 1961 to 1979The Tangent Group: Press Release regarding the 1966 raid on the Balck Cat bar L.A., 1/1/67: the Black Cat riots. | The Gay & Lesbian Review Worldwide (March, 2006) Letters from Camp Rehoboth - September 14, 2007 - Shelley, Martha, 1970. Gay is Good. Carter, David, 2004. Stonewall:The Riots That Sparked the Gay Revolution. Sibalis, Michael. 2005. Gay Liberation Comes to France: The Front Homosexuel d’Action Révolutionnaire (FHAR), Published in 'French History and Civilization. Papers from the George Rudé Seminar. Volume 1.



Fonte: gplaneta.blogspot.com.br/




maio 14, 2013

“Zagallo convoca a Seleção"

E escala o Televisor da Copa: Admiral Solarcolor 13″.


Anúncio publicado pelo pelo jornal Estado de São Paulo em 20 de fevereiro de 1974




Fonte:Estadão

Os 10 relógios Tag Heuer mais caros da história

Quando Edouard Heuer fundou a Tag Heuer em St. Imier, na Suíça, em 1860, ele não fazia ideia de quanto duraria seu legado.

De empresa nacional para uma das marcas mais reconhecidas no mundo quando se fala em luxo e, claro, relógios de pulso. A marca é também a responsável por introduzir o uso de dispositivos de temporização para as

corridas da Fórmula 1. Séculos depois de sua fundação, a influência só aumenta. Prova disso, é a lista feita pelo "The Richest" que você vê logo abaixo com os produtos mais caros da marca.

1. Tag Heuer Mikrogirder 10000 (mais de 100 mil dólares)


2. Tag Heuer Mikrogirder 2000 (mais de 100 mil dólares)

3. Tag Heuer Mikrotimer (88 mil dólares)

4. Tag Heuer Monaco V4 (80 mil dólares)

5. Tag Heuer Grand Carrera Pendulum (75 mil dólares)

6. Tag Heuer Carrera Mikrograph (50 mil dólares)

7. Tag Heuer Vanquish (25 mil dólares)

8. Tag Heuer Link (22 mil dólares)

9. Tag Heuer Carrera Calibre 360 (18 mil dólares)

10. Tag Heuer Carrera MP4-12C Watch (14 mil dólares)






Fonte: Alfa





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