Senhores e senhoras, é claro que não todos, hoje de cabelos embranquecidos, se recordam das aventuras que se praticavam dentro de um Fusca. Nos estacionamentos, nos pátios das escolas, das universidades, o Fusca revelava sua grande discrição porque sua suspensão muito dura não balançava como movimento das loucuras amorosas daqueles afoitos adolescentes. Quem não se lembra dos drive-in. Se a visibilidade de dentro para fora era ruim, no entanto, era uma beleza porque de fora para dentro ninguém via nada.
E disso se aproveitavam os jovens que namoravam dentro dos carros de então. Principalmente dentro do Fusca.
Motel é coisa nova no Brasil. Surgiram lá pelo fim dos anos 70. Até então, o fato de não existirem motéis não significava que a juventude se mantivesse casta e pura. Os carros funcionavam como moteis. E o Fusca ganhava disparado, com sua discrição.
Não são poucos os que começaram os amassos dentro de um Fusca. Curioso como o carrinho, apertadinho acabava sendo excelente justamente pelo pouco espaço. Começava se no banco da frente e tudo acabava no banco traseiro. O segredo, ainda se lembram aqueles ex-adolescentes, eram os bancos dianteiros que se dobravam para a frente e abriam um espaço incalculável para as manobras; sexuais. O espaço interno pequeno favorecia outro fenômeno da física. Rapidamente os vidros se embaçavam e, pronto estava pronta a cumplicidade.
Então, é impossível ignorar esse passado. O que não cabe mais é o Fusca nas rodovias com aquela sua pressa vagarosa dos anos 60 e 70. Mas isso não mata a saudade do menor motel do mundo que mais de uma geração experimentou e nunca se esqueceu.
Fonte: Texto adaptado de Onofre Ribeiro Consultor de Tendências
E disso se aproveitavam os jovens que namoravam dentro dos carros de então. Principalmente dentro do Fusca.
Motel é coisa nova no Brasil. Surgiram lá pelo fim dos anos 70. Até então, o fato de não existirem motéis não significava que a juventude se mantivesse casta e pura. Os carros funcionavam como moteis. E o Fusca ganhava disparado, com sua discrição.
Não são poucos os que começaram os amassos dentro de um Fusca. Curioso como o carrinho, apertadinho acabava sendo excelente justamente pelo pouco espaço. Começava se no banco da frente e tudo acabava no banco traseiro. O segredo, ainda se lembram aqueles ex-adolescentes, eram os bancos dianteiros que se dobravam para a frente e abriam um espaço incalculável para as manobras; sexuais. O espaço interno pequeno favorecia outro fenômeno da física. Rapidamente os vidros se embaçavam e, pronto estava pronta a cumplicidade.
Então, é impossível ignorar esse passado. O que não cabe mais é o Fusca nas rodovias com aquela sua pressa vagarosa dos anos 60 e 70. Mas isso não mata a saudade do menor motel do mundo que mais de uma geração experimentou e nunca se esqueceu.
Fonte: Texto adaptado de Onofre Ribeiro Consultor de Tendências